Então tiveram uma ideia: durante a noite construiram um cavalo grande com madeira dos seus navios, e eles esconderam-se lá dentro deste cavalo de madeira. Quando os habitantes do forte inacessível acordaram, depararam-se com um grande cavalo parado imponente na porta da frente do seu forte, mas nem um sinal do inimigo.
Pensando que o inimigo tinha desistido, os habitantes convenceram o soberano a se puxar o cavalo de madeira para dentro do forte como um trófeu de guerra. Assim o fizeram, sem saberem que estavam a transportar as tropas inimigas para dentro do forte. Assim, com a ajuda dos próprios residentes do forte, o inimigo teve acesso ao interior e começou o seu ataque, tendo ocupado o forte.
Se os habitantes não tivessem puxado o cavalo de madeira para dentro, o inimigo jamais atingiria o centro do forte, uma vez que o forte era inacessível. O que tem a ver esta história com o que está a acontecer na Frelimo, e na sua relação com os seus adversários políticos?
Ultimamante tem se inventado teorias interessantes que depois são lançados para dentro do partido Frelimo, e essas teorias são usadas inconscientemente pelos membros do partido como verdades absolutas, que até as tomam como bons casos para citá-los ou para desenvolver uma ideia a partir delas.
Essas teorias começaram logo no segundo mandato do presidente Guebuza, uma vez que havia, pelas hostes dos adversários políticos da Frelimo, a certeza de que venceriam as eleições, porém, e como se viu, a Frelimo e seu candidato mais uma vez sairam vencedores com margens folgadas.
Isso assustou tanto aos adversários directos da Frelimo, assim como aos indirectos que suportam os directos. Daí que houve mudança de cavalo, e da perdiz cavalgou-se o galo, e se começou com a campanha de diabolização do presidente Guebuza, seu Governo e instituições democráticas nacionais.
Na verdade, esta diabolização não tem/tinha nada a ver com um alvo directo como a figura do presidente, nem o Governo ou as instituições soberanas, mas era a construção de um Cavalo de Tróia para se introduzirem e influenciarem negativamente as decisões dentro dum forte inacessível que é o núcleo: o partido Frelimo.
O alvo do Cavalo de Tróia, o forte inacessível onde este cavalo devia/deve entrar e destruir, é dentro do partido Frelimo, uma vez que os adversários sabem que este partido é mais um todo que indivíduos, por isso que os ataques tinham como alvo a Frelimo como partido coeso, organizado, disciplinado e ganhador, e não as figuras que eram “abatidas” cadavezequanto.
Este Cavalo de Tróia é construído através de uma chuva de especulações que devem/deveriam cair dentro do partido Frelimo, serem assumidas como verdades por alguns ou o maior número de membros do partido, e daí criar uma espécie de “cisão” de ideias dentro do partido, onde os que assumem as especulações seriam o tal Cavalo de Tróia, porque reproduziriam exactamente as ideias da oposição dentro do partido, como uma espécie de embaixada dos adversários políticos da Frelimo.
Deste modo, a Frelimo teria duas frentes para combater: as ideias da oposição assumidas pelos seus membros e a oposição propriamente dita, contando com os seus conselheiros.
Uma das especulações chaves que conseguiu funcionar como Cavalo de Tróia da oposição foi a de que o presidente Guebuza não queria sair do poder. Esta especulação “pegou fogo”, e até foi assumida por membros séniores do partido (por isso que disse que era Cavalo de Tróia), que chegaram a demonstrar isso durante o Congresso de Pemba, defendendo esta ideia em actos e palavras.
Esses membros assumiram ideias do seu adversário e trabalharam incosnscientemente para ele, pensando que estavam a reproduzir suas ideias, mas na verdade não eram mais nada que Cavalo de Tróia que transportava ideias (tropas) dos adversários dentro de si.
Assim, ao invés de se discutir assuntos meramente internos, baseados nas regras do partido, devia se confrontar uma ideia da oposição encarnada num membro da Frelimo, contra uma ideia genuinamente dum membro da Frelimo e que seguiu as regras dominadas por todos. Isto é, os adversários políticos da Frelimo usaram/usam os próprios membros do partido para avançarem com as suas ideias lá dentro do partido.
Para mim só há uma hipótese para se usar este Cavalo de Tróia: influenciar as decisões internas do partido, através da lavagem cerebral dos seus principais membros, fazendo-lhes ver que as decisões tomadas soberanamente pelo partido não lhes fazem bem. Assim cria-se uma espécie de “cisão” de ideias, uma vez que alguns membros são forçados a pensar que as decisões tomadas não estão certas.
Cria-se, com isso, uma espécie de guerra psicológica dentro do partido, e os menos atentos alinham-se em alas, não criadas por eles, mas pelos adversários do próprio seu partido, fazendo trabalho para o adversário sem se darem conta.
O mérito numa organização é decidido colegialmente e não por opiniões externas a essa organização, e é preciso uma presença de espírito muito forte para se saber distinguir isto e se ater ao que dizem as normas da organização.
É como na guerra: o inimigo que se controla durante muito tempo, é aquele que se derrota psicologicamente e não militarmente. Os adversários da Frelimo aliaram-se porque estão impacientes, e sabem que este partido é forte, por isso usam estas tácticas ocultas e subliminares para poderem ganhar terreno.
Se os membros do partido Frelimo não ficarem firmes, e alinharem pelas ideias dos seus adversários políticos, então estarão a fazer um trabalho negativo para si mesmos e para o seu partido, e sem saberem, estarão a ser usados para fazer um trabalho que na verdade não querem fazer, porque é do seu adversário.
Deviam se perguntar os membros do partido Frelimo, o de porquê pessoas que desde sempre se mostraram contra este partido de repente se interessam em “ajudá-lo” a ser perfeito? Será que essa é uma ajuda mesmo?
Há que ter firmeza psicológica, porque os adversários no campo político evoluem, e seus métodos de propaganda política evoluem também, e se os membros do partido não evoluirem na sua forma de pensar, não apurarem a sua versatilidade, então estarão a trabalhar para os seus adversários sem se darem conta.
Outra especulação é sobre a qualidade, mérito e capacidade dos três pré-candidatos eleitos pela Comissão Política. Os adversários da Frelimo querem meter um novo Cavalo de Tróia, usando argumentos falaciosos que depois devem ser assumidos pelos membros do partido Frelimo como seus, e assim trabalharem para os seus adversários sem notarem.
Há muitas teorias à volta dos três prè-candidatos que até alguns membros séniores do partidos asumem algumas como suas, e daí que começam a servirem de Cavalo de Tróia dos adversários políticos do seu partido sem notarem!
Alguns até estiveram na eleição destes pré-candidatos, e até elegeram e ou foram eleitos, mas aceitam servirem de Cavalo de Tróia, tendo toda a verdade sobre o processo, assim como sobre as regras que rodearam todo o processo, ao invés de as explicar e ou as testemunhar.
Por isso que esta táctica de Cavalo de Tróia parece que está a apanhar alguns membros do partido desprevenidos, e tenho os visto a assumirem estas especulações como suas verdades, e vão se confrontar com a ordem existente na sua organização, assumindo as especulações como suas ideias, enquanto estão trabalhando para a oposição sem questionarem.
Os que são usados como Cavalo de Tróia pelos seus próprios adversários políticos deviam se perguntar de porquê é que de repente as pessoas que difundem estas especulaçõe deixam os partidos dos seus corações e se preocupam com a Frelimo? Será que nos partidos dos seus corações não há processos por fazer, idênticos aos que ocorrem dentro da Frelimo?
Será que eles estão a ajudar a Frelimo porque querem que seja perfeita ou simplesmente querem que enfraqueça para que os partidos dos seus corações se fortifiquem com esta fraqueza? Será que membros convictos de um outro partido podem ajudar a Frelimo a ser perfeita?
Ou isto não passa mesmo de construção de um Cavalo de Tróia para invadir a Frelimo usando os seus membros como postos avançados das suas ideias? Ou não passa mesmo de uma tentativa de estes adversários influenciarem as decisões dentro do partido Frelimo, usando os próprios membros deste partido como seus representantes inconscientes através da repetição das suas ideias?
Será que os membros do partido Frelimo aceitarão continuar a ser Cavalo de Tróia dos seus adversários políticos?
Aguardo a resposta.
JORNAL DOMINGO – 19.01.2014
Isso assustou tanto aos adversários directos da Frelimo, assim como aos indirectos que suportam os directos. Daí que houve mudança de cavalo, e da perdiz cavalgou-se o galo, e se começou com a campanha de diabolização do presidente Guebuza, seu Governo e instituições democráticas nacionais.
Na verdade, esta diabolização não tem/tinha nada a ver com um alvo directo como a figura do presidente, nem o Governo ou as instituições soberanas, mas era a construção de um Cavalo de Tróia para se introduzirem e influenciarem negativamente as decisões dentro dum forte inacessível que é o núcleo: o partido Frelimo.
O alvo do Cavalo de Tróia, o forte inacessível onde este cavalo devia/deve entrar e destruir, é dentro do partido Frelimo, uma vez que os adversários sabem que este partido é mais um todo que indivíduos, por isso que os ataques tinham como alvo a Frelimo como partido coeso, organizado, disciplinado e ganhador, e não as figuras que eram “abatidas” cadavezequanto.
Este Cavalo de Tróia é construído através de uma chuva de especulações que devem/deveriam cair dentro do partido Frelimo, serem assumidas como verdades por alguns ou o maior número de membros do partido, e daí criar uma espécie de “cisão” de ideias dentro do partido, onde os que assumem as especulações seriam o tal Cavalo de Tróia, porque reproduziriam exactamente as ideias da oposição dentro do partido, como uma espécie de embaixada dos adversários políticos da Frelimo.
Deste modo, a Frelimo teria duas frentes para combater: as ideias da oposição assumidas pelos seus membros e a oposição propriamente dita, contando com os seus conselheiros.
Uma das especulações chaves que conseguiu funcionar como Cavalo de Tróia da oposição foi a de que o presidente Guebuza não queria sair do poder. Esta especulação “pegou fogo”, e até foi assumida por membros séniores do partido (por isso que disse que era Cavalo de Tróia), que chegaram a demonstrar isso durante o Congresso de Pemba, defendendo esta ideia em actos e palavras.
Esses membros assumiram ideias do seu adversário e trabalharam incosnscientemente para ele, pensando que estavam a reproduzir suas ideias, mas na verdade não eram mais nada que Cavalo de Tróia que transportava ideias (tropas) dos adversários dentro de si.
Assim, ao invés de se discutir assuntos meramente internos, baseados nas regras do partido, devia se confrontar uma ideia da oposição encarnada num membro da Frelimo, contra uma ideia genuinamente dum membro da Frelimo e que seguiu as regras dominadas por todos. Isto é, os adversários políticos da Frelimo usaram/usam os próprios membros do partido para avançarem com as suas ideias lá dentro do partido.
Para mim só há uma hipótese para se usar este Cavalo de Tróia: influenciar as decisões internas do partido, através da lavagem cerebral dos seus principais membros, fazendo-lhes ver que as decisões tomadas soberanamente pelo partido não lhes fazem bem. Assim cria-se uma espécie de “cisão” de ideias, uma vez que alguns membros são forçados a pensar que as decisões tomadas não estão certas.
Cria-se, com isso, uma espécie de guerra psicológica dentro do partido, e os menos atentos alinham-se em alas, não criadas por eles, mas pelos adversários do próprio seu partido, fazendo trabalho para o adversário sem se darem conta.
O mérito numa organização é decidido colegialmente e não por opiniões externas a essa organização, e é preciso uma presença de espírito muito forte para se saber distinguir isto e se ater ao que dizem as normas da organização.
É como na guerra: o inimigo que se controla durante muito tempo, é aquele que se derrota psicologicamente e não militarmente. Os adversários da Frelimo aliaram-se porque estão impacientes, e sabem que este partido é forte, por isso usam estas tácticas ocultas e subliminares para poderem ganhar terreno.
Se os membros do partido Frelimo não ficarem firmes, e alinharem pelas ideias dos seus adversários políticos, então estarão a fazer um trabalho negativo para si mesmos e para o seu partido, e sem saberem, estarão a ser usados para fazer um trabalho que na verdade não querem fazer, porque é do seu adversário.
Deviam se perguntar os membros do partido Frelimo, o de porquê pessoas que desde sempre se mostraram contra este partido de repente se interessam em “ajudá-lo” a ser perfeito? Será que essa é uma ajuda mesmo?
Há que ter firmeza psicológica, porque os adversários no campo político evoluem, e seus métodos de propaganda política evoluem também, e se os membros do partido não evoluirem na sua forma de pensar, não apurarem a sua versatilidade, então estarão a trabalhar para os seus adversários sem se darem conta.
Outra especulação é sobre a qualidade, mérito e capacidade dos três pré-candidatos eleitos pela Comissão Política. Os adversários da Frelimo querem meter um novo Cavalo de Tróia, usando argumentos falaciosos que depois devem ser assumidos pelos membros do partido Frelimo como seus, e assim trabalharem para os seus adversários sem notarem.
Há muitas teorias à volta dos três prè-candidatos que até alguns membros séniores do partidos asumem algumas como suas, e daí que começam a servirem de Cavalo de Tróia dos adversários políticos do seu partido sem notarem!
Alguns até estiveram na eleição destes pré-candidatos, e até elegeram e ou foram eleitos, mas aceitam servirem de Cavalo de Tróia, tendo toda a verdade sobre o processo, assim como sobre as regras que rodearam todo o processo, ao invés de as explicar e ou as testemunhar.
Por isso que esta táctica de Cavalo de Tróia parece que está a apanhar alguns membros do partido desprevenidos, e tenho os visto a assumirem estas especulações como suas verdades, e vão se confrontar com a ordem existente na sua organização, assumindo as especulações como suas ideias, enquanto estão trabalhando para a oposição sem questionarem.
Os que são usados como Cavalo de Tróia pelos seus próprios adversários políticos deviam se perguntar de porquê é que de repente as pessoas que difundem estas especulaçõe deixam os partidos dos seus corações e se preocupam com a Frelimo? Será que nos partidos dos seus corações não há processos por fazer, idênticos aos que ocorrem dentro da Frelimo?
Será que eles estão a ajudar a Frelimo porque querem que seja perfeita ou simplesmente querem que enfraqueça para que os partidos dos seus corações se fortifiquem com esta fraqueza? Será que membros convictos de um outro partido podem ajudar a Frelimo a ser perfeita?
Ou isto não passa mesmo de construção de um Cavalo de Tróia para invadir a Frelimo usando os seus membros como postos avançados das suas ideias? Ou não passa mesmo de uma tentativa de estes adversários influenciarem as decisões dentro do partido Frelimo, usando os próprios membros deste partido como seus representantes inconscientes através da repetição das suas ideias?
Será que os membros do partido Frelimo aceitarão continuar a ser Cavalo de Tróia dos seus adversários políticos?
Aguardo a resposta.
JORNAL DOMINGO – 19.01.2014
Um casal amigo vindo hoje da Ponta do Ouro viu no Zitundo, Salamanga,e Bela Vista homens armadas da RENAMO.
A Frelimo esta cercada e cada vez mais isolada, esta a cair de podre, muitos ex-governantes estão a dar apoio a oposição.
O JORNAL DOMINGO – 19.01.2014 explana bem as teorias de um partido totalitário para se manter no poder, e o controlar eficazmente - isto é, completamente.
Daí advém a IMPUNIDADE - ficam (continuam) na posse da licença para continuar a oprimir, assassinar, roubar, excluir,...vocês sentem na pele todos os dias.
Espero que o nosso Líder tenha conhecimento deste artigo.
Não que o nosso Líder não saiba, que já esteja cansado de saber.
Mas...sempre é bom estudar o INIMIGO.
Em Moçambique está a chegar a HORA das grandes decisões para os cidadãos - ou é Pedro, ou é Paulo.
O combate final avizinha-se.
E espero bem que seja para resolver DE VEZ, DEFINITIVAMENTE.
Ou Pedro, ou Paulo - não tem jeito maneira.
Ife tensene ndinadzmanga FIRlimo – Nós todos vamos correr com a FIRlimo.
Na luta do povo ninguém se cansa.
E sempre a dizer sem cansar,
Fungula masso iué (abram os olhos).
A LUTA É CONTÍNUA