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Escrito por Redação em 16 Fevereiro 2017 |
O Governo de Moçambique aprovou, na terça-feira (14), mais um projecto orientado para a agricultura familiar, visando combater a fome e reduzir a pobreza que ainda afligem o grosso da população. Chama-se “Sustenta”, cujo lançamento terá lugar nesta sexta-feira (17), no distrito de Ribáuè, província de Nampula.
Em Moçambique, a agricultura familiar, que hoje representa é praticada por cerca de 80% da população, com mais de três milhões de parcelas, com 1,3 hactar cada, que devido às condições precárias de produção, tais como o acesso à semente, a falta de mercado competitivo e de infra-estruturas de transporte.
Orçado em 16 mil milhões de meticais financiados pelo Banco Mundial, o novo programa, também conhecido como Projecto de Desenvolvimento Rural Integrado e Inclusivo (PDRI), será implementado nas províncias da Zambézia e de Nampula, consideradas as mais extensas do país e com alto potencial agro-ecológico, mas com altos níveis de pobreza.
O programa foi idealizado pelo Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER), devendo beneficiar 700 mil pequenos agricultores. Celso Correia, ministro daquela instituição do Estado, disse, fim da sessão do Conselho de Ministros, que numa primeira fase prevê-se construir como 260 quilómetros de estradas, reabilitar 240 hectares de regadios e a recuperação de Outras infra-estruturas imprescindíveis para a agricultura de conservação.
“Prevemos que ao longo deste processo o acesso a estes meios que facilitam a agricultura familiar irá ter um impacto muito grande no combate à pobreza, com ênfase no rendimento das famílias rurais através da melhoria da produtividade e acesso aos mercados, que é um factor determinante para os desafios de desenvolvimento rural que temos”, explanou o governante.
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Na visita presidencial a seguir, tentem não "queimar tempo" ou atrapalhar o foco do Presidente Nyusi com "segmentos paralisantes".
Não compreendi nem achei graça ver o Presidente sendo introduzido a grupos culturais que cantavam para ele. Eu já vi tantos conselhos coordenadores e outras magnas reuniões desses ministérios mas nunca os vi sentados à ouvir timbila ou a dançar ngalanga. Se o fazem é nas horas mortas.
Ora, num apertado programa de meio-dia em que o Presidente quis inteirar-se dos aspectos críticos do ministério, alguém ainda a arranja tempo para dançar para o PR. Procastinadores!
PS: até agora as visitas presidenciais sugerem que eram necessárias e são uma prática que devem ser encorajadas. Para além da falta de compromisso com o serviço público, as ainda poucas visitas mostram que o estado era gerido em modelos feudais onde grupos de interesse, famílias de empresas ou parentes detinham o monopólio da agenda. O Presidente Nyusi está agora agora a viver momentos de revelações apocalípticas. Que venha a grande VASSOURA. Mas uma vassoura com respectivo desintupidor!
Inauguremos então a segunda fase do novo ciclo!
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