quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

As questões políticas são e sempre foram um fair divert da Perdiz.

Mablinga Shikhani shared Eusébio A. P. Gwembe's status.
Exactamente. As questões políticas são e sempre foram um fair divert da Perdiz. Um recuerdo aos defensores da Paridade e da paz a qualquer custo e a qualquer preço o que disse Dlhakama em Nampula depois do encontro com Guebuza? O que disse ...Guebuza depois do encontro com Dlhakama?

As análises de muitos sectores acerca da intolerância do Governo (de Guebuza especificamente) levam â simplificação do factor Renamo como problema e nao como solução no contexto democrático. Sugiro que analisem os discursos da Renamo de Roma a esta parte e salientem onde ela fala de:
a.) desenvolvimento: como? Quando? Com quem?
b.) fala da concórdia política: como e quando?
c.) respeita o Estado e as suas instituições: como e quando?

Me surpreende a questão da fulanização da questão: será Guebuza quem armou a Renamo? Terá sido Guebuza que, convocou os ex-guerrilheiros? Que figura é esta a de "ex-guerrilheiros"? Porque mantém a Renamo a sua estrutura militar? Departamendo de Defesa? A sério? Imaginem o PIMO, Padelimo, Pasomo, MDM e o Monamo com "Departamentos de Defesa" nem a Frelimo tem esse departamento.

Sinto nestes cansativos e pueris debates dois aspectos comuns:
1º. Autopromoção e oportunismo na apresentação dos assuntos, eu explico: a racionalidade é substituída pelo linguajar fácil e emoção argumentativa onde impera o insulto brejeiro e ordinário, a adjectivação e a perpetuação e institucionalização da fulanização. Algumas vezes a resposta segue o mesmo rumo e tom (pressupostos errados, conclusões erradas);
2º. Juízo de valores. Decorrente do exposto em 1 as análises ficam pejadas de juízos de valor, raivas e frustrações pessoais.

Sucede assim, que a Critical Mass, suas atitudes, correntes e discurso ficam, negativamente, influenciadas por estas dinâmicas negativas que ao invés de ajudar a esclarecer os assuntos em debate/análise acirra as diferenças ideológicas, de perspectiva e empolam em última instância os diferentes pólos políticos nacionais transformando aqueles em inimigos ao invés de simples concorrentes.

Neste exercício os mais elementares preceitos intelectuais ou o da razoabilidade são postergados e subjugados aos ódios e invejas dissimuladas, e estas ao serviço de agendas escusas: jornais defendem a destruição do país, apregoam o ódio, personalidade instigam à violência, ao desrespeito e desobediência colectiva lançando achas a uma fogueira que nunca deixou de arder.

Senhores a Renamo acha que tem razão. Onde? Quando? Como e porquê?
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Há quem ainda julgue que a Renamo faz a guerra pela PARIDADE? Desengane-se! Estão também em jogo os recursos naturais e florestais deste belo país que, pouco a pouco, recua para a Idade da Pedra.
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Unlike · ·
  • You, Jose Alexandre Faia and 2 others like this.
  • Gilberto Correia Mablinga Shikhani eu sou dos que não acha que a Renamo tem razão nos meios que usa. Eu não quero ser governado por Afonso Dhlakama e reputo condenável a forma de agir da Renamo e seus "truques sujos "para conseguir o que quer. Porém, não sou governado pela Renamo e por isso acho que não devo concentrar as minhas energias a exigir resultados de um Partido da oposição, ainda que seja armado. Cabe ao Governo garantir a Paz, uma boa liderança alinhada com as aspirações legítimas do seu povo, democracia, estado de Direito e boa governação. E não está a acontecer. Logo o Governo não está a a cumprir com o seu dever perante os cidadãos e é ao governo que devemos reclamar, pois é ele que gere os nossos impostos. A Renamo não tem razão em nada? claro que tem razão em algumas coisas. Falta de democracia, falta de respeito dos direitos da oposição, falta de transparência nos processos eleitorais, partidarização do Estado, arrogância, corrupção, enriquecimento ilícito, etc. Deveria usar estes meios belicistas para atingir tais fins? Não, não e não! Mas muitos moçambicanos se revêem nas reivindicações da Renamo (arrisco-me a dizer cada vez mais), mas não se revêem nos fins. Pois, ao contrário de Nicolau Maquiavel, os meios nem sempre justificam os fins e este é um dos casos. Há interesse político em efectuar mudanças para acomodar as exigências legítimas da Renamo? parece não haver. Se ambos mudarem genuínamente o que de errado está a acontecer termos, Paz, democracia, boa governação e muito mais.See Translation
  • Gilberto Correia Quanto à fulanização do líder, não te deveria surpreender tanto pois sempre se fulanizou o crescimentos, os feitos alcançados no líder e não se pode esperar que quando as coisas não correm bem o líder já nào tem responsabilidades. À individualização dos méritos (v. carta de Sérgio Vieira) deve corresponder também a individualização do demérito. Seja como for, o líder é sempre responsável pelos resultados originados pela sua liderança, não só os bons, como também os maus.See Translation
  • Joaquim Tembe Hehehehhe Viva Gilberto Correia, embora sei de antemao que ele não vai ouvir uma resposta ao nivel de sua explanação.

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