Renamo e seu candidato já governam em Nampula |
Escrito por Emildo Sambo em 19 Abril 2018 |
Paulo Vahanle, há duas semanas proclamado vencedor da segunda volta da eleição intercalar na cidade de Nampula e, por conseguinte, presidente do mesmo município, foi investido na quarta-feira (18) ao cargo para o qual foi eleito, para os próximos seis meses. O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e o edil interino deste mesmo partido, Américo Iemenle, já entregaram as pastas.
Assim, caiu o pano da eleição intercalar em Nampula e cessam as peripécias que levaram a que a chamada capital do norte tenha dois edis interinos em pouco tempo.
O novo “dono” daquele município é um político, professor, deputado da Assembleia da República (AR) pela Renamo e membro da Comissão Permanente deste órgão legislativo. Tem 57 anos de idade.
Ele eleito com 58,60% de votos, contra 41,40% do seu adversário da Frelimo, Amisse Cololo.
Na sua investidura, testemunhada pela ministra do Trabalho Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, em representação do Governo Central, Paulo Vahanle recebeu as chaves da urbe e a bandeira da edilidade, a lei autárquica, a bandeira e a Constituição da República de Moçambique.
Ele, natural da província de Nampula, disse que o compromisso do partido a que pertence é traduzir o programa de governação em actos concretos (...) que possam propiciar o bem-estar e a prosperidade aos munícipes.
Todavia, para tal é necessário que haja “colaboração de todos”, porque a capital do norte “precisa de cada um de nós”.
Por sua vez, Vitória Diogo lembrou ao novo edil que administrar uma cidade como Nampula exige “um conjunto de obrigações que passa pela estreita e rigorosa observância da lei”.
Ademais, Vahanle e a sua formação política foram exortados no sentido de pautarem pela boa gestão da coisa pública e comprimento de trabalhar para a melhoria da vida dos cidadãos. A prestação de contas não deve ser só orientada para os eleitores da Renamo, mas sim, de todos os residentes de Nampula.
Num outro desenvolvimento, a governante disse que a gestão das comunidades deve ser inclusiva e haja respeito pelos princípios de igualdade e imparcialidade no seu tratamento.
Recorde-se que a 10 de Outubro deste ano o país realizará as quintas eleições autárquicas.
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