O marido da advogada Carolina Joaquim de Sousa Da Silva, de 26 anos, encontrada morta na fossa da sua própria residência no início da semana, disse, em depoimento ao Serviço de Investigação Criminal (SIC), que cometeu o crime depois de encontrar mensagens de uma suposta traição no telemóvel da mulher.
O suspeito, que está em prisão preventiva decretada pelo magistrado do Ministério Público (MP) junto do SIC-Geral, disse ao NJOnline, esta terça-feira, que arremessou um bloco de cimento sobre a cabeça da mulher e depois deixou o corpo estendido na sala de casa, esperando que ela acordasse entretanto.
"Naquela noite tivemos uma briga muito forte, peguei um bloco e atirei na cabeça da Carolina. Ela caiu no chão, e eu sai de casa, fui dormir fora, pensei que ela estava inconsciente e que depois devia acordar", disse Olívio da Silva, que durante as investigações ao desaparecimento de Carolina da Silva afirmou que a mulher tinha saído de casa para o trabalho e nunca mais deu sinal de vida, tendo mesmo afirmado que a acompanhou a uma paragem de táxi.
Olívio da Silva revelou ainda, em declarações ao NJOnline, nas instalações do SIC Geral, que no dia seguinte, quando regressou a casa, tinha esperança de encontrar a esposa viva.
"Pensei que ela já estava acordada, mas quando olhei ao seu redor vi sangue espalhado. A única saída que eu tinha de me livrar do corpo dela era a fossa", explicou, acrescentando que antes de meter o corpo da esposa na fossa de casa, despejou uma quantidade elevada de lixívia para eliminar o cheiro.
O suspeito contou ainda que depois de ter posto o corpo da esposa na fossa de casa foi a uma esquadra policial na zona do Zango II, fazer a participação do desaparecimento da mulher.
"Fiz a participação numa das esquadra do Zango, com a intenção de me livrar de crime", assumiu, sublinhando que premeditou este episódio no intuito dos familiares da esposa não o verem como principal suspeito.
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