O
presidente do Conselho Municipal de Nampula deslocou-se ao local do
incêndio, esta quinta-feira. Para Mahamudo Amurane, o incidente de
ontem, onde, segundo dados recentes, mais de quinhentas barracas foram
consumidas pelas chamas a escassos metros do edifício dos bombeiros,
ficou mais que claro que aqueles serviços devem passar para o município.
Amurane
defende que só deste modo, os residentes desta urbe poderão ser melhor
servidos. “Não se justifica que a escassos metros dos bombeiros, o Corpo
de Salvação Pública não consiga combater o fogo e evitar que o pior
acontecesse. Estamos à procurara de uma solução e, neste momento, há
mais de mil barracas desocupadas no matadouro”, disse Amurane.
Entretanto,
o Comando Provincial da PRM, titular do espaço, já manifestou interesse
em recuperá-lo em definitivo. O edil explicou que depois do sucedido, o
município equaciona, junto dos operadores, as formas para se reactivar
aquela actividade. A transferência de comerciantes para os mercados de
aresta e matadouro foi a saída encontrada, neste momento. “Em 2014, a
PRM submeteu um documento manifestando a intenção de voltar a obter
aquele lugar que, aliás, lhe pertence como vocês já sabem. Mas ainda
estamos a trabalhar, e a orientação era que os operadores não fossem
prejudicados”, acrescentou.
Vendedores
recusam proposta do município por alegada falta de condições nos locais
indicados. Os proprietários das barracas devoradas pelo fogo não
concordam com a proposta de transferência para os mercados de matadouro e
aresta e apelam às autoridades para que os deixem continuar com
actividade no mercado dos bombeiros.
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