- Raul Pascoal Senda Há dias dizia Ericino de Salema que um estudante que tira 19 valores num teste escrito, se acha que tirou essa nota por mérito pode muito bem fazer o mesmo teste oralmente. Se nega é porque algo teme.See Translation
- Lazaro Mauricio Bamo Vamos aos pontos Raul Pascoal Senda: A questão que eu trago aqui para o debate é a paridade e a forma como a RENAMO coloca o assunto nas negociacões com o governo. Trago aqui a problematizacào do assunto se o mesmo for tomado de ânimo leve. Acho que no minimos as suas contribuicões deviam se despreocupar com Nhecuta e Bamo e ir directamente ao ponto. O meu ponto é que todos devem participar nos órgãos eleitorais e ninguém pode os proibir disso. Este país não é da RENAMO nem da FRELIMO é de todos mocambicanos. A sua "análise" (camunflada no argumento falacioso de tipo ataque pessoal) te leva a comenter um erro que achas que os outros cometem e acabas debatenod a democracia com argumentos monopartidário.
- Lazaro Mauricio Bamo Senda, aguardo o documento que contém as exigências da RENAMO, que como diz não tem nada a ver com o que coloquei no meu post.
- Lazaro Mauricio Bamo Senda pode partilhar a versão das exigências da Renamo que tem? Outra pergunta por que é que o MDM preferiu “ficar ao lado da FRELIMO” na votação da lei eleitoral, se sairia tão beneficiado com as propostas da Renamo? A imagem que temos do pessoal do MDM é que são pessoas “razoáveis”, sendo assim, porque preferiram votar "contra os seus próprios interesses", apoiando a proposta da FRELIMO?
- Lazaro Mauricio Bamo Mais Raul Pascoal Senda o que respondeu Macuiana ontem sobre a paridade na conferência de imprensa?
- Alexandre Chivale O Senda está apenas a ver uma face da moeda. Como ficam as outras forças e a sociedade civil? Gostaria que o Senda e o ilustre Ercínio Salema (a quem V.Excia cita) dissessem se concordam com esta de dividir o país em 2. CNE, administração pública, SISE, FADM, recursos minerais. As exigências da renamos não se cingem apenas à CNE. Aliás, o tal deputado da Renamo que antes citei (omitindo o nome claro) revelou-me que hoje existe i) uma Renamo liderada por Saimon Macuiane, Viana Magahães, Ivone Soares...entre outros, acantonados na Assembleia da República e que nem querem ouvir falar dessa história de paridade e, até querem participar nestas e nas próximas eleições; ii) a outra Renamo dos extra-parlamentares - a citar Fernando Mazanga, António Muchanga...entre outros e que são os bombeiros no momento de crise e iii) a Renamo das matas, onde pontificam Manuel Bissopo, Ossufo Maomade, Hermínio Morais...claro, Afonso Dhlakama, a quem cabe accionar a estratégia das armas. Já agora, qual das Renamos está a exigir a paridade nos moldes em que citeii?See Translation
- Cremildo Chitará Para mim a questao dos orgaos eleitorais deve ser repensada. Nao precisamos de nenhuma paridade mas sim de um orgao profissionalizado que faz a administracao normal do processo. Os partidos que se organizem para ter fiscais nas mesas de votacao. Mas claro que concord com a ideia de que as pretensoes da Renamo devem ser vistas "cum granno salis". Trata-se de um grupo que esta preocupado em satisfazer os seus interesses e sem nenhuma preocupacao pelo colectivo (sociedade).See Translation
- Raul Pascoal Senda Meu irmão…
Eu não estou a fazer nenhuma analise. Estou apenas a comentar alguns pontos do seu post que, na minha óptica, estão exagerados e assemelham-se a de um verdadeiro colaborador duma certa linha politica.
1 - De facto a Renamo queixa-se de não ter o mesmo número de membros que a Frelimo tem na CNE. Porém, em nenhum momento a Renamo, presumo que acompanhas atentamente o dialogo, exigiu que a CNE esteja dividida entre a Frelimo e a Renamo. O que o Renamo exige é que haja paridade entre os partidos representados no parlamento. Isto é, quer a Frelimo, a Renamo e o MDM devem ter o mesmo número de membros.
A Frelimo defende uma CNE só com membros da sociedade civil, mas a Renamo acha que isso não procede na medida em que em Moçambique não sociedade Civil. Alias, meu irmão você assistiu o teatro que se transmitiu a quanto da selecção dos membros da Sociedade Civil à CNE, desde o distrito até ao nível central.
Quanto a lei, eu não vejo nenhum problema porque a mesma é dinâmica, alias, lembro-me que a lei eleitoral foi recentemente mexida a pedido do presidente da República.
2 – A Renamo queixa-se do facto do partido no poder estar a partidarizar os órgãos do Estado. Isso é visível mano Bamo. A partidarização é evidente em todas as instituições de Estado, a começar pelos ministérios. Todas as semanas há artigos nos jornais a mostrarem essas evidências.
Os bispos católicos em Moçambique, por exemplo, disseram estar preocupados com aquilo que chamavam de “coacção de cidadãos” a pertencer ao partido do poder, numa carta de 2008 citada pela imprensa.
Há casos de convocatórias para reuniões dentro do aparelho de Estado- Denunciou o CIP há meses.
3 - No aspecto referente a Defesa e Segurança, a Renamo nunca disse que queria o mesmo número de militares no exército. Até que isso, 20 anos depois do Acordo geral de Paz é impossível. Todos anos ingressam jovens no exército. São jovens que não têm nada a ver com a Renamo nem com a Frelimo. Ingressam num exército apartidário que são as Forças Armadas de Defesa de Moçambique. A Renamo queixa-se do facto dos seus oficiais superiores estarem a serem expurgados das chefias militares à favor os oficiais vindos das Forças Populares.
Noto que há uma tendência de diabolizar a Renamo meu amigo Lazaro Mauricio BamoSee Translation - Américo Matavele Mano Raul Senda está a levar esta questão muito catolicamente, e acho que esse é o grande erro! Acho que em negociação, uma má interpretação de uma única palavra, pode mudar o rumo das negociações a favor da parte que ardilosamente meteu essa palavra. O entendimento que a Renamo quer que cá fora se pense é exactamente esse arrolado pelo mano Senda, e acho isso um grande equívoco, uma vez que, já aceite esse ponto e assinado, não há volta segura a dar. Acho que é necessário que se interprete na letra e no espírito todas as palavras constantes dos pontos.See Translation
- Isalcio Ivan Mahanjane Meus caros,
Penso que a questão da partidarização da função esteja a ser vista tão só no prisma de interesse subjectivo redutor/exclusão, no lugar de aprofundarmos reflexões e propor soluções para aquilo que possamos julgar nefasto. Ora vejamos, penso que ao tentarmos impedir que os funcionários públicos possam exercer o seu direito de participação política, dentro ou fora de uma estrutura política, é insano, pois esse direito é vital para que cada um dê o seu contributo ao desenvolvimento social, além de relembrar que este é um direito fundamental. Como também, não vejo qualquer problema que os funcionários púbicos se organizem e criem grémios políticos novos ou de extensão com a denominação que os aprovier, até do nome do próprio ministério – isto se olharmos o quadro sociopolítico actual. Poderei concordar que as acções desses grémios políticos não ofusquem a actividade pública desses funcionários, bem como não ponham em causa a própria Administração Pública, por imperativos éticos e legais, associando-me desse modo a crítica que se faz em relação a coacções contributivas e de participação, por violarem a liberdade de participação política a independência e superioridade da Administração pública, de resto, sou contra a ideia de que o funcionário público não possa exercer a sua cidadania política e que se organize no seu local de trabalho nesse desiderato, pois também acho que deveríamos correr com os sindicatos e sindicalistas da própria Administração Pública.See Translation - Américo Matavele Mano Raul Senda, peço para ler a página 12 do Savana, e vir confrontar com o seu último comentário. Aliás, desafio aos que ficam cépticos sobre o que o mano Lazaro Mauricio Bamo escreveu para visitarem a página 12 do Savana e virem aqui me bater na cara sobre as diferenças da interpretação. Please! Não podemos tentar suavizar algo que é nocivo à sociedade porque amanhã podemos "chorar por assobio", como se diz numa língua do sul.See Translation
- Isalcio Ivan Mahanjane Sobre as paridades,
Penso que logo de início o princípio de igualdade, repetidamente consagrado entre nós na nossa constituição, estaria a ser flagrantemente violado, isto fora do contexto da CNE – por entender que aqui funciona mais a regra do jogo democrático à vontade do poder político e que se resolve no voto e em que estão salvaguardados anais de fiscalização legislativas-, falo sim da Administração Pública e das Forças de Defesa e Segurança, pois pelo que sei e acompanho, os critérios de admissão são legais e gerais, além de achar uma absurdo que todos os funcionários públicos sejam membros da FRELIMO, devíamos orientar ou propor sondagens para o comprovarem – à favor, ou à desfavor-, para dai chegarmos a tão científica posição da “maioria opinadora”. Penso que o maior problema de muitos de nós, é que as coisas só se passam se elas acontecem conosco ou com algum relativo nosso, dando a entender que o mundo gire a nossa volta. Posso afiançar que a maior parte dos jovens com quem me bato em trincheira política, da minha OJM, aspira e desespera por uma oportunidade na Administração Pública, mas isso não me pode obrigar a crer que não hajam jovens na Administração Pública porque os que conheço lá não laboram!See Translation - Isalcio Ivan Mahanjane Sugiro que o caro Francisco Campira se prepare para as eleições, preparando o manifesto, a dimensão do seu grémio, e que participe, trazendo-nos alternativas que convençam ao seus correligionários, primeiro, e depois a nós o povo.See Translation
- Muzila Wagner Nhatsave Alexandre Chivale tiraste me as palavras da Boca.concordo plenamente com a tua posição , não podemos ser cumplices na divisão do pais e do estado entre dois partidos. a pretensão da Renamo e traiçoeira. Não se pode permitir que esta ganhe na mesa o que perdeu nas urnas por culpa própria.See Translation
- Raul Pascoal Senda Concordo plenamente contigo Chitará, já vamos nas quintas eleições gerais e era o momento de ter uma CNE profissional. Alias, sei que em alguns países, como Portugal, o governo do dia é que organiza eleições através do Ministério de Administração Interna. Entendo que já não é o momento da gente ficar refém da Renamo e da Frelimo. Porém, para que isso suceda é necessário que o governo, neste momento sob liderança da Frelimo mostre alguma seriedadeSee Translation
- Lazaro Mauricio Bamo Raul Senda viu o sugestão de Américo Matavele? Diabolizar a Renamo? Como? Perguntar e sugerir é diabolizar? Acho que devia esgrimir os seus argumentos, aliás, coloquei pontos que o Senda simplesmente furtou-se de contra argumentar. Continuo a espera do documento
- Américo Matavele Mano Lazaro Mauricio Bamo, acho que há aqui uma indisposição para a verdade por parte do mano Raul Senda, uma vez que é selectivo na sua intervenção e puxa o debate para um canto escuro. Pena.See Translation
- Lazaro Mauricio Bamo Américo eu estou a espera do documento que o Senda tem estado a usar como referência.
- Nuria Waddington Negrao Eu volto a sugerir um referendo nacional sobre a Lei Eleitoral. Era a solução mais democrática e transparente para o problema.See Translation
- Nuria Waddington Negrao Américo Matavele, peço uma foto dessa página 12 do Savana se for possível.See Translation
- Álvaro AP Cortesão Casimiro Aprendi muito com o que aqui se diz. Quero apenas fazer uma contribuição - a seriedade que o respeitado Raul Pascoal Senda sugere e com a qual concordo tem de ser exigida a todas as partes interessadas. Eu não considero SERIEDADE (i) ameaçar bloquear vias públicas, (ii) ferir e matar civis inocentes (iii) destruir propriedade de civis (iv) ameaçar dividir o país ao meio (v) ameaçar tomar de forma violenta o poder constituído pela via eleitoral democrática. Abraço à diferençaSee Translation
- Nuria Waddington Negrao Américo, qual é o título da notícia. O Savana não põe o conteúdo todo online, vou ver se este está.See Translation
- Américo Matavele Epa, acho que não tem. Mas não tenho como tirar uma foto. O meu telefone é Nokia X-2, e é de láááááá... atrás da idade de pedra. Mas peço a quem tiver para poder passar aqui. Mano Lazaro Mauricio Bamo pode?See Translation
- Francisco Campira na verdade meu amigo,esse e k e o desejo de se ter uma CNE independente,mas no contexto moçambicano se torna dificil.penso k com o tempo,a medida k o processo da Democracia vai se desenvolvendo no nosso pais,serao criadas as condiçoes pra termos uma CNE independente e responsavel.See Translation
- Nhecuta Phambany Khossa Caro Raul Senda, no quadro jurídico vigente em Moçambique, não existe nenhum diploma legal que proíbe a existência de células de partidos políticos em instituições da administração publica. Por isso, concordo in totto com a posição do Isalcio Ivan Mahanjane.See Translation
- Sic Spirou penso que não devemos recorrer a inexistencia de quadro legal pra que o partido no poder, sim porque só ele é que tem ''direito''a ter essas células intimidadoras no estado, não me parece ético que existam. isso leva a que os funcionário que não participar em reuniões do partido, seja visto como da oposição- até pode ser mas existem outros que não querem saber de politica. e não participando das reuniões, a sua progressão no quadro estatal é claro que não vai ser facilitada, porque todos pensarão que é mister fazer parte do partido se quer ser bem sucedido.. aí vale a teoria de nem todo chefe é líder.See Translation
- Américo Matavele Manos Sic Spirou, se as pretensões da Renamo vingarem, então esses que são doutros partidos e os que não tem nenhum, nem vão ter maçada, porque não estarão em lugar nenhum. Kikikikikikiki...See Translation
- Nhecuta Phambany Khossa SIC, cuidado com a paridade. Um dia a Renamo ha-de vir pedir paridade nos seus bens de casa. Vai dizer que quer partilhar tudo o que você tem com os seus militantes.See Translation
- Narcísio Mula O que é preferível? Os órgãos eleitorais estarem ao serviço de um só partido ou estar ao serviço dos que têm representação parlamentar? Em princípio nenhuma das formas é preferível mas a primeira me parece pior que a segunda.See Translation
terça-feira, 2 de julho de 2013
A Renamo e a Paridade
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