Ordem foi cumprida na manhã deste sábado após decisão de Alexandre de Moraes a pedido da Polícia Federal
Uma equipe da Polícia Federal chegou por volta das 6h10, na manhã deste sábado (22), à residência do ex-presidente Jair Bolsonaro e cumpriu a ordem de prisão preventiva expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro recebeu os agentes em casa e não ofereceu resistência à determinação judicial.
No momento da chegada da PF, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava na residência. Ela havia viajado para participar de um evento do PL no Ceará e foi avisada por telefone sobre a operação. Em publicação em rede social, a deputada Rosana Valle (PL-SP), que acompanhava Michelle, relatou: “Hoje, às 6h, ao lado de Michelle Bolsonaro, recebi a notícia da prisão de Jair Bolsonaro enquanto estávamos em solo cearense. Viemos para mais um encontro de lideranças femininas do PL Mulher. Ele está bem, confirmou à Michelle. Essa covardia não nos abala. Michelle está voltando para Brasília”, escreveu.


Os advogados do ex-presidente também foram surpreendidos pela medida. Na véspera, a defesa havia protocolado no STF um pedido para que a prisão fosse cumprida em regime domiciliar, alegando razões de saúde para sustentar a permanência de Bolsonaro em casa.
A ação policial foi planejada na sexta-feira (21) pela Diretoria de Inteligência Policial (DIP), após a decisão de Moraes que autorizou a prisão preventiva. Ao acolher pedido da Polícia Federal, que apontou risco à ordem pública diante da convocação de vigília em frente ao condomínio de Bolsonaro, o ministro determinou que a ordem fosse cumprida na manhã deste sábado, sem uso de algemas e sem “exposição midiática”. Embora sejam menos comuns, cumprimentos de mandados aos fins de semana podem ocorrer em situações avaliadas como urgentes — o ex-ministro Walter Braga Netto também foi preso em um sábado.
A prisão preventiva de Bolsonaro já havia sido solicitada pela PF em julho deste ano, no âmbito da investigação sobre supostas ações do ex-presidente e de seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), para interferir no andamento da ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado. Naquele momento, Moraes optou por uma solução intermediária e determinou o uso de tornozeleira eletrônica.
Posteriormente, diante de descumprimentos das medidas cautelares, o ministro decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro. Só agora, diante do novo pedido apresentado pela PF e dos elementos trazidos pela investigação, Moraes decidiu converter a medida em prisão preventiva, autorizando o recolhimento do ex-presidente à carceragem da Polícia Federal.
Após ser informado oficialmente da ordem e acompanhar os procedimentos iniciais, Bolsonaro foi levado para a carceragem da Superintendência da PF em Brasília. O local havia passado por adaptações para receber o ex-presidente em caso de decretação da prisão preventiva, incluindo a reforma de uma cela destinada especificamente a essa finalidade.
*Texto reescrito com o auxílio do ChatGPT e revisado por nossa equipe
Resumo desta notícia gerado por IA
- Uma equipe da Polícia Federal chegou por volta das 6h10 à casa de Jair Bolsonaro neste sábado (22) e cumpriu a ordem de prisão preventiva expedida por Alexandre de Moraes, do STF.
- Bolsonaro recebeu os agentes sem oferecer resistência, enquanto Michelle Bolsonaro estava no Ceará para um evento do PL e foi avisada à distância sobre a operação.
- A decisão de Moraes atendeu a pedido da PF, que citou risco à ordem pública, e determinou cumprimento da prisão sem algemas e sem exposição midiática, em operação planejada pela Diretoria de Inteligência Policial.
- A prisão preventiva ocorre após etapas anteriores de tornozeleira eletrônica e prisão domiciliar, em investigação sobre tentativa de interferência na ação penal do golpe.





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