PRESIDENTE TRUMP
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The Guardian analisou declarações de Steve Bannon nos últimos anos, sobretudo os "podcasts" do portal noticioso Breitbart, conotado com a extrema-direita e apoiante de Donald Trump durante a campanha.
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“Nós vamos entrar em guerra no Mar do Sul da China em cinco ou 10 anos, não vamos?“, afirmou Steve Bannon num programa radiofónico gravado há menos de um ano (março de 2016) — “não há qualquer dúvida quanto a isso“. O jornal britânico The Guardian foi ouvir as declarações passadas de Bannon, um homem que foi líder do Breitbart News, um portal noticioso conotado com a extrema-direita, e que agora se assumiu como mais do que um mero conselheiro ou estratega — é o braço-direito de Donald Trump na Casa Branca.
Os chineses estão a criar bancos de areia e a instalar o que se pode chamar porta-aviões estacionados, e estão a colocar mísseis aí. Depois vêm cá aos Estados Unidos e dizem-nos na cara — e a cara é importante, nestas questões — que [o Mar do Sul da China] é um antigo território”.
Falava assim, em março, Steve Bannon, revela o The Guardian. Este é o homem que foi nomeado para o Conselho de Segurança Nacional, em detrimento de outras figuras mais ligadas à forças armadas e às agências de segurança norte-americanas.
Esta declaração, em particular, foi feita numa entrevista feita por Bannon a Lee Edwards, um escritor conservador, sobre um livro que este último tinha acabado de publicar sobre a Guerra Fria. A pesquisa do jornal britânico revela, também, que Bannon se referiu várias vezes à grande probabilidade de haver uma “grande” guerra no Médio Oriente, também nos próximos anos.
A referência ao Mar do Sul da China vem no contexto das tensões entre os EUA, a China e o Japão, além de outros países, sobre direitos territoriais no Oceano Pacífico. Há muito que se sabe que este é um foco de tensão potencialmente explosivo, mas as declarações de Bannon indicam que o conselheiro de Trump, que fez carreira na Marinha antes de ir trabalhar para o Goldman Sachs, acredita que o Governo chinês está a fazer uma expansão de território ilegítima e que não é sério nas justificações que dá aos EUA.
A China alega que quase todo aquele mar é seu, mas há vários países que advogam que certas partes pertencem a esses países e não à China. A China tem respondido com a instalação de ilhas artificiais com armas. Trata-se de uma área importante, contudo, e os EUA — pela voz do homem que acaba de ser nomeado Secretário de Estado — podem vir a bloquear o acesso da China às sete ilhas artificiais, algo que, a confirmar-se, levaria provavelmente a uma guerra entre as duas potências.
Eu ainda sou do tempo em que um gajo podia ler o Observador ao pequeno-almoço sem achar que se tinha enganado e estava no blog do Arnaldo Matos.
Atenção a um pormenor: não se julgue que por se chamar mar da China é da China. Na verdade esta zona está longe da China e perto do Vietnam e Filipinas. E não são só ilhas artificiais, apanham todas as ilhas que puderem. Dois guardas filipinos de uma ilha foram comemorar uma noite de passagem de ano, salvo erro, com os de uma ilha vizinha. Quando tentaram voltar na manhã seguinte os chineses já a tinham ocupado... mais uma ilha perdida.
Espero sinceramente que limpem o sebo ao doido varrido antes deste usar as armas nucleares.
Não consegue ver que a atitude que assume em nada é diferente das dos extremistas de qualquer tipo que assassinam por mera divergência de opinião, ou de deus .... ?
Saberá porventura quais os protocolos para utilização de armas nucleares num país democrático como os USA cuja estrutura foi construída de base no princípio dos "checks & balances" (se não souber inglês diga que alguém explica)? Achará mesmo que UMA pessoa por si só tem o poder de o decidir e realizar? Reflicta antes de escrever!
A única guerra que vejo é a das tiragens de jornais e dos cliques nos sites, é óbvio que os EUA não vão "declarar" guerra á China por causa desses bancos de areia, o que pode bem acontecer é incentivarem os países vizinhos a fazerem coisas estúpidas tipo o que aconteceu na invasão da Ossetia do sul pela Geórgia em 2008, com os resultados expectáveis.
Infelizmente haverá uma 3ª guerra mundial , mas esta foi adiada com a eleição de Trump.
Hillary é uma mulher amarga , insensível à vida humana ( prega aborto até os 8 meses de gestação ) e ainda por cima histérica , apesar de fingir em público , mas não enganou os trumpistas .
Hillary havia planejado uma guerra nuclear contra Rússia , mas Deus interveio e colocou nosso Moisés ( Trump ) no poder.
Já suspeitava que de vez em quando você entrava em transe e alucinava!
Você acredita mesmo que no que escreveu?
Hillary havia planeado uma guerra nuclear contra a Rússia?
O meu caro tem noção que passa os dias a insultar toda a gente que não esteja de acordo consigo?
As ideias podem ser estranhas e até em alguns casos completamente estapafúrdias, mas isso não obsta a que os seus autores não possam torná-las públicas sem por isso serem achincalhados.
O limite é a tentativa de impor aos outros aquilo que cada um pensa e haverá que reconhecer que tal se aplica a si com tanta ou mais propriedade que a muitos daqueles que sistematicamente insulta!
Já aqui deixou saber que a coerência não é princípio que o preocupe por aí além, mas imagino que a liberdade de expressão e o poder afirmar o que se pensa sem ser penalizado, e note que o insulto é uma forma de penalização, por algo que apenas pode ser classificado como delito de opinião, deveria estar entre os princípios de que se arroga defensor.
A questão dos tempos imemoriais é imaterial, a questão é ter hipóteses objetivas de a obter e manter, Saakashvili nunca teria feito uma operação naquela escala se "alguém" não lhe tivesse dado garantias de proteção caso existisse retaliação Russa.
O meu interesse neste caso é puramente de analise estrategica, sobre a forma como as grandes potencias (sejam elas quais forem) utilizam "aliados" como forma de antagonizar os seus (supostos ou potenciais) inimigos juntos ás suas fronteiras sem se envolverem diretamente, se correr bem maravilha, se correr mal os "aliados" que aguentem com as consequências.
O mundo real não está particularmente interessado nos direitos históricos, mas nos direitos de quem pode, basta olhar para Olivença.
mais um chuto para injectar na veiola da desinformação. É o Boaventua Sousa santos quem está à frente da redacção, o Pureza? Apenas se salva a coluna de opinião.
O guardian eh um jornal bem ah esquerda. Isto nao sao analises mas propaganda como todas as noticias hoje, de direita ou de esquerda. Rotular quem ama o seu pais como ultra direita logo ao principio rouba toda a objectividade. Parece que ser patriota so vale para o futebol, distrair as massas enquanto as nossas industrias voam para o oriente e nos ficamos com as dividas
Hitler também amava o seu país assim como estaline , mao ou pinochet
A China pós revolução atacou o Tibete (nação independente) que anexou.
Atacou inúmeras vezes Taiwan, com o propósito de o absorver, sem nunca o conseguir. Sobre este território, tem mantido constantemente uma linguagem de provocação, intimidação e ameaça de invasão. É sobre este ambiente psicológico que vivem actualmente aqueles que recusaram ser comunistas. Desatou a construir, no mar que pertence à comunidade internacional, ilhas reclamando agora um perímetro envolvente. Declara que quase a totalidade do Mar da China lhe pertence, desprezando os restantes países envolventes. Em África, encetou uma politica de destruição das florestas (procurando madeiras nobres), corrompendo os dirigentes locais. Promoveu, a caça a espécies protegidas (elefantes, rinocerontes, entre outras) colocando em risco a existência dessas espécies. Alguém tem de os parar.
O conflito irá surgir. Resta saber quando.
A China aprendeu depressa a imitar as potêncis ocidentais, e até agora com menos conflitos. Uma nação organizada com 1 milhão de habitantes tem vocação para mandar ou influenciar os vizinhos, e interferir a nível global,é inelutavel. Se os quizerem parar so com uma guerra, quanto mais depressa maior a probabilidade de os derrotar, não sei é se não é já tarde demais...
Quem é essa nação organizada com 1 milhão de habitantes?
A China ??......LOL !!...
Faltam muitos " númaros ", pá. Mais de 1 milhão têm eles nas forças armadas.
o the Guardian "analisou" este sr caetano devia começar a fazer alguma investigação ele próprio
O inventor da guerra nuclear, do muro na fronteira do México e das míseras dezenas (não há engano - são mesmo dezenas) de refugiados recebidos nos EUA ano após ano antes de ele ser sequer eleito também foram obra do Trump, não? E as atividades bélicas da China e ocupações de ilhas em águas internacionais nos mares também, já agora. A única coisa que é mesmo nova e perigosa sobre Trump é a paranóia que se está a gerar. Sobre o al-Assad da Síria a paranóia é zero!
Eheheh. Ainda estou á espera de um pedido de desculpas desse senhor! Incapaz de reconhecer que estava errado, após me ter insultado numa disputa de interpretação e após o autor do comentário origem da disputa ter vindo esclarecer que ele estava errado.
Fica bem ás pessoas reconhecerem um erro de interpretação e é um gesto revelador de carater!
Eu já o fiz aqui e não morri!
Saberá o douto "pato" que o conceito de cidadão residente não corresponde ao popular conceito de "viver" num determinado local? E que para viver legalmente teria de ter autorização de residência?
Saberá da necessidade de obtenção de uma autorização de, maravilhe-se com o nome, RESIDENCIA, para qualquer cidadão não comunitário se manter em território nacional por período superior á permanência permitida como turista?
Saberá que o facto de existirem muitos estrangeiros a viverem em território nacional há anos isso, por si só, não os transforma em residentes?
Saberá por acaso a razão da aplicação do termo "ilegais" aos indivíduos nessa situação muitas vezes referenciados em Portugal?
Pois é ....
Sabe que qualquer imigrante legalmente em Portugal é RESIDENTE? Podendo ser PERMANENTE ou NÃO-PERMANENTE?
"Saberá que o facto de existirem muitos estrangeiros a viverem em território nacional há anos isso, por si só, não os transforma em residentes?"
Sabe que ao fim de 183 dias de "viver" em território Português (ou seja, em RESIDÊNCIA NÃO-PERMANENTE LEGAL), um imigrante pode tornar-se RESIDENTE PERMANENTE?
Eu tive uma coisa chamada demografia na Universidade. Muito giro. Sugiro que faça o mesmo. E que consulte o Portal das Finanças e o SEF. Tem coisas giras.
Você ontem pôs-se a falar de ilegais. Hoje a mesma coisa É pena que não tenha lido a resposta de ontem. Porque eu nunca falei de ilegais na história do Trump. Sempre falei de legais com residência (permanente foi o que eu abordei) que estavam a ser detidos nos aeroportos dos EUA.
Ao fim de 183 dias de estadia em Portugal passa a ser "residente" só e apenas para efeitos FISCAIS ...
A questão dos legais e ilegais apenas veio a lume pelo facto de o meu caro a ter trazido quando afirmou que "Aparecem uns tipos a dizer que viver legalmente num país ...". Ora acontece que nunca foi por mim colocada em causa a questão de ser ou não residente quem se encontra legalmente no País por período superior ao concedido em visto ou em estadia turística! Afirmei e reafirmo que "viver" não significa ser legalmente "residente", da mesma forma que alguém pode "virar residente" para efeitos fiscais apenas pelo facto de se ter distraído e passar mais de 183 dias por ano, seguidos ou interpolados, em território nacional ...
Presumo que saiba que alguém que esteja em Portugal legalmente não se torna residente por esse simples motivo como poderá ser facilmente constatado pelas estadias de turistas (haverá que definir com maior rigor o seu conceito de "viver legalmente" ....)
Não queira ensinar o "pai nosso ao vigário"!
Nenhum pedido de desculpas há a apresentar pelo simples facto de não ter proferido nenhum insulto - ao contrário do meu caro, e apesar de reconhecer que não sou de "ferro", não é algo que faça com frequência.
Quanto ao reconhecimento, há por certo de ter constatado que a frase se prestava, e presta, a interpretações diversas e nenhuma insistência existiu da minha parte a partir do momento em que o autor veio a terreno esclarecer o que pretendia ter transmitido.
Não confunda!
O que eu quis dizer com o comentário incicial (de hoje) é que ontem no meu comentário sobre pessoas nos EUA legais em todos os sentidos estarem a ser detidas e interrogadas ns aeroportos Americanos, você começou a falar de "ilegais", quando os ilegais não eram chamados para ali. Apenas isso. Pessoas com os green cards, com autorizações de residência permanente, estavam a ser detidas.
Em relação aos 183 dias, sim, mas as finanças têm de verificar a situação legal (autorizações de residência, etc) da pessoa. Ou pelo menos é o que me diz alguém que trabalha nas finanças....
Como não poderá deixar de saber nenhum individuo portador de "green-card" foi impedido de entrar nos USA (aparenta ter existido alguma confusão inicial na interpretação do alcance da regra, como acontece sempre um pouco por todo o lado aquando da implementação de novas regras, mas o facto é que ninguém nessas condições foi deportado)
Já o meu comentário na altura prendeu-se com a confusão que existe, e a presente troca de argumentos assim o prova, entre "viver", ou seja o "residir" em linguagem popular, e a residência no conceito jurídico do termo. Lembrar-se-á por certo que muitos comentários, então como agora, confundiam os conceitos facto ao qual reagi com o intuito, que por norma me norteia, de esclarecer, elucidar e elevar o nível da discussão (note a expressão que muito uso de "o saber não ocupa lugar")
Quanto á questão da residência fiscal após os 183 dias anuais de permanência, e não esquecer que tanto faz serem seguidos ou interpolados o que denota a não ligação entre este conceito e o de residência "strictu sensu", é efectivamente como o afirmei, sendo no entanto, e mais uma vez como é mais do que habitual em Portugal e não só, muito bonito no papel mas extremamente difícil, para não dizer impossível, de implementar no terreno. Pense, e a mero título de exemplo, no espaço Schengen e na inexistência de qualquer tipo de controle nas fronteiras terrestres e a sistemática não aposição de carimbos de entrada nos passaportes de quem entra através dos "corredores verdes", e diga-me de que forma alguém conseguirá provar a permanência ou não pelo período em causa.
Espero que tenhamos ficado esclarecidos quanto á bondade dos meus argumentos.
Venham os comunistas de direita defender e normalizar o Trump.
Sugestão: Esqueçam a China por agora e olhem para o Irão, a começar pelo Iémene.
Comunista de direita? (Jesus! Certos dias nao se pode sair de casa! )ahahahah! So loucos à solta.
São as conspirações internacionais, a globalização, o Soros, etc.
Às vezes, já nem sei se estou a falar com um comuna ou com um de extrema-direita
É que não há grandes diferenças entre o discurso da extrema esquerda e da extrema direita.
Até fazem alianças para aceder ao poder.
Veja-se o que aconteceu na Grécia!
E isso já foi há cerca de 2 a 3 anos.
Agora os discursos esbatem-se um no outro que quase que não dá para ver as diferenças
No entanto há para aí um tal de Wilson que vai pregando no deserto ...direita para aqui...comunistas para acolá... eheheh
A tendência do "estás comigo ou estás contra mim", vai apertando.
De que lado vai ficar Portugal?
Dois países capitalistas - EUA e China -à compita pela riqueza do mundo. Quando um deles carregar no botão dos mísseis, adeus mundo.
Para quem dizia que as promessas de Trump eram bluff e que agora passaram a dizer que o homem é um exemplo pelo facto de cumprir as promessas a que se comprometeu, pensem agora duas vezes antes de extravasar o vosso sonho molhado de uma nova ordem mundial baseada no liberalismo e conservadorismo radical, que a próxima grande guerra pode ser a ultima que presenciaremos.
Além de pensar tenho tentado estar informado - algo que recomendo ao meu caro -, e pelo que sei, o conflito - a acontecer - poderá ser entre a China e os aliados dos USA na região.
Os USA meterem-se poderá ser o único entrave à guerra que arrastará o Japão, as Filipina, Taiwan, Malásia, Vietnam, Coreia do Sul, contra a China
Deduzo que se informe através dos meios do comunicação do Steve Bannon.
A resposta espectável seria se concorda ou não...
Mas vou continuar a leva-lo a sério na convicção que estou a dialogar com um adulto
A China está a "construir" ilhas artificiais que transformam águas que eram Internacionais e de acesso aos países da região (alguns dos citados), em ZEE da China.
Isso poderá dar à China meios legítimos e poder militar para controlar o tráfego marítimo da zona.
Eram só alguns dados...
Deduzo então que acha que se justifica um conflito entre as duas maiores potencias atendendo ao controlo daquela zona, e que neste departamento os estados como estado exemplar tem toda a justificação para iniciar um conflito armado com a China. Fiquei também curioso por saber a opinião que tem acerca dos colonatos Israelitas, tema quente da agenda de Trump para os próximos tempos.
Não haverá guerra enquanto os negócios mandarem na política. E, se a política mandar nos negócios, só haverá guerra quando a China puder manter um conflito aberto com a maior e melhor Armada do mundo (EUA). 10 anos? Talvez. Entretanto, negoceia-se...
Finalmente um comentário com algum senso! Até parece que a China não detém uma grande percentagem da dívida americana, até parece que a China tem alguma intenção de andar à conquista de novos territórios quando é bem mais fácil andar a comprá-los (veja-se a quantidade de dinheiro chinês investido na América do sul e no continente africano). Esta noções bélicas do Sr. Bannon vem de uma cultura (que conheço muito bem) que pressupõe que tudo se resolve à pancada. Não menosprezem o impacto da televisão e de Hollywood na mentalidade americana, pois muitos acreditam no poder da tortura pura e simplesmente porque levaram com várias temporadas da série 24, em que Jack Bauer torturava a torto e a direito e obtinha SEMPRE informações válidas e relevantes, logo, a tortura deve funcionar certo? Enfim, não vale a pena andar a agitar e pensar que uma relação tão simbiótica como é a da China e dos EUA (Chimerica) irá acabar com misseis a voar. A China não tem paciência para tal, e não são bélicos ao ponto de pensar sobre o mundo de uma forma zero-sum num jogo tipo xadrez. Podem ameaçar, podem-se exaltar, mas a guerra é contraproducente para a máquina económica que eles andam a montar. Não anda a defender nem um lado nem o outro, só quero que se pense na maneira como os outros pensam, um exercício que escapa muito às analises por aqui proferidas...