Chefe de estado empossou nova direcção do SISE
O Presidente da República empossou hoje a nova Direcção dos Serviços de Informações e Segurança do Estado, SISE. Lagos Lidimo e Sérgio Nathú Cabah, prestaram juramento, respectivamente, como novos director-geral e adjunto, do SISE. Os novos dirigentes recebem como principal missão, a abnegação e entrega, para garantir segurança, perante ameaças internas e externas contra a integridade do Estado.
No acto da posse, Filipe Nyusi desafiou o sector a ser mais actuante na defesa da paz e combate aos factores que constituam ameaças a segurança e integridade do Estado.
O Presidente da República destacou a defesa da paz e a unidade nacional como sendo as prioridades do SISE, e disse esperar que o novo director-geral, em particular, traga ao sector, a experiência de harmonia que caracterizou a sua passagem pelo Estado Maior-General.
Por sua vez, os empossados manifestaram o seu compromisso em seguir as orientações do Chefe de Estado e trabalhar para assegurar a defesa da integridade nacional.
Depois de várias décadas como operativo das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, onde deixou marcas de uma direcção com uma disciplina rígida, Lagos Lidimo deixou promessas de fazer valer a confiança atribuída.
“Que Moçambique não seja um Estado falido e pária”. Filipe Nyusi dixit!! Uma declaração que rompe com o status quo do guebuzismo e demonstra boa vontade para resolver o impasse político e uma predisposição para resolver o dilema da divida quanto mais cedo. Um discurso, hoje na tomada de posse de Lagos Lidimo e Nathu Kabá como Director-Geral e Director Adjunto do SISE.
Sobretudo, a questão da dívida oculta. O SISE está o centro do endividamento recente. A auditoria da Kroll pode trazer resultados dramáticos de corrupção ao mais alto nível.
Recentemente, um estudo do U4, um Centro de Recursos em Anti-corrupção baseado em Bergen, na Noruega, recomenda aos doadores de Moçambique a serem intransigentes na recuperação dos fundos que eventualmente tenham beneficiado o colarinho branco ao invés de investidos, de facto, nas necessidades da MAM e da Pro-indicus. De facto, só assim é que podemos evitar que sejamos um Estado falido e pária.
O mesmo para o contexto político. Nyusi foi muito taxativo quanto à opção pelo diálogo ao invés de uma aposta na solução armada. Pois, só assim é que evitaremos ser falidos e párias.
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