Como estamos dispostos para lidar com o próximo Edil? E como ele está organizado para lidar connosco? Boas democracias não precisam de bons cidadãos?
Um dia cantora americana Shakira disse: “acredito que cada um de nós, celebridade ou não, tem a responsabilidade de se envolver na tentativa de fazer a diferença no mundo. Nossa geração enfrenta muitos desafios, alguns dos quais foram passados para nós pelas gerações passadas, mas cabe a nós encontrarmos soluções hoje para que não continuemos passando nossos problemas para os outros”. Concordo com a Shakira. E é sobre essa “crença” que quero comentar.
Nós, habitantes desta geração, homens e mulheres, crianças, jovens, adultos e velhos de ambos sexos, somos todos convocados a dar um pouco de nós para o bem coletivo. Isso é possível sendo bons cidadãos.
Nós, habitantes desta geração, homens e mulheres, crianças, jovens, adultos e velhos de ambos sexos, somos todos convocados a dar um pouco de nós para o bem coletivo. Isso é possível sendo bons cidadãos.
Nestas eleições autárquicas, a questão que nos deverá guiar não será “o que o partido X, Y ou Z está a prometer”. Não sejamos estúpidos. Ninguém está a trazer seu dinheiro individual para o Município. Cada equipa traz ideias, valências em termos de pessoas e experiência. São novas equipas; pelo menos, para a Frelimo, são 53 equipas novas, carregando cada, indivíduos e experiências diversas, boa-vontade e sonhos. Até aqui, todos os partidos políticos estão bem-intencionados; são todos iguais, não só perante a lei, mas também em circunstâncias de oportunidades. “Todos querem começar de novo”. Todos começarão de onde forem a encontrar o município.
Todos nós também iremos reiniciar (reset) as nossas esperanças, planos e desafios. Portanto, quem, nestas eleições fará a diferença será o cidadão. NÓS; cada voto nosso.
Qual é o entendimento que tenho sobre os desafios da minha cidade? Melhorou ou piorou desde 2013? Atenção, não estou a perguntar “qual é o entendimento sobre a GESTÃO da cidade?”. Estou a perguntar “o que eu sei sobre a minha cidade, seus desafios e oportunidades? Sei mais ou menos sobre ela desde 2013?” O que não fiz, que devia fazer; o que não fiz por culpa da edilidade? Que desafios se afiguram consensuais e quais ficaram por resolver? O que farei de diferente para o avançamento da minha cidade a partir de novembro de 2018? O que deixarei de fazer? Etc., etc. Este é o verdadeiro manifesto cidadão. Ao contrário das futuras propostas de manifesto de campanha, nestas eleições, o cidadão deverá fazer a sua própria autoavaliação. Essa é a avaliação mais certa; mais honesta; mais correta, a partir da qual poderá sem reserva escolher o melhor candidato. A partir desta autocrítica, a pergunta que irá orientar o seu voto deverá deixar de ser “o que o candidato X tem para mim”, para ser “quem é o melhor candidato que vai ME assegurar na resolução dos meus desafios/problemas e dos do bairro e cidade em que moro?”.
Qual é o entendimento que tenho sobre os desafios da minha cidade? Melhorou ou piorou desde 2013? Atenção, não estou a perguntar “qual é o entendimento sobre a GESTÃO da cidade?”. Estou a perguntar “o que eu sei sobre a minha cidade, seus desafios e oportunidades? Sei mais ou menos sobre ela desde 2013?” O que não fiz, que devia fazer; o que não fiz por culpa da edilidade? Que desafios se afiguram consensuais e quais ficaram por resolver? O que farei de diferente para o avançamento da minha cidade a partir de novembro de 2018? O que deixarei de fazer? Etc., etc. Este é o verdadeiro manifesto cidadão. Ao contrário das futuras propostas de manifesto de campanha, nestas eleições, o cidadão deverá fazer a sua própria autoavaliação. Essa é a avaliação mais certa; mais honesta; mais correta, a partir da qual poderá sem reserva escolher o melhor candidato. A partir desta autocrítica, a pergunta que irá orientar o seu voto deverá deixar de ser “o que o candidato X tem para mim”, para ser “quem é o melhor candidato que vai ME assegurar na resolução dos meus desafios/problemas e dos do bairro e cidade em que moro?”.
Colocando-me no centro da questão, o candidato ou a lista passarão a ser instrumentos periféricos da minha ação; na verdade serão eles mesmos, meus assessores. E não meus mestres. Mestre sou eu. EU é que farei a cidade limpa, deixando de deitar o lixo no chao; passando a depositar o lixo na lixeira; eu farei a cidade mais verde e habitável, deixando de urinar na rua. Eu pagarei todos impostos. EU irei fiscalizar a edilidade. EU irei cobrar responsabilidade a edilidade. EU não deixarei que me roubem de novo, aprimorando o meu sentido fiscalizador. EU irei cobrar os membros da Assembleia Municipal, para através deles, veicular a minha opinião.
Em uma única palavra, É TEMPO PARA EU TRABALHAR PAR A MINHA CIDADE.
Tal como refere Lincoln, antigo presidente dos EUA, “o governo deve oferecer aos cidadãos apenas aquilo que eles sozinhos não podem fazer melhor; e nada mais”.
A campanha que AMANHÃ inicia, a “opinião pública” irá transformar-se num caos de superstição, desinformação e preconceito. A única forma de nos precaver contra tais perigos é virando a nossa atenção a nós próprios. A equipa que estiver em melhores condições de articular a sua estratégia em trabalhar connosco na solução de problemas nossos irá ganhar. E aquela que trouxer um cesto cheio de promessas sem nenhuma base irá perder. A equipa que se apresentar preocupada com a próxima geração irá ganhar. E a que se apresentar obstinada pelo poder irá perder.
A campanha que AMANHÃ inicia, a “opinião pública” irá transformar-se num caos de superstição, desinformação e preconceito. A única forma de nos precaver contra tais perigos é virando a nossa atenção a nós próprios. A equipa que estiver em melhores condições de articular a sua estratégia em trabalhar connosco na solução de problemas nossos irá ganhar. E aquela que trouxer um cesto cheio de promessas sem nenhuma base irá perder. A equipa que se apresentar preocupada com a próxima geração irá ganhar. E a que se apresentar obstinada pelo poder irá perder.
Termino a minha lavra com palavras de Martin Luther King Jr: “só quando estiver escuro o suficiente podemos ver as estrelas. E ele [Deus] me permitiu ir para a montanha. E eu olhei e vi a terra prometida!”.
[agora, o que vou dizer é mesmo assunto pessoal e espero que siga meu conselho]
A Frelimo já esteve no topo da montanha. Viu a terra prometida e lutou para conquistá-la. Foi em setembro de 1964. A Frelimo já esteve no topo da montanha com o seu povo. E proclamou a terra prometida. Foi em junho de 1975. Os candidatos da Frelimo estão agora dispostos a trabalhar com o povo para dia-após-dia, realizarem o sonho da montanha. A Frelimo acredita que os cidadãos podem tornar os seus candidatos excecionais. Eu aceito a #Frelimo.
A Frelimo já esteve no topo da montanha. Viu a terra prometida e lutou para conquistá-la. Foi em setembro de 1964. A Frelimo já esteve no topo da montanha com o seu povo. E proclamou a terra prometida. Foi em junho de 1975. Os candidatos da Frelimo estão agora dispostos a trabalhar com o povo para dia-após-dia, realizarem o sonho da montanha. A Frelimo acredita que os cidadãos podem tornar os seus candidatos excecionais. Eu aceito a #Frelimo.
Vamos trabalhar com as 53 cabeças-de-lista da Frelimo, para fazermos das nossas cidades um lar para viver, trabalhar e prosperar.
Façamos destas “autárquicas” um momento de otimismo e novas abordagens. É mesmo para isso que somos chamados a dar a nossa voz.
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