quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

UM PENSAMENTO NEGATIVO: os metropolitanos acima dos provincianos?


A historia universal permitiu que fossem objectivados e por conseguinte, ancorados os diferentes modelos de discriminação social, política, econômica e afins.
Enganam-se aqules que creem o racismo, o antissemitismo, o apartheid, o regionalismo, o tribalismo, o etnocentrismo, o afrocentrismo, o eurocentrismo e tantos ismos nefastos que, por aqui asseveraram o relacionamento promíscuo entre os potencialmente sociáveis, foram para o antes.
Quem duvida ainda, sugiro que faça em nome da desconfiança metódica, na procura da menor falsidade. Ou seja, que não o faça pelo simples prazer de duvidar. Se presistir a sua duvida e aumentar a falsidade, recorda extraordinariamente do "TRUMPISMO", do ZUMISMO (Xenofobia), MERKELISMO (ante-imigração).
Retornando ao centro da minha reflexão chamo a si, que seja rigoroso na leitura para que possas compreender a minha compreensão.
As nossas mídias (publico-privadas) são uma autêntica escola de promoção da discriminação entre quem é provinciano ou metropolitano.
Essa midia sem normalização, embora eu seja um indivíduo isento de tecer comentário sobre o que os mais experimentados sabem do nascimento ao amadurecimento da nossa mocambicanidade, não precisa, creio ler sem limite de livros para olhar, estranhamente as barbaridades denunciadas e promovidas pela Mass média.
Ora vejamos, nao preecisas de pagar receitas fiscais para teres uma postura própria e pensar de forma coerente;
Tu não precisas de ser conhecido para desenvolveres a retórica. Mas sem ninguém te conhecer jamais serás eloquente.
Há factos de facto, que dispensam oportunidades, mas poucos homens de sucessos na Pérola (não)são por mérito próprio;
Somos muitos que festejamos o nosso sucesso encobertando com méritos singulares, mas a experiência me prova que tudo gira em torno dos telefonemas e as cartas por baixo das secretárias.
A falsidade das oportunidades soltas se justifica em cada passo que dares.
Não pode continuar a ser desconhecido o fenómeno da paralisação de programas pela indisponibilidade de pessoas, supostamente universais que andam de rádio em rádio, de televisão em televisão ou programa em programa, analisando temas múltiplos.
Não me convencem que tenhamos outros "CONFUCIOS; SOCRATES ARISTÓTELES, PLATÃO" e suas turmas aqui na "estrela do Índico".
Mesmo no tempo em que as notas brilhantes justificativam o emprego ou definia o seu futuro profissional, houve gente que se tornou professor porque o apelido não devia constar dos átrios do ISRI e da UEM.
Não há jovem algum, acima dos outros? Há sim uma proliferação de oportunidades (não) forjadas;
Tu mudas para a metrópole apesar de provinciano, andas com o Agente "A" ou o Agente "C", não fazes duas épocas das castanheiras antes, que comeces a deambular pelos Órgãos de Comunicação Social (OCS).
Que me desmintam os jornalistas que estão na metrópole idos das Províncias.
Tu emerges nas sercânias de uma montanha (na pedra santa), ali onde o produtor do programa, o chefe e ou influente do OCS, busca o seu "ubuntu" ainda se tiveres um parente, guia nessa busca da Filosofia africana, estarás banhado de oportunidades para a auto afirmação de certeza...
O fatalismo proposto pela interpretação da teoria freudiana sobre o desenvolvimento humano, foi estrondosamente devastado pelo progressismo construtivista.
O limiar desse desentendimento estereotipado, é ainda acreditar (a)criticamente como Freud definia tal fatalismo e, por extensão achar que a metrópole é sinónimo da massa cinzenta em acção.
Mas, a ausência das forjadas oportunidades, faz com que alguns ou todos provincianos sejam cada vez mais selvagens ou então, cretinos e os da metrópole se tornem cada momento superdotados...
Eu já me questionei por que, não ha único gênero de referência nacional, vivendo na província? Aliás, nessa questão, quem me atrofia é o ÚNICO NEUROCIRURGIÃO que optou pela periferia da pérola e jamais saiu transferido do HCN. Os outros atrevidos talves, foram os Norte Jazz e os Massukos(?).
Está história de provinciano e metropolitano não é exclusiva aqui na Pátria. Recordo-me enquanto iniciado no estudo da historia da Língua de Camões, definia falares do Norte da Galiza, do Sul do Rio Douro, mas também o falar dos lisboetas...
Porém, jamais podemos nos conformar com a nossa própria inferioridade, pior que ela é fruto duma engenharia de oportunidades demarcada pela midia. Há quem diga, elas existem, precisamos é ir ao encontro.
Eu me exijo a aceitar essa tese, só porque foi dito por outrem. Mas, sei que não há única oportunidade solteira aqui.
A única oportunidade de um provinciano mostrar os seus dotes, aqui e agora, é aqui no Facebook.
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PS: Quando é no facebook, nada mais e nada menos que tu perderes uma "monárca" oportunidade de ficar no silêncio.
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Comentários
Rodrigues Da Costa Luciano
Rodrigues Da Costa Luciano Linda reflexao MA NICAQUELA, UMA DURA realidade para assumir, se no princípio do sec xviii reinou uma teoria, segundo a qual a inteligencia e a posse de fertilidade mental crescia em funçao da subida da latitude( do hemisferio sul a norte), ja em moçambique é ao contrário, à medida k nos afastamos do rio save ao norte a inteligência tende a baixar..., curioso é que, esses dotes cognitivos as pessoas vao " se contaminando", se tiverem que permanecer pelo menos 7 meses nessas fontes privilegiadas...kkkkkk
Wilson Profirio Nicaquela
Wilson Profirio Nicaquela Essa referência é estupenda: ... a medida que as pessoas se afastam do Rio Save para o Norte, a inteligência diminui... He.he.he.he Parece aquela outra teoria: os mais baixinho, são de inteligência excepcional e os altos, são de inteligência difusa. Kkkkk

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