- Editorial
Os moçambicanos continuam assistindo impávidos e serenos ou seja, calados à ciranda que emoldura a discussão sobre a tão necessária reforma política para a garantia da verdadeira democracia, que levará o nosso belo país ao desenvolvimento. Partindo do pressuposto que este nosso belo Moçambique não mais suporta a politicagem barata e criminosa que se alastrou do norte nomeadamente Nampula, com o ataque a Delegação da RENAMO, ameaçando com um cerco misto FIR/PRM a residência do Presidente deste Partido, passando por ataques armadas às Delegações da mesma formação politica em Gondola e Muxúngue centro do País. Onde em reacção a RENAMO por ver suas Sedes carbonizadas, membros escorraçados e presos e seus haveres, entre estes bicicletas e utensílios domésticos assaltados pela Forças que deveriam ser de Defesa e Segurança a favor de todos. O Governo moçambicano assim agindo, intentou eliminar a RENAMO a partir do seu Líder Afonso Dhlakama, visando desta vez aniquilá-lo como se essa fosse a solução para a paz duradoira no nosso belo País.
Hoje estamos a ver uma situação longe de ser controlada por via armada, que como dissemos teve seu início na capital do norte, atingiu o auge em Sadjundjira e como estamos testemunhando, a cada dia que passa fala-se de uma nova frente que se abre, apesar de a situação da guerra continuar oficialmente no segredo dos deuses embora visível porque já atinge o sul do País. O que está a acontecer no nosso belo Moçambique é claramente a luta pela manutenção de um poder instituído à força, que jamais venceu eleições por voto popular, mas sempre com recurso a fraude acto que a RENAMO sempre denunciou. Como devem todos os compatriotas perceber faz-se necessário tomar acções visando extirpar os feudos políticos que há décadas funcionam de forma deliberada e cobarde.
Devemos perceber que a recusa em democratizar a sociedade moçambicana constitui um autêntico acto bizarro da política do partido Frelimo que continua mostrando que deseja indubitavelmente governar este país com mão de ferro, fazendo tudo o que estiver ao alcance para humilhar o seu adversário mais directo, a RENAMO e seu Presidente Afonso Dhlakama. Visando perpetuar-se no domínio político do Estado moçambicano, o grupo Frelimista lançou-se sem olhar para as consequências numa guerra fratricida que se pode presumir sangrenta. O silêncio que se observa por parte do Governo leva-nos a antever um futuro não muito promissor pois aponta para a existência de planos mais macabros, incluindo a aquisição de armamento exponencialmente letal. É caso para perguntarmos até que ponto o Presidente da República abusará da paciência da Nação moçambicana? Será este o dirigente que precisamos, que mais não é que um impulsionador do clima de intranquilidade e insegurança que se verifica presentemente, no País? Que apenas por ambição do poder politico e económico leva milhões de almas ao desespero?
É inaceitável o país continuar neste caos em todos os sentidos e em todos os sectores. Tanto no lado político, administrativo como no lado económico e financeiro. É mesmo tempo para dizer basta a esta farsa. Basta da guerra psicológica que o Governo desencadeia com o objectivo de convulsionar o País já em convulsão e levar avante a sua política continuísta, como nos prometem os polémicos candidatos do clã frelimista a Presidente da República. São os continuadores! que raio! Basta de demagogia, para que, realmente, se possam fazer as reformas de base. O que dizer da cópia ao modelo inspirado pelo patrão Z Dú, impraticável na realidade moçambicana? Aquilo que assistimos no passado bem próximo, a sensivelmente uma semana, aquela marcha de apoio ao Presidente da Republica propalada aos quatro ventos aquela que se pensava iria mobilizar cerca de 20.000 manifestantes, foi um fiasco autêntico. Sem dúvidas que aquele ajuntamento mostrou o nível de popularidade do Presidente e do seu Partido governamental na Cidade Capital do país e na Cidade Capital Industrial do País, independentemente do grau do incumprimento das metas, não deixou de ser um grande estardalhaço, com a finalidade de enganar a o pacato povo, que, aliás, não se deixará jamais enganar. Foram rios de dinheiro para transportar funcionários e populações residentes a uma distância de 100 Km da cidade de Maputo só para tal. Na verdade, os moçambicanos de bom senso não devem tolerar por mais tempo esta situação calamitosa provocada artificialmente pelo Governo, que já estabeleceu a desordem generalizada, caos que cresce a olhos vistos num ritmo acelerado e ameaça sufocar todas as forças vivas do país.
Parabéns Sociedade Civil que já começou a perceber a real situação do País em que vivemos. Hoje a opinião pública está mais que esclarecida sobre a real situação e dá claramente mostras da recusa de uma política equivocada que se volta contra as instituições, cuja guarda deveria caber ao próprio Governo. Sem cessar devemos continuar a lutar contra a intocabilidade das pessoas. Devemos promover e sem medo a intocabilidade das liberdades democráticas. Devemos de viva voz gritar pela resolução dos problemas desta Nação dentro da legalidade constitucional, onde a consolidação do processo democrático já iniciado seja uma realidade que concretize as reformas essenciais de toda a sua estrutura política, económica e social.
Os moçambicanos não devem admitir de modo nenhum que os governantes dilapidem os recursos de que o país dispõe, quer por interesses inconfessáveis ou mesmo confessáveis. Parem de lutar contra as liberdades do povo, de censurar a rádio, de comprar e ameaçar a imprensa e, com ela, todos os meios de manifestações do pensamento, abrindo o caminho à ditadura. Parem de comprar os pensadores deste país usando-os para destorcer a verdade.
Deixem livre da influência do partido no poder os Poderes Legislativo e Judiciário, as Forças de defesa e Segurança. Deixem de intimidar os funcionários Públicos por favor.
Basta de barbaridades. Moçambique já sofreu o suficiente com o Governo actual.
3 comentários:
Não nessecita armas para o verdadeiro desenvolvimento do nosso Moz
Concordo com tgo anonimo, se a renamo n mata civis entao oq faz no mato?
N e precso armas sim, n e precso forca, n e precso matar civis pra precionar o governo.
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