OS QUATROS PONTOS QUE CONDUZIRAM O PAIS A GUERRA
PONTO 2: ASSUNTOS MILITARES
Como é sabido por grande parte de Moçambicanos que a guerra civil que opunha a Frelimo e a Renamo começou em 1976 e terminou formalmente a 4 de Outubro de 1992
O fim da guerra foi o culminar de dois anos de negociações entre as duas forças em contenda.
Foi assim que a 4 de Outubro de 1992 na Capital Italiana Roma o mundo testemunhou o fim das hostilidades em Mocambique com a assinatura dum documento de compromisso de ambas partes que se denominou Acordo Geral de Paz (AGP).
Pela força do AGP foram criadas as seguintes comissões: COMIVE (Comissão de verificação do cessar fogo), CORE (Comissão de Reintegração dos deslocados de guerra), COMINFO (Comissão para Informação que dedicava a acompanhar as actividades do SNASP e pelos presos políticos), CIPOL (Comissão que cuidava de assuntos Policiais) e mais uma comissão que não me recordo.
PONTO 2: ASSUNTOS MILITARES
Como é sabido por grande parte de Moçambicanos que a guerra civil que opunha a Frelimo e a Renamo começou em 1976 e terminou formalmente a 4 de Outubro de 1992
O fim da guerra foi o culminar de dois anos de negociações entre as duas forças em contenda.
Foi assim que a 4 de Outubro de 1992 na Capital Italiana Roma o mundo testemunhou o fim das hostilidades em Mocambique com a assinatura dum documento de compromisso de ambas partes que se denominou Acordo Geral de Paz (AGP).
Pela força do AGP foram criadas as seguintes comissões: COMIVE (Comissão de verificação do cessar fogo), CORE (Comissão de Reintegração dos deslocados de guerra), COMINFO (Comissão para Informação que dedicava a acompanhar as actividades do SNASP e pelos presos políticos), CIPOL (Comissão que cuidava de assuntos Policiais) e mais uma comissão que não me recordo.
O signatário dessas linhas fez parte duma destas comissões. As comissões eram compostas da Frelimo, Renamo e Partidos emergentes na altura estes eram quase 5 ou 6 partidos.
A comissão que lidava com assuntos militares era chefia por Raul Domingos e a contraparte era chefiada por Guebuza e pelas nações unidasse a memoria não me trai estava o general italiano chamado Segala. O Raul pode me corrigir porque ele estava directamente ligado a todo o processo do Acordo Geral de Paz.
Durante as negociacoes de Roma a Renamo declara que a sua guerrilha era composta por trinta cinco mil homens e a frelimo tinha cerca de cem mil homens e, as novas forcas armadas deveriam ser constituídas por trinta mil homens (50% vindos da Renamo e 50% vindos da Frelimo ou seja 15.000 homens da renamo e 15.000 vindas do governo da frelimo) o resto devia ser desmobilizado.
Segundo Raul Domingos parece me que nem 5000 homens da Renamo foram integrados nas novas forças armadas reunificadas. Mas vamos admitir aqui que 5000 homens da Renamo foram integrados nas novas forças armadas em 1992 e os restantes 10.000 homens não foram integrados e ate hoje esperam ser integrados. Em contrapartida a Frelimo cria a margem da Lei a FIR e outras forcas especiais. Essas forcas e constituída por pessoas afectas ao partido Frelimo assemelhanca do que Hitler fez na Alemanha nazista e por consequência violação fragrante do AGP. A frelimo pode dizer que são velhos mas os seus filhos podem ser integrados assemelhança da Valentina, Samito e tantos outros meninos que são antigos combatentes.
Os deputados da Renamo tentou reclamar na Assembleia da Republica de forma leviana mas não passou disso.
O pensamento do Chissano e seu partido era que uma vez não integrados os dez 10.000 mil homens revoltariam contra o seu Lider, foi quando apareceram homens oriundos das hostes da Renamo aliciados pela Frelimo tais como: Comboio, Morgado, Janota, Andre Jonas, Alexandre Faite e tantos outros mercenários que tentaram afundar a Renamo a mando da Frelimo. Dos envolvidos nesta operação foram Manhenje antigo super ministro de Chissano que gastou tanto dinheiro por isso e aquilo que lhe valeu a prisão e Castiano Zumbire o bufo da SISE que foi morto com um copo de sumo envenenado.
Como eram operações secretas Guebuza não as conhecia e quando assume o puder o Manhenje é preso e este em sede do tribunal declarou que gastou o dinheiro em missões sensíveis de estado e que chamava o Chissano para testemunhar. No fim Manhenje foi absorvido.
Contra todas as expectativas, que líder da Renamo seria liquidado pelos seus comparsas não aconteceu mostrando mais uma vez que os guerrilheiros não lutaram pelo dinheiro nem falsas promessas mas sim por uma causa nobre de libertar o povo da tirania do regime sanguinário tribalista e que ensaiou implantar o socialismo sem alicerces.
Estes cenários fracassam e a frelimo conjuga o factor de tortura psicologia e perseguição directa aos membros da Renamo. Foi assim que em AYube Nampula foram mortos num só dia 100 compatriotas em 1999, 100 compatriotas mortos em Montepuez Cabo delgado numa cela de dois metros quadrados e mais 100 em Mocimboa da praia Cabo delgado todos mortos por mesma causa, revindicavam o roubo de votos pela frelimo.
A coisa não parou ai, a Frelimo apetrechava cada vez a sua maquina repressiva a FIR e, esta torna se mais canina durante o mandato do Guebuza. Abertamente começa com a queimada das sedes da renamo por todo o Pais principalmente nos Distritos. Foi assim em Tete alguns Compatriotas refugiaram se para Malaui e Zambia fugindo da perseguição da Frelimo.
Alem disso o governo através da FIR começou a levar a cabo acções armadas contra a renamo em Inhaminga por três vezes e Nampula.
Assim, o Presidente Dhlakama, o Partido, sector da sociedade civil e o povo Moçambicano em geral reflectindo e analisando o cenário presente decidiu chamar os nossos irmãos da Frelimo representados pelo governo para revisitar questões militares pois esta se a caminhar definitivamente para uma situação em que a frelimo se julga vencedora da guerra e que lhe reservava o direito de se vingar contra a Renamo e seus membros tentado repetir os cenários anteriores a guerra civil.
Quando se pergunta ao governo o porque de tanta violência contra membros da Renamo a resposta e sempre a mesma : O país não pode ter dois exércitos
E, esta acção atinge os poucos guerrilheiros que foram integrados nas novas forças armadas expurgando todos ou quase todos enquanto a contraparte está a ascender a generais e grandes chefes de departamentos, etc.
Assim, o ponto 2 que a Renamo coloca é para pôr cobro a essas barbaridades que a frelimo seu governo e estão a cometer.
Conclusão:
A frelimo e seu governo está duma forma reiterada a agir de ma fé.
Solução:
1. A renamo tem direito de existir e firmar neste Pais como um partido composto por cidadãos moçambicanos e simpatizantes nacionais ou estrangeiros por isso deve defender usando todos meios ao seu alcance.
2. A renamo deve lutar incansavelmente para que em Moçambique seja implantada a real democracia pela qual se bateu contra a frelimo e seus aliados mais retrógrados que já existiram na face da terra.
3. Ontem frelimo se associou a Cubanos, alemães do leste, soviéticos , Tanzanianos, Zimbabuianos e ate algumas chancelarias ocidentais prestaram o apoio a frelimo mas não venceram a força do Povo assim, apela se as forças revolucionarias devem elevar o nível combativo e moral porque a pátria chama por vós.
4. Todas as forças revolucionárias invisíveis acocoradas nas diversas instituições devem aumentar a eficácia de partilha de informações de forma que a forças reaccionárias do regime sejam abatidas antes de dar um único passo em direcção a chacina do povo Moçambicana.
5. Todas as forças revolucionárias invisíveis acocoradas em vários sectores da sociedade devem denunciar as alianças macabras que o regime ensaia firmar principalmente ao nível da SDAC. Todos sabemos que os piores regimes sanguinários e corruptos do mundo estão alojados na SDAC. Este facto, deve ser um factor para galvanizar a nossa determinação de nos libertarmos dos tiranos, nossos compatriotas que assim se transformaram.
6. Todos compatriotas com conhecimentos técnicos sobre sabotagem usem todas as artimanhas para desativar os armamentos prontos para disparar contra nossos irmãos e, se possível queima los nos aquartelamentos.
ESTAMOS JUNTOS
Sem comentários:
Enviar um comentário