Parabéns à cidade da Beira pelos seus 111 anos...
A povoação foi fundada pelos portugueses em 1887, numa área conhecida pelo nome de Aruângua,[5] e logo suplantou Sofala como principal porto no território da atual província de Sofala. Originalmente chamada Chiveve, o nome de um rio local, foi rebatizada para homenagear o Príncipe da Beira, Dom Luís Filipe, primogénito de D. Carlos I que, em 1907, foi o primeiro membro da família real portuguesa a visitar Moçambique, trazendo de Lisboa o decreto real que elevava Beira à categoria de cidade. Tradicionalmente, o príncipe herdeiro de Portugal levava o título de Príncipe da Beira, província histórica de Portugal.
A administração portuguesa construíu um porto e famílias portuguesas se estabeleceram na localidade recém-fundada, e começaram a desenvolver atividades comerciais. A cidade passou a ser administrada pela Companhia de Moçambique, fundada em 1891 e que tinha sua sede em Beira. Foi então construída uma ferrovia que ligava à então Rodésia, aberta em 1899. Em 20 de agosto de 1907, Beira era elevada à condição de cidade, um ano depois era inaugurada a iluminação elétrica e, em 1911, um serviço telefónico urbano. Em 1926, ainda não existiam automóveis em Beira, porém, em 1934 estes já somavam 596, bem como duas companhias de transportes coletivos.
Em 1942, com o fim da concessão da Companhia de Moçambique, a administração da cidade reverteu para a administração direta do governo Português. A construção de uma nova estação ferroviária foi concluída em 1966. Antes da independência, a Beira era destaque por seu porto marítimo bem equipado, uma das principais instalações de seu tipo em toda a África Oriental, e também pelo turismo, pesca e comércio. A cidade prosperou como um porto cosmopolita com diferentes comunidades étnicas (portugueses, indianos, chineses, africanos indígenas) empregadas na administração, comércio e indústria. O grande número de habitantes que fala inglês deve-se ao facto da cidade ter sido um destino de férias preferido para os brancos da Rodésia. Um sinal desta época é o Grande Hotel construído perto da costa do Oceano Índico. Em 1970, a cidade da Beira possuía 113.770 habitantes.
A povoação foi fundada pelos portugueses em 1887, numa área conhecida pelo nome de Aruângua,[5] e logo suplantou Sofala como principal porto no território da atual província de Sofala. Originalmente chamada Chiveve, o nome de um rio local, foi rebatizada para homenagear o Príncipe da Beira, Dom Luís Filipe, primogénito de D. Carlos I que, em 1907, foi o primeiro membro da família real portuguesa a visitar Moçambique, trazendo de Lisboa o decreto real que elevava Beira à categoria de cidade. Tradicionalmente, o príncipe herdeiro de Portugal levava o título de Príncipe da Beira, província histórica de Portugal.
A administração portuguesa construíu um porto e famílias portuguesas se estabeleceram na localidade recém-fundada, e começaram a desenvolver atividades comerciais. A cidade passou a ser administrada pela Companhia de Moçambique, fundada em 1891 e que tinha sua sede em Beira. Foi então construída uma ferrovia que ligava à então Rodésia, aberta em 1899. Em 20 de agosto de 1907, Beira era elevada à condição de cidade, um ano depois era inaugurada a iluminação elétrica e, em 1911, um serviço telefónico urbano. Em 1926, ainda não existiam automóveis em Beira, porém, em 1934 estes já somavam 596, bem como duas companhias de transportes coletivos.
Em 1942, com o fim da concessão da Companhia de Moçambique, a administração da cidade reverteu para a administração direta do governo Português. A construção de uma nova estação ferroviária foi concluída em 1966. Antes da independência, a Beira era destaque por seu porto marítimo bem equipado, uma das principais instalações de seu tipo em toda a África Oriental, e também pelo turismo, pesca e comércio. A cidade prosperou como um porto cosmopolita com diferentes comunidades étnicas (portugueses, indianos, chineses, africanos indígenas) empregadas na administração, comércio e indústria. O grande número de habitantes que fala inglês deve-se ao facto da cidade ter sido um destino de férias preferido para os brancos da Rodésia. Um sinal desta época é o Grande Hotel construído perto da costa do Oceano Índico. Em 1970, a cidade da Beira possuía 113.770 habitantes.
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