Corrupção
António Costa foi apanhado de forma fortuita em
escutas telefónicas de um processo do Departamento Central de
Investigação e Ação Penal (DCIAP) onde se investigam crimes de corrupção
e de auxílio de imigração ilegal na atribuição de vistos de um
organismo cabo-verdiano. O primeiro-ministro terá sido escutado em
conversas com um seu assessor, o antigo embaixador Bernardo de Lucena, alegadamente envolvido nessa investigação do DCIAP e alvo de intercepções telefónicas com autorização judicial.
A Procuradoria-Geral da República (PGR), que confirmou estes factos depois da revista Sábado ter noticiado a existência da investigação e das escutas fortuitas a António Costa, afirma em comunicado que o juiz conselheiro Henriques Gaspar, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, “determinou a destruição imediata dos elementos relativos a essas mesmas intercepções telefónicas” que envolvem o primeiro-ministro, “por as considerar manifestamente estranhas ao processo e sem qualquer relevância para a investigação”, lê-se no texto emitido esta noite pela assessoria de imprensa da PGR.
Ainda de acordo com o comunicado da cúpula do Ministério
Público, Bernardo de Lucena, antigo Embaixador de Portugal em Cabo
Verde, “não é suspeito nos autos, não existindo quaisquer indícios contra o mesmo”.
De acordo com a Sábado, o assessor de António Costa terá sido envolvido na investigação numa denúncia que deu início ao inquérito. Dado no início da investigação como principal suspeito do esquema de corrupção na atribuição de vistos do Centro Comum de Vistos de Cabo Verde, o DCIAP e a Polícia Judiciária acabaram por classificar posteriormente tal denúncia como caluniosa e infundada. Tudo depois de terem passado a pente fino as contas bancárias de Lucena e de o terem escutado durante vários meses. De algumas das escutas, constam diversas conversas entre Bernardo de Lucena e o primeiro-ministro. Lucena é assessor de Costa desde o final do ano passado.
Segundo a PGR, no inquérito ainda em curso estão a ser investigados “suspeitas da prática de crimes de corrupção passiva e de auxílio à imigração ilegal”, não tendo ainda sido constituídos arguidos.
Procuradoria-Geral da República afirma que escutas não têm
relevância criminal, tendo sido emitida ordem judicial de destruíção
imediata. Está em causa inquérito por corrupção em vistos de Cabo Verde
A Procuradoria-Geral da República (PGR), que confirmou estes factos depois da revista Sábado ter noticiado a existência da investigação e das escutas fortuitas a António Costa, afirma em comunicado que o juiz conselheiro Henriques Gaspar, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, “determinou a destruição imediata dos elementos relativos a essas mesmas intercepções telefónicas” que envolvem o primeiro-ministro, “por as considerar manifestamente estranhas ao processo e sem qualquer relevância para a investigação”, lê-se no texto emitido esta noite pela assessoria de imprensa da PGR.
De acordo com a Sábado, o assessor de António Costa terá sido envolvido na investigação numa denúncia que deu início ao inquérito. Dado no início da investigação como principal suspeito do esquema de corrupção na atribuição de vistos do Centro Comum de Vistos de Cabo Verde, o DCIAP e a Polícia Judiciária acabaram por classificar posteriormente tal denúncia como caluniosa e infundada. Tudo depois de terem passado a pente fino as contas bancárias de Lucena e de o terem escutado durante vários meses. De algumas das escutas, constam diversas conversas entre Bernardo de Lucena e o primeiro-ministro. Lucena é assessor de Costa desde o final do ano passado.
Segundo a PGR, no inquérito ainda em curso estão a ser investigados “suspeitas da prática de crimes de corrupção passiva e de auxílio à imigração ilegal”, não tendo ainda sido constituídos arguidos.