Fidel Castro
Idalmis Menéndez, ex-nora de Fidel Castro, duvida que o ditador
tenha mesmo morrido. As suas dúvidas são sustentadas nos pormenores da
morte do ditador.
Apesar do mundo comunista estar de luto pela morte de Fidel
Castro, prestando homenagens ao que dizem ter sido o libertador de Cuba,
há quem não acredite que Fidel tenha mesmo morrido. A ex-nora do
ditador é uma dessas pessoas.
Nem sequer a idade avançada de Castro, 90 anos, nem a sua aparência cada vez mais débil, são argumentos suficientemente fortes para Idalmis Menéndez acreditar que o ex-sogro morreu mesmo. Idalmis, ex-mulher de Aléx Castro, filho mais novo do ditador, contou ao El Pais que não acredita que Fidel esteja morto e apresenta argumentos para sustentar a sua opinião.
Ela começa por perguntar “alguém viu o cadáver?” Na
verdade, ninguém viu o corpo de Fidel Castro, mas isso até pode ser
explicado. A própria Idalmis admite que o próprio Fidel pode ter pedido,
expressamente, para que o seu cadáver nunca fosse exposto para “não dar
a satisfação aos seus inimigos de o verem morto”.
No entanto, a ex-nora de Castro questiona-se sobre uma decisão do governo cubano. “Todos os altos mandatários da revolução tiveram este tipo de despedida: o cadáver era exposto no Memorial José Martí e os cubanos passavam para lhe dar um último adeus. No caso de Fidel, o corpo foi cremado e o que estão a expor, e que vai dar a volta ao país para que os cubanos se despeçam, é uma urna.”
O futuro de Cuba depois de Fidel é a questão que agora mais se coloca. Idalmis diz que tudo permanecerá na mesma. “Em Cuba vive-se um regime opaco e imprevisível que faz o que quer”. Idalmis assegura ainda que “Raul Castro fez de Cuba o seu grande negócio. Nem a ele nem a ninguém que esteja à sua volta interessa que as coisas mudem. Estão muito bem assim. Estão a fazer uma grande fortuna à conta dos cubanos.”
Além disso, a mulher que outrora pertenceu ao clã Castro comenta ainda a forma como o luto está a ser feito em Cuba. “Não é espontâneo. Chegam-nos mensagens desde Cuba onde nos contam que foi proibido a venda de álcool estes dias, não fosse alguém celebrar”.
A psicóloga manifestou na sua página de Facebook o que pensa tanto sobre o regime cubano e as várias manifestações de luto que acontecem em Cuba por estes dias:
Idalmis fez ainda um vídeo onde pede para que o povo cubano se una para acabar com a ditadura:
A ex-nora do ditador revelou que apesar de não concordar com a ideologia política do sogro e de chocarem bastante quando discutiam política, Fidel sempre foi respeitoso e cordial com ela. Até usava uma alcunha, “como era a nora mais jovem chamava-me ‘a muchachita’ e nunca tivemos problemas”.
Mas se a cordialidade pautava a relação que tinha com o ex-sogro, já a relação com mãe de Aléx Castro, Dalia Soto, foi sempre bastante crispada. A psicóloga diz mesmo ter sido “dura”. “Culpava-me sempre de qualquer coisa”, desabafou Idalmis. No entanto, acredita que não era “nada pessoal, porque comportava-se assim com todas as noras: nenhum dos seus filhos pôde ser feliz com uma mulher”, revelando ainda que isso contribuiu bastante para a degradação da sua relação com Aléx Castro.
Nem sequer a idade avançada de Castro, 90 anos, nem a sua aparência cada vez mais débil, são argumentos suficientemente fortes para Idalmis Menéndez acreditar que o ex-sogro morreu mesmo. Idalmis, ex-mulher de Aléx Castro, filho mais novo do ditador, contou ao El Pais que não acredita que Fidel esteja morto e apresenta argumentos para sustentar a sua opinião.
No entanto, a ex-nora de Castro questiona-se sobre uma decisão do governo cubano. “Todos os altos mandatários da revolução tiveram este tipo de despedida: o cadáver era exposto no Memorial José Martí e os cubanos passavam para lhe dar um último adeus. No caso de Fidel, o corpo foi cremado e o que estão a expor, e que vai dar a volta ao país para que os cubanos se despeçam, é uma urna.”
Um timming perfeito
Idalmis, psicóloga de profissão e a residir em Barcelona, apresenta mais factos para dar força à sua teoria. Por exemplo, o dia da morte de Fidel Castro coincidiu exatamente com o dia do inicio da revolução cubana, em 1956 – quando a 25 de novembro Fidel Castro juntamente com um grupo de guerrilheiros, do qual faziam parte Raul Castro e Che Guevara, fizeram a primeira tentativa para derrubar o regime de Fulgêncio Batista. No dia em que morreu, passavam exatamente 60 anos dessa data que marcou na história cubana. Caso para Idalmis falar no timming perfeito.O futuro de Cuba depois de Fidel é a questão que agora mais se coloca. Idalmis diz que tudo permanecerá na mesma. “Em Cuba vive-se um regime opaco e imprevisível que faz o que quer”. Idalmis assegura ainda que “Raul Castro fez de Cuba o seu grande negócio. Nem a ele nem a ninguém que esteja à sua volta interessa que as coisas mudem. Estão muito bem assim. Estão a fazer uma grande fortuna à conta dos cubanos.”
Além disso, a mulher que outrora pertenceu ao clã Castro comenta ainda a forma como o luto está a ser feito em Cuba. “Não é espontâneo. Chegam-nos mensagens desde Cuba onde nos contam que foi proibido a venda de álcool estes dias, não fosse alguém celebrar”.
A psicóloga manifestou na sua página de Facebook o que pensa tanto sobre o regime cubano e as várias manifestações de luto que acontecem em Cuba por estes dias:
Idalmis fez ainda um vídeo onde pede para que o povo cubano se una para acabar com a ditadura:
A ex-nora do ditador revelou que apesar de não concordar com a ideologia política do sogro e de chocarem bastante quando discutiam política, Fidel sempre foi respeitoso e cordial com ela. Até usava uma alcunha, “como era a nora mais jovem chamava-me ‘a muchachita’ e nunca tivemos problemas”.
Mas se a cordialidade pautava a relação que tinha com o ex-sogro, já a relação com mãe de Aléx Castro, Dalia Soto, foi sempre bastante crispada. A psicóloga diz mesmo ter sido “dura”. “Culpava-me sempre de qualquer coisa”, desabafou Idalmis. No entanto, acredita que não era “nada pessoal, porque comportava-se assim com todas as noras: nenhum dos seus filhos pôde ser feliz com uma mulher”, revelando ainda que isso contribuiu bastante para a degradação da sua relação com Aléx Castro.