Enquanto o grosso estava grosso com os acontecimentos parvos de Bangkok, coisas de verdade estavam a acontecer no eixo Maputo-Washington.
Cortando um texto longo em coisas simples: o FMI autoriza o Estado Moçambicano a se endividar via créditos altamente concessionais e doações.
Vamos começar do princípio e juro ser curto. O Estado pode levar doações (dinheiro, bens e serviços), crédito concessionais (entre Estados, agências multilaterais, agências bilaterais) e comerciais (bancos, instituições de crédito, etc).
Na situação actual de Moçambique mesmo que haja vontade da parte que empresta (os regulares são a China e a Índia) o Estado Moçambicano neste momento não pode ir mais do que a primeira opção, sendo a segunda caso à caso e a terceira completamente fora de questão.
Neste momento o FMI recomenda que o Estado Moçambicano use as duas primeiras opções o que vem dar uma lufada de ar fresco pelo menos na conta de investimentos do nosso Orçamento Geral do Estado o que pode a médio prazo viabilizar projetos de estradas, pontes, e outros bens públicos principalmente que possam gerar renda e que não sejam necessariamente viáveis via investimentos privados.
O outro lado da moeda é que o Estado precisa de finalmente implementar medidas de austeridade, eliminar algumas isenções, pagar a sua dívida às empresas moçambicanas incluindo o reembolso do IVA.
Ematum e companhia não quero falar, é Domingo e não quero me irritar.
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