O Presidente dos EUA falou pela primeira vez sobre a reabertura da investigação aos e-mails da candidata democrata à Casa Branca.
Barack Obama fez os seus primeiros comentários públicos sobre a decisão do FBI de investigar uma nova vaga de e-mails de Hillary Clinton.
Ao site NowThisNews, o Presidente dos EUA disse que não se quer intrometer no processo de investigação, mas criticou o timing e a forma como foi tomada a decisão do FBI, que considera poder distorcer e influenciar a visão dos norte-americanos a uma semana das eleições presidenciais.
“Eu penso que existe uma norma que diz que, quando há investigações, não trabalhamos com base em insinuações nem com base em informações incompletas ou em fugas de informação”, afirmou Obama na entrevista.
“Nós operamos com base em decisões concretas que foram tomadas. Quando isto foi investigado de forma completa da última vez, a conclusão do FBI, a conclusão do Departamento de Justiça e a conclusão de repetidas investigações do Congresso foi a de que ela [Hillary Clinton] cometeu alguns erros mas não havia ali nada de persecutório”.
O caso dos e-mails de Hillary Clinton conheceu um novo capítulo na última sexta-feira, dia em que o FBI decidiu reabrir a investigação “através de um caso não relacionado com este”, mas que deu a conhecer “e-mails que parecem ser pertinentes para a investigação”, escreveu o director do FBI, James Comey, numa carta enviada ao comité judiciário do Senado norte-americano.
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