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Escrito por Agências em 30 Novembro 2016 |
Moise, que concorreu pelo partido do ex-presidente Michel Martelly, ganhou com 55,67 por cento dos votos no pleito ocorrido em 20 de novembro, disse na segunda-feira a comissão eleitoral. O resultado evita um segundo turno no ano que vem. A polícia usou gás lacrimogêneo contra os manifestantes na vizinhança de La Saline, reduto do Famni Lavalas, o partido de esquerda do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide. O partido chamou os resultados de “golpe eleitoral”. Uma testemunha da Reuters ouviu o barulho de tiros na cidade. A embaixada dos Estados Unidos também divulgou relatos sobre manifestações, tiros e queima de pneus no centro de Porto Príncipe e em Malpasse, uma cidade perto da fronteira com a República Dominicana. Um porta-voz da polícia nacional do Haiti declarou que os policiais estavam reagindo aos protestos em La Saline, mas que não poderia confirmar se os protestos em Malpasse haviam ocorrido. “Nós saudamos aqueles que votaram em mim e aqueles que não votaram em mim”, afirmou Moise. “Nós vamos usar as pessoas, o sol, a terra e a água para desenvolver o país.” Na região mais nobre de Petionville, moradores dançaram e celebraram o resultado. Jude Célestin, um engenheiro mecânico que comandou a empresa de construção do governo, ficou em segundo. Ele recebeu um pouco menos do que um quinto dos votos. Moise Jean-Charles, um senador de esquerda, teve 11 por cento, enquanto Maryse Narcisse, concorrendo pelo partido Famni Lavalas, ficou com cerca de 9 por cento, de acordo com os resultados preliminares. Contudo, o comparecimento às urnas foi baixo, e 10 por cento das folhas para contabilizar votos foram descartadas por causa de irregularidades. Num país de dez milhões de habitantes, Jovenel Moise recebeu apenas 600 mil votos. |
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Derrotados rejeitam resultado eleitoral no Haiti e país tem protestos violentos
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