Justiça Nacional
Telefonema de Nyusi leva Hermenegildo Gamito a pedir demissão!
Não. Nem tão pouco. É mentira o que o presidente do Conselho Constitucional (CC) disse em público. Ele não renunciou porque quis e já está velho. Sai porque foi obrigado a isso. Adriano Maleiane é que foi o pivot. Quando o acórdão do CC, que declarava inconstitucionais os empréstimos e garantias soberanas conferidas pelo Estado a favor da empresa estatal Ematum foi exarado na segunda-feira, o primeiro a ser notificado foi o actual ministro da Economia e Finanças.
Foi um golpe forte para Adriano Maleiane, uma vez que o objectivo do Governo é pagar a dívida e há negociações nesse sentido. Em outras palavras, Hermenegildo Gamito sabotou o trabalho de Maleiane. E este, irritado, comunicou ao seu chefe, Filipe Nyusi, que estava de visita à província de Gaza. Nyusi mandou vir com o Gamito e fê-lo perder as estribeiras. Foi nesse momento que disse, primeiro ao Presidente da República, que se iria demitir. Estava cansado de ser feito de penico. E fê-lo, mas o que nos deu a consumir foi uma mentira embrulhada em papel de presente. Gamito sai, sim, com mágoa.
Ele foi durante tanto tempo advogado dos camaradas e num pequeno "deslize" cospem-lhe na cara? Não. Ele não quis engolir. E, por outro lado, já não tem idade para levar desaforos para casa. Demitiu-se e fez um grande favor, pelo menos ao povo moçambicano amante da honestidade. Os seus acórdãos eram tendenciosos. Todos sabem qual foi o desfecho do caso Samora Machel Júnior, ou de Venâncio Mondlane. Pior: validou a eleição de Calisto Cossa na Matola, quando sabe que António Muchanga é que devia ser o edil. Em Marromeu aconteceu a mesma coisa. A vitória foi da Renamo, segundo os observadores da sociedade civil, mas a edilidade foi entregue de bandeja à Frelimo. Tudo trabalho de Gamito. Vai. Pode ir. Vai!
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Justiça Nacional
Ainda sobre a sentença de Nini Satar
"Justiça não se pede, exige-se", tirada de Nini Satar, ontem na BO.
Quando os jornalistas se fizeram ontem à sala de julgamento, improvisada na BO, encontraram um Nini Satar descontraído. Vestia-se com janotismo: calças jeans, sapatilhas pretas de marca e um casaco de cabedal. Nada deixava adivinhar que se trata de uma pessoa que está na cadeia!
Estava em amena cavaqueira com Alice Mabota, o seu advogado, e o filho de Flávio Menete que também é seu advogado. Flávio Menete não se fez presente em virtude de se ter deslocado a outros compromissos profissionais: era a legalização de um amigo de Paulo Zucula que se encontra preso.
Quando o juiz Eusébio Lucas irrompeu pela sala a dentro, Nini Satar ocupou o banco dos réus para ouvir a sentença. O juiz começou por resumir os crimes que pesavam a cada um dos três arguidos. Depois de expor todos os elementos, os provados e não provados, leu a condenação de Nini a um ano de prisão convertida em multa.
Foram estas as palavras do juiz: "O colectivo de juízes da 4ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito Municipal Ka Mpfumo, unanimemente e em obediência à Constituição da República e das leis, decide condenar Momad Assif Abdul Satar, mais conhecido por Nini Satar, a uma pena de um ano de prisão substituíveis em multa a uma taxa diária de 10 por cento do salário mínimo em vigor na Função Pública e 800 meticais de imposto de Justiça."
Depois da condenação de Nini Satar, o mesmo colectivo de juízes, presidido por Eusébio Lucas, absolveu Cidália Esmeralda dos Santos que, na altura dos factos era funcionária de Migração, e Sahim Aslam, sobrinho de Nini- pessoa que facultou os seus dados pessoais para a falsificação do passaporte. Ambos foram absolvidos por insuficiência de provas.
"O mesmo colectivo de juízes decide absolver Sahim Momade Aslam e Cidália dos Santos da instância, mandando-os em paz e liberdade definitiva com os fundamentos acima esgrimidos. Emitam mandados de soltura definitiva dos réus Sahim Aslam e Cidália dos Santos", disse o juiz.
Foi nesse entretanto que Nini Satar, que aparentava estar bem-disposto, virou-se para os presentes e disse, com um sorriso na boca, "Justiça não se pede, exige-se".
Para Nini Satar, já falando aos jornalistas, a sentença foi uma verdadeira aula se sapiência e devia servir para o Ministério Público (MP) que queria ver inocentes condenados. Ele disse ainda que sentiu uma grande repulsa pelo MP quando soube- por alguns polícias- que o esposo da ré Cidália dos Santos, havia falecido vítima de acidente. É que o MP negou à ré, na altura presa, para que se despedisse do esposo, classificando-a como uma pessoa perigosíssima. E agora que foi absolvida?
Para Nini Satar, o juiz que lhe condenou a um ano de prisão não lhe fez nenhum favor, apenas seguiu a Lei. Aproveitou a ocasião para tecer duras críticas aos jornalistas do SAVANA e estava presente o fotógrafo Naita Ussene.
Disse que o SAVANA, nas edições passadas, cobriu o julgamento e escreveu que Nini calçava sapatos pretos, o seu sobrinho castanhos e Cidália dos Santos trazia sapatilhas Nike. Por haver ido a este detalhe, Nini classificou o jornal de uma sapataria, arrancando gargalhadas dos demais presentes.
Enfim, tudo terminou bem. E fica cá este registo para o consumo dos nossos seguidores.
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ASSIM SIM, LIZHA JAMES.
Desta vez tens o meu respeito.
Retiro aquilo de "carpideira".
Retiro aquilo de "carpideira".
Actos nobres sao para serem enaltecidos. Claro que a Lizha So Festas nao cometeu um crime premeditado mas assume alguma culpa por negligencia.
Moz Entretenimento
Depois do que aconteceu no Festival da Criança, organizado pela Lizha so Festas, no Aqua park, a cantora Lizha James faz acompanhamento as familias enlutadas.
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