quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Mundo Trump ameaça cortar fundos a universidade que retirou convite a orador de extrema-direita

Público

Depois de várias centenas de alunos protestarem contra a presença do editor de um site de extrema-direita, a universidade cancelou a conferência que tinha programada. O Presidente dos EUA não gostou.


Liliana Borges 2 de Fevereiro de 2017, 17:01

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Em sete tweets seguidos e em apenas 11 horas, Donald Trump atacou dois Estados e uma universidade norte-americana. Depois de reprovar um acordo entre os Estados Unidos e a Austrália e criticar o acordo sobre energia nuclear com o Irão, Trump virou-se para a Universidade da Califórnia.
 
Em causa está uma conferência que contaria com a presença de Milo Yiannopoulos, editor do site Breitbart News, que apela a ideais da extrema-direita e que foi fortemente criticada pelos alunos. Centenas de alunos da Universidade da Califórnia, em Berkeley, protestaram contra a palestra. Os protestos começaram na quarta-feira de forma pacífica, mas a tensão acabou por escalar e houve vidros partidos, episódios de vandalismo e pelo menos um incêndio, reporta a BBC. As autoridades tiveram de recorrer a gás pimenta para encerrar o campus universitário, mas não houve registo de feridos ou detenções. O evento acabou por ser cancelado.

Quando tomou conhecimento da decisão, o Presidente dos EUA ameaçou cortar o financiamento da universidade, alegando tratar-se de um atentado à liberdade de expressão, defendendo “os pontos de vista diferentes” que Yiannopoulos traria à comunidade universitária.


If U.C. Berkeley does not allow free speech and practices violence on innocent people with a different point of view - NO FEDERAL FUNDS?— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) February 2, 2017

“Se a UC (Universidade da Califórnia) Berkeley não permite a liberdade de expressão e exerce a violência contra pessoas inocentes que têm pontos de vista diferentes – NÃO HAVERÁ FUNDOS FEDERAIS?”, escreveu Donald Trump.

A reacção ao “ataque à liberdade de expressão” surge cerca de uma semana depois de o actual conselheiro-chefe de Donald Trump, Stephen Bannon, ter ordenado à imprensa para manter a "boca fechada". Recorde-se que Bannon era até há pouco tempo um dos nomes responsáveis pelo Breitbart News. Saiu para a campanha de Donald Trump, acabando por ocupar um dos mais importantes cargos da Administração.

Milo Yiannopoulos, que foi expulso definitivamente do Twitter depois de escrever uma série de mensagens racistas, utilizou a sua página de Facebook para apoiar a mensagem do Presidente. “Os dias em que podiam silenciar as vozes conservadoras e libertárias no campus e ainda assim esperar contar com o seu dinheiro para os impostos está a acabar”, avisou. “Sou catalisador para esta mudança”, acrescentou o homem que se autoproclama “o supervilão mais fabuloso da Internet”.

Yvette Felarca, um dos alunos que organizou a manifestação, defendeu em declarações à BBC que esta era só uma forma de auto-defesa. Já Dan Moulof, porta-voz da instituição académica, lamentou que "a violência das acções de um pequeno grupo tenha interferido no que se propunha a ser um protesto pacífico e legal".
  @ 2017 PÚBLICO Comunicação Social SA



Daniel Caridade O que se consegue apurar com os comentários que vão sendo feitos utlimamente às notícias da política recente norteamericana, é que existia uma camada de 'derme' da sociedade portuguesa que estava mortinha por ver um cretino fascizóide como o Trump vir à tona. Começam todos a meter, de forma mais destemida, as unhas de fora.

Quem não aprende com a história, está condenado a repeti-la.
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Gilberto Fernandes Excelente comentário!
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Ricardo Mix Diz-me lá, segundo o teu entender superior, o que se pode apurar da enxurrada jornalística anti-Trump desde que o Homem foi eleito?! Trump deu um murro na mesa, podemos não gostar dele, mas foi eleito, agora gostava eu de saber é o porque de os jornais pro-Clinton ainda continuarem a debater-se desta forma contra o Homem, quando a nós directamente (ou indirectamente) ainda não nos mudou rigorosamente nada, ZERO, BOLA.



Antero de Quintal Tantos comentários ignorantes. Extrema-direita não é sinónimo de "odiar judeus". Israel tem partidos de extrema-direita e não me consta que "odeiem judeus". Extrema-direita é a crença de que existe um grupo que tem o direito e o privilégio natural de dominar outros, seja porque razão for. É a hierarquia na sua forma mais extrema e patológica.
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Tiago Ribeiro Isso não é extrema-direita! Para além disso você acabou acidentalmente de descrever o Islão.
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Filipe Silva O javali Tiago sempre na vanguarda da ignorância.
É extrema direita, que mistura xenófobos, racistas, nativistas, supremacistas, conservadores, alguns libertários com ideias confundidas, etc.

E sim, os Islão radical é extrema direita. Não o Islão.
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Rodrigo Salgado de Oliveira Haha "você acabou de descrever o Islão" é o comentário mais delicioso do dia.

Tiago, ler faz falta. Saber ler também faz falta. Quanto não sabemos do que falamos, podemos falar na mesma. Mas isto é perto de de humilhação pública.



Diogo Sousa Que lixo de jornalismo, que gente sem qualquer tipo de valores ou profissionalismo, está mesmo tudo a cair de podre neste país...
Como é que um judeu, homossexual e imigrante pode ser racista ou homofobico? Que cambada de fanáticos que ignoram o fascismo e as técnicas que lembram os camisas negras utilizadas pelos zombies esquerdistas que são completamente contra a liberdade de expressão.
Faz o Trump muito bem, as universidades nos EUA deixaram de formar gente e começaram a formar terroristas, são estes os efeitos de anos de marxismo cultural.

Só mesmo a esquerda para silenciar a oposição violentamente e acusar os outros de fascismo.
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Antero de Quintal Alfabetize-se. Extrema-direita não é sinónimo de "odiar judeus". Israel tem partidos de extrema-direita e não me consta que "odeiem judeus". Extrema-direita é a crença de que existe um grupo que tem o direito e o privilégio natural de dominar outros, seja porque razão for. É a hierarquia na sua forma mais extrema e patológica.
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Diogo Sousa És muito burro seu esquerdola, antes de mandares alguém se alfabetizar tenta ao menos o basico do basico de politica.

Stalin, Mao e Lenin dominavam os outros, vais-me dizer que eram de extrema direita, seu troll?

O autoritarismo é coisa tanto de esquerda como de direita, mas mais de esquerda. Qualquer ideologia de esquerda nega o individualismo a favor do coletivismo, daí não haverem direitos individuais e sim regimes autoritarios, o indivíduo não existe, ele é uma maquina que existe para servir o estado, e alguém tem que liderar esse estado.

Não existe esquerda sem autoritarismo, a nao ser utopias de Disney Channel.


Tiago Juliano Milo Yannopoulos nasceu no Reino Unido e é filho de pai grego e mãe judia, ele é assumidamente homossexual, é um conservador inglês e várias vezes citado como defensor da liberdade de expressão... não tem nada a ver com o rótulo imposto por essa reportagem. O sujeito foi palestrar na universidade e recebido de maneira hostil por uma militância esquerdista que não queria permitir que ele falasse, teve até exibição de vandalismo e violência e depois o palestrante é que é o extremista... O jornalismo morreu há muito tempo, hoje em dia é muita desinformação e propaganda, muito pouco jornalismo.
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Miguel Oliveira Lopes pá, sejam honestos Público. Falem da violência, dos tumultos, aquilo foi muito mais do que uma manifestação. Extrema-direita? A sério? Antes de usarem esses nomes, dêem provas do que estão a falar.
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Filipe Silva E falaram. Mas como bom javali que és, não passas do título.
Sim, editor de um site da extrema direita. Qual é a tua dúvida?
Sim, é possível ser profundamente racista e apreciar muito amantes negros. É tão antigo como a humanidade.
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Miguel Oliveira Lopes Filipe Silva não vou descer ao seu nível.



Miguel Pereira O Milo é abertamente homosexual e diz publicamente que prefere homens afro-americanos...mas o Trump que "sai em defesa" dele é racista e homofóbico.
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Filipe Silva Ser homossexual e ter amantes negros prova que alguém não é racista ou da extrema direita? Tens noção que relações sexuais com o alvo do preconceito é tão antigo como o próprio preconceito?
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Eduardo Cere Filipe Silva Vai dormir que o teu mal é sono! Esquerdalho!



Filipe Silva Para não variar, os javalis adolescentes criticam artigos, sem sequer passar do título.

Sim, é possível ser homossexual com amantes negros e ser racista, xenófobo e da extrema direita.

Por fim, um presidente que veta órgãos de comunicação social acreditados e com longa tradição, não tem qualquer espécie de moral para falar em liberdade de imprensa ou liberdade de expressão.
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Tiago Ribeiro Você zurra a cada comentário que faz... ainda não reparou que a esquerda está moribunda e que os próximos 50 anos são dos "Trumps" e "Farages"?



Romeu Monteiro O Milo nunca incitou a ataques racistas. Convinha o Público deixar de enganar os leitores.
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Manuela Vieira Vou retirar o LIKE desta pagina..... informações e noticias tendenciosas...
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Eduardo Oliveira Adeus!
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Manuela Vieira Eduardo Oliveira nao tem de quê.... é um prazer !!!!!
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Katya Marques ide pela sombra
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Filipe Silva Adeus.



Francisco Pinto Milo Yannopoulos, um judeu gay, de extrema direita? Hmmmmm...
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Antero de Quintal Garoto sem noção. Extrema-direita não é sinónimo de "odiar judeus". Israel tem partidos de extrema-direita e não me consta que "odeiem judeus". Extrema-direita é a crença de que existe um grupo que tem o direito e o privilégio natural de dominar outros, seja porque razão for. É a hierarquia na sua forma mais extrema e patológica.
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Francisco Pinto "Extrema-direita é a crença de que existe um grupo que tem o direito e o privilégio natural de dominar outros" - por favor, diz-me em que parte de um discurso do Milo é que ouves alguém falar em privilégio natural de dominar outros. A sério, antes de chamares nomes na internet a pessoas que não conheces e que nunca te passaram confiança, dá-me uma única prova de que sabes do que é que se está a falar, antes de te pôres do lado dos retardados incendiários da Antifa enquanto te escondes atrás de um nome falso.
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Filipe Silva Uma coisa exclui a outra, javali?
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Eduardo Cere Filipe Silva Javali foi o teu pai e por isso nasceste um porco!
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Francisco Pinto é o típico esquerdalhozito. Não tem nada que dizer então vem para aqui chamar nomes. Se ao menos alguém o denunciasse...



Sandro Mendes Publico = Propaganda. RIP jornalismo neutro. Assumam-se como o jornal partidário que são.
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Miguel Oliveira Lopes Não foi a Universidade que retirou o convite, ele teve de fugir pela própria segurança. Vejam no perfil do Milo Yiannopoulos. Podem não ser facciosos e relatar as coisas como deve ser? Serviço Público?
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Filipe Silva Lol



Miguel Oliveira Lopes Pronto Público eu faço o vosso trabalho por vocês: https://milo.yiannopoulos.net/.../rioters-loot-destroy.../

http://www.dailywire.com/.../fascists-campus-how-academic......Ver mais
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Manuela Vieira
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Eduardo Oliveira Claro, só falta aí o Breitbart para completar a santíssima trindade dos alternative facts.
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Miguel Oliveira Lopes Eduardo Oliveira imagens valem mais do que mil palavras.
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Miguel Oliveira Lopes Eduardo Oliveira aquilo ficou tão grave que a Policia anti-motim teve de intervir com balas de borracha.
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Katya Marques acho que esta malta já vive é numa realidade alternativa
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Miguel Oliveira Lopes Katya Marques se eu lhe disser que esta mentalidade já chegou cá e está presente nas faculdades, não se assuste.
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Rafael Barroso Facistas defendidos pela policia...
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Miguel Oliveira Lopes Rafael Barroso um fascista Judeu..
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Amelia Fortunato Por este andar até os "puros" vão ser expulsos! 😎
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Pedro Miguel Monteiro Começa a tomar forma Kristalnacht...
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Victor Almeida Já cortou ! Maravilha ! GO TRUMP
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Daniel Dias Extrema direita??
PRESIDENTE TRUMP

O segredo de Trump? Comprimidos para crescimento do cabelo


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O médico do presidente dos EUA revelou alguns dos pormenores clínicos de Donald Trump. Comprimidos para o crescimento capilar, antibióticos para um problema de pele e comprimidos para o colesterol.

Getty Images
O mais significativo no perfil clínico do presidente norte-americano é o comprimido diário (uma dose infantil de aspirina) que o milionário toma para reduzir o risco de ataque cardíaco. A informação foi revelada pelo médico pessoal de Donald Trump numa série de entrevistas que Harold N. Bornstein deu recentemente ao New York Times. Também há um “segredo” para o icónico (chamemos-lhe assim) cabelo: comprimidos para o crescimento.
As conversas com o médico do presidente (Bornstein acompanhava Trump desde 1980, quando ficou com o paciente que já tinha sido do seu pai, também ele médico) cumprem uma tradição do jornal norte-americano. Sempre que um novo inquilino chega à Casa Branca, candidatos presidenciais, presidentes eleitos e respetivos médicos são entrevistados para um “check up” público à sua saúde. De resto, Trump tem 70 anos e é o mais velho presidente que os EUA já tiveram no comando do país.
Além das preocupações com a calvície e dos riscos cardio-vasculares, Trump é medicado para um problema de pele: tem rosácea, uma condição que, a não ser acompanhada, provoca vermelhidão na zona do nariz, bochechas, queixo e testa. O quadro, ainda assim, não inspira cuidados: a saúde do presidente está “em perfeitas condições”, garante Bornstein, sem esclarecer se continua a acompanhar Trump como seu médico pessoal. A esse respeito, o clínico disse apenas que não tem qualquer contacto com o milionário do imobiliário desde que o presidente norte-americano chegou à Casa Branca.
A revelação de que o presidente norte-americano toma medicamentos para promover o crescimento do cabelo dão resposta a uma das dúvidas levantadas nos media norte-americanos sobre a saúde de Trump: por que razão teria o milionário um tão baixo nível de um antígeno específico do cancro da próstata (PSA, na sigla inglesa), algo que levantava suspeitas sobre a existência de cancro. “Ele tem o cabelo todo e eu também tenho o meu todo”, assegurou o médico, um ano mais novo que o seu paciente de longa data e que toma o mesmo medicamento.
Na conversa com o jornalista do New York Times, Harold N. Bornstein admitiu apreciar a atenção que lhe dedicavam os amigos, agora que passou a ser conhecido como o médico do presidente. Mas esse estatuto também lhe trouxe agruras. Os media fazem “pouco” dele, diz, mas não só. Na rua, Bornstein já foi alvo de protestos por parte de estranhos que gritaram com ele e contra a janela do seu consultório de Park Avenue já foram lançados objetos em protesto.
Nas conversas com o médico foi ainda abordado um comentário feito por Trump sobre a sua germofobia. Já depois de eleito, veio a público um alegado episódio, que teria ocorrido em 2013, em que o presidente norte-americano teria contratado prostitutas para defecar e urinar na cama de hotel em que o casal Obama teria passado uma noite, em Moscovo. A esse respeito, o médico partilhou pormenores sobre as consultas que fez a Trump no seu consultório. A fobia a germes nunca foi discutida entre os dois. No entanto, Bornstein sublinha que a sua equipa tinha sempre “muito cuidado para manter a sala de exames em ótimas condições de limpeza”.
Trump chegava, e assumia ele mesmo a preparação do espaço. “Ele entrava e mudava o papel da mesa de exames pelas próprias mãos, apenas isso”, recorda o clínico.

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