Trata-se de 18 reclusos que se evadiram, semana antepassada, da cadeia civil de Nacala-Porto, província de Nampula. Dos fugitivos, apenas foi possível neutralizar sete. Os outros onze continuam a monte.
O porta-voz da PRM em Nampula, Zacarias Nacute, citado pela Rádio Moçambique, disse, recentemente, que ainda não são conhecidas as circunstâncias em que a evasão ocorreu, mas assegurou que a corporação está a trabalhar para neutralizar os fugitivos e esclarecer, em definitivo, o assunto.
“Infelizmente os presos fogem de cadeias onde há guardas. A nossa tarefa é neutralizar os criminosos e a dos guardas prisionais é de os manter nas celas. Cabe às autoridades penitenciárias explicar como as fugas acontecem”, disse Nacute.
A fuga de reclusos não é novidade no país. Um dos casos conhecido deste ano, por exemplo, envolve um indivíduo que escapou do Estabelecimento Penitenciário Provincial de Maputo (ex-Cadeia Central), acusado de assassinato do procurador Marcelino Vilanculos.
A fuga culminou com a detenção do grupo directivo da cadeia acusado pela Procuradoria de Maputo de ter facilitado a evasão do suposto criminoso.
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