quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

PRM quer recolher contactos telefónicos de cidadãos na emissão do bilhete de identidade

PRM quer recolher contactos telefónicos de cidadãos na emissão do bilhete de identidade
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Destaques - Nacional
Escrito por Emildo Sambo  em 02 Fevereiro 2017
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Os funcionários da Direcção Nacional de Identificação Civil (DNIC) passarão a exigir que os cidadãos forneçam os seus contactos telefónicos durante o pedido de emissão dob de identidade, para uma suposta maior articulação com os mesmos, bem como informá-los quando o documento estiver disponível. A medida saiu do 10o Conselho Ordinário da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Maputo, disse o respectivo comandante, Bernardino Rafael.
“Vamos criar um bando de dados paralelo para comunicar com o cidadão”, no sentido de evitar que nos guichés haja muitos bilhetes de identidade não reclamados, argumentou o agente da Lei e Ordem, na segunda-feira (30), numa espécie de balanço do encontro realizado semana finda”.
O comandante não se alongou sobre este assunto nem forneceu detalhes, mas exigiu maior controlo dos cidadãos de nacionalidade estrangeira, porque, segundo ele, dos 9.340 crimes praticados no ano passado, pelo menos 19% foram cometidos por forasteiros.
Bernardino Rafael afirmou ser necessário apertar o certo no Aeroporto Internacional de Maputo e na estacão dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) [na baixa da cidade].
Por sua vez, a Polícia de Investigação Criminal (PIC) foi desafiada a acelerar a tramitação e o desfecho de processos de que depende o esclarecimento de vários crimes, em particulares aqueles cujos autores são desconhecidos.
No sector de trânsito, para além da promoção de palestras de educação cívica [que pouco surtem efeito], a PRM decidiu que é preciso não medir esforços na luta contra a indisciplina na via pública, que vezes sem conta acaba em derramamento de sangue e luto.
Os incêndios, comentou Bernardino Rafael, constituem um problema sério na capital do país, na medida em que afecta, em larga escala, os armazéns e demais estabelecimentos comerciais. Pelo país fora os mercados também não escapam.
Assim, defendeu-se a necessidade de encontrar formas de evitar tal mal, como por exemplo assegurar que os locais acima indicados tenham extintores de incêndio os donos das instalações saibam utilizá-los.

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