quinta-feira, 6 de junho de 2019

Telefonema de Nyusi leva Hermenegildo Gamito a pedir demissão!


Justiça Nacional
55 min
Telefonema de Nyusi leva Hermenegildo Gamito a pedir demissão!
Não. Nem tão pouco. É mentira o que o presidente do Conselho Constitucional (CC) disse em público. Ele não renunciou porque quis e já está velho. Sai porque foi obrigado a isso. Adriano Maleiane é que foi o pivot. Quando o acórdão do CC, que declarava inconstitucionais os empréstimos e garantias soberanas conferidas pelo Estado a favor da empresa estatal Ematum foi exarado na segunda-feira, o primeiro a ser notificado foi o actual ministro da Economia e Finanças.
Foi um golpe forte para Adriano Maleiane, uma vez que o objectivo do Governo é pagar a dívida e há negociações nesse sentido. Em outras palavras, Hermenegildo Gamito sabotou o trabalho de Maleiane. E este, irritado, comunicou ao seu chefe, Filipe Nyusi, que estava de visita à província de Gaza. Nyusi mandou vir com o Gamito e fê-lo perder as estribeiras. Foi nesse momento que disse, primeiro ao Presidente da República, que se iria demitir. Estava cansado de ser feito de penico. E fê-lo, mas o que nos deu a consumir foi uma mentira embrulhada em papel de presente. Gamito sai, sim, com mágoa.
Ele foi durante tanto tempo advogado dos camaradas e num pequeno "deslize" cospem-lhe na cara? Não. Ele não quis engolir. E, por outro lado, já não tem idade para levar desaforos para casa. Demitiu-se e fez um grande favor, pelo menos ao povo moçambicano amante da honestidade. Os seus acórdãos eram tendenciosos. Todos sabem qual foi o desfecho do caso Samora Machel Júnior, ou de Venâncio Mondlane. Pior: validou a eleição de Calisto Cossa na Matola, quando sabe que António Muchanga é que devia ser o edil. Em Marromeu aconteceu a mesma coisa. A vitória foi da Renamo, segundo os observadores da sociedade civil, mas a edilidade foi entregue de bandeja à Frelimo. Tudo trabalho de Gamito. Vai. Pode ir. Vai!
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Inbox Ilustre unay hoje por volta das 14 h na cadeia civil havia uma festa organizada pelos réus das dividas oucultas ate mandaram vir as suas familias de casa para festejarem juntos e com outros reclusos aqui existentes, publique.
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  • Libra Lucílio Victor 🇲🇿🇲🇿 Estreia hoje, 05 de Junho o vídeo clip oficial da campanha *Eu Não Pago Dívidas Ocultas de Pepetela de Moz*, um jovem cantor moçambicano de intervenção social que identificou-se com a causa do CIP sobre o não pagamento das dívidas. A música retrata vários problemas sociais que advêm da crise causada pelas dívidas ilegais e retrata a necessidade de recuperar-se os activos e apreensão de bens ou produtos relacionados com as dívidas, dentro e fora do país. 🇲🇿🇲🇿

    Confira na íntegra o vídeo na nossa página de YOUTUBE.👇🏾👇🏾👇🏾
    https://youtu.be/rC8NTTOuIrk

    Escute aqui a música *EU NÃO PAGO*.👇🏾👇🏾👇🏾
    https://soundcloud.com/user-692290269/pepetela-nao-pago
    Pepetela - Nao Pago Video Oficial
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  • Orlando Francisco Essa dita festa é alusiva a quê mesmo??
  • Domus Oikos Não é mau. Mau por ser exclusivo daqueles senhores das dívidas com saudades de "gamansos".
  • Alibay Abacar O que festejavam
Unay Cambuma partilhou uma memória.
2 h
-2:48
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  • Libra Lucílio Victor 🇲🇿🇲🇿 Estreia hoje, 05 de Junho o vídeo clip oficial da campanha *Eu Não Pago Dívidas Ocultas de Pepetela de Moz*, um jovem cantor moçambicano de intervenção social que identificou-se com a causa do CIP sobre o não pagamento das dívidas. A música retratVer Mais
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Justiça Nacional
4 h
Ainda sobre a sentença de Nini Satar
"Justiça não se pede, exige-se", tirada de Nini Satar, ontem na BO.
Quando os jornalistas se fizeram ontem à sala de julgamento, improvisada na BO, encontraram um Nini Satar descontraído. Vestia-se com janotismo: calças jeans, sapatilhas pretas de marca e um casaco de cabedal. Nada deixava adivinhar que se trata de uma pessoa que está na cadeia!
Estava em amena cavaqueira com Alice Mabota, o seu advogado, e o filho de Flávio Menete que também é seu advogado. Flávio Menete não se fez presente em virtude de se ter deslocado a outros compromissos profissionais: era a legalização de um amigo de Paulo Zucula que se encontra preso.
Quando o juiz Eusébio Lucas irrompeu pela sala a dentro, Nini Satar ocupou o banco dos réus para ouvir a sentença. O juiz começou por resumir os crimes que pesavam a cada um dos três arguidos. Depois de expor todos os elementos, os provados e não provados, leu a condenação de Nini a um ano de prisão convertida em multa.
Foram estas as palavras do juiz: "O colectivo de juízes da 4ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito Municipal Ka Mpfumo, unanimemente e em obediência à Constituição da República e das leis, decide condenar Momad Assif Abdul Satar, mais conhecido por Nini Satar, a uma pena de um ano de prisão substituíveis em multa a uma taxa diária de 10 por cento do salário mínimo em vigor na Função Pública e 800 meticais de imposto de Justiça."
Depois da condenação de Nini Satar, o mesmo colectivo de juízes, presidido por Eusébio Lucas, absolveu Cidália Esmeralda dos Santos que, na altura dos factos era funcionária de Migração, e Sahim Aslam, sobrinho de Nini- pessoa que facultou os seus dados pessoais para a falsificação do passaporte. Ambos foram absolvidos por insuficiência de provas.
"O mesmo colectivo de juízes decide absolver Sahim Momade Aslam e Cidália dos Santos da instância, mandando-os em paz e liberdade definitiva com os fundamentos acima esgrimidos. Emitam mandados de soltura definitiva dos réus Sahim Aslam e Cidália dos Santos", disse o juiz.
Foi nesse entretanto que Nini Satar, que aparentava estar bem-disposto, virou-se para os presentes e disse, com um sorriso na boca, "Justiça não se pede, exige-se".
Para Nini Satar, já falando aos jornalistas, a sentença foi uma verdadeira aula se sapiência e devia servir para o Ministério Público (MP) que queria ver inocentes condenados. Ele disse ainda que sentiu uma grande repulsa pelo MP quando soube- por alguns polícias- que o esposo da ré Cidália dos Santos, havia falecido vítima de acidente. É que o MP negou à ré, na altura presa, para que se despedisse do esposo, classificando-a como uma pessoa perigosíssima. E agora que foi absolvida?
Para Nini Satar, o juiz que lhe condenou a um ano de prisão não lhe fez nenhum favor, apenas seguiu a Lei. Aproveitou a ocasião para tecer duras críticas aos jornalistas do SAVANA e estava presente o fotógrafo Naita Ussene.
Disse que o SAVANA, nas edições passadas, cobriu o julgamento e escreveu que Nini calçava sapatos pretos, o seu sobrinho castanhos e Cidália dos Santos trazia sapatilhas Nike. Por haver ido a este detalhe, Nini classificou o jornal de uma sapataria, arrancando gargalhadas dos demais presentes.
Enfim, tudo terminou bem. E fica cá este registo para o consumo dos nossos seguidores.
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ASSIM SIM, LIZHA JAMES.
Desta vez tens o meu respeito.
Retiro aquilo de "carpideira".
Actos nobres sao para serem enaltecidos. Claro que a Lizha So Festas nao cometeu um crime premeditado mas assume alguma culpa por negligencia.
Moz Entretenimento
21 h
Depois do que aconteceu no Festival da Criança, organizado pela Lizha so Festas, no Aqua park, a cantora Lizha James faz acompanhamento as familias enlutadas.
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