sábado, 18 de fevereiro de 2017

Sr. Governador Razak, disciplinar seus quadros!

EDITORIAL:

“Esse Governo não poderá tolerar qualquer discriminação nas instituições do Estado a todos os níveis. Dois critérios básicos nortearão os órgãos da administração pública e de justiça é o mérito e o profissionalismo. Exigiremos maior eficiência e melhor qualidade das instituições e dos agentes públicos que respeitem os princípios da legalidade, transparência e imparcialidade de forma a servir cada vez melhor o cidadão.
Asseguraremos que as instituições estatais e públicas sejam o espelho da integridade e transparência na gestão da coisa pública, de modo a inspirar maior confiança no cidadão. Queremos uma cultura de responsabilização prestação de contas dos dirigentes para que conquistem o respeito profundo do seu povo. Queremos dirigentes que escutem os outros, mesmo quando a opinião desses outros, não lhe for favorável!’ Exigirei do meu governo os valores do humanismo, humildade, honestidade, integridade, transparência e tolerância.” Extracto do discurso oficial da cerimónia de Investidura do Presidente da Republica Filipe Jacinto Nyusi, em Maputo, 15 de Janeiro de 2015.
A imprensa ao nível da província da Zambézia está a ser copiosamente agredida por titulares de órgãos públicos. A mídia independente principalmente que vezes sem conta é colocada entre a espada e a parede por reportar casos de desvio de fundos e corrupção de alto grau que lesam ao estado milhões de meticais. Há uma notável falta de abertura dos membros do governo em prestar esclarecimentos de assuntos de carácter público e de interesse da sociedade.
Instituições como a Direcção Provincial de Economia e Finanças, Direcção Provincial de Educação e Desenvolvimento Humano, Gabinete Provincial de Combate as Drogas dominam a lista de instituições que mais albergam funcionários corruptos, e os seus actos são nocivos ao bom funcionamento do aparelho do estado e ferem a imagem publica de um governo que se quer serio e credível em meio de muitos problemas já existentes.
O governo da Zambézia vai a caminho do descalabro quando os seus membros não conseguem conviver com opiniões contrárias as suas, Directores Províncias que se concentram no seu umbigo e recusam ideias novas de outros sectores, dirigentes que combatem instituições privadas e iniciativas empreendedoras não são dignos de estar sentados em pelouros e representaram milhões de aspirações dos cidadãos, são nulos com a visão do Chefe do Estado, sua excelência Filipe Nyusi, o empregado do povo moçambicano.
Em nome da transparência que o Presidente da Republica de Moçambique, Filipe Nyusi, jurou fazer cumprir, solicitamos a si Sr. Governador, Abdul Razak para disciplinar os seus quadros. Respeitem os princípios da legalidade, transparência e imparcialidade de forma a servir cada vez melhor o cidadão.
Não se pode permitir gangsterizaçao um estado em nome de apetites pessoais e por último não esperem alienação da imprensa em nome de interesses

Jornal Txopela submete recurso ao Governador da Zambézia

O Conselho Editorial do Jornal Txopela, submeteu esta terça-feira um requerimento ao Gabinete do Governador da Província da Zambézia, Abdul Razak a luz do cumprimento da Lei do Direito à Informação nº 34/2014 de 31 de Dezembro. De acordo com Zito Ossumane, Director do órgão de informação é inconcebível que “em meio de um caso de desvio de dinheiro público, um escândalo desta proporção ninguém seja ainda responsabilizado e o representante da organização refutar prestar esclarecimentos públicos ”.
O Documento em posse do Gabinete do Governador, procura essencialmente saber qual o destino do dinheiro desviado e quais medidas estão a ser tomadas com vista a responsabilização dos autores. Segundo a Lei, Abdul Razak na qualidade de superior hierárquico de Silvério dos Anjos e de um Gabinete a ele adstrito deverá mandar anuir a disponibilização da informação, não o fazendo o Jornal Txopela tenciona requerer a outras instancias segundo a abertura que a lei confere aos jornalistas e cidadãos.

Jornal Txopela sai as bancas com página em branco em protesto: “Não há respostas, não há notícias”!

“Não há respostas, não há notícias”!

A edição desta semana do Jornal de Txopela, a número 30 foi distribuída com uma página praticamente toda em branco, como forma de protesto contra o silêncio cúmplice de Silvério dos Anjos,  Director do Gabinete Provincial de Prevenção Combate às drogas no desvio de mais de meio milhão de meticais das contas daquela instituição.
No espaço reservado para a notícia que deveria resultar da posição da instituição relactivamente ao escândalo despoletado por este semanário sobre o desvio de meio milhão de meticais das contas e a falta de energia a cerca de 8 meses na instituição lê-se apenas “liberdade de imprensa mutilada”.
Uma nota da direção do jornal a explica o boicote.
“A nossa manifestação de repúdio é contra o atropelo grave que a instituição, neste caso, o Gabinete Provincial de Prevenção Combate às drogas está a cometer a luz da lei do direito à informação ao negar disponibilizar informações de interesse público no caso de desvio de mais de 600 mil meticais das contas da instituição e má gestão comprovada do Gabinete, onde somam-se mais de 6 meses sem energia facto que vota os funcionários a inércia por não possuírem equipamento de trabalho funcional. Somos contra qualquer forma de actuação que sirva para amordaçar a imprensa e todos os princípios que tenham em vista ameaçar a liberdade de expressão e imprensa neste Pais. O Jornalismo exercido pelos profissionais deste órgão de comunicação faz-se através de confrontação de factos e realidades e do exercício do contraditório, há que combater esta censura que se procura impor aos jornalistas. Não podemos ser impedidos de fazer um jornalismo livre”.

Jornal Txopela submete recurso ao Governador da Zambézia

O Conselho Editorial do Jornal Txopela, submeteu esta terça-feira um requerimento ao Gabinete do Governador da Província da Zambézia, Abdul Razak a luz do cumprimento da Lei do Direito à Informação nº 34/2014 de 31 de Dezembro. De acordo com Zito Ossumane, Director do órgão de informação é inconcebível que “em meio de um caso de desvio de dinheiro público, um escândalo desta proporção ninguém seja ainda responsabilizado e o representante da organização refutar prestar esclarecimentos públicos ”. Ler mais 

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