quinta-feira, 1 de novembro de 2018

COMUNIDADE INVADE ESTALEIRO DA VALE

COMUNIDADE INVADE ESTALEIRO DA VALE
"Neo colonialismo não queremos", este é o posicionamento da comunidade de bairro primeiro de Maio na vila de Moatize face aos valores que a empresa pretende indemnizar as machambas de 306 famílias.
As famílias, que logo pela manhã desta quinta-feira amotinaram-de defronte ao estaleiro da Vale que se localiza na zona de Carbomoc, dizem não concordar com os com os 110,00MT para uma área de 28 metros quadrado como valor mínimo.
Porque a "chuva de palavras" não levava à lugar nenhum, de emergência foi criada uma comissão para discutir numa sala com Marcos Froge, novo responsável da área social daquela empresa acompanhado de sua equipa.
No encontro, Marcos Froge disse existirem quatro aspectos a serem considerados na análise dos valores de indemnização, nomeadamente:
1.valor da lavoura acordado com o governo que varia de área para área cujo valor mínimo é de 110,00MT e máximo de 32.700,00MT;
2.valor de insumos agrícolas que é de 3.600,00MT para todas as famílias;
3. Busca de novas terras para o cultivo e,
4.projecto de apoio agrícola e outras formações em 2019.
No encontro, os 14 membros da comissão ora criada não chegaram a discutir os últimos dois aspectos por não concordarem com o valor mínimo de 110,00MT.
Ao MALACHA, o representante da comunidade de bairro primeiro de Maio, Basílio Gomane Manuel, disse que nenhum membro aceita os valores da empresa tudo porque:
"Será que uma área de 28 metros quadrado vale apenas 110 MT, eles estão a brincar connosco que nos deixem com as nossas machambas e eles fiquem com dinheiro deles", disse Basílio Manuel para quem deve-se usar o valor acordado em 2012 com o governo de Alberto Vaquina de 95,000,00MT para uma família não reassentada caso contrário a comunidade vai outra vez paralisar os trabalhos de construção da Ponte.
Para a Vale o documento do governo (de 2012), não ajuda a chegar à um entendimento justo porque:
"O documento refere a 95 mil meticais para um hectare que é muita terra e as famílias não têm esse espaço", explicou Marcos Froge que no seu entender os valores não podem ser atribuídos de forma aleatória e universal à todos.
Com o valor de insumos agrícolas (3.600) o valor justo de indemnização para a Vale passa a ser de 3710, mínimo e 36.300MT máximo.
Até a hora da nossa retirada do local o encontro havia sido interrompido e a comunidade tomou conta do espaço facto que obrigou a presença da Polícia.
DIGA-NOS O QUE PENSA...
-Considera justo indemnizar uma área de 7X4 metros por 110MT?
Despacho:Aparício Do Nascimento
Comentários
Lizele Isaque Isaque Chegue ao entedimento mais sedo possivel
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Responder35 min
Elmo Buene Basta nao adrabar o povo.
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Responder27 min
Miguel Francisco Teixeira O nosso governo ki é culpado quer aproveitar pisar a população pra o taco entrar no bolso dele
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Responder19 min
Enia Mureno Essa população si brincarem mal a FRELIMO vai mandar matar todos e perderem os 110 mil..si fosse a mi ia receber para evitar o pior
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Responder19 min
El Noise Enia Mureno sabes o quê é 110mil no Moçambique de hoje. Isso que dizes é fazer se de escravo satisfeito!
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Responder13 min
Jeremya Mastarde Concordo com sr Basílio Manuel se eles não querem indemnizar o valor q a população quer que nos deixem com as nossas machamba
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Responder11 min
Ildo Mantchane 110 .00 mt não 110 000 mt isso é brincar com povo
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Responder5 min
Ramx-jr Da Eliçia Saguate Moçambique lindo pais de amor e de ternura,país dos meu pais ,eu te quero,Moçambique meu país.
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Responder2 min

1 comentário:

Anónimo disse...

ESSA TERRA OS DONOS SÃO ESSES MOÇAMBICANOS QUE ESTÃO A OCUPAR. SE PRECIZÃO DE ALGO IR NEGOCIAR COM CADA MOÇAMBICANO DONO DA TERRA.SE OS DONOS QUISEREM PODEM SE CONSULTAR. MAS IMPOSIÇÃO, POR FAVOR NÃO.
ISSO DE VESTIR A CAPA DE GOVERNANTE E PASSAR A PISAR OS OUTROS MOÇAMBICANOS USANDO LEIS ASTUCIOSAS COMO , A TERRA É DO ESTADO, NÃO DEIXA DE SER IMORALIDADE E CRIME.