Em outubro, a companhia aérea KLM apresentará ao público um modelo em escala do Flying-V. Redução no consumo de combustível é uma das vantagens. Avião poderá entrar ao serviço daqui a 20 anos.
Se se tornar real, será a aeronave mais avançada até aos dias de hoje. Para além de os passageiros irem, literalmente, nas asas do avião, também ali foi feita a integração do porão de carga e de tanques de combustíveis. Esta é a grande inovação que marca o “Flying-V”, um projeto desenvolvido na Universidade Tecnológica de Delft, na Holanda. Está previsto que o primeiro modelo em escala real seja apresentado ao público em outubro de 2019, à responsabilidade da companhia aérea KLM.
Foi para uma tese de final de curso que Justus Benad fez nascer este projeto, que, ao concretizar-se, se tornará a aeronave mais avançada até aos dias de hoje. A sua forma aerodinâmica melhorada e peso contribuirá para uma poupança de 20% no combustível, quando comparado com o Airbus A350, líder da inovação atual. Assim, se colocarmos os dois aviões a realizar a mesma viagem, o Flying-V vai necessitar de menos combustível para a completar.
Uma outra vantagem da nova aeronave está nas suas dimensões. Embora mais curto, tem a mesma envergadura o que permite utilizar as infraestruturas atuais dos aeroportos. Espera-se ainda que vá transportar o mesmo volume de carga e número de passageiros de equipamentos atuais.
Apesar de todas as inovações, o avião, que poderá entrar ao serviço daqui a duas décadas, ainda voa a querosene, mas a possibilidade de adotar soluções elétricas não foi deixada de lado.