PONTE MAPUTO KATEMBE, ELITIZAR UM BEM PÚBLICO
Dizia o Prof Teodoro Waty, em Finanças públicas e Direito financeiro, que o que caracteriza os bens públicos é a sua gratuitidade no uso, ou seja são de consumo passivo, e podem ser usados por todos sem discriminação ou pagar algo em contrapartida, ao passo que os do domínio privado são usados segundo as regras fixadas pelos proprietário desses bens, que quase exclusivamente prosseguem o lucro, excluindo deste modo os que não tem dinheiro para usá-los.
Anda por aí nos watsups que os utentes da ponte Maputo-Katembe e Estrada Bela vista Ponta de Ouro, deverão pagar as taxas que constam da foto abaixo.
Quando todos apludiamos que a ponte Maputo Katembe marcava o fim do sofrimento dos municpes daquela parcela de Maputo, bem assim seria de todos, nunca imaginei que seria o início de mais uma escravatura, e desta vez, sem um fim a vista.
Não me importa saber de onde veio o dinheiro para a construção da ponte ou estrada, porque sei que pago impostos que supostamente deviam construir tais infraestruturas. Por isso mesmo, por vezes me questiono para onde vai o dinheiro dos nossos impostos.
Caros Irmãos, se eles persistirem em tais preços, temos que dizer nao à elitizacao de um bem público. Aquela ponte é de todos nós e não dos endinheirados, o dinheiro saiu dos nossos bolsos, ou a dívida para a sua construção está sendo paga por nós.
Ou continuaremos a usar os mapapai. NÃO, NÃO, NÃO A ELITIZACAO DE BENS PÚBLICOS
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