Os números do regime (sangrento) de Fidel Castro
O regime de Fidel Castro é responsável por pelo menos 8.190 mortes,
segundo o Cuba Archive. Os fuzilados, os desaparecidos e os presos da
ditadura castrista.
De acordo com o projeto Cuba Archive, o regime de Fidel Castro foi responsável por três vezes mais mortes que o regime instalado no Chile por Pinochet. Conheça estes e outros números do longo regime de Fidel Castro nesta infografia.
Fidel Castro
Um ditador é um ditador. Ponto final, parágrafo
O balanço de quase 57 anos de castrismo é trágico. Inimigo das
liberdades, apenas ofereceu ao povo uma pobreza resignada. Por isso é
intolerável a duplicidade moral com que avalia o legado de Fidel.
Há muito que Fidel Castro não era uma figura deste tempo. Não por
estar doente e afastado do poder, que passara ao irmão, mas por
representar uma utopia há muito desacreditada, a utopia
marxista-leninista, e a mais trágica das ilusões do século passado, a
ilusão comunista.
O El Pais tinha ontem um título feliz: El siglo XX queda definitivamente atrás con la muerte de Fidel Castro. O texto centrava-se em Cuba, mas a mensagem serve para o mundo. Mesmo que alguns teimem em não a escutar.
Fidel sobreviveu a todos os demais não apenas porque viveu até aos 90 anos e morreu na cama. Fidel sobreviveu-lhes porque, mesmo tendo cedido as rédeas do poder ao seu irmão Raúl, morreu numa Cuba moldada à sua imagem e semelhança, subjugada à sua vontade, tão pateticamente “revolucionária” como o ancião que já só víamos em raras aparições envergando lustrosos fatos de treino.
Mas Fidel sobreviveu sobretudo porque conseguiu manter viva – ainda que cada vez mais tremelicante – a chama que alimentou o seu mito e o mito do socialismo “gentil” e caribenho. Há nessa sua arte uma mistura de felizes circunstâncias histórias, muito carisma pessoal e uma dose ainda mais considerável de cegueira de gerações de “sonhadores” sempre disponíveis para se deixarem seduzir por ditadores.
O mito castrista começou muito antes de entrar triunfalmente em Havana a 1 de Janeiro de 1959. Começou com um fracasso – o assalto ao quartel Moncada, em 1952 – e continuou com uma aventura – a partida, há exactamente 60 anos (a 25 de Novembro de 1956), do iate Granma da costa de Veracruz, no México, em direcção a Cuba com 81 jovens revolucionários a bordo. Depois aconteceu o milagre: Fidel está entre os 12 revolucionários que conseguem escapar a um desembarque catastrófico e, com base nessa minúscula força, consegue iniciar na Sierra Maestra um movimento de guerrilha que depois o levaria até Havana.
Foi nesse tempo que a sua imagem romântica começou a ser construída, e por um jornalista do New York Times, Herbert Matthews, que o apresentou ao mundo como o homem que iria resgatar Cuba da ditadura corrupta de Fulgêncio Batista em nome dos mais puros ideais democráticos. Quando finalmente triunfou, não demorou a revelar os seus métodos: os julgamentos populares tornaram-se comuns na Cuba revolucionária, as execuções sumárias banais, muitas delas supervisionadas pelo seu companheiro Che Guevara. Não demoraria muito a abolir todos os partidos políticos, a liquidas a liberdade de expressão e informação, a promover a nacionalização de toda a economia e a sistematicamente ver-se livre de todos os que lhe poderiam fazer frente (Cienfuegos, o primeiro a fazer-lhe frente, morreu num acidente de aviação; Che vaguearia pelo mundo, embaixador da revolução, até ser morto nos confins da selva boliviana).
Só que, entretanto, já nascera o mito da revolução cubana – um mito que teve como primeira fonte tratar-se daquilo a que um antigo embaixador britânico, David Thomas, chamou “um produto crioulo”, isto é, uma revolução made in Cuba, uma revolução bem diferente das que, na Europa, tinham sido impostas pelos tanques soviéticos. Uma revolução que, para mais, era telegénica, com os seus “barbudos” e as suas fardas cor de azeitona. Korda, o fotógrafo revolucionário que captou a icónica imagem de Che Guevara que depressa começou a ser estampada em t-shirts por todo o mundo, imortalizaria também um Fidel de barrete militar e charuto na boca, uma imagem “cool” que contrastava com o cinzentismo das geriatrias que governavam a URSS e os países da Europa de Leste.
Se a tudo isto acrescentarmos a ideia, cuidadosamente cultivada, de um pequeno David (Cuba) e desafiar um poderoso Golias (os Estados Unidos), então temos quase todos os ingredientes necessários para explicar o fascínio que o castrismo teve, e que em parte ainda mantém apesar da evidente decadência do regime e do seu líder.
Mas para termos uma explicação completa é necessário acrescentarmos dois outros factores. O primeiro, foi o génio político de Castro. O segundo a duplicidade moral de boa parte da esquerda e da intelectualidade quando se trata de julgar ditadores socialistas.
O génio político de Castro – que quando entrou em Havana nem era ainda comunista, ao contrário do seu irmão Raúl e do próprio Che Guevara – passou, primeiro, por ter adoptado a ortodoxia que, nos anos da Guerra Fria, lhe permitia ter um aliado disponível para pagar todas as contas de uma Cuba com a economia dizimada pela estatização, e, depois, por ter percebido que só resistindo na ortodoxia e mantendo o regime o mais fechado possível, conseguiria sobreviver, isto é, conseguiria evitar ter o destino de Gorbatchov.
Acontece porém que o génio da sobrevivência política nem sempre é um bem para quem tem de o suportar, algo que Portugal sentiu na carne porque Salazar também teve o génio para sobreviver à vitória das democracias na II Guerra e, depois, ao eclodir das guerras coloniais. Sabemos como isso condenou Portugal ao atraso, tal como sabemos como o castrismo condenou Cuba à miséria. Como em tempos disse Eloy Gutiérrez Menoyo, ex-comandante e revolucionário de 1959, “todos queríamos liberdade e justiça social, mas a revolução foi sequestrada por Fidel e o preço que pagámos foi demasiado alto”.
Altíssimo, tanto no que respeita á falta de liberdade – há muito menos liberdade em Cuba do que houve em qualquer período da ditadura salazarista, algo que só por absoluta cegueira se pode negar – como à pobreza generalizada a que condenou a ilha. Aquele que era o país mais desenvolvido da América Latina quando Castro entrou em Havana é hoje um dos mais pobres e nem sequer é verdade que isso tenha sucedido em nome da igualdade – em Cuba são pobres os que só têm pesos, vão-se desenrascando os que têm acesso aos dólares das remessas da emigração ou do turismo – ou por causa do “bloqueio”.
De resto a permanente insistência em atribuir todos os males do país ao “bloqueio” é, ao mesmo tempo, uma demonstração do génio político de Fidel, que sempre soube explorar a obsessão estúpida dos norte-americanos para explicar todos os seus fracassos económicos, e uma demonstração de como dominava as técnicas orwellianas de fazer com que a realidade não fosse o que era, mas a forma como o regime a descrevia. Na verdade Cuba nunca sofreu um “bloqueio”, nunca esteve cercada por navios que bloqueassem a entrada e saída de mercadorias dos seus portos ou F16 que fechassem o seu espaço aéreo. Cuba sempre pode ter relações comerciais com a maioria – a quase totalidade – dos países do mundo e com quase todos os seus vizinhos. Em Cuba pode-se mesmo encontrar produtos norte-americanos nas lojas, mas só nas lojas que só aceitam dólares. O “bloqueio” de Cuba sempre foi outro: uma economia dependente da monocultura da cana-de-açúcar que só sobreviveu com alguma largueza enquanto a URSS comprava as safras a preços muito acima dos de mercado. No entanto ainda hoje boa parte da esquerda (vejam-se as reacções à morte de Fidel do PCP e de figuras como Louçã) ainda nos falam dos sofrimentos do povo cubano como sendo uma consequência do inexistente “bloqueio” em vez de a atribuírem à mais que demonstrada ineficiência da sua economia estatizada.
Esta duplicidade moral da esquerda pode ser ilustrada com uma provocação simples, mas verdadeira: o regime de Castro matou muito mais opositores do que o regime de Pinochet; Castro, ao contrário de Pinochet, nunca permitiu uma consulta livre sobre o seu destino político, nem abandonou o poder respeitando a vontade popular; Castro encontrou uma Cuba corrupta mas economicamente dinâmica e deixa-a empobrecida e corrompida pelos mesmos males que vituperou, como prostituição, enquanto Pinochet recuperou a economia chilena, ainda hoje a mais dinâmica de toda a América Latina. Castro não deveria por tudo isso merecer mais condescendência do que a tolerância zero que justamente dedicamos à ditadura chilena. Sabemos bem como não é isso que acontece e como tantos procuram encontrar justificações e desculpas para continuarem a adular o “barbudo” que alimentou os seus sonhos juvenis, mas que hoje são apenas delírios senis.
Um ditador é um ditador, e quando tantos, à esquerda e até à direita, continuam a desculpar, justificar ou mesmo adular figuras como Fidel Castro, estão apenas a regressar à velha máxima que levou os Estados Unidos a apoiarem vários regimes ditatoriais: “é um filho da puta, mas é o nosso filho da puta”.
Possa a sua morte trazer melhores dias para o sacrificado povo cubano.
O El Pais tinha ontem um título feliz: El siglo XX queda definitivamente atrás con la muerte de Fidel Castro. O texto centrava-se em Cuba, mas a mensagem serve para o mundo. Mesmo que alguns teimem em não a escutar.
Fidel sobreviveu a todos os demais não apenas porque viveu até aos 90 anos e morreu na cama. Fidel sobreviveu-lhes porque, mesmo tendo cedido as rédeas do poder ao seu irmão Raúl, morreu numa Cuba moldada à sua imagem e semelhança, subjugada à sua vontade, tão pateticamente “revolucionária” como o ancião que já só víamos em raras aparições envergando lustrosos fatos de treino.
Mas Fidel sobreviveu sobretudo porque conseguiu manter viva – ainda que cada vez mais tremelicante – a chama que alimentou o seu mito e o mito do socialismo “gentil” e caribenho. Há nessa sua arte uma mistura de felizes circunstâncias histórias, muito carisma pessoal e uma dose ainda mais considerável de cegueira de gerações de “sonhadores” sempre disponíveis para se deixarem seduzir por ditadores.
O mito castrista começou muito antes de entrar triunfalmente em Havana a 1 de Janeiro de 1959. Começou com um fracasso – o assalto ao quartel Moncada, em 1952 – e continuou com uma aventura – a partida, há exactamente 60 anos (a 25 de Novembro de 1956), do iate Granma da costa de Veracruz, no México, em direcção a Cuba com 81 jovens revolucionários a bordo. Depois aconteceu o milagre: Fidel está entre os 12 revolucionários que conseguem escapar a um desembarque catastrófico e, com base nessa minúscula força, consegue iniciar na Sierra Maestra um movimento de guerrilha que depois o levaria até Havana.
Foi nesse tempo que a sua imagem romântica começou a ser construída, e por um jornalista do New York Times, Herbert Matthews, que o apresentou ao mundo como o homem que iria resgatar Cuba da ditadura corrupta de Fulgêncio Batista em nome dos mais puros ideais democráticos. Quando finalmente triunfou, não demorou a revelar os seus métodos: os julgamentos populares tornaram-se comuns na Cuba revolucionária, as execuções sumárias banais, muitas delas supervisionadas pelo seu companheiro Che Guevara. Não demoraria muito a abolir todos os partidos políticos, a liquidas a liberdade de expressão e informação, a promover a nacionalização de toda a economia e a sistematicamente ver-se livre de todos os que lhe poderiam fazer frente (Cienfuegos, o primeiro a fazer-lhe frente, morreu num acidente de aviação; Che vaguearia pelo mundo, embaixador da revolução, até ser morto nos confins da selva boliviana).
Só que, entretanto, já nascera o mito da revolução cubana – um mito que teve como primeira fonte tratar-se daquilo a que um antigo embaixador britânico, David Thomas, chamou “um produto crioulo”, isto é, uma revolução made in Cuba, uma revolução bem diferente das que, na Europa, tinham sido impostas pelos tanques soviéticos. Uma revolução que, para mais, era telegénica, com os seus “barbudos” e as suas fardas cor de azeitona. Korda, o fotógrafo revolucionário que captou a icónica imagem de Che Guevara que depressa começou a ser estampada em t-shirts por todo o mundo, imortalizaria também um Fidel de barrete militar e charuto na boca, uma imagem “cool” que contrastava com o cinzentismo das geriatrias que governavam a URSS e os países da Europa de Leste.
Se a tudo isto acrescentarmos a ideia, cuidadosamente cultivada, de um pequeno David (Cuba) e desafiar um poderoso Golias (os Estados Unidos), então temos quase todos os ingredientes necessários para explicar o fascínio que o castrismo teve, e que em parte ainda mantém apesar da evidente decadência do regime e do seu líder.
Mas para termos uma explicação completa é necessário acrescentarmos dois outros factores. O primeiro, foi o génio político de Castro. O segundo a duplicidade moral de boa parte da esquerda e da intelectualidade quando se trata de julgar ditadores socialistas.
O génio político de Castro – que quando entrou em Havana nem era ainda comunista, ao contrário do seu irmão Raúl e do próprio Che Guevara – passou, primeiro, por ter adoptado a ortodoxia que, nos anos da Guerra Fria, lhe permitia ter um aliado disponível para pagar todas as contas de uma Cuba com a economia dizimada pela estatização, e, depois, por ter percebido que só resistindo na ortodoxia e mantendo o regime o mais fechado possível, conseguiria sobreviver, isto é, conseguiria evitar ter o destino de Gorbatchov.
Acontece porém que o génio da sobrevivência política nem sempre é um bem para quem tem de o suportar, algo que Portugal sentiu na carne porque Salazar também teve o génio para sobreviver à vitória das democracias na II Guerra e, depois, ao eclodir das guerras coloniais. Sabemos como isso condenou Portugal ao atraso, tal como sabemos como o castrismo condenou Cuba à miséria. Como em tempos disse Eloy Gutiérrez Menoyo, ex-comandante e revolucionário de 1959, “todos queríamos liberdade e justiça social, mas a revolução foi sequestrada por Fidel e o preço que pagámos foi demasiado alto”.
Altíssimo, tanto no que respeita á falta de liberdade – há muito menos liberdade em Cuba do que houve em qualquer período da ditadura salazarista, algo que só por absoluta cegueira se pode negar – como à pobreza generalizada a que condenou a ilha. Aquele que era o país mais desenvolvido da América Latina quando Castro entrou em Havana é hoje um dos mais pobres e nem sequer é verdade que isso tenha sucedido em nome da igualdade – em Cuba são pobres os que só têm pesos, vão-se desenrascando os que têm acesso aos dólares das remessas da emigração ou do turismo – ou por causa do “bloqueio”.
De resto a permanente insistência em atribuir todos os males do país ao “bloqueio” é, ao mesmo tempo, uma demonstração do génio político de Fidel, que sempre soube explorar a obsessão estúpida dos norte-americanos para explicar todos os seus fracassos económicos, e uma demonstração de como dominava as técnicas orwellianas de fazer com que a realidade não fosse o que era, mas a forma como o regime a descrevia. Na verdade Cuba nunca sofreu um “bloqueio”, nunca esteve cercada por navios que bloqueassem a entrada e saída de mercadorias dos seus portos ou F16 que fechassem o seu espaço aéreo. Cuba sempre pode ter relações comerciais com a maioria – a quase totalidade – dos países do mundo e com quase todos os seus vizinhos. Em Cuba pode-se mesmo encontrar produtos norte-americanos nas lojas, mas só nas lojas que só aceitam dólares. O “bloqueio” de Cuba sempre foi outro: uma economia dependente da monocultura da cana-de-açúcar que só sobreviveu com alguma largueza enquanto a URSS comprava as safras a preços muito acima dos de mercado. No entanto ainda hoje boa parte da esquerda (vejam-se as reacções à morte de Fidel do PCP e de figuras como Louçã) ainda nos falam dos sofrimentos do povo cubano como sendo uma consequência do inexistente “bloqueio” em vez de a atribuírem à mais que demonstrada ineficiência da sua economia estatizada.
Esta duplicidade moral da esquerda pode ser ilustrada com uma provocação simples, mas verdadeira: o regime de Castro matou muito mais opositores do que o regime de Pinochet; Castro, ao contrário de Pinochet, nunca permitiu uma consulta livre sobre o seu destino político, nem abandonou o poder respeitando a vontade popular; Castro encontrou uma Cuba corrupta mas economicamente dinâmica e deixa-a empobrecida e corrompida pelos mesmos males que vituperou, como prostituição, enquanto Pinochet recuperou a economia chilena, ainda hoje a mais dinâmica de toda a América Latina. Castro não deveria por tudo isso merecer mais condescendência do que a tolerância zero que justamente dedicamos à ditadura chilena. Sabemos bem como não é isso que acontece e como tantos procuram encontrar justificações e desculpas para continuarem a adular o “barbudo” que alimentou os seus sonhos juvenis, mas que hoje são apenas delírios senis.
Um ditador é um ditador, e quando tantos, à esquerda e até à direita, continuam a desculpar, justificar ou mesmo adular figuras como Fidel Castro, estão apenas a regressar à velha máxima que levou os Estados Unidos a apoiarem vários regimes ditatoriais: “é um filho da puta, mas é o nosso filho da puta”.
Possa a sua morte trazer melhores dias para o sacrificado povo cubano.
Um ditador é um ditador. Ponto final, parágrafo
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Os
ditadores de esquerda são mais fofinhos que os ditadores de direita.
São uns heróis românticos, que mataram, é verdade, mas foi tudo pelo
bem-estar do povo trabalhador. Eles só não deram maior liberdade ao povo
porque o povo ainda não estava pronto para tanta liberdade, era preciso
educa-los primeiro, está a ver. Eram ditadores, mas eram daqueles
ditadores apoiados por Prémios Nobel da Literatura, protegidos pelos
artistas, essa elite bem-pensante que está sempre do lado certo da
História. Para a Esquerda, ditadores são os políticos de centro-esquerda
em diante eleitos pela "burguesia". Na "verdadeira Esquerda patriótica"
não há ditadores, só há Grandes Líderes! E quem assim não pensa é
fascista, nazi, neoliberal e o diabo à solta!
Fui
um (dos muitos) Portugueses que visitou cuba, com medo que fidel
morresse para conhecer o "espirito e imaginário da revolução". Foi há 14
anos atrás e o que conheci foi exatamente o que o JMF descreve. Porque
não quis apenas estar espraiado em varadero, percorri havana e alguns
locais de cuba não tão turística. Foi uma verdadeira revelação: um povo
oprimido, amordaçado, triste (apesar de alegres), com fome de liberdade e
pobres, muito pobres, quase todos! Talvez não passem fome. Talvez o
governo distribua pão como distribui as fardas para as crianças que
andam na escola. Mas vivem todos igualmente muito mal. Experiência
miserável para quem adora os cubanos e cuba. E sim também identifiquei
os "vigilantes" do governo.
Muito bom. Um artigo
excelente, talvez dos melhores que aqui vi escritos pelo José Manuel Fernandes.
Adular e bajular ditadores são sempre atitudes mesquinhas daqueles que revelam
uma enorme pobreza de espírito. Fidel foi um ditador em nome de um ideal que
nada teve de revolucionário. Quem já visitou Cuba conheceu a pobreza de um povo
que só não se foi acentuando para toda a população porque o turismo permitiu a
entrada de divisas. Quando agora se dão loas a um ditador a que nada faltou dos
bens de consumo isso significa que há muitos destes personagens que gostariam
de estar no lugar dele.
O problema mesmo é que o
mundo está encresoado destes rapazes que, com a justificação do melhor para o
seu povo, o arrastam para a miséria latente, prolongada, definitiva. Fidel teve
o que sempre quis, mandar num povo e num país, catequisando milhões com as suas
ideias e os seus ideais. Precisou, claro está, de um exército de fiéis
seguidores, de bajuladores, a quem também atribuía benesses que nunca estiveram
ao alcance da demais população. É sempre assim, isso faz parte da história e é
dos livros.
Em Portugal criticou-se
asperamente – e com toda a razão – as dezenas de anos que Salazar esteve no
poder, em Cuba dão-se graças pelo estado em que 50 anos de poder comunista
deixou um país. É a costumeira duplicidade entre o que é de direita (péssimo) e
o que é de esquerda (fantástico).
Fidel não foi mais do
que um personagem político que abominava ideias contrárias, que detestava que
outros tivessem opiniões diferentes. Afinal, todas as ditaduras e os ditadores
são assim. Para os de fora as barbas do senhor davam-lhe um ar patusco e era a
sua imagem de marca. Para os de dentro, o problema maior não era as barbas,
eram as ideias e a sua permanente obsessão de castrar quem não pensasse da
mesma maneira.
Abomino este tipo de
políticos e mais detesto todos aqueles que pregam a democracia quando estão
fora do poder e depois se revelam nas mais nefastas atitudes de ditadores
quando o alcançam. Pensem só o que seria de um país como o nosso se algum dia o
PC e os “aprendizes” do Bloco estivessem no poder sozinhos. A democracia tem
para eles um significado diferente consoante o seu posicionamento na política.
Ainda
hoje escrevi um comentário no DN a respeito de um comentário da autoria
de Cipião Numantino à crónica de Paulo Baldaia... Ambos os comentários
foram censurados... Já lá não estão. Também ontem escrevemos dois
comentários sobre o comunicado do Papa Francisco a respeito da morte do
ditador assassino Fidel... Pois bem, ambos foram censurados... Passada
uma hora, tinham desaparecido!
Que diziam essencialmente esses comentários?
a)
Sobre o Papa Francisco, expressávamos o nosso espanto pelo facto do
papa não condenar o falecido ditador, a morte, a prisão e a opressão de
tantos inocentes. No meu caso, lembrava o papel do saudoso Papa João
Paulo II, que foi fundamental para o fim das ditaduras a leste... Pelo
contrário, afirmei nesse comentário que o Papa Francisco parecia estar a
trabalhar para as restaurar no ocidente, aliás a intervenção recente na
Venezuela parece ir nesse sentido, uma vez que impôs um diálogo que
afinal só favoreceu até ao momento a ditadura de maduro!
b)
Hoje, a respeito da crónica de Paulo Baldaia, Cipião Numantino
declarava a sua concordância com o cronista e lamentava que o país
estivesse sem oposição. Comentei então que, embora acompanhe muitas
vezes o pensamento de Cipião, neste caso não o podia fazer. Como
argumentos, registei que tinha acabado de ver a RTP 3 acerca de Fidel e
acrescentava que, se os media estavam a conseguir apresentar um ditador
assassino como um herói e um santo, não seria de estranhar que
estivéssemos aparentemente sem oposição... Que, na verdade a oposição
existe e está a fazer o seu trabalho, acontece que nos regimes
populistas e ditatoriais primeiro se diaboliza a oposição, depois
cala-se e por fim mata-se!... Que no nosso caso, as duas primeiras fases
já estão em prática evidente: o governo está a diabolizar
permanentemente a direita e os media estão a fazer de lápis azul,
censurando a informação... Aconselhei, então, Cipião a consultar as
páginas do PSD e CDS para verificar que a oposição existe e está a
fazer o seu trabalho mas não consegue a atenção dos media senão em
ocasiões extraordinárias ou em caso de ter falhado o pé.... Enfim,
sugeria que pouco a pouco a oposição está ser colocada numa espécie de
clandestinidade! Se não, perguntava: alguém conhece, discutiu, debateu
as propostas de alteração do Orçamento de 2017 do PSD e do CDS? Não,
pois não... Mas eles existem!
PS.: A
censura voltou... A propaganda tomou conta de todos os media
portugueses, sem exceção! O que aqui conto é a prova disso mesmo!
PS.: Espero que o comentador que dá pelo nome de Cipião Numantino possa confirmar o que aqui relato!
Segundo a Revista Forbes este Assassino tem uma fortuna Pessoal superior a US$ 500 Milhões!
Lindo não é?
E também, segundo parece, o mano também tem uma Fortuna ainda Maior!
Viva a Revolução!
A deles, claro!
você
é tão cobarde que vem aqui criticar aqueles que dão a cara e têm
coragem de expressar a sua opinião sobre um ditador. Tenha vergonha e se
não tem coragem de dar a cara, não está aqui a fazer nada... Desapareça
!!!
um
ditador é um ditador, Um assassino é um assassino, Estes pseudo
politicos e pseudo comentadores que lamentam ou choram a morte de um
ditador e de um assassino são autenticos cataventos,autenticos
cretinos,autenticos manipuladores. Que alguém tenha pena deles! Vale uma
aposta: Marcelo,Costa,Santos Silva deslocam-se a Havana para o funeral
deste assassino!
Assim mesmo, sem meias-palavras e certeiro!
A
esquerda nunca se preocupou com a miséria ou a falta de liberdade.
Apenas se preocupa com a tomada do poder. A solidariedade para com o
regime cubano e a indiferença para com a morte dos opositores e para com
a miséria do povo cubano são bem demonstrativas disso.
Nem La Palisse diria melhor...
Um ditador é sempre um execrável assassino...quer seja de direita quer seja de esquerda...
Não
dá por isso para entender que alguns achem que um ditador de esquerda é
uma democrata e sempre "tem desculpa" para as piores arbitrariedades
que cometa...
E um ditador de direita será sempre...um assassino sem "desculpa"...
Quando é que se "aceita" que entre um e outro...o diabo que escolha...?
Neste caso, morreu mais um ditador (é a "vingança" das suas vítimas...nenhum cá fica...)...e ponto final...!
"festeja a morte de Fidel"?
Sei de muitos cubanos que festejaram a morte do ditador...
Faleceu o rei da igualdade ... na pobreza. Só os caciques do partido se safavam.
Não me importava nada de ser herdeiro material deste ditador.
Excelente
mais uma vez JMF. Que bom haver pessoas como você capaz de falar
verdade, ao contrário de muito boa gente que branqueia e idolatra a vida
de um ditador. parabéns !
Fidel Castro escravizou o povo cubano e remeteu-o á mais abjecta miséria.
A morte de um "animal" destes é motivo de felicidade para a Humanidade.
Quero
lá saber do PSD, do PS ou do CDS...Penso por mim e não por nenhum
partido! Era um ditador e um assassino e nenhum democrata se pode rever
nele. Ponto.
Gosto da frontalidade na avaliação do ditador.
Não
porque tentou subtrair Cuba ao colonialismo americano, mas quando
submeteu por 50 anos o povo cubano a uma sanguinária ditadura e a uma
miséria indescritível seguindo os ditames de um comunismo utópico.
Em
sentido inverso detesto a hipocrisia dos que tentam justificar os
crimes de Fidel Castro e Guevara , em prol dum sonho romanticamente
revolucionário ao qual nem Marcelo escapou.
Faço votos que
Raul se sinta agora menos condicionado para encetar um rumo que traga
prosperidade e felicidade ao martirizado povo cubano.
Duas notas caro anónimo:
- Parece que não leu a crónica, pois JMF fala do que havia antes da revolução e deu-lhe os nomes adequados.
-
Já foi a Cuba? Conhece a realidade? O "amor" que os cubanos têm ao
"socialismo"? Se lá fosse chegaria rápidamente a conclusão que aquilo
que se lá vive é muito pior que antes do nosso 25/4. Aqui vivia-se, lá
sobrevive-se.
Excelente.
Um assassino, torturador e opressor dum povo nao pode ser branqueado só por ser de esquerda.
É
um monstro igual a Estaline, Hitler e outros. Só que um monstro que
conta com o beneplácito do establishment de esquerda em Portugal. O
Marcelo ainda conseguiu ir ao beija-mao.
Soberbo,
cheio de razão.
A duplicidade moral da esquerda é ignóbil e cínica.
A maioria da direita já ultrapassou essa fase e pode vilipendiar à
vontade Berlusconi, Trump, Orbán, para nem falar de outros escroques do
passado.
Un
amigo y familia portugues, siempre me manda estos analisis
periodisticos, muy bien escritos por periodistas portugueses. Si. Estoy
obligado a contestar, 1- Porque soy cubano 100 %. y 2- Porque vivo en el
exilio por mas de 26 anhos, y no solo puedo comparar las sociedades
capitalista y socialista; sino que puedo ver perfectamente como, mi pais
lo ha ido destruyendo paulatinamente un dictador comunista,
culturalmente, estructuralmente, moralmente, educacionalmente,
politicamente, socialmente y puedo decir muchas cosas mas. La
revolucion cubana y su ideologia comunista aun si tenian buenas
intenciones sus lideres, nunca fue suficiente. Ninguna dictadura es
buena...... Ni de izquierda ni de derecha. El resultado de el
experimento de aplicar la ideologia marxista en la revolucion fue; miles
de muertos, millones de exiliados (Me incluyo), y un pais destrozado y
muerto de hambre .............Yo no lo acuso Dios lo juzgara'
............!!
Uma
crónica final e lapidar. O que espanta é que estas evidências não sejam
subscritas por todos os partidos democráticos. O PCP e o BE não admira
que tomem a posição que tomam, não são democratas.
Mentira!!!
JMF deu a entender que só havia gente infeliz em Cuba. Mas isso é uma
redonda mentira, já que por lá só existe gente feliz. Isto porque, aos
infelizes, já Fidel os mandou matar a todos!...
2- Uma das
atitudes mais asquerosas e patéticas da esquerda é a glorificação dos
seus heróis. A cambada comunista não tem qualquer tipo de pudor neste
preciso aspeto. Podem ser os maiores bandidos e escroques tal como Fidel
e Che e, mesmo assim, serem glorificados. Por isso muitas vezes escrevo
por aqui que o comunismo é uma religião. E mesmo que nada o suporte
mais aos seus pretensos heróis, para a populaça comuna é tudo
gloriosamente aceite. Se alguém por eles endeusado expelir um traque mal
cheiroso, haverá sempre uns quantos que gabarão a excelência do cheiro.
Em suma, tudo entra no espaço-tempo da divina fé, e na antítese do mais
elementar racionalismo. Esta postura vem de longe. E é tão antiga como a
própria História. Quando Plínio-o-Jovem (sobrinho-neto de
Plínio-o-Velho que morreu na erupção do Vesúvio e como ele um grande
cientista e orador) era o procônsul romano (governador) da Bitínia
província romana onde hoje se situa a Anatólia turca, tendo-lhe sido
levados alguns cristãos ao seu palácio de Nicomédia para julgar, ele tem
o seguinte desabafo em carta para o imperador em Roma "o que é que
hei-de fazer a estes infelizes desgraçados, que estão dispostos a ceder a
honra e a vida a troco de uma quimera?". Como se passaram 2.000 anos e a
interrogação de Plínio continua ainda tão atual?...
José
Manuel Fernandes tem uma denúncia pela frente: escrever aos sete ventos
que aos media amplificam, essa condescendência, esse duplo critério que
a esquerda, os extremistas do BE e os comunistas promovem a torto e a
direito de que o regime cubano era diferente , era progressista, era a
favor dos pobres de todo o mundo.
Diziam que era um país
desinteressado que ajudava os povos a saírem das "garras do
colonialismo". Viu-se em Angola como os cubanos se portaram,
pessimamente, e é apenas um exemplo.
O
duplo standard é fatal e a maioria da malta engole o que estes
jornalistas papagueiam. Os políticos já se sabe, usam e abusam do
politicamente correcto. Mas é uma vergonha as notícias e os telejornais.
Raros são os que são minimamente isentos. O Rebelo de Sousa então,
metia dó. Esse está armado em Miss Simpatia a querer que todos gostem
dele. Um dó!!!
O Jerónimo também vai ter o seu destino ingénuo.
E
está para breve. Rigorosamente a não perder, como dizia o outro que foi
saneado da SicNotícias (mais uma vítima do esquerdismo militante).
Um
movimento ,dito socialista revolucionário,requer uma"vanguarda",um
comité directivo,que escolhe entre os "iluminados" o seu chefe.Com as
dificuldades que encontra qualquer desses processos,na vida
corrente,quer a posição do chefe ,quer da"vanguarda" ,têm de ser
assegurados,ou pela demagogia,ou por polícias politicas.Aconteceu em
Cuba e aconteceu,que me lembre,em todos os regimes de partido único,ou
dominante.Os cubanos são perseguidos,a moeda dupla é uma farsa e vivem
todos pobres,embora sem as favelas do resto da América do Sul,porque
construíram um razoável sistema de educação e de saúde.Contam com
estupidez de muitos milhões de europeus
anónimo cobarde -
reza
para que nunca se zanguem contigo no teu partido se não ainda vais
parar a um Gulag. depois perceberias melhor quem é escumalha.
Qualquer
ditadura militar, de esquerda ou de direita é reprovável e só se mantém
pela opressão e assassinatos. Fidel foi um monstro como todos os
ditadores, não tem como branquear.
to
Crescimento Económico
Casa Branca 2016
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Fidel Castro
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Polícia Judiciária
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Orçamento do Estado
Rádio
Fidel Castro
Um ditador é um ditador. Ponto final, parágrafo
O balanço de quase 57 anos de castrismo é trágico. Inimigo das
liberdades, apenas ofereceu ao povo uma pobreza resignada. Por isso é
intolerável a duplicidade moral com que avalia o legado de Fidel.
Há muito que Fidel Castro não era uma figura deste tempo. Não por
estar doente e afastado do poder, que passara ao irmão, mas por
representar uma utopia há muito desacreditada, a utopia
marxista-leninista, e a mais trágica das ilusões do século passado, a
ilusão comunista.
O El Pais tinha ontem um título feliz: El siglo XX queda definitivamente atrás con la muerte de Fidel Castro. O texto centrava-se em Cuba, mas a mensagem serve para o mundo. Mesmo que alguns teimem em não a escutar.
Fidel sobreviveu a todos os demais não apenas porque viveu até aos 90 anos e morreu na cama. Fidel sobreviveu-lhes porque, mesmo tendo cedido as rédeas do poder ao seu irmão Raúl, morreu numa Cuba moldada à sua imagem e semelhança, subjugada à sua vontade, tão pateticamente “revolucionária” como o ancião que já só víamos em raras aparições envergando lustrosos fatos de treino.
Mas Fidel sobreviveu sobretudo porque conseguiu manter viva – ainda que cada vez mais tremelicante – a chama que alimentou o seu mito e o mito do socialismo “gentil” e caribenho. Há nessa sua arte uma mistura de felizes circunstâncias histórias, muito carisma pessoal e uma dose ainda mais considerável de cegueira de gerações de “sonhadores” sempre disponíveis para se deixarem seduzir por ditadores.
O mito castrista começou muito antes de entrar triunfalmente em Havana a 1 de Janeiro de 1959. Começou com um fracasso – o assalto ao quartel Moncada, em 1952 – e continuou com uma aventura – a partida, há exactamente 60 anos (a 25 de Novembro de 1956), do iate Granma da costa de Veracruz, no México, em direcção a Cuba com 81 jovens revolucionários a bordo. Depois aconteceu o milagre: Fidel estava entre os 12 revolucionários que conseguiram escapar a um desembarque catastrófico e, com base nessa minúscula força, conseguiu iniciar na Sierra Maestra um movimento de guerrilha que mais tarde o levaria até Havana.
Foi nesse tempo que a sua imagem romântica começou a ser construída, e por um jornalista do New York Times, Herbert Matthews, que o apresentou ao mundo como o homem que iria resgatar Cuba da ditadura corrupta de Fulgêncio Batista em nome dos mais puros ideais democráticos. Quando finalmente triunfou, não demorou a revelar os seus métodos: os julgamentos populares tornaram-se comuns na Cuba revolucionária, as execuções sumárias banais, muitas delas supervisionadas pelo seu companheiro Che Guevara. Não demoraria muito a abolir todos os partidos políticos, a liquidas a liberdade de expressão e informação, a promover a nacionalização de toda a economia e a sistematicamente ver-se livre de todos os que lhe poderiam fazer frente (Cienfuegos, o primeiro a fazer-lhe frente, morreu num acidente de aviação; Che vaguearia pelo mundo, embaixador da revolução, até ser morto nos confins da selva boliviana).
Só que, entretanto, já nascera o mito da revolução cubana – um mito que teve como primeira fonte tratar-se daquilo a que um antigo embaixador britânico, David Thomas, chamou “um produto crioulo”, isto é, uma revolução made in Cuba, uma revolução bem diferente das que, na Europa, tinham sido impostas pelos tanques soviéticos. Uma revolução que, para mais, era telegénica, com os seus “barbudos” e as suas fardas cor de azeitona. Korda, o fotógrafo revolucionário que captou a icónica imagem de Che Guevara que depressa começou a ser estampada em t-shirts por todo o mundo, imortalizaria também um Fidel de barrete militar e charuto na boca, uma imagem “cool” que contrastava com o cinzentismo das geriatrias que governavam a URSS e os países da Europa de Leste.
Se a tudo isto acrescentarmos a ideia, cuidadosamente cultivada, de um pequeno David (Cuba) e desafiar um poderoso Golias (os Estados Unidos), então temos quase todos os ingredientes necessários para explicar o fascínio que o castrismo teve, e que em parte ainda mantém apesar da evidente decadência do regime e do seu líder.
Mas para termos uma explicação completa é necessário acrescentarmos dois outros factores. O primeiro, foi o génio político de Castro. O segundo a duplicidade moral de boa parte da esquerda e da intelectualidade quando se trata de julgar ditadores socialistas.
O génio político de Castro – que quando entrou em Havana nem era ainda comunista, ao contrário do seu irmão Raúl e do próprio Che Guevara – passou, primeiro, por ter adoptado a ortodoxia que, nos anos da Guerra Fria, lhe permitia ter um aliado disponível para pagar todas as contas de uma Cuba com a economia dizimada pela estatização, e, depois, por ter percebido que só resistindo na ortodoxia e mantendo o regime o mais fechado possível, conseguiria sobreviver, isto é, conseguiria evitar ter o destino ingénuo de Gorbatchov.
Acontece porém que o génio da sobrevivência política nem sempre é um bem para quem tem de o suportar, algo que Portugal sentiu na carne porque Salazar também teve o génio para sobreviver à vitória das democracias na II Guerra e, depois, ao eclodir das guerras coloniais. Sabemos como isso condenou Portugal ao atraso, tal como sabemos como o castrismo condenou Cuba à miséria. Como em tempos disse Eloy Gutiérrez Menoyo, ex-comandante e revolucionário de 1959, “todos queríamos liberdade e justiça social, mas a revolução foi sequestrada por Fidel e o preço que pagámos foi demasiado alto”.
Altíssimo, tanto no que respeita á falta de liberdade – há muito menos liberdade em Cuba do que houve em qualquer período da ditadura salazarista, algo que só por absoluta cegueira se pode negar – como à pobreza generalizada a que condenou a ilha. Aquele que era o país mais desenvolvido da América Latina quando Castro entrou em Havana é hoje um dos mais pobres e nem sequer é verdade que isso tenha sucedido em nome da igualdade – em Cuba são pobres os que só têm pesos, vão-se desenrascando os que têm acesso aos dólares das remessas da emigração ou do turismo – ou por causa do “bloqueio”.
De resto a permanente insistência em atribuir todos os males do país ao “bloqueio” é, ao mesmo tempo, uma demonstração do génio político de Fidel, que sempre soube explorar a obsessão estúpida dos norte-americanos para explicar todos os seus fracassos económicos, e uma demonstração de como dominava as técnicas orwellianas de fazer com que a realidade não fosse o que era, mas a forma como o regime a descrevia. Na verdade Cuba nunca sofreu um “bloqueio”, nunca esteve cercada por navios que bloqueassem a entrada e saída de mercadorias dos seus portos ou F16 que fechassem o seu espaço aéreo. Cuba sempre pode ter relações comerciais com a maioria – a quase totalidade – dos países do mundo e com quase todos os seus vizinhos. Em Cuba pode-se mesmo encontrar produtos norte-americanos nas lojas, mas só nas lojas que só aceitam dólares. O “bloqueio” de Cuba sempre foi outro: uma economia dependente da monocultura da cana-de-açúcar que só sobreviveu com alguma largueza enquanto a URSS comprava as safras a preços muito acima dos de mercado. No entanto ainda hoje boa parte da esquerda (vejam-se as reacções à morte de Fidel do PCP e de figuras como Louçã) ainda nos falam dos sofrimentos do povo cubano como sendo uma consequência do inexistente “bloqueio” em vez de a atribuírem à mais que demonstrada ineficiência da sua economia estatizada.
Esta duplicidade moral da esquerda pode ser ilustrada com uma provocação simples, mas verdadeira: o regime de Castro matou muito mais opositores do que o regime de Pinochet; Castro, ao contrário de Pinochet, nunca permitiu uma consulta livre sobre o seu destino político, nem abandonou o poder respeitando a vontade popular; Castro encontrou uma Cuba corrupta mas economicamente dinâmica e deixa-a empobrecida e corrompida pelos mesmos males que vituperou, como prostituição, enquanto Pinochet recuperou a economia chilena, ainda hoje a mais dinâmica de toda a América Latina. Castro não deveria por tudo isso merecer mais condescendência do que a tolerância zero que justamente dedicamos à ditadura chilena. Sabemos bem como não é isso que acontece e como tantos procuram encontrar justificações e desculpas para continuarem a adular o “barbudo” que alimentou os seus sonhos juvenis, mas que hoje são apenas delírios senis.
Um ditador é um ditador, e quando tantos, à esquerda e até à direita, continuam a desculpar, justificar ou mesmo adular figuras como Fidel Castro, estão apenas a regressar à velha máxima que levou os Estados Unidos a apoiarem vários regimes ditatoriais: “é um filho da puta, mas é o nosso filho da puta”.
Possa a sua morte trazer melhores dias para o sacrificado povo cubano.
O El Pais tinha ontem um título feliz: El siglo XX queda definitivamente atrás con la muerte de Fidel Castro. O texto centrava-se em Cuba, mas a mensagem serve para o mundo. Mesmo que alguns teimem em não a escutar.
Fidel sobreviveu a todos os demais não apenas porque viveu até aos 90 anos e morreu na cama. Fidel sobreviveu-lhes porque, mesmo tendo cedido as rédeas do poder ao seu irmão Raúl, morreu numa Cuba moldada à sua imagem e semelhança, subjugada à sua vontade, tão pateticamente “revolucionária” como o ancião que já só víamos em raras aparições envergando lustrosos fatos de treino.
Mas Fidel sobreviveu sobretudo porque conseguiu manter viva – ainda que cada vez mais tremelicante – a chama que alimentou o seu mito e o mito do socialismo “gentil” e caribenho. Há nessa sua arte uma mistura de felizes circunstâncias histórias, muito carisma pessoal e uma dose ainda mais considerável de cegueira de gerações de “sonhadores” sempre disponíveis para se deixarem seduzir por ditadores.
O mito castrista começou muito antes de entrar triunfalmente em Havana a 1 de Janeiro de 1959. Começou com um fracasso – o assalto ao quartel Moncada, em 1952 – e continuou com uma aventura – a partida, há exactamente 60 anos (a 25 de Novembro de 1956), do iate Granma da costa de Veracruz, no México, em direcção a Cuba com 81 jovens revolucionários a bordo. Depois aconteceu o milagre: Fidel estava entre os 12 revolucionários que conseguiram escapar a um desembarque catastrófico e, com base nessa minúscula força, conseguiu iniciar na Sierra Maestra um movimento de guerrilha que mais tarde o levaria até Havana.
Foi nesse tempo que a sua imagem romântica começou a ser construída, e por um jornalista do New York Times, Herbert Matthews, que o apresentou ao mundo como o homem que iria resgatar Cuba da ditadura corrupta de Fulgêncio Batista em nome dos mais puros ideais democráticos. Quando finalmente triunfou, não demorou a revelar os seus métodos: os julgamentos populares tornaram-se comuns na Cuba revolucionária, as execuções sumárias banais, muitas delas supervisionadas pelo seu companheiro Che Guevara. Não demoraria muito a abolir todos os partidos políticos, a liquidas a liberdade de expressão e informação, a promover a nacionalização de toda a economia e a sistematicamente ver-se livre de todos os que lhe poderiam fazer frente (Cienfuegos, o primeiro a fazer-lhe frente, morreu num acidente de aviação; Che vaguearia pelo mundo, embaixador da revolução, até ser morto nos confins da selva boliviana).
Só que, entretanto, já nascera o mito da revolução cubana – um mito que teve como primeira fonte tratar-se daquilo a que um antigo embaixador britânico, David Thomas, chamou “um produto crioulo”, isto é, uma revolução made in Cuba, uma revolução bem diferente das que, na Europa, tinham sido impostas pelos tanques soviéticos. Uma revolução que, para mais, era telegénica, com os seus “barbudos” e as suas fardas cor de azeitona. Korda, o fotógrafo revolucionário que captou a icónica imagem de Che Guevara que depressa começou a ser estampada em t-shirts por todo o mundo, imortalizaria também um Fidel de barrete militar e charuto na boca, uma imagem “cool” que contrastava com o cinzentismo das geriatrias que governavam a URSS e os países da Europa de Leste.
Se a tudo isto acrescentarmos a ideia, cuidadosamente cultivada, de um pequeno David (Cuba) e desafiar um poderoso Golias (os Estados Unidos), então temos quase todos os ingredientes necessários para explicar o fascínio que o castrismo teve, e que em parte ainda mantém apesar da evidente decadência do regime e do seu líder.
Mas para termos uma explicação completa é necessário acrescentarmos dois outros factores. O primeiro, foi o génio político de Castro. O segundo a duplicidade moral de boa parte da esquerda e da intelectualidade quando se trata de julgar ditadores socialistas.
O génio político de Castro – que quando entrou em Havana nem era ainda comunista, ao contrário do seu irmão Raúl e do próprio Che Guevara – passou, primeiro, por ter adoptado a ortodoxia que, nos anos da Guerra Fria, lhe permitia ter um aliado disponível para pagar todas as contas de uma Cuba com a economia dizimada pela estatização, e, depois, por ter percebido que só resistindo na ortodoxia e mantendo o regime o mais fechado possível, conseguiria sobreviver, isto é, conseguiria evitar ter o destino ingénuo de Gorbatchov.
Acontece porém que o génio da sobrevivência política nem sempre é um bem para quem tem de o suportar, algo que Portugal sentiu na carne porque Salazar também teve o génio para sobreviver à vitória das democracias na II Guerra e, depois, ao eclodir das guerras coloniais. Sabemos como isso condenou Portugal ao atraso, tal como sabemos como o castrismo condenou Cuba à miséria. Como em tempos disse Eloy Gutiérrez Menoyo, ex-comandante e revolucionário de 1959, “todos queríamos liberdade e justiça social, mas a revolução foi sequestrada por Fidel e o preço que pagámos foi demasiado alto”.
Altíssimo, tanto no que respeita á falta de liberdade – há muito menos liberdade em Cuba do que houve em qualquer período da ditadura salazarista, algo que só por absoluta cegueira se pode negar – como à pobreza generalizada a que condenou a ilha. Aquele que era o país mais desenvolvido da América Latina quando Castro entrou em Havana é hoje um dos mais pobres e nem sequer é verdade que isso tenha sucedido em nome da igualdade – em Cuba são pobres os que só têm pesos, vão-se desenrascando os que têm acesso aos dólares das remessas da emigração ou do turismo – ou por causa do “bloqueio”.
De resto a permanente insistência em atribuir todos os males do país ao “bloqueio” é, ao mesmo tempo, uma demonstração do génio político de Fidel, que sempre soube explorar a obsessão estúpida dos norte-americanos para explicar todos os seus fracassos económicos, e uma demonstração de como dominava as técnicas orwellianas de fazer com que a realidade não fosse o que era, mas a forma como o regime a descrevia. Na verdade Cuba nunca sofreu um “bloqueio”, nunca esteve cercada por navios que bloqueassem a entrada e saída de mercadorias dos seus portos ou F16 que fechassem o seu espaço aéreo. Cuba sempre pode ter relações comerciais com a maioria – a quase totalidade – dos países do mundo e com quase todos os seus vizinhos. Em Cuba pode-se mesmo encontrar produtos norte-americanos nas lojas, mas só nas lojas que só aceitam dólares. O “bloqueio” de Cuba sempre foi outro: uma economia dependente da monocultura da cana-de-açúcar que só sobreviveu com alguma largueza enquanto a URSS comprava as safras a preços muito acima dos de mercado. No entanto ainda hoje boa parte da esquerda (vejam-se as reacções à morte de Fidel do PCP e de figuras como Louçã) ainda nos falam dos sofrimentos do povo cubano como sendo uma consequência do inexistente “bloqueio” em vez de a atribuírem à mais que demonstrada ineficiência da sua economia estatizada.
Esta duplicidade moral da esquerda pode ser ilustrada com uma provocação simples, mas verdadeira: o regime de Castro matou muito mais opositores do que o regime de Pinochet; Castro, ao contrário de Pinochet, nunca permitiu uma consulta livre sobre o seu destino político, nem abandonou o poder respeitando a vontade popular; Castro encontrou uma Cuba corrupta mas economicamente dinâmica e deixa-a empobrecida e corrompida pelos mesmos males que vituperou, como prostituição, enquanto Pinochet recuperou a economia chilena, ainda hoje a mais dinâmica de toda a América Latina. Castro não deveria por tudo isso merecer mais condescendência do que a tolerância zero que justamente dedicamos à ditadura chilena. Sabemos bem como não é isso que acontece e como tantos procuram encontrar justificações e desculpas para continuarem a adular o “barbudo” que alimentou os seus sonhos juvenis, mas que hoje são apenas delírios senis.
Um ditador é um ditador, e quando tantos, à esquerda e até à direita, continuam a desculpar, justificar ou mesmo adular figuras como Fidel Castro, estão apenas a regressar à velha máxima que levou os Estados Unidos a apoiarem vários regimes ditatoriais: “é um filho da puta, mas é o nosso filho da puta”.
Possa a sua morte trazer melhores dias para o sacrificado povo cubano.
Mais opinião
Afogados em boas notícias. Ou só... afogados?
Viva o foguetório, viva a decadência: o que conta é que não
incomodem a nossa elite. O resto é conversa de uns desmancha prazeres
como este vosso escriba. A conta pagá-la-ão os meus e os vossos filhos
Eles falaram. Mas insistem em não os ouvir.
Trump venceu e vêm aí novas tempestades, agora na Europa. Assim,
que tal deixar de insultar e menosprezar os seus eleitores e começar a
tentar perceber as (muitas) razões de quem vota nos populistas?
Acordámos num mundo que não conhecemos
Trump assusta, mas mais assustados devíamos estar por não termos
ouvido os eleitores que mobilizou. E não, não: Trump não é um fascista
nem os EUA são Itália. Por isso não venham prever o apocalipse.
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Comentários
Um ditador é um ditador. Ponto final, parágrafo
Mais votados26
Todos181
Assino
Um ditador é um ditador. Ponto final, parágrafo
Ora
aqui está uma afirmação sem direito a contraditório. Uma setença
peremptória e sem direito a recurso. JMF Com cartório notarial aberto no
observador oficializou que Fidel foi um ditador . Não se fala mais
nisso. Ponto final
Bem
referido. E contudo, a realidade, nomeadamente em Portugal, mostra-nos
como é possível ser-se governado por ditadores (aqueles que usam e
abusam do Poder em proveito próprio e dos seus amigalhaços, com a benção
da maçonaria), num regime apelidado de democrata, mas onde as
característica de uma ditadura socialista estão bem patentes, elevada
corrupção, manipulação da Justiça com eliminação de prova e atraso nos
julgamentos, obscenos enriquecimentos e vida de luxo daqueles que
criticavam o sistema capitalista, elevado empobrecimento, estagnação
económica e elevado endividamento, vivendo-se de esmolas (seja da URSS
ou da UE).
... Ler mais
Como seria Portugal se um dia por azar da vida o PCP fosse governo?
O
que eu mais gosto na revolução cubana é a "guantanamera", aqueles
carros moderníssimos a circular por Havana toda pintadinha e airosa, com
prédios espectaculares, a população (atenção: são todos doutores) com
ar limpo e bem vestida como o Fidel com um fato de treino das Adidas que
lhe ficava tão bem... Fez muito bem Marcelo em ir lá tirar umas fotos. O
seu afeto dará para irá ao funeral?
Para
contextualizar...José Manuel Fernandes, antigo militante da extrema
esquerda admirador de Mao, propagandista destacado da guerra do Iraque
(morreram centenas de milhares de pessoas) e atual porta voz daquela
casta bem instalada na vida, convencida da sua excecionalidade em
relação à "ralé" que os rodeia.
Sempre
bom ver ex-marxistas ou ex-maoistas querem-se limpar renegando o que
antes defendiam a ferro e fogo. A isto chamo o sindrome de Zita
Seabra... So ha pobreza em Cuba, nos restantes 200 e tal paises do mundo
nao ha fome, sem abrigos, pessoas a morrer de doencas curaveis ou por
nao terem dinheiro para terem acesso a cuidados medicos...Castro que
abandonou o poder ha 10 anos deve ter sido o ultimo ditador do mundo..
valha-nos isso...
Para a esquerda os ditadores de esquerda são fantásticos. O PC até relações amistosas com a Coreia do Norte...
Bom dia!
Para
revolucionário, nada fez por Cuba! pude constar com os meus olhos e
questionei-me que revolução foi aquela que em cinquenta anos, apenas deu
instrução ao povo mas não teve a discernimento para o desenvolver
economicamente aproveitando-a, utilizando a velha máxima do cardeal
Cerejeira, dá-lhes fome que serão humildes, um país não é livre com 11
milhões de pessoas e um milhão de policias e outros tantos bufos.
Fidel, falhou por arrogância e cegueira de poder e não passou de mais um ditador. " PONTO FINAL"
... Ler mais
Fidel não quis morrer colado à imagem de um idiota útil da
ex-URSS. Provavelmente porque assisitu à entrevista a Yuri Bezmenov, um
agente da KGB que desertou em 1970, sobre os “idiotas úteis” https://www.youtube.com/watch?v=vLqHv0xgOlc . Fidel foi um idiota útil durante muito tempo, mas fez questão
de provar que não era “útil”, que era convicto, e assim optou,
tragicamente, por manter a idiotia até ao final da sua vida,
sacrificando um povo e várias gerações de Cubanos.
Para quem quiser ver a entrevista completa de Bezmenov https://www.youtube.com/watch?v=y3qkf3bajd4
Para
uma analise simplista como esta, do"contra", pode-se contrapor uma
semelhante "a favor": Fidel colocou Cuba no mapa e não foi seguramente
pela prostituição. A sua intervenção ajudou a libertação de Angola,
Namibia e África do Sul.
Libertou de quê?
Morreu
Castro e o regime continua portanto todos os festejos e foguetórios são
inúteis e disparatados. Realmente nos últimos anos Fidel não tinha
poder efetivo e o que mudou? Muito pouco. Morreu um ditador mas Raul
Castro é o quê? Um garboso democrata? Demagogias há de todas as formas
mesmo a de achar que Fidel era só ele o regime. Anda tudo a fingir que
com a sua morte muda alguma coisa.
O Fidel, como todos os ditadores foi burro!
O Fidel é um homem extraordinário mas burro.
Conseguiu
coisas extraordinárias para o povo cubano. Esqueçam as ideologias, o
facto é que se olharmos para os setores da saúde e educação o regime
dele conseguiu coisas extraordinárias.
Mas isso não invalida que tenha sido um burro!
Com
efeito, se ele em finais da década de 80, tivesse aproveitado a
Perestroika e o movimento mundial de reformulação de regimes que estava
em curso por todo o mundo, teria promovido a democratização do regime e
teria saído por cima de toda aquela situação. Teria seguramente
reconhecimento mundial e prestígio para o resto da vida. Teria sido bom
para o povo cubano que baseado nas conquistas que tinham sido
conseguidas até aí, assumiria o controlo do seu destino, através de um
regime livre e democrático.
Mas como todos
os ditadores são burros! Agarrou-se ao poder que nem uma lapa. Essa é a
principal doença dos ditadores. O resto é história. Morreu como um
desprezível ditador e fuzilador de membros da oposição. É isso. Triste
destino para um homem que poderia ter acabado os seus dias nos píncaros.
Assim não passa de mais um ditadorzeco desprezível, por mais fama que
possa ter.
Decida-se J. M. Fernandes: o ponto é final ou é parágrafo?
O
jornalismo deixou de ser independente a partir do momento que passou a
ser um negocio, e este senhor para se manter tanto tempo nesta area !!! O
que é um ditador? Alguém que oprime os demais, pode ser um chefe, um
empresário, um politico, alguém que bombardeia por exemplo o
Afeganistão, o Iraque, a Líbia, a Síria, que dispõe no xadrez mundial os
ditadores que lhe convém. Ora bem, chamem os bois pelos nomes, e chamem
ditadores a todos os que são. Relativamente a este sr. Jornalista, não
esquecer que já faz parte do aparelho e já não sabe definir o que é
jornalismo de pura propaganda.
Queres
uma definição minimalista de um ditador vê o meu post mais abaixo! Não
tem a ver com empresário, chefe, ou outro que tal.
E tu, o que achas do Fidel? Era ditador ou não?
Pois,
eu também me faz confusão porque os opositores ao regime de Salazar são
uns heróicos anti-fascistas e os opositores ao regime de Castro eram
uns safardanas a soldo dos malditos ianques.
José
Fernandes, boa exposição e comparações..., pena denotar que está
dominado pela bitola dos corruptos e incompetentes governantes
"democratas" que sabendo da superioridade total do regime do Estado
Novo, nada mais fazem há mais de 42 anos, do que falsificar a História
como lhes convém, nomeadamente pela lavagem cerebral desde as creches,
como nos regimes totalitários!
Tem consciência da
falsidade inerente à afirmação "Sabemos como isso condenou Portugal ao
atraso,..."? Ou não sabe das elevadas taxas de crescimento económico na
década de 60 (7 a 10%), da redução das taxas de mortalidade
(nomeadamente a infantil) e de analfabetismo, do aumento da instrução
dos portugueses, da industrialização, da passagem que houve do sector
primário para o secundário e terciário, da construção de milhares de
infra-estruturas públicas, caso de Universidades, escolas, liceus,
maternidades, porto de Sines e ampliação do de Leixões e Lisboa,
hospitais (que continuam a ser os maiores), monumentos e centros de
investigação (LNEC, LNEG, I. Ricardo Jorge, etc...), aumento dos
serviços de carácter social, caso de colónias de féria e cantinas
escolares ou universitárias, estádios desportivos universitários e TUDO
sem ESMOLAS ou endividamentos?
Em contraponto, onde
encontramos genocídios? Além das ditaduras vermelhas, encontramos
nalgumas democracias..., ou não conhece o crime cometido pelo democrata
racista Churchill em 1943, ou do apartheid existente nos EUA até aos
anos 60?
Crime é crime, assassinato e assassinato,
independentemente de quem o comete, especialmente quando o assassinado é
inocente, caso da Sá Carneiro, AAmaro da Costa e acompanhantes..., ou
aceita a versão de branqueamento dos democratas criminosos, nacionais e
americanos?
Fidel
foi um ditador impiedoso e a miséria do povo nunca o preocupou. Mas a
esquerda adora este homem é os outros ditadores da sua cor.
Povo
na miséria e a passar fome mas com uma esperança de virada superior à
dos nativos do Trump. Povo a passar fome mas com uma taxa de natalidade
superior à dos americanos .
Taxa de natalidade superior? E qual é o país pobre que não tem taxa de natalidade elevada ? Quanto mais pobres, mais filhos.
bom argumento... e para isto...
os
cubanos têm níveis de educação superior aos EUA...os cubanos têm um
sistema de saúde superior aos EUA...os cubanos têm menos pessoas em
extrema pobreza que os EUA...e podia continuar!
e têm os charutos...
és tão estupido que até doi
NUma democracia é tudo mais amigo.
a
história dos usa construída em cima do holocausto de milhões de índios e
no assasinato e escravidão de milhões de negros é uma coisa muito
democrática .
isso não vem ao acaso...
os EUA dizem que fidel é mau... é... PONTO!
os EUA dizem que assad é mau... é... PONTO!
os EUA dizem que putin é mau... é... PONTO!
.... e PONTO!
e a carneirada engole... PONTO!
só custa a encaixar na narrativa...
os cubanos têm níveis de educação superior aos EUA...
os cubanos têm um sistema de saúde superior aos EUA...
os cubanos têm menos pessoas em extrema pobreza que os EUA...
e podia continuar!
hummm já me esquecia...
os americanos têm melhores carros e LCDs maiores!
pena é serem mais estúpidos... mas nestas sociedades "estupidificadas" nem se nota!
Bem referido..., mas como é uma democracia, é para abafar!
E tu não passas de um cérebro brainwashed e com palas nos olhos. Tudo o que vem dos EUA é mau para ti!.
Enquanto não retirares essa pala dos olhos, não passas de um triste cérebro Brainwashed!
As
pessoas com cabeça no sítio (ou seja não Brainwashed como tu) , não
precisam dos EUA para fazerem a sua análise e formarem a sua opinião
sobre Fidel. É simples, estudam, analisam e formam a sua opinião. Tu não
queres saber. Tens dúvidas que Fidel era um ditador? Ou vais dizer que e
um santo só porque os EUA dizem que é um ditador?
vou deixar de te responder. és mentecapto
acho que não te assite falar de estupidez por razões óbvias
1 em cada 6 americanos ou está preso ou fora do mercado trabalho., já que falamos de presos.
Os cubanos são pobres e malnutridos , passam fome mas a esperança de vida é superior à dos americanos .
quando se é uma cabeça oca e não se sabe o que dizer faz-se essa figura triste...
então homem esse QI baixíssimo não permite mais?
Uma coisa e uma coisa e outra coisa é outra coisa.
um energúmeno como tu que não é capaz de formular um argumento devia estar calado...
já os teus argumentos são pérolas LOL
é melhor do que não ter capacidade para tal...
mas sabes, eu não escrevi argumentos... eu escrevi FACTOS...
sabes a diferença? se os conseguires desmentir...
Tu tens pelo menos 2 problemas que saltam á vista de qualquer um:
a)
O primeiro é que não consegues formular uma argumentação, com as
nuances que normalmente estão associadas, ou seja apresentar o ponto de
vista e fundamentar o mesmo. Não fudamentas nada. Não penses que
apresentar os números da educação de Cuba é fundamentar. Sabes porquê?
Porque és tão faccioso que esqueces tudo o resto que é negativo!!!!
b)
O segundo problema é que os teus comentários são sempre telegráficos e
altamente facciosos. Por exemplo tudo o que venha dos EUA é
automaticamente mau. Tudo o que vem do Putin e companhia é excelente.
Não tens meio termo. Funcionas na base de um sistema binário. Altamente
prevísível.
Ou sejas não dás pica nenhuma num debate de ideias!!! O teu ouput é sempre o mesmo:
1. Contra os EUA
2. A favor de Putin
E já agora, já me ia esquecendo que de vez em quando tens como output o vídeo do do general americano.
Chega a ser cómico! LOL
respondeste
por mim. não tens argumentos e ainda acusas os outros de não saberem
argumentar. uma última pergunta. onde achas que podes viver melhor, em
Cuba ou nos EUA?
há dados concretos sobre isso... se a sua capacidade cognitiva não lhe permite...
você tem um problema... cérebro inquinado!
Un
amigo y familia portugues, siempre me manda estos analisis
periodisticos, muy bien escritos por periodistas portugueses. Si. Estoy
obligado a contestar, 1- Porque soy cubano 100 %. y 2- Porque vivo en el
exilio por mas de 26 anhos, y no solo puedo comparar las sociedades
capitalista y socialista; sino que puedo ver perfectamente como, mi pais
lo ha ido destruyendo paulatinamente un dictador comunista,
culturalmente, estructuralmente, moralmente, educacionalmente,
politicamente, socialmente y puedo decir muchas cosas mas. La
revolucion cubana y su ideologia comunista aun si tenian buenas
intenciones sus lideres, nunca fue suficiente. Ninguna dictadura es
buena...... Ni de izquierda ni de derecha. El resultado de el
experimento de aplicar la ideologia marxista en la revolucion fue; miles
de muertos, millones de exiliados (Me incluyo), y un pais destrozado y
muerto de hambre .............Yo no lo acuso Dios lo juzgara'
............!!
Belo comentário.
Excelente
artigo de JMF. É verdade: «O balanço de quase 57 anos de castrismo é
trágico. Inimigo das liberdades, apenas ofereceu ao povo uma pobreza
resignada. Por isso é intolerável a duplicidade moral»… por «boa parte
da esquerda e da intelectualidade quando se trata de julgar ditadores
socialistas». Os comunistas, sempre apoiam e defendem os “seus irmãos”,
por maiores criminosos que tenham sido…como Stalin, Mao, Fidel, e nos
tempos recentes, Chavez, o ditador da Coreia do Norte. Maduro, etc.
Fidel foi um ditador?
Foi!
Há ditadores bons e ditadores maus?
Não!
Mas há ditadores diferentes.
Sabem?
Uns são como aqueles pais déspotas com filhos preferidos.
E outros são autoritários para que todos os filhos tenham o seu quinhão.
Viva Fidel!
Foi!
Há ditadores bons e ditadores maus?
Não!
Mas há ditadores diferentes.
Sabem?
Uns são como aqueles pais déspotas com filhos preferidos.
E outros são autoritários para que todos os filhos tenham o seu quinhão.
Viva Fidel!
Os
detratores de Fidel no fundo sabem que ele foi um homem amado por
milhões de pessoas em todo o mundo. Podem chamar-lhe os nomes que
quiserem, mas o certo é que ele não era um individuo qualquer e mesmo
vivo ja era um herói e legendário pelo facto de ter resistido a unica
superpotência do mundo e sobreviveu.
Muitos que o detratam
estão a milhões de anos luz de distancia de ser como Fidel, como líder,
politico e governante, desportista, homem de cultura, militar, etc.
Fidel será eternamente recordado como um homem de bem, que não agradou a gregos e troianos mas sim a maioria.
De bem????
A maioria? de que minoria pertencia essa maioria que fala? os lambe botas do partido comunista cubano?
Estaline também foi e é amado por milhões...e isso o que interessa na análise de um regime? Quantidade NÃO é qualidade!
Claro
que Fidel não foi um homem normal, já que foi um horroroso sociopata
assassino. E foi sim senhor amado, por toda a bufaria, traidores e
labregagem internacional de que vc é suficiente exemplo!
O hitler também tinha muitos seguidores.Milhões.
Fidel
foi o único homem deste mundo, que desafiou, resistiu a única
superpotência mundial, localizada a escassos 180 km do seu país e
sobreviveu.
Comparar fidel a Hitler é um grande absurdo,
porque Fidel não invadiu e ocupou nenhum país, nem provocou o
holocausto, Fidel nunca foi racista, muito pelo contrário ajudou a
acabar com o regime racista na Africa do Sul.
Nos Estados
Unidos da America a sentença para todos os indivíduos condenados por
traição a pátria, é a morte, seja por fuzilamento, cadeira eléctrica ou
outro método qualquer. Ninguém os chama de assassinos. Em qualquer país
do mundo se um cidadão recebe dinheiro do estrangeiro para conspirar,
sabotar ou violar as leis desse mesmo país, e imediatamente preso e não é
considerado preso politico, mesmo que ele alegar isso.
Nenhum
presidente americano foi chamado de assassino, quando aviões e mísseis
americanos mataram milhares de crianças, mulheres e velhos inocentes no
Vietnam, Japão, Iraque, Libia, Síria.
Em Cuba, apesar do bloqueio econômico e financeiro, nenhum cubano morreu de fome, frio ou calor
Fidel
defendeu as suas ideias e princípios até ao fim e não se vergou,
humilhou, implorou, pôs de joelhos perante ninguém, tal como alguns o
fizeram e isso irritou muita gente.
... Ler mais
Um ditador é um ditador, ponto final? Sim mas nem para
todos, pois juro-vos que ouvi o líder parlamentar comunista dizer que o defunto
foi um "grande democrata"! Mudei de estação e não ouvi mais
nada, mas imagino o resto da cassete: "progressista, arauto da justiça
social, zelador do bem-estar do povo, pai da liberdade" e outras
enormidades com que tentam disfarçar um embuste que durante um século de vida
só produziu pobreza, injustiça, perseguição política, violência e morte.
Há muito que Fidel Castro não era uma figura deste tempo.
Nota-se
. Ninguém no mundo reparou na morte de Fidel. Até o pasquim observador
não dedicou nem uma linha a este não acontecimento .
Ponto
final, parágrqafo, o tanas. Cuba não é o Haiti. Comparada com o Haiti e
outras republiquetas caribenhas, Cuba é a Suécia. Enquanto Cuba for
Cuba e o Haiti o Haiti, e enquanto a herança de Fidel for a herança de
Fidel e a herança de Duvalier for a herança de Duvalier, haverá
ditadores e ditadores. JMF pode gostar tanto de Duvalier, de Fulgencio
Bautista ou de Rafael Trujillo como outros de Che Guevara ou Fidel
Castro, o que não pode dizer sem mentir é que pertencem todos à mesma
galáxia.
Hum! Acho que o José Manuel Fernandes só se quis referir ao planeta!...
Comparado Fidel com Salazar ... então este foi um aprendiz de ditador!
Que tal fazeres um ranking para os ditadores?
O
autor tem razão, um ditador é um ditador. É evidente que não são todos
iguais, até porque o contexto histórico, cultural, geográfico, etc varia
bastante. No entanto as principais características de um ditador estão
presentes em todos eles:
a) Apego desmesurado ao poder
b)Ausência de direitos e liberdade de um modo geral
c) Ausência de organizações que representem a oposição
d) Ausência de imprensa livre
Outros atributos poderiam ser listados mas os acima estão presentes em todos eles.
Depois existem algumas variantes individuais: Uns assasinam o seu povo por decreto, outros com balas, etc, etc, etc.
Nas
quatro primeiras alíneas, penso que refere-se aos ditadores, mas se
estes se locupletam com os bens sacrificados `a Comunidade, e perpetram
assassínios e desaparecimentos e tortura sem justificação aceitável,
então não passam de tiranos...
Bem o Salazar também foi ditador...certamente foi responsável por prisões até mortes...
Mas
"coitado"...comparado estes ditadores "mais conhecidos"...quase se
podia dizer ter sido um "menino de coro" (notem que não o estou a
defender...mas ao pé de Hitler, Staline. Pinochet, Pol Pot,
Fidel...quase não terá passado de um "aprendiz de feiteceiro"...e volto a
dize-lo...: não o estou a defender ou a dizer que não foi
ditador...)...
Mas comparando...é uma "cópia muito limitada"...
Mas
o que pretende com esta argumentação? Era um ditador mas outros são
mais ditadores que ele? Tem uma lista de ditadores hierarquizados por
horrores, assassinatos e zona geográfica?
Quando
será que alargam os vossos horizontes históricos e fazem uma análise de
acordo com o tipo de vítima, pois há uma diferença entre matar um
inocente e um assassino.
Em Portugal ditador na verdadeira acepção, foi Afonso Costa e os seus acólitos do reviralho republicano!
O
Estadista foi um ditamole, um humanista sincero e competente,
contrariamente a democratas sanguinários como Eisenhower ou
Churchill...,e a prova, é que o ACunhal se licenciou com elevada nota na
faculdade de Direito, apesar de estar preso! Em que regime, conseguiria
tal liberdade?
Para mim os ditadores são todos maus...
Só me custa aceitar que se considere Salazar, porque era de direita...um facínora...
E Fidel porque era de esquerda...um heroi...
Só isso...
José Manuel Fernandes, de facto um ditador é um ditador. A
forma como os ditadores de esquerda são tratados, diz bem da onda que nos
atingiu e que até está a conseguir arrastar uma certa direita, que também se
sentiu "vítima da austeridade" e da decisão de Pedro Passos Coelho de
não apoiar o banco liderado pelo DDT da altura. O tal que seria
"salvo", caso estivesse no poder na altura o actual Malabarista,
Ilusionista, Mentiroso e Ignorante. Com tantas qualidades não admira nada!
Quando se juntam no mesmo governo partidos que não só desculpam como apoiam
ditadores como Fidel Castro, a verdade e a realidade histórica já conhecida, e
que aqui bem comprova, são completamente adulteradas por quem e para quem a
"verdade" e a "realidade histórica" só o são, se
coincidirem com a que determinaram que fosse. É, como a situação do país. Se
eles dizem que as "pessoas estão melhor", então o país está melhor.
Ponto final parágrafo, dizem eles!
Fidel
Castro é Rafael Trujillo?! Nem nesta galáxia, nem em nenhuma outra. Já
que fala de História, aprenda um pouquinho de História, que não lhe fará
mal nenhum.
O que é que este comentário tem que ver com o que disse
acima? Antes de se aprender História deve-se saber ler e interpretar. Ou é
apenas fanatismo?
Um cretino é um cretino e a tua sorte é que a estupidez não dói.
Zé pá , o fidel morreu mas a revolução não .
Parabens pela análise profunda e clarividente !...
Excelente opinião!
Para
quem gosta de regimes como o de Fulgencio Bautista ou Rafael Trujillo,
esta opinião é, de facto, uma excelente opinião. Para quem compara Cuba
com os seus vizinhos caribenhos, é a opinião de um imbecil ou pior.
Acha que sim?
Uma ditadura de décadas? sem liberdade? sem democracia?
E o autor referiu que a ditadura que está substituiu não era melhor!
Tu
nem fazes ideia da miséria que se passa em Cuba. Vai a Cuba, fala com o
povo e então já podes falar. A tua ignorância é atrevida porque opinas
sobre assuntos que desconheces. Sabes que até os médicos em Cuba vão
trabalhar com camisas e calças remendadas e de sapatos
com as solas furadas. Tu só dizes as tolices que vais ouvindo da boca de ignorantes como tu.
Um ditador é um ditador, ponto final? Sim mas nem para
todos, pois juro-vos que ouvi o líder parlamentar comunista dizer que o defunto
foi um "grande democrata"! Mudei de estação e não ouvi mais
nada, mas imagino o resto da cassete: "progressista, arauto da justiça
social, zelador do bem-estar do povo, pai da liberdade" e outras
enormidades com que tentam disfarçar um embuste que durante um século de vida
só produziu pobreza, injustiça, perseguição política, violência e morte.
Zé
pá , todo contente ! estás a festejar onde ? Em Miami com a escumalha
reaccionária cubana ou na torre Trump com a outra escumalha americana ?
Nunca soubeste escolher os teus amigos .
anónimo cobarde -
reza
para que nunca se zanguem contigo no teu partido se não ainda vais
parar a um Gulag. depois perceberias melhor quem é escumalha.
Mais um post do ideólogo do pensamento primitivo.
primitivo és tu que vives em 1917
A
propósito de alguns comentários algumas ideias. Não, não é porque se lê
na internet que é verdade. Não, não façam de uma caixa de comentários
um local de denúncia pelo facto de terem sido "censurados" num outro
jornal qualquer, a vossa importância é o que é e o vosso comentário não é
importante. É igual a todos os outros. Não descobriram a "água quente".
Não é de gente decente desejar que morra este ou aquele político
português. Quem afirma destas coisas é o que é, um ser humano muito
pequeno. Não se podem classificar todas as opiniões como sendo de
esquerda ou de direita. Há mais mundo além desse mundo.
Realmente
o que o senhor afirma é de uma candura tocante e quase quase a levar á
lágrima. O senhor não ficou contente quando Hitler morreu ou quando
Saddan foi encontrado ,ou mesmo quando Causesco caiu ou Mussolini foi
enforcado?
Não diga disparates e aprenda a interpretar.
Não é de gente decente desejar que morra este ou aquele político português
Mas há por aqui quem deseje a breve morte de Mário Soares:
Pela minha parte não irei apresentar sentidas condolências a ninguém no dia em que Mário Soares se for! E já tarda!
... Ler mais
Para evitar o forte argumento: “Nâo diga
disparates” -, vou tentar interpretar.
Não, o comentário censurado não é igual aos
outros: por isso é censurado.
E a sua importância não tem a ver com quem
o escreve, mas com quem o censura; pois clarifica o critério editorial.
Não tendo a pretensão de retirar o direito
de censura, mas de mostrar o que se censura.
Claro que comentário com conteúdo calunioso
ou ofensivo, o autor tendo consciência dessa realidade, limita-se a constatar a
eliminação; não o indo, obviamente, postar noutro jornal.
A classificação de esquerda ou direita é
opção que tem a ver como o autor se pretende situar e que nem sempre coincide
com a posição que os outros o situam; e realmente o mundo não está limitado à
circunscrição dos conflitos de cada um
Espero que considere o texto bem interpretado
e sem disparates
Com
a morte de Hitler, Ceausescu ou Mussolini, houve razões para que as
pessoas ficassem contentes. Com a de Saddam, e tendo em conta o que veio
a seguir, não. É que afinal, e ao contrário do que afirma o JMF, há
ditadores e ditadores.
Realmente. "Há ditadores e ditadores". Pois porque voce não conta fazer parte dos torturados e assassinados!? Que pretensão!
Reitero o afirmado.
Só peca por já tardia!
Mas
qualquer um que não um comunasno saberia que a opinião é pessoal e ao
contrário da prática das ditaduras não a imponho a ninguém ...
Se
a mentira e os complexos de uma esquerda e de uma intelectualidade (
aqui conviria um esclarecimento sobre o que é que isso significa)
conseguiram construir um mito e preservá-lo «à prova de bala» , pergunto
perplexo se não havia mais ninguém na Terra para denunciar essa fraude e
desfazer o mito?!
Eu sei, lembro-me bem, que «a malta»
achava chique usar o teeshirt com o Che a rir-se ( dessa malta) , mas
essa era «a malta»... Não houve gente com tino e não muito ignorante
que tivesse dito alto , naturalmente fora da ilha caríbica, que havia
limites para essa diversão de tantos tontos?
Em segundo
lugar , um conselho : é preciso não dar espaço demasiado à nossa
imaginação, mesmo se a fantasia possa servir o nosso pensamento e prosa .
Comparar, a propósito da sobrevivência de Fidel,este latino-americano
com Salazar, é esticar excessivamente a corda da credibilidade , cheira a
mero oportunismo . De resto, gostei.
Quer
"desfazer o mito"? É fácil: faça uma investigação histórica a provar
que Fidel Castro foi tão sanguinário, cruel e violento, ou mais, do que
Fulgencio Bautista ou Rafael Trujillo. E se isso não bastar, faça uma
análise sociológica ou económica a provar que se vive melhor no Haiti,
ou em qualquer outra republiqueta caribenha, do que em Cuba. Ficará
finalmente desfeito o "mito" que tanto o incomoda, e a intelectualidade
de direita ficar-lhe-á eternamente agradecida.
Devem ser às resmas de cubanos em Miami a quererem voltar para Cuba por estarem desiludidos com a realidade capitalista.
agora
a sério: tenha vergonha na cara. você com as suas palavras tenta
justificar o injustificável. O comunismo é uma desgraça para todas as
populações que sofreram essa chaga, menos claro está, os seus dirigentes
a quem nunca faltou nada. já agora tem alguma dessas análises para
mostrar? Feitas por quem? Pergunte aos cubanos na Florida que eles
dão-lhe a análise num instante
As
reacções dos partidos políticos, que não da "esquerda"
marxista-leninista-trotskista-maoista, e as primeiras páginas da quase
globalidade da imprensa vêm confirmar que os seres humanos melhoram
imenso depois de mortos ....
As reacções a
que assisto fazem-me pensar o que teria ocorrido se Adolf Hitler não
tivesse invadido a Polónia em 1939, e se tivesse limitado a governar a
grande Alemanha até aos dias da sua morte.
Sou capaz de apostar que as reacções não teriam sido muito diferentes!
PSD manifesta as mais sentidas condolências pela morte de Fidel
O que agora me vou rir com a cara dos pafiosos...
E
todos os comunasnos têm efectivamente toda a razão para rir com quem
não se preocupou em separar as condolências pela morte de um ser humano
das claramente não devidas pela morte de um ditador ...
Pela minha parte não irei apresentar sentidas condolências a ninguém no dia em que Mário Soares se for! E já tarda!
Os pafiosos também são assim mesmo.
Com
base no seu hipócrita oportunismo político, até seriam capazes de
apresentar sentidas condolências pela morte dos genocidas Assad e Putin.
Quando não têm forma racional de argumentar, os pafiosos até seriam capazes de separar as sentidas condolências pela morte de qualquer genocida, na suposta qualidade de ser humano.
Enfim,
dos pafiosos não se pode esperar racionalidade suficientemente
desenvolvida, nem coerência intelectual e, muito menos, elementar
sentido ético.
Por isso mesmo é que são pafiosos.
Para
eles, se forem os partidos de esquerda a apresentar sentidas
condolências pela morte de Fidel, são antidemocráticos. Se for o PSD já
está tudo bem.
O carácter baixo e reles dos pafiosos vê-se muito bem nesse tipo de atitudes.
Como quando alguém deseja a breve morte do ser humano, chamado Mário Soares.
... Ler mais
Pode
não gostar de Mário Soares, mas, antecipadamente , fazer comentários
com este teor sobre este homem que tem o seu nome escrito nos anais da
história de Portugal, penso que é censurável.
O nome de Mário Soares fica na história, mas o seu, não. É a diferença. Percebeu?
Também
A. Hitler pode ter ficado nos anais da História a Alemanha, tal como
Lutero, e foram "grandes homens" de que reza a História, mas
naturalmente, no caso de Hitler pelas piores razões.
SE
Hitler tivesse imposto o nacional-socialismo, a bem do povo carenciado,
mesmo assim poderia não ficar com o mau carisma de Fidel...
Não
tenho conhecimento de nenhum tirano ou ditador que tenha governado para
o bem do povo. Todos os tiranos e ditadores ficaram nos anais da
história pelas piores razões. Desde Pisístrato na Antiga Grécia até ao
malogrado Fidel Castro, no presente, todos oprimiram e violentaram as
populações apenas para defender os seus interesses e dos seus lacaios.
Morrem os tiranos ou ditadores, mas, os seus nomes ficam na memória de todos. Pelas piores razões.
MSoares
fica na História, como Hitler, Estaline, Mao ou outros socialistas...,
ou não conhece os genocídios em que foi colaborador com as vergonhosas
descolonizações? E como foi um governante incompetente e que encheu a
barriga à custa do saque dos dinheiros do povo para fazer fundações? A
corrupção não apareceu com Sócrates ou DLima!
Um comunicado patético e hipócrita. Aí tem a minha reação.
Mas o meu vai por aqui ficando expresso e o seu não. Percebeu?
Gosto da frontalidade na avaliação do ditador.
Não
porque tentou subtrair Cuba ao colonialismo americano, mas quando
submeteu por 50 anos o povo cubano a uma sanguinária ditadura e a uma
miséria indescritível seguindo os ditames de um comunismo utópico.
Em
sentido inverso detesto a hipocrisia dos que tentam justificar os
crimes de Fidel Castro e Guevara , em prol dum sonho romanticamente
revolucionário ao qual nem Marcelo escapou.
Faço votos que
Raul se sinta agora menos condicionado para encetar um rumo que traga
prosperidade e felicidade ao martirizado povo cubano.
Uma
crónica final e lapidar. O que espanta é que estas evidências não sejam
subscritas por todos os partidos democráticos. O PCP e o BE não admira
que tomem a posição que tomam, não são democratas.
E que tal a Tatcher mancomunada com o ditador Pinochet ?
E que tal quando ainda hoje alguma direita, mais ou menos envergonhada, se mantém fiel a Salazar?
E que tal as mais sentidas condolências do PSD pela morte de Fidel ?
O PSD também não é um partido democrata ?
Quero
lá saber do PSD, do PS ou do CDS...Penso por mim e não por nenhum
partido! Era um ditador e um assassino e nenhum democrata se pode rever
nele. Ponto.
Tem o meu apoio!
menos um ditador neste mundo, pelo que o ar que se respira ficou mais limpo!
Na mensagem, o PSD salienta o «importante papel desempenhado
por Fidel Castro na história de Cuba» e endereça «ao povo cubano e ao seu
Governo as mais sentidas condolências».
Mas o PSD também apresentou sentidas condolências pela morte de Fidel. Ficaram muito pesarosos.
Agora o PSD já passou a não democrático ou ficou sem capacidade de resposta ?
Vá, mostre agora até que ponto vai a sua coerência, não fique embatucada.
Então
se existem colegas seus que choram a morte de Fidel, é muito lógico que
haja portugueses talvez colegas seus que chorem Salazar. Confesso
tristemente que estes terão mais razão.
Não
há colegas meus que choram a morte de Fidel, porque não possuo nenhuma
militância partidária e as minhas posições dizem-me exclusivamente
respeito. Quanto àqueles, como no PSD, que choram a morte de Fidel, e
não são obviamente meus colegas, isso é lá com o partido do Pedro
Coelho.No que respeita à morte de Salazar, é altamente provável que os
esbirros da ex-PIDE digam ámen consigo. Os nazis diriam o mesmo de
Hitler. É tudo gente da mesma laia.
José Maria - Apoia ou condena Fidel Castro?
responda
O tempo da PIDE já passou e a minha posição crítica sobre Fidel já a exprimi de forma clara noutras crónicas do Observador.
Procure-as você que eu não tenho pachorra para atitudes pidescas.
hehehe !! Não possui nenhuma militância partidária. O que faria se tivesse.
portanto não foi capaz de o condenar...
Fica? E os mascarados de democratas e que fabricaram campos de extermínio, caso das clínicas abortistas?
Este
José Maria não existe porque nem Zé Maria é. Este que se diz José Maria
diz todas as asneiras e tolices a coberto de um anonimato cobarde.
Este comunicado do PSD é patético e hipócrita.
A
esquerda nunca se preocupou com a miséria ou a falta de liberdade.
Apenas se preocupa com a tomada do poder. A solidariedade para com o
regime cubano e a indiferença para com a morte dos opositores e para com
a miséria do povo cubano são bem demonstrativas disso.
Mentira!!!
JMF deu a entender que só havia gente infeliz em Cuba. Mas isso é uma
redonda mentira, já que por lá só existe gente feliz. Isto porque, aos
infelizes, já Fidel os mandou matar a todos!...
2- Uma das
atitudes mais asquerosas e patéticas da esquerda é a glorificação dos
seus heróis. A cambada comunista não tem qualquer tipo de pudor neste
preciso aspeto. Podem ser os maiores bandidos e escroques tal como Fidel
e Che e, mesmo assim, serem glorificados. Por isso muitas vezes escrevo
por aqui que o comunismo é uma religião. E mesmo que nada o suporte
mais aos seus pretensos heróis, para a populaça comuna é tudo
gloriosamente aceite. Se alguém por eles endeusado expelir um traque mal
cheiroso, haverá sempre uns quantos que gabarão a excelência do cheiro.
Em suma, tudo entra no espaço-tempo da divina fé, e na antítese do mais
elementar racionalismo. Esta postura vem de longe. E é tão antiga como a
própria História. Quando Plínio-o-Jovem (sobrinho-neto de
Plínio-o-Velho que morreu na erupção do Vesúvio e como ele um grande
cientista e orador) era o procônsul romano (governador) da Bitínia
província romana onde hoje se situa a Anatólia turca, tendo-lhe sido
levados alguns cristãos ao seu palácio de Nicomédia para julgar, ele tem
o seguinte desabafo em carta para o imperador em Roma "o que é que
hei-de fazer a estes infelizes desgraçados, que estão dispostos a ceder a
honra e a vida a troco de uma quimera?". Como se passaram 2.000 anos e a
interrogação de Plínio continua ainda tão atual?...
Conta-se
por aí que o Fidelito el Castrito se apresentou descaradamente de armas
e bagagens no céu. Aí, o horrorizado S. Pedro, mandou-o logo de charola
para o inferno. Chegado aí, tinha o diabo à sua espera onde foi
recebido com todas as honras. Instalado principescamente numa das
melhores fornalhas, Fidel notou que se tinha esquecido das bagagens e
armas no céu. Vai daí, pediu ao diabo para o deixar lá regressar, tendo
em vista recuperar as suas coisas. O diabo, solícito e atencioso,
respondeu-lhe que não se preocupasse. Chamou assim 5 diabitos e deu-lhes
instruções para irem buscar as coisas de Fidel. Chegados ao céu e antes
de qualquer outra explicação, o S. Pedro abismado, exclamou "livra, o
Fidel acabou mesmo agora de chegar ao inferno, e já tenho por aqui 5
refugiados"?!...Hehehehe
Humor negro ou ...?
Boa! Salvou esta tarde chuvosa de domingo!
Nem La Palisse diria melhor...
Um ditador é sempre um execrável assassino...quer seja de direita quer seja de esquerda...
Não
dá por isso para entender que alguns achem que um ditador de esquerda é
uma democrata e sempre "tem desculpa" para as piores arbitrariedades
que cometa...
E um ditador de direita será sempre...um assassino sem "desculpa"...
Quando é que se "aceita" que entre um e outro...o diabo que escolha...?
Neste caso, morreu mais um ditador (é a "vingança" das suas vítimas...nenhum cá fica...)...e ponto final...!
Fidel e Pinochet foram ditadores, é um facto politicamente incontestáel.
Mas
aqui no Observador os mesmos que se insurgem contra Fidel, que
contestam, e bem, o seu regime ditatotial, as suas prisões e execuções
sumárias, são exactamente os mesmos que silenciam completamente e até
branqueiam os genocidas Assad e Putin, nos seus sistemáticos
bombardeamentos à população civil de Aleppo, a nova Guernica dos tempos
ditos modernos. Uma enorme vergonha, uma verdadeira patifaria. São tão
responsáveis aqueles que lançam sórdidos ataques sobre homens, mulheres e
crianças indefesas, como aqueles que, pela sua mentira, pelo seu
silêncio ou pela sua aprovação, legitimam esse vergonhoso
genocídio.Muitos dos que andam aqui a censurar Fidel, são exactamente os
mesmos que aplaudiriam Pinochet. E são exactamente os mesmos
hipócritas "pró-vida", para quem a vida de uma criança síria assassinada
pelos bombardeamentos cruéis de Assad e Putin já não vale nada.
Ó xé maria , não digas que o fidélito foi uma ditador, olha que a tua seita vai-te por a pão(sem bifana) e aguardente.
Grande
confusão que aqui vai! "Pró-vidas" misturados com putinistas e outros
ditadores, e supostamente apoiantes da morte de crianças sírias. O que é
que uma coisa tem a ver com a outra? Não se pode ser Pró-vida e contra a
morte de crianças, sírias e não só? Eu sou ambas as coisas.
Passou-se de vez!!
O barrete cabe a quem o enfiar...
Xé,
gostaria de saber qual o interesse nessa vossa viragem para o
catolicismo. Dever ser efeito do xiquito comuna que tenta pegar na
pobreza que semearam ao longo dos séculos e cola-la aos vossos ideais.
realmente fica-vos bem
Onde é que está a minha viragem para esse tolice teológica , que aqui tantas vezes tenho denunciado?
A
verdade no actual momento e tu continuas a não aceitar é que o papa
xiquito está ligado profundamente os ideais marxistas vigentes.
Xé como é que ficamos?
Já
não há pachorra para tanta noticia sobre o fidélito o santo.Já não me
admira nada neste triste país, depois de um alucinado da seita que nos
governa definir o pedaço como uma tranquila ilha, restam poucas duvidas
sobre a lavagem cerebral que estão a efectuar ao povinho.E para
apimentar a coisa, o moço dos afectos juntou-se á seita, na esperança de
que nesta chafurdice consiga uma cadeira junto á pia.
Morreu
um grande ditador do século XX e o último reduto do comunismo terminou.
Cuba ainda se mantinha fiel aos princípios estalinistas de opressão,
violência e castração da liberdade de opinião, apesar da ligeira mudança
com Raul Castro.
Inicia-se uma nova página na história
política mundial onde se assiste à emergência de novas formas de
governação cuja prática não se coaduna com nenhuma ideologia
especificada. Para onde vamos?
Rot in Hell
Qualquer
ditadura militar, de esquerda ou de direita é reprovável e só se mantém
pela opressão e assassinatos. Fidel foi um monstro como todos os
ditadores, não tem como branquear.
Continuo
a pensar que existem ditadores e tiranos, sejam de direita ou de
esquerda. So que após o fanatismo religioso, resta talvez a
incongruência sofista para justificar actos bárbaros.
E a opulência e miséria continuam a "prosperar" sem terem cobro.
Aos ditadores de "boas intenções", como Salazar, e os do Egipto e Tunísia, segue a meia-desculpa.
Fidel, pelos vistos, a coberto de uma ideologia à partida "piedosa", comportou-se no fundo como tirano...
José
Manuel Fernandes tem uma denúncia pela frente: escrever aos sete ventos
que aos media amplificam, essa condescendência, esse duplo critério que
a esquerda, os extremistas do BE e os comunistas promovem a torto e a
direito de que o regime cubano era diferente , era progressista, era a
favor dos pobres de todo o mundo.
Diziam que era um país
desinteressado que ajudava os povos a saírem das "garras do
colonialismo". Viu-se em Angola como os cubanos se portaram,
pessimamente, e é apenas um exemplo.
O
duplo standard é fatal e a maioria da malta engole o que estes
jornalistas papagueiam. Os políticos já se sabe, usam e abusam do
politicamente correcto. Mas é uma vergonha as notícias e os telejornais.
Raros são os que são minimamente isentos. O Rebelo de Sousa então,
metia dó. Esse está armado em Miss Simpatia a querer que todos gostem
dele. Um dó!!!
E
não é que temos no poder em Portugal quem apoia este assassino. Estamos
mais pobres, mas é uma pobreza virtuosa porque é imposta pela esquerda.
Como aparentemente temos mais uns trocos no bolso, que interessa que
esses trocos estejam a aumentar a dívida? E todos a pagar os aumentos da
função pública? Bom não é? E os atropelos à lei? Só é problema se for a
direita a fazê-los. Grande Portugal !
Excelente.
Um assassino, torturador e opressor dum povo nao pode ser branqueado só por ser de esquerda.
É
um monstro igual a Estaline, Hitler e outros. Só que um monstro que
conta com o beneplácito do establishment de esquerda em Portugal. O
Marcelo ainda conseguiu ir ao beija-mao.
Não se esqueça de outros ditadores, como, por exemplo, Salazar.
Ana não me diga que não condena o Fidel
um
ditador é um ditador, Um assassino é um assassino, Estes pseudo
politicos e pseudo comentadores que lamentam ou choram a morte de um
ditador e de um assassino são autenticos cataventos,autenticos
cretinos,autenticos manipuladores. Que alguém tenha pena deles! Vale uma
aposta: Marcelo,Costa,Santos Silva deslocam-se a Havana para o funeral
deste assassino!
Muito bom, como sempre
Aseguir a esta leitura, recomendo:
Segundo a Revista Forbes este Assassino tem uma fortuna Pessoal superior a US$ 500 Milhões!
Lindo não é?
E também, segundo parece, o mano também tem uma Fortuna ainda Maior!
Viva a Revolução!
A deles, claro!
Com tanta filharada , dezenas como dizem, não vai ser dificil assegurar a continuação da dinastia....
Muito bom. Um artigo
excelente, talvez dos melhores que aqui vi escritos pelo José Manuel Fernandes.
Adular e bajular ditadores são sempre atitudes mesquinhas daqueles que revelam
uma enorme pobreza de espírito. Fidel foi um ditador em nome de um ideal que
nada teve de revolucionário. Quem já visitou Cuba conheceu a pobreza de um povo
que só não se foi acentuando para toda a população porque o turismo permitiu a
entrada de divisas. Quando agora se dão loas a um ditador a que nada faltou dos
bens de consumo isso significa que há muitos destes personagens que gostariam
de estar no lugar dele.
O problema mesmo é que o
mundo está encresoado destes rapazes que, com a justificação do melhor para o
seu povo, o arrastam para a miséria latente, prolongada, definitiva. Fidel teve
o que sempre quis, mandar num povo e num país, catequisando milhões com as suas
ideias e os seus ideais. Precisou, claro está, de um exército de fiéis
seguidores, de bajuladores, a quem também atribuía benesses que nunca estiveram
ao alcance da demais população. É sempre assim, isso faz parte da história e é
dos livros.
Em Portugal criticou-se
asperamente – e com toda a razão – as dezenas de anos que Salazar esteve no
poder, em Cuba dão-se graças pelo estado em que 50 anos de poder comunista
deixou um país. É a costumeira duplicidade entre o que é de direita (péssimo) e
o que é de esquerda (fantástico).
Fidel não foi mais do
que um personagem político que abominava ideias contrárias, que detestava que
outros tivessem opiniões diferentes. Afinal, todas as ditaduras e os ditadores
são assim. Para os de fora as barbas do senhor davam-lhe um ar patusco e era a
sua imagem de marca. Para os de dentro, o problema maior não era as barbas,
eram as ideias e a sua permanente obsessão de castrar quem não pensasse da
mesma maneira.
Abomino este tipo de
políticos e mais detesto todos aqueles que pregam a democracia quando estão
fora do poder e depois se revelam nas mais nefastas atitudes de ditadores
quando o alcançam. Pensem só o que seria de um país como o nosso se algum dia o
PC e os “aprendizes” do Bloco estivessem no poder sozinhos. A democracia tem
para eles um significado diferente consoante o seu posicionamento na política.
Também
tenho notado uma "excessiva" sensibilidade à crítica aqui no
Observador. Espero que tenha sido passageira. Exceptuando algum excesso
de linguagem que posso ter cometido (chamei "burro" a alguém) nada
justifica a censura de textos expressando opiniões em linguagem
apropriada.
A miséria moral de um exesquerdista no seu esplendor de ódio, rancor , raiva contra os seus demónios de juventude .
De miséria moral, só se enxerga a sua. Pronto a defender todas barbáries desde que justifiquem a sua causa.
E, provavelmente, já é assim desde novo, sem nunca ter percebido o mundo em que vive.
Defendeu
Estaline, defendeu a invasão da Checoslováquia, sempre admirou Fidel,
acha que Maduro trava uma luta contra o imperialismo, enquanto o povo
morre de fome e os seus familiares traficam drogas. Aí mais atrás até
contou 20 milhões de índios assassinados pelo "governo do Estados
Unidos". Um conselho, deixe a realidade entrar nessa cabecinha e fazer
alguma luz. Talvez se torne num (mais) feliz ex-esquerdista.
Para
além de mostrar asco pelo jornalista, tem algo para contrapor? Ou só
demonstra que é igual aos "castros" deste mundo? Cresça, pessoa. Pois
nem a cara é capaz de mostrar!
Ainda
hoje escrevi um comentário no DN a respeito de um comentário da autoria
de Cipião Numantino à crónica de Paulo Baldaia... Ambos os comentários
foram censurados... Já lá não estão. Também ontem escrevemos dois
comentários sobre o comunicado do Papa Francisco a respeito da morte do
ditador assassino Fidel... Pois bem, ambos foram censurados... Passada
uma hora, tinham desaparecido!
Que diziam essencialmente esses comentários?
a)
Sobre o Papa Francisco, expressávamos o nosso espanto pelo facto do
papa não condenar o falecido ditador, a morte, a prisão e a opressão de
tantos inocentes. No meu caso, lembrava o papel do saudoso Papa João
Paulo II, que foi fundamental para o fim das ditaduras a leste... Pelo
contrário, afirmei nesse comentário que o Papa Francisco parecia estar a
trabalhar para as restaurar no ocidente, aliás a intervenção recente na
Venezuela parece ir nesse sentido, uma vez que impôs um diálogo que
afinal só favoreceu até ao momento a ditadura de maduro!
b)
Hoje, a respeito da crónica de Paulo Baldaia, Cipião Numantino
declarava a sua concordância com o cronista e lamentava que o país
estivesse sem oposição. Comentei então que, embora acompanhe muitas
vezes o pensamento de Cipião, neste caso não o podia fazer. Como
argumentos, registei que tinha acabado de ver a RTP 3 acerca de Fidel e
acrescentava que, se os media estavam a conseguir apresentar um ditador
assassino como um herói e um santo, não seria de estranhar que
estivéssemos aparentemente sem oposição... Que, na verdade a oposição
existe e está a fazer o seu trabalho, acontece que nos regimes
populistas e ditatoriais primeiro se diaboliza a oposição, depois
cala-se e por fim mata-se!... Que no nosso caso, as duas primeiras fases
já estão em prática evidente: o governo está a diabolizar
permanentemente a direita e os media estão a fazer de lápis azul,
censurando a informação... Aconselhei, então, Cipião a consultar as
páginas do PSD e CDS para verificar que a oposição existe e está a
fazer o seu trabalho mas não consegue a atenção dos media senão em
ocasiões extraordinárias ou em caso de ter falhado o pé.... Enfim,
sugeria que pouco a pouco a oposição está ser colocada numa espécie de
clandestinidade! Se não, perguntava: alguém conhece, discutiu, debateu
as propostas de alteração do Orçamento de 2017 do PSD e do CDS? Não,
pois não... Mas eles existem!
PS.: A
censura voltou... A propaganda tomou conta de todos os media
portugueses, sem exceção! O que aqui conto é a prova disso mesmo!
PS.: Espero que o comentador que dá pelo nome de Cipião Numantino possa confirmar o que aqui relato!
É de
estranhar a admiração do meu caro pelo comportamento do Papa, observando-se os
antecedentes...; aquilo que nem alguns ficcionistas de imaginação fertil
acreditaram: um Papa marxista.
Se tomarmos
em consideração a ascensão de Trump, com o fim de Obama e a derrota de Hillary,
o Papa resta como único ponto de referência do esquerdismo mundial.
Basta olhar
o seu comportamento na América Latina onde expressou a sua simpatia e amizade
pelos responsáveis políticos (incluindo os perdedores do poder) de esquerda, e
hostilizou os mais à direita como o peruano Pablo Kuczynsky , ou Macri
da Argentina.
Em 24 de Outubro assegurou total apoio a Maduro quando o recebeu no
Vaticano.
Mais importante foi em Novembro no Encontro Mundial dos Movimentos
Populares, na sua maioria agitadores ao serviço de causas revolucionárias; como
o MST brasileiro, praticamente um “braço armado” (se considerarmos as formas de
actuação e ameaças) do PT, cujo representante se encontra assiduamente com
Maduro e a quem promete apoio na luta contra a “reacção” de direita (leia-se:
população com fome).
Pois o Papa fecha o Encontro com a frase: “Faço meu o vosso grito” –
provavelmente no passar à prática da sua declaração que um comunista fala como
um cristão.
Mas será de ler
http://factormm.com/los-revolucionarios-suramericanos-que-llegaron-al-vaticano-1/
Postar
na comunicação social concorrente os textos censurados é uma boa
prática que, se seguida por todos, mostrará a verdadeira face das
políticas editoriais
Ou ler também sobre a relação Papa/Soros
http://factormm.com/conozca-la-conexion-entre-el-papa-francisco-el-financista-rojo-george-soros-y-ban-ki-moon/
Caro
Vento Forte, é bem como diz, tenho imensos posts censurados no DN em
especial sempre que ataco os métodos da esquerda ou a geringonça. No que
concerne à oposição terá alguma razão no que afirma mas, assim mesmo,
esta podia fazer bem mais. Vou recuperar do DN uma resposta que lhe dei
sobre este tema:
"Pois é, caro Vasco Abreu. Pontualmente
não estamos de acordo.Isso não obsta a que eu respeite imenso as suas
ideias e palavras. O senhor é um comentador que dá gosto ler. Vê-se
obviamente que tem um compromisso partidário, mas isso nunca o impede de
ser muitas vezes justo e equilibrado. Quando a mim não tenho
engajamentos políticos sejam de que espécie for. Talvez isso me conceda
um distanciamento mais objetivo e veja as coisas de forma menos
apaixonada. E é aqui que discordamos. E não, não há oposição. Lembro,
por exemplo, um único caso. Lisboa está transformada num alucinado
estaleiro de obras. Curiosamente até acho que Medina é um homem ativo e
bom presidente, mas não é isso que eu quero destacar. Os lisboetas andam
com os nervos em franja. Basta só passear pelo Eixo Central para desde
logo o percebermos. Se o presidente da CML fosse do PSD, pode ter a
certeza que todos os dias haveria cegada em Lisboa e um concerto de
apitos automóveis absolutamente ensurdecedor. As arruaças, os bloqueios,
enfim o caos generalizado seria o habitual dia a dia em Lisboa. A
revolta seria de tal ordem e o clamor via TV seria de tal monta, que o
substituto de Medina e com ele por arrastamento o putativo governo do
PSD, seriam perfeitamente queimados em lume brando. O PSD e o CDS estão
amorfos. Perfeitamente atontados e cilindrados pela retórica
desbragadamente demagógica da geringonça. Outra: faltam imensas coisas
nos hospitais. Os cortes (eles chamam-lhes cativações - curioso como
para gente normal uma mera alteração semântica envolve todo um
conceito), são mais que muitos. Faltam coisas básicas e as listas de
espera são um horror. Lembra-se o que disse a oposição quando se passou o
mesmo com o anterior governo? Parecia até que vivíamos num generalizado
caos. E muitos mais exemplos poderia por aqui dar. Assim, lamento, não
temos oposição. Temos as elites partidárias medrosas e desaparecidas em
combate e o resto é o total vácuo. A continuarem assim as coisas, a
geringonça, vai ganhar as próximas eleições com maioria absoluta. E
Portugal vai definitivamente estagnar rumo a uma vida sem perspetivas ou
futuro!..."
Confirmo
o que aqui escreveu. Tentei aqui colar uma resposta que lhe dei, mas o
Observador para já recusou-a. Não percebo porquê, pois não tinha nada
que fosse ofensivo para ninguém e tecia, tão só, considerações
políticas. Pode ser que, mais tarde, deixem postar. De qualquer forma
parece que andamos de Herodes para Pilatos.
Obrigado por me ter respondido e ainda mais por confirmar que muitos comentários são censurados no DN...
Quanto
à sua resposta, já a tinha lido no DN... No fundo concordo consigo, mas
dou ainda mais importância à dificuldade que é fazer oposição no
presente contexto: no país essa oposição era responsabilidade sobretudo
do BE, PCP, UGT e CGTP... Ora, como estas forças estão comprometidas com
o poder, fazer oposição não é fácil!
Excelente
mais uma vez JMF. Que bom haver pessoas como você capaz de falar
verdade, ao contrário de muito boa gente que branqueia e idolatra a vida
de um ditador. parabéns !
Pois,
mas parece-me que no jornal que dirige essa ideia também não é muito
clara, ... a julgar pelos títulos e conteúdo dos artigos relacionados
com o tema. Basta comparar o que na Europa se tem escrito sobre o tema,
não há jornalismo em Portugal. Escrevem umas coisas e não têm capacidade
ou coragem para sair da linha e afrontar o controlo social instituído.
Uma miséria.
O
ódio, o rancor , a raiva , tudo o que pior um ser humano possa ter está
neste vomito de JMF . JMF Tem ódio à revolução cubano, ao heróico povo
cubano porque este se revoltou contra uma ditadura fascista e lacaia dos
americanos , tem rancor ao povo cubano porque este heróico povo
resistiu e resiste a invasões mercenarias e tentativas de assasinato dos
seus líderes , tem raiva do povo cubano porque este se manteve e mantém
ao lado dos seus dirigentes de cabeça erguida, dignos e valentes
resistindo a bloqueios, chantagens e propaganda mentirosa à qual está
ligado. Esta criatura renegou os seus ideais de juventude para se tornar
num pobre joguete de quem lhe paga a existência . A existência hoje de
uma Cuba livre e socialista é uma espinha cravada na sua consciência .
Tal como Trump , outro da sua laia , está contente e festeja a morte de
Fidel. De certo ficou triste com a morte de pinochet.
você
é tão cobarde que vem aqui criticar aqueles que dão a cara e têm
coragem de expressar a sua opinião sobre um ditador. Tenha vergonha e se
não tem coragem de dar a cara, não está aqui a fazer nada... Desapareça
!!!
"festeja a morte de Fidel"?
Sei de muitos cubanos que festejaram a morte do ditador...
Faleceu o rei da igualdade ... na pobreza. Só os caciques do partido se safavam.
Não me importava nada de ser herdeiro material deste ditador.
Senão tem coragem de dar a cara vá dar o c...
Duas notas caro anónimo:
- Parece que não leu a crónica, pois JMF fala do que havia antes da revolução e deu-lhe os nomes adequados.
-
Já foi a Cuba? Conhece a realidade? O "amor" que os cubanos têm ao
"socialismo"? Se lá fosse chegaria rápidamente a conclusão que aquilo
que se lá vive é muito pior que antes do nosso 25/4. Aqui vivia-se, lá
sobrevive-se.
A
lavágem cerebral está bem patente no conteúdo dos seus argumentos ,,,
há gente que mesmo vendo que é pau,continua a dizer que é pedra, ou seja
,há gente que não aprende de maneira nenhuma.
ainda está na clandestinidade? olhe que há mais de 40 anos que não há polícia política.
saia da toca!
Caro anónimo cobarde-
o
povo cubano não tem nada a ver com a revolução. a revolução foi feita
por uns tantos que se apelidaram de representantes do povo. primeiro
foram pedir apoio aos EUA e só depois de não o terem alcançado é que se
viraram para a União Soviética.
deixe-se de tretas. nos
países comunistas o povo fica sempre a perder e em filas para a comida
racionada. e ai de quem refilar. assim é fácil dizer que o povo está
sempre oa lado dos dirigentes
vocês comunistas não passam
de pessoas incapazes de concretizar algo na vida sem ser pela tomada do
poder pela força. depois quando chega a hora de terem de gerir o país é o
que se tem visto sempre.
vá contar a história da carochinha para outro lado que aqui não engana ninguém
a
primeira coisa a fazer é eleições livres, mas convém não serem
supervisionadas nem por maduro, lula, obama, entre muitos outros ...
caso sejam livres, lá teremos a conclusão de que o povo é muito burro
pois vota em maioria contra o status bolorento das sociedades
socialistas comandadas por mentes tolhidas do longo inverno escuro e
gelado, como as covas onde jazem os seus opositores
Soberbo,
cheio de razão.
A duplicidade moral da esquerda é ignóbil e cínica.
A maioria da direita já ultrapassou essa fase e pode vilipendiar à
vontade Berlusconi, Trump, Orbán, para nem falar de outros escroques do
passado.
O dinossauro Fidel Castro morreu. Cuba pode agora sonhar com Liberdade.
Pobreza resignada JMF? Resignada ou... Palavras bonitas, circunstanciais,
Hipocrisia, já foi tarde, ponto final.
O Jerónimo também vai ter o seu destino ingénuo.
E
está para breve. Rigorosamente a não perder, como dizia o outro que foi
saneado da SicNotícias (mais uma vítima do esquerdismo militante).
a quem se refere? (o saneado da sic notícias??
obrigado.
Fidel Castro escravizou o povo cubano e remeteu-o á mais abjecta miséria.
A morte de um "animal" destes é motivo de felicidade para a Humanidade.
Um
movimento ,dito socialista revolucionário,requer uma"vanguarda",um
comité directivo,que escolhe entre os "iluminados" o seu chefe.Com as
dificuldades que encontra qualquer desses processos,na vida
corrente,quer a posição do chefe ,quer da"vanguarda" ,têm de ser
assegurados,ou pela demagogia,ou por polícias politicas.Aconteceu em
Cuba e aconteceu,que me lembre,em todos os regimes de partido único,ou
dominante.Os cubanos são perseguidos,a moeda dupla é uma farsa e vivem
todos pobres,embora sem as favelas do resto da América do Sul,porque
construíram um razoável sistema de educação e de saúde.Contam com
estupidez de muitos milhões de europeus
Fui
um (dos muitos) Portugueses que visitou cuba, com medo que fidel
morresse para conhecer o "espirito e imaginário da revolução". Foi há 14
anos atrás e o que conheci foi exatamente o que o JMF descreve. Porque
não quis apenas estar espraiado em varadero, percorri havana e alguns
locais de cuba não tão turística. Foi uma verdadeira revelação: um povo
oprimido, amordaçado, triste (apesar de alegres), com fome de liberdade e
pobres, muito pobres, quase todos! Talvez não passem fome. Talvez o
governo distribua pão como distribui as fardas para as crianças que
andam na escola. Mas vivem todos igualmente muito mal. Experiência
miserável para quem adora os cubanos e cuba. E sim também identifiquei
os "vigilantes" do governo.
O
seu testemunho é importante. Também convivi com cubanos em Angola. As
impressões com que fiquei foram semelhantes às suas, dado que os cubanos
em Angola eram militares e professores na sua maioria.
Os
ditadores de esquerda são mais fofinhos que os ditadores de direita.
São uns heróis românticos, que mataram, é verdade, mas foi tudo pelo
bem-estar do povo trabalhador. Eles só não deram maior liberdade ao povo
porque o povo ainda não estava pronto para tanta liberdade, era preciso
educa-los primeiro, está a ver. Eram ditadores, mas eram daqueles
ditadores apoiados por Prémios Nobel da Literatura, protegidos pelos
artistas, essa elite bem-pensante que está sempre do lado certo da
História. Para a Esquerda, ditadores são os políticos de centro-esquerda
em diante eleitos pela "burguesia". Na "verdadeira Esquerda patriótica"
não há ditadores, só há Grandes Líderes! E quem assim não pensa é
fascista, nazi, neoliberal e o diabo à solta!
Pol Pot liquidou todo um povo no Cambodja.
Muito romantico , muito fofinho.
Assim mesmo, sem meias-palavras e certeiro!