segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Capturados cinco homens armados da Renamo em Inhambane

Cinco homens armados da Renamo foram capturados nas matas de Funhalouro interior, na província de Inhambane, três deles pelo exército moçambicano, que está a passar a «pente fino» os esconderijos dos indivíduos ligados a Afonso Dhlakama.

Segundo escreve o site de A Bola, os homens da Renamo, já identificados desde que atacaram e assassinaram um agente da polícia na localidade de Mavume, em Funhalouro, foram encurralados pelas forças armadas que há duas semanas vasculham a província de Inhambane, numa operação de limpeza à zona.
Fontes oficiais do exército Moçambicano são citado pela A Bola a dizerem que os homens da Renamo capturados nos distritos de Mabalane, Manjacaze e Funhalouro, serão brevemente apresentados ao público através de uma conferência de imprensa que está a ser preparada na capital do país.
Com estes cinco, são já sete os homens da Renamo capturados no sul do país, depois de nos primeiros dois tem sido capturados chefes do grupo na base de Nhavare, planície de Chidjinguire, a sensivelmente 30 quilómetros do posto administrativo de Pembe distrito de Homoine.
«O objectivo do Governo moçambicano não é matar ninguém. Os bandidos armados da Renamo são também moçambicanos, infelizmente estão sendo instrumentalizados para matar os seus irmãos. O apelo que fazemos é que todos se entreguem ao Governo para serem reintegrados na vida normal. Os que foram capturados em Funhalouro, uns gravemente feridos em resultado de troca de tiros com as forças armadas, outros abandonados no mato pelos seus companheiros, estão a ser reabilitados pelo Governo para recuperaram rapidamente», garantiu um oficial do exército.

Desde os confrontos registados em Mabhelacule, antiga base da Renamo, 35 quilómetros a sul da sede da localidade de Mavume, os homens da Renamo estão dispersos e por onde andam pedem aos populares para não serem denunciados à polícia, acrescentando que o seu objectivo é tentar localizar o Rio Save para regressar a Gorongosa, de onde partiram com ordens de Afonso Dlhakama.
RM– 18.01.2014

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