domingo, 5 de fevereiro de 2017

Ainda sobre a madioca e o pao

Vejo aí muita gente apressada em ridicularizar Ragendra. Afirmam que a mandioca e a batata-doce são mais caras que o pão. Significando isso que Ragendra não terá ponderado bem nas suas afirmações.
Apenas duas ou três perguntinhas: (i) e se se retirar o subsídio ao trigo, coisa que, tarde ou cedo, pode acontecer? (ii) e se iniciar um programa intensivo de cultivo de mandioca, com boa extensão, com melhores variedades, com bons sistemas de comercialização? (iii) e se o (ii) levar ao aumento da oferta, com implicações óbvias nos preços?
Podemos, como país, reflectir melhor no que o Vice-ministro Ragendra de Sousa disse. Abandonando um pouco a crítica fácil. Talvez o país ganhasse mais.
Chande Puna Acho que deviamos começar por repensar nas nossas politicas agricolas. A solução a médio prazo poderá estar aí
Gilberto Correia
Gilberto Correia E a curto prazo?
Chande Puna
Chande Puna A curto prazo devia o governo manter o subsidio
Manecas Tiane
Manecas Tiane ....manter subsídios e por dinheiro e conhecimento na produção da mandioca e pão.... pra começar tendo como foco Maputo
Gilberto Correia
Gilberto Correia Caro Gabriel Muthisse. Muitos " ses" para um assunto muito importante: as pessoas queixam-se de já não terem meios suficientes para comer pão por este estar a ficar muito caro. Foi quando o VM do Comércio veio falar de alternativas mais caras ainda. O problema é actual, básico e urgente, não compatível com meras hipóteses académicas que também não resolvem o problema nos termos pretendidos .
Aparicio Marques
Aparicio Marques E se isso não acontecer? Sinceramente Ridículo mesmo! "Se"
Hermes Sueia
Hermes Sueia Caro Muthisse, as pessoas adquiriram o hábito de ralhar de tudo.......a verdade é que já não se dão ao trabalho de pensar um bocado..........o que sei é que mais de 80% da população de Moçambique come todas as manhãs batata-doce, mandioca ou farinha de milho.......as alternativas não são mais caras a menos que a mandioca e a batata doce sejam também importadas como o trigo......há que massificar a produção da batata doce e da mandioca, facilitar o seu escoamento para as cidades e ao mesmo tempo massificar a produção do trigo em Tsangano, Angónia e no Niassa para reduzir as importações....há potencial interno. Algumas pessoas não quiseram entender o que disse o Professor Doutor Ragendra Berta de Sousa um dos nossos mais brilhantes economistas agrários.........estou preparado para começar a ser apelidado de lambe-botas.
Alfredo D. Baltazar
Hermes Sueia
Hermes Sueia Alfredo D. Baltazar quem é o mentiroso aqui? Onde é que você vive?
Hermes Sueia
Hermes Sueia Isto não é conversa sobre preservativos amigo Alfredo Baltazar.......estamos a falar de economia agrária.
Jose Eduardo
Jose Eduardo Esses produtos nao sao importados. Estao é sobrecarregados dos custos para po-los nas mesas das cidades. Quem hoje os consome sao os proprios produtores. Nao é mentira que estao hoje mais caros que o pao.
Alfredo D. Baltazar
Alfredo D. Baltazar Mentiroso sim pois não venha com essa de que mais de 80% da população moçambicana como diariamente tubérculos em discussão. Isso é mentira grosseira; e para fazer-se de esperto, incluiu a farinha de milho...
Gabriel Muthisse
Gabriel Muthisse Alfredo D. Baltazar, no meu mural discute-se com respeito pelos oponentes. Se quer continuar a interagir conosco evita tratar os outros com atitudes que não lhes dignifiquem. Ninguém ee mentiroso aqui. Podemos discordar, isso sim.
Hermes Sueia
Hermes Sueia Alfredo D. Baltazar a pior cegueira é a de quem tem os dois olhos e não quer ver.............cresça e apareça porque a sua escola é a da falta de higiene vocabular. Saiba que alguns de nós antes do prezado Baltazar conhecer a luz do sol, já estavam a viver e a trabalhar num contexto rural. É penoso ter que digerir tamanha demonstração pública de ignorância e mau carácter. Presumo que seja ainda bastante jovem pelo que o meu conselho é que aproveite as horas vagas no seu trabalho no PSI, para procurar estudar melhor o meio rural e absorver princípios básicos de civismo e boa educação. Que mensagem passa às comunidades quando distribui preservativos lá no PSI? Gostaria de avaliar a qualidade da sua interacção com as comunidades..........pobre gente a que depende de si.
Joaquim Manuel
Joaquim Manuel Me parece que a ideia diversificar.... Em algumas zonas fora da capital a mandioca e batata servem de alternativa.... explorei está solução enquanto residente da cidade de Chimoio
Manecas Tiane
Manecas Tiane O tempo é a globalização tornaram estes produtos alternativos....penso que devia ser alternativo o que vem de fora....o dia a dia com soluções locais....
Sergio Vinga
Sergio Vinga Gosto do seu ponto de vista
Alfredo D. Baltazar
Alfredo D. Baltazar Os governantes deviam até fugir questionamentos do que falar despreparadamente.
O velhote apresentou o tubérculos como alternativas ao pão, sem no entanto abordar o assunto em moldes futuristas.
Hermes Sueia
Hermes Sueia A STV passou apenas um trecho, provocando uma descontextualização.......é o nosso jornalismo....no dia seguinte um repórter foi a um mercadito algures em Maputo para meter mais achas na fogueira........mediocridade.O país não é Maputo.........
Charles Viagem
Francisco Mandlate
Francisco Mandlate A batata e a mandioca só não é cara para quem produz. Desafio-o a tentar comprar batata e mandioca em todas as cidades e Vilas do Sul do país se não chegará à conclusão de que é cara em relação ao pão. Isso aplica-se para todo o país. Podemos cingirmo-nos em Maputo, Beira e Nampula onde o INE recolhe dados para apurar a taxa de inflação de todo o país o custo desses tuberculos é quase o mesmo.
Jornalismo é recolha, tratamento e divulgação da informação. Por essa razão não pode e nem tem espaço suficiente para divulgar toda informação que recolhe, pelo que se opta sempre por divulgar o que de mais importante a fonte disse.
No caso em apreço falava-se do fim do subsidio ao pão. E como cabe ao governo a protecção social dos desfavorecidos questionou-se ao governante como seria para quem não pode comprar pão e ele sugeriu que esses que comprassem batata e madioca. Atenção não disse que vão produzir batata e mandioca para comer.
Hermes Sueia
Hermes Sueia Francisco Mandlate, o país não é Maputo. Venha ao meio rural para começar a entender o que não percebeu do discurso do Professor Doutor Ragendra de Sousa..............de que desfavorecidos está a falar?
Francisco Mandlate
Francisco Mandlate O país não é só zonas rurais, também tem as Zonas urbanas onde a pobreza é acentuada a meu ver e onde se vai fazer sentir a subida do preço do pão. Nas zonas rurais as pessoas não precisam comprar pão. Muito menos mandioca e batata porque podem produzir no seu quintal. Por isso quando se fala de pão estamos a falar maioritariamente da população urbana.
Hermes Sueia
Hermes Sueia A matéria prima principal para o pão que se consome nas grandes cidades é o trigo que é produzido no campo, ou nas zonas rurais, onde se produz a mandioca e a batata doce...leia os posts de outros facebookistas que não estão em Maputo....o que pretendo sublinhar é que temos que evitar fazer leituras enviesadas dos nossos problemas sócio-económicos.......a solução dos problemas alimentares está no campo e não na cidade. No caso vertente subsidiar a produção de matéria prima para a farinha necessária para o pão (não só farinha de trigo) pode ter efeitos mais benéficos ...proponho que procure o Professor Doutor Ragendra de Sousa para uma entrevista mais atenta e estruturada......o mínimo que deveria ter feito a STV era pedir um esclarecimento adicional.
Francisco Mandlate
Francisco Mandlate Na semana passada comprei batata-doce (porque gosto) à saida da Macia (zona rural). E custava 50 meticais o molho. O mesmo preço apanhei em Quissico e Inharrime e acabei comprando na Macia com receio de apanhar muito mais caro em Maputo.
Garanto que s
e usarmos a técnica do INE para apurar a inflação de Moçambique, vamos chegar à mesma conclusão de que a batata e a mandioca são caras em relação ao pão. O INE não avalia os preços em todo o país. Apenas usa como referência Maputo, Beira e Sofala. E a Stv usou a referência apenas de Maputo porque nao estava a fazer estatistica mas apenas a expor um exemplo.
Francisco Mandlate
Francisco Mandlate A solução da maior parte dos nossos problemas está na agricultura e no aumento da produção. Em 2010 o governo adoptou o Plano Acelerado para Produção de Alimentos e tinha como objectivo reduzir drasticamente o défice na produção de Trigo, Arroz, Horticolas e produção de frangos e massificar o uso da Farinha de mandioca na produção do pão. Tsangano e Angonia tentaram cumprir, mas o trigo apodreceu nos armazens e os camponeses abandonaram porque acumularam perdas. 7 anos depois parece que voltamos ao dilema de 2010.
Não tenho dúvidas que se tivessemos investido seriamente na agricultura hoje estariamos a chorar por outras coisas.
Luis Muianga
Luis Muianga Hermes Sueia Onde é que é produzida essa farinha de trigo...!!!?
Solomone Manyike
Solomone Manyike "Quem poe o guizo ao gato" eis a questao! Os ratos acietam que colocando uma campainha ao pescoco do gato, todos saberao, quando este se aproximar! Kkkkkk
Que remove os "se"?
João Langa Muianga
João Langa Muianga A população é como uma criança lá em casa, quando sente fome não pergunta se papá tem dinheiro para comprar comida ou se tem planos de adquirir comida, ela chora até o pai ter solução imediata do problema.
O pai não vai dizer que ainda tem planos de ir cultivar comida na machamba para se poder comer em casa, esse não seria um pai de normal diligência.
Gisela Fernanda Sitoie
Gisela Fernanda Sitoie Concordo, é possível produzir a mandioca e batata doce e através destas produzir farinhas como substituto do trigo, hoje em dia, por causa de dietas de redução de peso já se fazem estás farinhas e produz-se pão .
Hermes Sueia
Hermes Sueia É isso que as pessoas não querem entender cara Gisela............
Hermes Sueia
Hermes Sueia Para muitos pão é sinonimo de farinha de trigo.........
Egas Nhantumbo
Egas Nhantumbo "O país", só entrevistou cidadãos da cidade de Maputo, e visitou mercados também da cidade, onde produtos dessa natureza de facto são relativamente mais altos por ser a capital, e sempre sera assim, mesmo sem seca e com aumento de produção.
Os argumen
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Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Maia velho Gabriel Muthisse as pessoas tem medo de comer madioca e batata doce porque vao se desissimilar, akunha oripa (branco preto). Pelo menos em.nampula a mandioca e a batata doce sao os alimebtos principais e mais baratos. Ha necessidade de manissificacao de producao desses tuberculos
Hermes Sueia
Hermes Sueia Bem falado amigo Francisco Wache..........
Eduardo Domingos
Eduardo Domingos Ha decadas que falam de massificar isto e aquilo na pratica o que massificaram é corrupçao, banditismo, ociosidade, malandrice, impunidade, espirito enganador atraves do verbo apurado...so.
Hermes Sueia
Hermes Sueia Eduardo Domingos essa é a sua opinião mano Domingos. Aqui estamos a falar de economia agrária.
Eduardo Domingos
Eduardo Domingos Alguem está falar de massificar e Hermes Sueia secundou e eu discordei
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Mais velho Eduardo Domingos este que levantas é outro debate. Da gestao e doa gestores. O debate grande aqui é a de descolonizar as pessoas que ainda se sentem mal por comer mandioca. Repare que em termos de nutriçao, a mandioca e a batata sao muito mais nutritivos que o pao.
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Eduardo Domingos passe por nampula, Niassa. Come pao que quer, mas tem o basico para todos. A ideia principal é essa. Encontrar um meio termo que permita que todos tenham algo ao pequeno almoço.
Eduardo Domingos
Eduardo Domingos Eu vivo em nampula e vou regularmente a niassa. Trabalho com produtores em mtos distritos de nampula. Nao ha historia a me contar, Francisco Wache Wache.
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Entao se conheces vem essa realidade porque duvidas na massificacao? Nao esta massificada a producao de batata de polpa alaranjada ai em Murrupula? Nao esta massificada a produçao de mandioca ai em Ribaue?
Gil Tobias Zaqueu
Gil Tobias Zaqueu Concordo que a mandioca e batata doce sejam uma alternativa a medio e longo prazos mas para tal eh preciso conceber politicas publicas que estimulem realmenta tal producao, minimize o exodo rural de potenciais jovens agricultores e robustos, que fogem o desemprego nas zonas rurais e se apinham nas cidades para vender credito, ser segurancas civis dos predios, outros ainda praticam a mendicidade ou se tornam vagabundos e marginais que engossam as estatisticas da criminalidade. Entao eh importante reflectir sobre o desenho e implementacao de Politicas que configuram a vontade publica nesse ambito, incluindo mecanismos de apoio em toda cadeia de valor.
Uriel Menete
Uriel Menete E porque não produzir o Trigo e deixar de criar muitos "Ses?
Hermes Sueia
Hermes Sueia Venha ajudar a produzir trigo amigo Menete.......
Uriel Menete
Uriel Menete Ajudo a Produzir o que quer que seja, trabalhando na minha area, auxiliando juridicamente qualquer outra area e principalmente pagando os impostos que devem ser utilizados para garantir as condições basicas para produção...Mas se precisa de qualquer outro tipo de ajuda diga exactamente qual...Estamos em prontidão.
Hermes Sueia
Hermes Sueia A ajuda que pretendemos é mesmo na produção..........é esse o tipo de prontidão que pretendemos. O défice de produção reduz-se produzindo, ou contribuindo de forma positiva para deixar que os outros o façam de forma eficiente......o que vejo aqui no facebook é o bota-abaixo característico dos que querem ser mais papistas que o próprio papa.
Uriel Menete
Uriel Menete Então vamos todos produzir? Não há problema. Peço terra arável e água. Embora ainda não tenha percebido o Pretendemos a quem se refere..? Creio que o discurso do nosso PR e do governo é no sentido de todos nós produzir mos mais..cada um na sua area de actuação como é óbvio...mas ainda assim...dê nos a terra infraestruturada.
Uriel Menete
Uriel Menete Depois de todo Cidadão do Pais se transformar em produtor de Trigo...quem vai comprar o Trigo de quem? Quem vai Comprar o pão visto que todos seremos produtores de Trigo e Padeiros? Meu caro o seu convite a produção deve ter algum foco..Não interprete mal o convite a produção. A economia é uma cadeia...e todos os intervenvientes têm o seu papel...não podemos todos virar produtores de Trigo nem agricultores... Pense mais profundamente por favor!
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Porque anadar a produzir o trigo que em Moçambique sai perfeitamente em tsangano e parte de Manica, se podemos produzir a mandioca sem restricoes? Porque estarmos amarrados ao trigo se podemos chegar ao mesmo fim por outros caminhos mais baratos r mais rapidos?
Uriel Menete
Uriel Menete Começamos a debater coisas BONITAS...CIENCIA! acho que vale a pena repensar o conceito de Pão!
Hermes Sueia
Hermes Sueia Uriel Menete tudo começa na harmonização de conceitos, no caso vertente não apenas do conceito do pão.....tem que saber também o que é um subsidio, saber o que é um produtor agrário e saber também o significado de uma cadeia de valor e dos seus actores chave.........80% dos moçambicanos vivem no meio rural.
Uriel Menete
Uriel Menete Feliz ou infelizmente não faço parte desses 80%...Até tento mas o acesso a terra continua um "complicometro"...Então é preciso que se direccione os apelos a produção a quem ja possui condições para o efeito.. qnt aos conceitos...felizmente conheço...provavelmente não com a mesma profundidade que V. Exa. mas conheço.
Jessemusse Cacinda
Jessemusse Cacinda Nós la nas provincias comemos bata doce, pao, banana verde cozida com chá Gurue e as vezes Chabalacate. Sao mais barato e é mais nutritivo. Mas aqui na Cidade Grande, o nosso status fica comprometido se assim fizermos. Houve questoes culturais que a colonizacao teria inserido no imaginario popular. Ficamos tao colonizados que achamaos comer mandioca é descer de nivel. Alias, entre arroz de Angoche e arroz da Tailandia, preferimos arroz da Tailandia. Um amigo meu ficou preocupado quando encontrou-me a dar papinha de farinha de milho misturada com amendoim pilado ao meu filho. Ele disse que devia dar cerelac porque. Quando eu disse que a crianca nunca consumiu cerelac e ele perguntou porque, eu disse, contencao de custos mano. E ele ficou muito preocupado como se estivesse a cometer um grande erro. Enfim... SOMOS DA CIDADE AGORA
Francisco Wache Wache Ainda continuamos colonizados, juro!
Luís Loforte
Luís Loforte Discurso fácil e populista, até já se chama a assimilação para argumento. Já me lembra a seguir à Independência, em que ires a um restaurante e pedires lagosta não escapavas do epíteto de burguês, reaccionário, saudosista. Ou até abrir-se a sala, festa de casamento, com música ocidental. Foi preciso Samora Machel dizer que gostava de Lindomar Castilho para "libertar os burgueses". Hoje, temosos "nacionalistas" de volta. Em Pemba ou em Nampula, até diziam "mukunya wo ripa a hana mania". Mas porque é que o preto não pode optar pelo pão, meu Deus?
Gabriel Muthisse
Gabriel Muthisse Coma o pão, se quiser, Luís Loforte. Mas não feche a possibilidade a outras opções. Mandioca pode se comer cozida. Mas, também, com mandioca pode-se fazer farinha para confeccionar pão.

Ragendra de Sousa ee uma pessoa inteligente. Ee economista agrári
o, dos melhores que Moçambique tem. Ele sabe que a oferta de mandioca e de batata-doce ee ainda insuficiente. Ele sabe que, para que a solução que ele preconiza seja viável, precisamos de aumentar a oferta desses produtos.

O problema aqui ee que muitos queremos ensinar o Pai Nosso ao Papa. Ragendra de Sousa sabe que, hoje, nas cidades, ee mais fácil comprar pão que mandioca ou batata-doce.

Vamos abrir as nossas cabeças para refletirmos o país.
Jessemusse Cacinda
Jessemusse Cacinda Maior parte da populacao Mocambicana 'e rural, quando um dirigente fala, deve ter em conta esse povo todo. Mas parece que orbigamos os nossos a falarem exclusivamente para a camada urbana
Luís Loforte
Luís Loforte Eu não costumo comer pão, assim como não estou contra o Dr. Ragendra, cujas opiniões até tenho seguido com muito interesse, Gabriel Muthisse. Apenas defendo que presentemente a mandioca e a batata-doce, aqui como no campo, estão mais caras que o pão. Pior ainda porque, ao comprá-las, não se tem a certeza de que elas estejam boas. Recebo-as da minha terra. Em muitos países, o preço do pão não se altera há mais de 50 anos. É sagrado, é o mínimo que um Estado pode garantir ao povo que lhe dá corpo. O pão não é de certos povos ou camadas, é da humanidade, multipliquemo - lo como o fez Cristo!
Gabriel Muthisse
Gabriel Muthisse Mais velho Loforte, existe pão feito de farinha de mandioca. Já o como e, se não me informassem, não saberia que era de mandioca.

O que Ragendra de Sousa está a dizer, entre outras coisas, ee que podemos, também, fazer pão com base na farinha de mandi
oca. Fazendo-o, melhoravamos o nível de vida das famílias camponesas que produzem esta matéria prima. Fazendo-o, deixamos de estar (inteiramente) dependentes das flutuações internacionais do preço da matéria prima para o pão. Fazendo-o, poupavamos divisas para o país. E, Luís Loforte, mesmo que continuássemos a subsidiar o pão feito com farinha de mandioca, os ganhos desses subsídios teriam um efeito interno muito mais positivo, do que subsidiar pão feito com farinha de trigo.

Se pensarmos neste assunto sem a hostilidade que vejo aqui (suponho até que essa hostilidade pode inibir pessoas responsáveis de proporem este tipo de reflexões sérias) o país ganhava muito.
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Luis Luís Loforte quando dizes estao mais caras revelas que nao sabes o que dizes. Onde é que estao caras, em malanga? Na urbe! Na captal. Quer reaolver problemas da captal e nao do pais. Vai a nampula, exemplo concreto, vais ver que batata de 20 mt comes no matabicho durante 3 ou 4 dias. Faz isso e depois vem dizer algo concreto
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Em nampula ja se come a base de farinha de madioca ha quase 10 anos. A padaria sipal foi a pioneira e é o pao que é mais comprado pela populaçao!
Luís Loforte
Luís Loforte Disse bem, Wache, pão! Só que em Nampula, e geralmente no Norte, as chuvas são mais regulares e a produção da mandioca, e não só, é igualmente regular. No Sul, pelo menos na minha terra, é comum dizer-se "nhanwaka akuna tchumu, a vula ayinangui, Indlala basi" (este ano não choveu, é só fome). Este ano, choveu tarde e muito, e diz o povo que o amendoim virou galo - a timanga mikuku. De facto, e apesar das flores e do tamanho, em baixo não existe nada!
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Hahaahhahaha, amitsumbula ailavi anvula. Waitiva alisimu ya Eugenio mukhavele ili "wmanga imga miela ni ku nyka apswilhatana, kani pwsa bava, pimitela itanwa a mati" numa clara alusao a tempos de crise, em que as pessoas recorre a batata doce e a outros tuberculos para satisfazer o que a doropa encarece.
Luís Loforte
Luís Loforte Wache, está a fazer uma afirmação gratuita sobre alguém que não conhece e nem conhece os seus hábitos de vida. Eu como quase sempre mandioca (tenho-a até congelada) e batata-doce. Praticamente está a sugerir que todos nos desloquemos a Nampulna para nos beneficiarmos de preços baixos da mandioca e batata-doce. Um absurdo.
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Nao. As condicoes climaticas do nosso pais permite que estas duas culturas sejam altamente produzidas e suprima a necessodade de pao. Repare, sao produtoa de facil tranaporte. Uma parte da batata reino que se come aqui em Maputo vem de Tsangano. 1700 km.
Luís Loforte
Luís Loforte Ayilavi a vula em permanência, claro, mas ela tem de cair em tempo e dose certas. Ou não é assim?
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Lembra-se que o plantio de mitsubula faz-se quando a chuva termina, no tempo das colheitas do milho!
Luís Loforte
Luís Loforte Na terra dele, Manhiça, cultivam isso no vale do N'Komati, e cada vez mais junto ao rio, em tempo seco. Vivi junto a esse rio, no Sabie, e sei como é.
Luís Loforte
Luís Loforte Afinal sabe que é a seguir à chuva que se lançam as migongos! Em terra seca,"completamente seca, não germina.
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Mas completamente humida, comuita chuva, tambem nao germina, apodrece, hahahahaha
Luís Loforte
Luís Loforte Em tempo seco, descemos mais ao rio, os crocodilos atacam, e os cronistas chamam - nos de "conflituosos" e abatem-nos.
Francisco Wache Wache
Francisco Wache Wache Tudo isso para nao produzir a mandioca? Kakaakaka
Luís Loforte
Luís Loforte Sim, os crocodilos somos nós a quem chamam de "conflituosos" apenas porque curam os que o Estado subsidie o pão. Querem - nos abater!
Se me permite, algo que ajuda a compreender a vida que alguns julgam que foi fácil a outros.
Nos subúrbios de L

Marques, nos anos 60, e na falta de dinheiro para se comprar o chá, embrulhavamos um pouco de açúcar castanho em papel de caqui que, uma vez queimado, tornava a água do bule preto retinto qual chá. O pão era do dia anterior, por ser mais barato. Não dói que alguém, porventura, nos diga "queimem uma colher de açúcar em papel de caqui, ou comamb o pão de ontem porque é barato"?
Danilo da Silva
Danilo da Silva As pessoas estão a reclamar da situação agora e não num futuro hipotético cheios de ses. Quando os ses passarem à realidade aí poderemos dizer as pessoas que o Dr estava certo. Por enquanto o Dr vai ser mesmo ridicularizado.
Egidio Matsinhe
Egidio Matsinhe Sempre fico intrigado com a capacidade do "Povo Mocambicano do FaceBook", que na sua maioria e das Zonas cimento das grandes cidades, de ser a voz de uma Nacao. Abram mais o horizonte espacial e temporal. Livrem se do imediatismo. Saiam da cidade para verem que alguns comentarios sao ridiculos e para perceberem do que e que o Vice Ministro estava a falar.
Belito Ntxocoleco
Belito Ntxocoleco E ISTO AI MEU CARA,EU FACO MATABICHO C 20 mts no maximo.tenho massaroca,batata ou inhame.
Jacinto Maduela Djasta
Jacinto Maduela Djasta Deixemos questoes politicas, olhemos a realidade, ha pessoas que nem forca para ir nesse cultivo nao tem por causa da fome, quanto a subidada de pao, e uma realidade pois so sobe o preco de pao e outros produtos mas quando se trata do salario ficam tomando cafe e acabam aumentando 7%, sera que tem calculado 7% do salario minimo, Dr nao comenta o que a elite vive mas sim o sufoco que tem nos submetido ca entre nos na classe baixa. #InBesabafodopobreMocambicano
Danilo da Silva
Danilo da Silva Se os comentários do "Povo Moçambicano do Facebook" são ridículos, então que os ignorem... (quero ver) Dr. Muthisse foi governante e sabe muito bem qual é preço disso... retirem o subsídio e continuem a dizer que o povo da cidade é ridículo. Força ai.
Xandu Inguane
Xandu Inguane Meu caro, essas coisas de SE não funcionam na governação, porque se Samora estivesse vivo nada disto estaríamos a passar, então deixa de incentivar esses senhores a serem uns tagarelas
João Enoque
João Enoque Acho que aqui a questão não foi bem elaborada pelo caro Gabriel Muthisse, mesmo que se retire o subsídio o pão continuará mais acessível por ser um produto finalizado/acabado e pronto a ser consumido vs a mandioca e a batata doce que além do custo de aquisição deve se reunir as condições de confeccionar (Carvão cuja 1 lata custa 15mts e a água que custa XXmts p/m3. Importa salientar que cada dia escasseia nas nossas torneiras este precioso recurso). Portanto penso que o Sr. Rajendra se apressou na resposta! Mas em parte lhe entendo, prefiro assumir que ele não tem oportunidade de ir ao mercado como nós simples cidadãos que estamos sempre com calculadora na mão fazendo contas a vida a cada final do mês.
Paulino Manhique
Paulino Manhique O Vice Ministro não se apressou não. Mas sim as mentes da cidade e que não fazem um raciocínio adequado e ridicularizam - se a uma partícula de Moçambique.
Dercio Nicolau
Dercio Nicolau 👌👌👌👌👌👌
Eduardo Domingos
Eduardo Domingos Rajendra primeiro devia promover o cultivo intensivo da mandioca e batata doce e depois falar do que falou, Gabriel Muthisse.
Julio Lacitela
Julio Lacitela Verdade, o pao esta' muito barato
Carlos Mindo
Carlos Mindo Entao o governo pode deixar de subsidiar o pao?
Benny Matchole Khossa
Benny Matchole Khossa No mundo do faz de contas e das hipóteses tudo é possível, mais velho. O que temos agora é o desnorte do nosso Ministro da Indústria e Comércio, que não acompanha a tendência de preços do mercado. Esta a usar o empirismo ao invés de dados da economia real. Com essas premissas, só podemos sentar e esperar serenamente o fim do mundo... We are doomed
Danilo da Silva
Danilo da Silva Nos temos uma população cada vez mais urbana, sem acesso à terra para fazer cultivo de subsistência. Os trabalhadores nas nossas cidades e as famílias mais carenciadas têm no pão a sua bóia de salvação...e alguém vem a público dizer que elas têm de comprar um produto que está duas a três vezes mais que o pão!
Fica parecer aquela maxima (erradamente atribuída a Marie Antoinette)-"comam brioches"... o que Dr. Ragendra disse foi isso mesmo " comam brioches" por que hoje mandioca e batata doce são brioches para as pessoas que vivem nas cidades.
Benny Matchole Khossa
Benny Matchole Khossa Amigo, com esta estiagem, nem que nos mudemos todos para o campo. Quando tratores que deviam estar a facilitar a produção desaparecem, como que por magia, e orquestrada por um servidor público... We are doomed
Julio de Sousa
Julio de Sousa Caro Mutisse. Que unidade de medida é usada nesta comparação?
Atenção aos erros de raciocínio económico "falácias". A afirmação do VM se baseou numa das razões fundamental da lei da procura; o efeito substituição (quando o preço do pão aumenta, mante
ndo o restante constante, substituo o pão pela batata doce ou mandioca) que se traduz em em igual satisfação . Note que estamos a analisar apenas o preço do pão que e que precos dotros bens se mantém inalterados.
Jose Eduardo
Jose Eduardo Sua exposicao é correcta e leva-nos a uma reflexao que nos pode fazer encontrar solucoes ponderadas e efectiva dos nossos problemas. Porem, criticas faceis correspondem a pronunciamentos faceis e sem fundamento do Ragendra.
Victor Reis
Victor Reis Já houve em 2000 e qualquer coisa uma experiência de produção de pão com farinha mandioca. Em que é que ficou? Qual foi o resultado?
Luis Machanisse
Luis Machanisse É uma opinião, digamos que válida, mas não deixa de ser um processo.
Luís Loforte
Luís Loforte Tem toda a razão, mas só depois dos "se's". Enquanto isso não acontece, a "crítica fácil" é igual ao elogio fácil. Eu como batata-doce um dia sim, um dia não, alternando com a mandioca, em tempo de boa mandioca (Inverno). Hoje, infelizmente, apesar de uma boa aparência exterior, a batata-doce estava...podre. Comparado com aquilo que gente pelos subúrbios diz, a "opinião fácil" que temos lido no fb é menino de coro, Gabriel Muthisse!
Salomão Mambo
Salomão Mambo As pessoas estao a criticar que depois de 40 anos ainda aparecem pessoas a se mostrarem mais sabias em tempos de crise.
Mdungazwe Nkami
Mdungazwe Nkami Todas as abordagens, a favor ou contra, colapsam na no mesmo ponto: urbanização dos factos. Se construirmos a nossa tese numa perspectiva campo-cidade, ao invés de de cidade-campo, provavelmente chegaremos a um denominador comum: "local content". Em outras palavras, pão significa importação (exportação de divisas) e a mandioca e o batata-doce uso de recursos locais e renda aos pequenos produtores. A diferença de custo do pão da mandioca e do pão não pode ser percebido da mesma forma para quem está no campo e para quem está na cidade. Naturalmente, para uns será alto e para outros baixos. A partir deste ponto teremos condições para calcular os custos e benefícios tanto de um bem como de outro na nossa balança de pagamentos, sem ignorar o impacto de cada opção na exportação de divisas. Chegados nessa fase, como fazedores de políticas, ou líderes de opinião, devemos nos indagar no que é sustentável para o País. Não tenho certeza, mas Penso que foi esta a rota usada pelo Ragendra.

NB: A mandioca, por exemplo, é uma cultura que facilmente se desenvolve em qualquer parte do país, com baixo investimento (na maioria das vezes basta a estaca e água, insumos acessíveis a população de baixa renda). Poucos falam mas a verdade é que os produtores desta cultura são empobrecidos pelos produtores da Cerveja (pagam nada em relação ao que o camponês gasta). Assim, Qual é o problema de se olhar para esta cultura como alternativa, e não substituição, para diferentes fins? O GdM deve olhar com mais atenção a cadeia de valor da mandioca como meio de segurança alimentar e renda aos pequenos produtores.
Valdemiro de Georgina
Valdemiro de Georgina Mas também a comparação dos preços não pode ser feita através de 3 mercados da cidade do Maputo, Moçambique não é Maputo.
Lucia Cumbane Lu
Lucia Cumbane Lu O país não pode viver de ..."E se"🤕🤐🤓
Salomão Mambo
Salomão Mambo Sobre os subsidios: nao sao nenhum favor mas sim um mecanismo encontrado para fazer face aquilo que nao es capaz; sobre um programa intensivo da producao da mandioca nao devia ser um "se" mas sim uma responsabilidade. A 2M ja produz impala com base da mandioca entao isso mostra que eh possivel o fumento das culturas quando se tem interesse; meio seculo ainda estamos a refletir.
Ed Mazive
Ed Mazive mas porque iriamos entrar num amplo programa de producao de mandioca e batata doce se o povo quer Pão? de onde viriam os recursos para a producao da batata doce e mandioca para toda a populacao? esses recursos nao seriam bem usados quando mobilizados a produzir trigo e colocar pao na mesa das pessoas, porque, afinal é EXACTAMENTE o que a populacao quer?
Paula Chiuenda
Paula Chiuenda Além de serem mais caros.precisamos de carvão ,gás ou energia pra cozedura e acaba saindo muito mais caro ainda
Maximo Bonifacio Bonifacio
Maximo Bonifacio Bonifacio Areflexao do dr Mutisse eh interedssante mas peka em usar muito condicional.
Onofre Domingos
Onofre Domingos Eu subscrevo a opinião economicamente vienculada pelo actual Vice -Ministro Ragendra.....
Ed Mazive
Ed Mazive eu nao concordo, a economia lembra as pessoas para nao considerarem apenas o preco como determinante de procura de um bem, mas também os gostos e preferências.
João Langa Muianga
João Langa Muianga Os axiomas do consumidor!
Ed Mazive
Ed Mazive João Langa Muianga , o que faz o consumidor, afinal procurar um bem, em primeiro ligar? necessidade e desejo. O resto sao condicionantes!
Gabriel Muthisse
Gabriel Muthisse Amigos, Ragendra de Sousa ee um economista agrário, dos melhores que o país tem. Ele sabe que, hoje, a oferta de mandioca e de batata-doce ee ainda insuficiente para responder à demanda das populações urbanas. Ragendra sabe que, se a oferta ee inadequada, os preços, no imediato, serão mais caros. Ragendra de Sousa sabe, em razão da sua formação, que se queremos equilibrar a oferta e a demanda da mandioca e da batata-doce teremos de melhorar a extensão agrária, as variedades, o escoamento e disponibilização desses produtos. O Vice-ministro sabe, em razão da sua formação, que a mandioca e a batata-doce doce podem ser comidos crus, cozidos, assados, fritos... mas também sabe que, com a mandioca e com a batata-doce se pode fazer farinha para confeccionar pão, bolos, bolachas e outras iguarias.

Portanto, antes de criticarmos, deveríamos perceber melhor o que o homem queria dizer.

Ee óbvio que ele não quer limitar ninguém de comer pão de trigo, de centeio ou de cevada a quem o desejar. Ele quer ver se ee possível pensar em outras opções, incluindo a de fazer pão com farinha de mandioca ou de batata-doce.

Se abrissemos as nossas mentes poderíamos, com espírito mais aberto, debater as imensas possibilidades que a formulação de Ragendra sugere. Abraços
Carlos Mindo
Carlos Mindo Eu intendo que o Vice Ministro quiz dizer que nos devemos produzr a mandioca e a batata doce nao necessarimente ir ao mercado comprar. Ora quem vai ao mercado esta sujeito a preços altos devido ao escoamento do produto ate a banca.
Recordo me que nos
tempos nao tao longicos todo quintal nas zonas urbanas tinha la uma machamba de batata e mandioca entao intendo eu que o Sr Regendra quiz dizer isso sem dscartar claro a responsabilidade do governo de criar condicoes pra a producao dos mesmos. Hug
Angelina Guita
Angelina Guita Posso acrescentar, que a mandioca e a batata doce, fazem muito melhor a saúde do a farinha de trigo, muita gente hoje come o pão como um hábito alimentar, e o que faria bem a saúde seria a mandioca ou a batata doce. Está provado que é melhor.
Elídio Mavume
Elídio Mavume #FAZ #SENTIDO.
Eu concordo com a idéia, precisamos parar de fazer críticas e nos focalizar na busca de soluções imediatas para o mesmo efeito. Respeito é bom ao meu ilustre Regendra.
Ed Mazive
Ed Mazive criticar é o primeiro passo na busca de solucoes e criticar contiuamente e sem parar significa que nao estamos satisfeitos com o que temos, afinal, os desejos são ilimitados e a busca de formas de satisfazer esses desejos não pára!
Carlos Mindo
Carlos Mindo Elustre Ed Mazive criticar sim mas parece me que em tods os comentarios tem mais critica que solucoes nao?
Ed Mazive
Ed Mazive Carlos Mindo , sabia que há pessoas que ganham dinheiro apenas fazendo diagnósticos deixando a solucao para os outros?
Carlos Mindo
Carlos Mindo Nao sabia.Sera essa a nossa tarefa?
Elídio Mavume
Elídio Mavume Ilustre Ed Mazive, quais são as soluções imediatas?
Chanjunja Chivaca Chivaca
Chanjunja Chivaca Chivaca
Traduzido do Espanhol
Rapaz, muitos parabéns pelo seu cumpre anos. Eu te amo. ChanjunjaVer Original
João Langa Muianga
João Langa Muianga Sera que temos capacidade de produzir esses tuberculos em grande escala capaz de suprir o problema de pao? Se temos essa capacidade, deviamos igualmente produzir batata, cebola e tomate que importamos da RSA e Swazilandia.
Pascoal Isaias
João Langa Muianga
João Langa Muianga Essa tua resposta categórica não tem valor de resposta que satisfaz a minha pergunta.
Yola Magaia
Yola Magaia Camaradas eu quero vos dizer algo ,as praticas de agricultura nao é o governo que incemtiva .sao as necessidades que estao inseridas no meio dessas pessoas
.
Benny Matchole Khossa
Benny Matchole Khossa Problema é quando camarada deixa de pensar... Pensa Yola, pensa que não custa
Yola Magaia
Pascoal Isaias
Pascoal Isaias Certo Yola
Eugezio Mario
Eugezio Mario Dr...cofesso que nao tinha pensado nesses pressupostos...depois de avaliar irei emitir uma opiniao formada....
Gabriel Muthisse
Gabriel Muthisse João Langa Muianga, estamos a discutir, aqui, cadeia de valor da mandioca e da batata-doce. Se a cadeia de valor estiver estruturada e estabelecida, o processo produtivo e comercial flui sem constrangimentos.

A nossa dependência da África do Sul em re
lação a cebola, ao tomate e a batata tem estado a reduzir consistentemente. Houve tempos em que essa dependência era total. Isto quer dizer que a nossa capacidade de produzir essas hortícolas e respectiva comercialização tem estado a melhorar.

O que Ragendra está a dizer não se consegue por decreto. Há-de ser um processo. Mas, primeiro, requer-se um consenso nacional. Que consiste em, primeiro, as pessoas se compenetrarem de que a mandioca e a batata-doce são opções aceitáveis. O resto virá com o esforço coletivo
João Langa Muianga
João Langa Muianga Já houve ensaios de produção de trigo la para 2007 em Chókwè e Xai-Xai, na província de Gaza, Rotanda e Sussundenga, em Manica, Angónia, em Tete, Lichinga, no Niassa, e Malema e Ribáuè, na província de Nampula levados a cabo pelo Instituto de Investigação Agronómica de Moçambique (IIAM) e recordo-me na altura esses ensaios davam conta de estarem a dar efeitos positivos, onde é que pararam esses projectos respeitado Gabriel Muthisse.
Gabriel Muthisse
Gabriel Muthisse Não ee minha área de trabalho essa, João Langa Muianga. Desconheço os detalhes dos planos operacionais
João Langa Muianga
Leonel Muchano
Leonel Muchano Mas eu me lembro muito bem desse plano que João Muianga está a falar. A necessidade desses ensaios tinha por objectivo identificar as solucoes que tornariam o país auto-suficiente na produção de trigo e, por conseguinte, reduzir os elevados custos que importação acarretava. Todavia, ao que tudo leva a crer, após a relativa melhoria registada na cadeia global de venda e fornecimento desta matéria-prima, o assunto parece ter caído em letra morta.
João Langa Muianga
João Langa Muianga Nesse caso, quem nos garante que haverá viabilização de produção de tubérculos para substituir o trigo.
Adelino Buque
Adelino Buque Caro Gabriel! A sua exposição é, na minha opinião excelente, contudo é preciso notar que o "Made in Mozambique " e as políticas que o sustentavam caíram no esquecimento, vamos rebuscar esta consciência por causa da falta do subsídio? Esta-se a pagar a descontinuidade das políticas no mesmo sector, repare que o ilustre baseia a sua no (se, s) o que não convence, existem experiências na comercialização deste e outros frescos, lembram-se da AGRICOM! Pois bem, há muito pouco para inventar neste sector.
Eduardo Sigaúque
Eduardo Sigaúque Não acompanhei as declarações. Mas acho que ele teve uma reflexão positiva. O trigo para o fabrico do pão é importado, acarretando divisas para o país. Por seu turno, mandioca é produzida internamente. Não é uma questão de custo unitário, mas acho eu, que de uma visão de medio prazo para ajudar nas contas nacionais. Enfim, mudanças encontram sempre resistência.
Fatima Mussa Fatu
Salomão Mambo
Salomão Mambo Se a questao eh a cadeia de valor da mandioca urge perguntar qual eh o seu valor nutritivo.
Luís Loforte
Luís Loforte Mandioca? Parece que praticamente nenhum. Batata-doce, sim, comprovadamente.
Rildo Rafael
Rildo Rafael Mandioca só energia e sem vitamina!!! A Batata-doce tem vitamina e é bastante útil ao nosso organismo!!!
Gabriel Muthisse
Gabriel Muthisse Mandioca, como todos os alimentos, têm valor nutricional. Se não, muitos de nós, estaríamos mortos de tanto ter sido base da nossa alimentação. Como em tudo, ee preciso diversificar, para evitar ma nutrição.
João Langa Muianga
João Langa Muianga Mesmo o pão pode provocar-nos constrangimentos se não diversificamos!
Rildo Rafael
Rildo Rafael Gabriel Muthisse: Consulte um Eng. Agrónomo...A mandioca tem energia...diferente da batata-doce!!!!
Luís Loforte
Luís Loforte Na minha terra, alternando porque lhe presumem baixo valor nutritivo, adicionam - lhe vários ingredientes, com ela servindo como base para forrar o estômago: tchikhaba, ligungu, lifetse...
Gabriel Muthisse
Gabriel Muthisse Não sei se terá menos valor nutricional que o milho. Ou que o trigo.

Em muitas partes de África e da América Central e do Sul, a mandioca era a base da alimentação dos escravos. E estes faziam trabalho muito duro.


Em muitas partes de Moçambique, onde o milho não dá tão bem assim, o milho ee a base da alimentação das pessoas.

Ee preciso ter cuidado com essa asserção de que a mandioca não alimenta. Podia destinar-se a empurrar-nos para a batata chamada reino. Ou para o trigo.

Eu próprio comi muita mandioca. E nunca fui um mal nutrido.
Rildo Rafael
Rildo Rafael Gabriel Muthisse: Diversificava com outros alimentos?
Gabriel Muthisse
Gabriel Muthisse Claro! O mesmo acontece com farinha de milho. Ou com trigo. Se comer isso todos os dias estará encalacrado!
Cnmutemba Mutemba
Cnmutemba Mutemba Eu já comecei. Acredita Gabriel Muthisse, que eu prefiro mandioca e ou batata doce para o pequeno almoço? Mas tudo da minha machamba
Salomão Mambo
Salomão Mambo Ok. Vamos comer mandioca. Qual eh o encentivo para o produtor de grande escala. (que nao vai entregar a 2M)
Ricardo Manuel
Ricardo Manuel Aposto que seja uma questao de tempo e talvez incentivo, tal e qual a 2M faz
Dulce Andersson
Dulce Andersson A mandioca, folhas de mandioca, bata doce e as suas folhas têm valores nutricionais e são saudáveis
Mindo Da Villa
Mindo Da Villa Mas não foi isso que ele disse não!
Issumail Danane
Issumail Danane Ilustre Gabriel Muthisse não precisa chegar até este ponto se alguém compra mandioca o batata de 10 méticais a quantidade é maior que pão de 10 as pessoas n so podem ver os preços sem analisar a quantidade
Circle Langa
Circle Langa Uncle Muthisse, a febre do "fast food" no modo como os assuntos são abordados nas redes sociais, coadjuvado pelo actual estágio do nosso jornalismo, está a fustigar os próprios autores do "fast food".

Quase todos gastam balúrdios de $ adquirindo insu
mos agrícolas para fazer crescer relva nos quintais dos bairros em expansão e não lhes ocorre a ideia de direcionar tal investimento para produzir tais cereais. As condições edafo-climáticas não são avessas a esse cultivo. Sucede que, de algum tempo a esta parte, temos sido educados a investir tempo em resmungos infundados e não na produção per capita.

P.S. este nosso modelo de democracia deve ser o mais nocivo da história.
Cremildo Bahule
Cremildo Bahule Uncle Circle: podes traduzir o que disseste.
Circle Langa
Circle Langa ENTRE OUTRAS PALAVRAS... Ao invés de resmungarmos, quase todos, embora a níveis diferentes, podemos ser produtores de subsistência como outrora para dar vazão a alta de preços.
Cremildo Bahule
Circle Langa
Circle Langa É necessário contextualizar o discurso de Ragendra. Provavelmente a TV emitiu parte que interessava.
Dereck De Zeca Mulatinho
Dereck De Zeca Mulatinho O que o canal fez é quase maldoso. A primeira peça ou a que passou no STV Noticias contextualizava as declarações só que daquela forma, não vendia. Depois disso vieram os recortes com toques e retoques que denunciam a ausência de princípios básicos de economia.
Os jornais, rádios, sítios de Internet e tv's têm a todo custo tentado vender, por mais que isso signifique embrutecer e ou tornar mais ignorante uma sociedade inteira.

Ninguém se preocupou em traduzir o raciocínio para os que não perceberam e quem não percebeu não procurou entender além da simples acção de ir ao mercado e perguntar a senhora "quanto custa um molho de batata-doce/mandioca e logo, fazer umas continhas a moda bruta de calcular sem olhar para todas as hipóteses.

Quanto custa a batata/mandioca no seu local de produção?
Como é que a batata/mandioca chega aos centros de comercialização?
Quanto tempo leva e o que se gasta para produzir nas quantidades que produzimos e se produzissemos em grandes escalas como produziriamos e a que custo?

Enfim, as questões são tantas para se começar a pensar fora da caixa.
Os países que são autosuficientes em alguma coisa, porque nenhum país é autosuficiente em tudo, começaram de algum lado. A crise deve significar mudança de abordagem.
Amilcar Joaquim Inguane
Amilcar Joaquim Inguane É difícil avançar alguma ideia útil com jornalismo de meia tigela que graça a nossa pérola do Índico, rebater toda filosofia ou pensamento de Regendra com entrevista a algumas senhoras de mercados da " cidade de maputo".... como se Maputo fosse o Moçambique real.....
Júlio Mutisse
Júlio Mutisse Meu irmão já tive um debate com Viriato Tembe lá para 2010 em que discutíamos lá no meu blog esta questão da cadeia de valor agrícola. Consigo meu irmão Gabriel sempre temos este debate e estamos juntos. Meu problema é que tardamos na implementação das medidas que todos concordamos essenciais e oportunas. 2010 a esta parte são 7 anos...
Não discordo do Ministro Regendra nem de perto nem de longe. Precisamos buscar alternativas num momento de crise. Mas se ele sabe que a cadeia de valor é problemática e não induz medidas para inverter o cenário, para um segmento da nossa população o seu discurso será uma fala sem consequências.
Digo para um segmento da população pensando num post do Stayleir Marroquim de hoje com o qual estou alinhado.
Vamos concretizar estas propostas.
Danilo da Silva
Danilo da Silva O problema é querer politizar tudo... a fome das pessoas não se politiza. Se Maputo não é o Moçambique real, nem tampouco é Manhiça ou Dondo...então se escuse de se preocuparem com o Moçambique irreal. Como disse... retirem o subsídio ao pão, permita-se que o preço dos transportes subam que vão ver o quão irreal são as cidades. Os sindicatos já avisaram...Governar é gerir expectativas e não dar ouvidos a infantilidades.
Gabriel Muthisse
Gabriel Muthisse Júlio Mutisse, essas coisas são um processo. Não ee o Vice Ragendra que estabelece a cadeia de valor. Esta discussão que estamos aqui a ter pode ser um caminho. Primeiro, nós próprios temos de nos convencer de que a mandioca ee uma opção valida.

Depoi
s, haveria que criar consensos no Governo (MINAG, Ministério das Finanças, Desenvolvimento Rural...). Haveria também que mobilizar os colectivos dos ministérios e respectivos técnicos. Sem esquecer os governos provinciais, os governos distritais, os régulos, os shehes, os pastores, os partidos políticos... e os camponeses. Isso não surge por decreto. Ee um processo longo.

Muitos de nós temos expectativas exageradas nos ministros. Eles não fazem acontecer coisas sozinhos
Júlio Mutisse
Júlio Mutisse Eu tenho expectativas no Governo. Se falamos disto há 7 anos não quero acreditar que não tenha entrado na agenda do Governo...
Algum consenso deve ser criado sobre o que queremos da nossa agricultura e sobre como queremos nos livrar da dependência das importações a curto prazo
Gabriel Muthisse
Gabriel Muthisse Curto prazo!!!! Os processos políticos, econômicos e sociais não se compadecem com a nossa impaciência. Há muitos produtos agrícolas em que a dependencia com o exterior foi eliminada ou reduziu: milho, mandioca, hortícolas e outros. Muitas vezes, quando falamos, dá a impressão de que tudo está estagnado. Não ee assim
Joaquim Manuel
Joaquim Manuel E as vezes o problema é mesmo nosso... entre comprar as verduras do mercado 38, e as geneticamente modificar na shoprite, optamos pelo shop bem caro...
Catman Mandlazi
Catman Mandlazi Concordo plenamente com as "perguntinhas". No dia em que forem respondidas positivamente pelas acções concretas, afirmarmos que sim, o pão é mais caro que a batata.... Avante concretizar irmãos.
Raúl Nhagumbe
Raúl Nhagumbe E em que mercado compramos os tuberculos.
Manecas Tiane
Manecas Tiane ...Foram as suas palavras com as me identifiquei antes de ler!
Herdino Polinesio
Francey Zeúte
Francey Zeúte E se retirarmos os se se se se fica a verdade. A mandioca e a batata doce são mais que o pão.
Aurélio Armando Matavele
Aurélio Armando Matavele Há um discurso que ouvia que ouvia sempre na Radio em comícios do saudoso Presidente Samora, a Agricultura como base da nossa economia e por detrás disso havia uma série de actividades incluindo a criação de empresas agrícolas, e toda tecnologia necessária embora redumentar.

O actual discurso tem ênfase em Recursos Naturais, nem se fala em industrializar a economia, tornando a uma economia de serviços vulnerável a todos choques externos.

Hoje a batata e mandioca é mais cara que o pão porque num País ajusante com mais de 60% de terras araveis não explorados, o camponês usa enxada de cabo curto como era no tempo colonial.

Dr. Ragendra é economista agrónomo devia ter elaborado melhor como sempre habituou-nos pelas suas intervenções epopeicas...
Gabriel Muthisse
Gabriel Muthisse Como ele devia ter elaborado? Devia criar empresas estatais para cultivar mandioca e batata-doce?
Aurélio Armando Matavele
Aurélio Armando Matavele Camarada Muthisse, não necessariamente, ele é membro do governo e deve saber o que o povo precisa e responder com acções concretas.
Ricardo Manuel
Ricardo Manuel Temos sempre a labia curta, bem vindo o debate. Nao podemos debater o que o ministro disse mas as opcoes que temos para ultrapassar a crise, e bem disse o Ragendra, claro que sera um processo e vai ser viavel, que se retirem os subsidios ao trigo ao cbustivel e etc, sera que os terrenos que temos comprado nao servirao para produzir uma horta ao inves de mansoes? A ideia da mandioca e batata doce nao é de hoje, deixemos de ridicularizar o Ragendra e facamos analises profundas com vista a alimentar nossos filhos(povo).
João Carlos
João Carlos Ragendra de Sousa, sabe e podia dizer as coisas bem ditas. Esse foi, na minha opinião, o seu principal erro. Não basta dizer substituir alho por bugalhos. É fundamental colocar o assunto numa matriz estratégica
Amado Couto
Amado Couto Caro amigo Existem estudos que mostram condições de plantão de trigo no Niassa e em Manica. Mudar hábitos alimentares temos que concordar que eh um desafio sério. E opiniões do meu amigo vice-ministro Ragendra, como académico e analista respeito. Mas quando afirma e reafirma que não há empresários em Mocambique, no melhor pano cai a nodoa.
Existem, certamente poucos, e veja quanto pagam em carga fiscal.
Manecas Tiane
Manecas Tiane Dr Couto!
Temos poucos empresários sim....é um facto e destes são poucos que entrariam com exclusividade para a mandioca e batata doce....mesmo olhando para a cidade de Maputo.... Pela observação ocasional, a partir daqui perto Bilene, vejo muitas mama
nas pela madrugada a tentar por tubérculos na cidade das acácias!

Outra dificuldade nos postos do Facebook, é discutir-se simultaneamente muitos assuntos... fica difícil!
No essencial queria subscrever a mensagem de que temos poucos empresários, além de ser difícil o ser na conjuntura em curso.
Gabriel Muthisse
Gabriel Muthisse Caro amigo Amado Couto, algumas vezes dizemos coisas para chocar, para agitar, para despertar. talvez seja nessa sentido que o VM Ragendra de Sousa teraa dito que não ha empresários em Moçambique. por aquilo que sei, ele próprio ee, ou tentou ser empresário. Abraço.
Hermes Sueia
Hermes Sueia E o Dr. Couto entendeu bem o desabafo do Professor Doutor Ragendra de Sousa........é uma questão de análise de texto.

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