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Há um ano
Moscovo pede que o Ocidente decida se quer combater os terroristas ou a Rússia. Num discurso diante das altas patentes do exército, o ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, criticou o facto de vários países europeus terem recusado que os navios russos fizessem escala nos seus portos para reabastecimento.
“É assim que os nossos parceiros entendem a sua contribuição para o combate contra os terrorismo internacional. É tempo de os nossos parceiros ocidentais definirem contra quem combatem: os terroristas, ou a Rússia. Talvez tenham esquecido quem matou pessoas inocentes em atentados terroristas na Bélgica, França, Egito, Iraque e outros países?”, disse Shoigu.
No início da semana passada, uma flotilha de oito navios e submarinos de guerra russos, que integrava o porta-aviões Almirante Kuznetsov, atravessou águas de jurisdição portuguesa, a caminho da Síria.
A frota de guerra russa atravessou o Canal da Mancha sob vigilância da Marinha Britânica, depois de ter sido acompanhada por meios aéreos e navais noruegueses e holandeses.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol reviu a autorização concedida à flotilha russa para que atracasse no enclave espanhol de Ceuta, depois de o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, ter avisado que os navios russos vão ser usados para atacar civis no noroeste da Síria, onde Moscovo tem apoiado a campanha de bombardeamentos do regime de Bashar al-Assad.
O chefe do serviço de informações britânico MI5, Andrew Parker, afirmou na segunda-feira que a Federação Russa está a usar novas tecnologias contra o Ocidente de forma crescentemente agressiva.
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