As delegações do Governo moçambicano e da Renamo, o maior partido da oposição no país, acordaram hoje, em Maputo, durante a quarta ronda do diálogo entre ambos, o horizonte temporal de 30 dias como tempo indicativo suficiente para que o processo, em curso, produza resultados.
José Pacheco, Ministro da Agricultura, que chefia a delegação governamental neste diálogo, disse, falando no final da ronda de hoje, que depois das questões prévias terem deixado de ser condicionalismos, as partes discutiram e aprovaram os documentos que estabelecem os termos de referência que orientarão o trabalho.
Assim, foi definido o tempo de duração do presente diálogo no que diz respeito as reuniões e elaboração de actas. Na ocasião, o Governo entregou a Renamo a posição do executivo sobre a legislação eleitoral, o tema a ser debatido na próxima ronda a ter lugar próxima Segunda-feira.
Ainda sobre esta matéria, Pacheco disse que, neste momento, o governo está a implementar as deliberações da Assembleia da Republica (AR), o parlamento moçambicano, sendo nessa ordem que está a organizar o processo eleitoral rumo as autárquicas de 20 de Novembro próximo.
O Ministro sublinhou que o Governo é contra a violência e destruição de bens, sendo por isso que a polícia está posicionada em diferentes partes do país para defender os direitos e liberdades dos cidadãos ou seja garantir a segurança e o bem-estar.
Questionado sobre o último incidente em que nove elementos da Força de Intervenção Rápida (FIR) ficaram ligeiramente feridos ao fim da manhã de Sexta-feira passada, na sequência de disparos protagonizados por homens armados da Renamo, a cerca de 10 quilómetros da vila-sede do distrito de Gorongosa, na província central de Sofala, Pacheco disse que o Governo ainda está a analisar o assunto.
Por seu turno, o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiane, disse, sem detalhar, que todo o trabalho que está a ser feito tem como alicerce o Acordo Geral de Paz (AGP) e que hoje as partes fizeram a abordagem dos termos de referência do diálogo para se encontrar soluções e que as partes acordaram fazer de tudo em defesa dos interesses do Povo.
“Estamos a trabalhar. Ainda não há resultados. A posição da Renamo, no que diz respeito as eleições, mantem-se a mesma e até agora nada mudou. As questões prévias deixaram de condicionar o diálogo mas, em devido momento, serão atendidas”, disse Macuiane.
Na voz de Macuiane, depois da soltura dos guerrilheiros da Renamo detidos na sequência dos acontecimentos de Munxungue, esta formação entendeu que devia dar um passo em frente, pondo de lado as questões prévias para avançar, mas “que em tempo próprio serão objecto de análise e solucionados”.
A questão de fundo, segundo a fonte, é que todo o povo espera resultados e, por essa razão, próxima segunda-feira, vamos fazer a abordagem da matéria eleitoral orientados nos princípios estabelecidos no Acordo Geral de Paz (AGP).
MAD/mz
AIM – 27.05.2013
O Ministro sublinhou que o Governo é contra a violência e destruição de bens, sendo por isso que a polícia está posicionada em diferentes partes do país para defender os direitos e liberdades dos cidadãos ou seja garantir a segurança e o bem-estar.
Questionado sobre o último incidente em que nove elementos da Força de Intervenção Rápida (FIR) ficaram ligeiramente feridos ao fim da manhã de Sexta-feira passada, na sequência de disparos protagonizados por homens armados da Renamo, a cerca de 10 quilómetros da vila-sede do distrito de Gorongosa, na província central de Sofala, Pacheco disse que o Governo ainda está a analisar o assunto.
Por seu turno, o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiane, disse, sem detalhar, que todo o trabalho que está a ser feito tem como alicerce o Acordo Geral de Paz (AGP) e que hoje as partes fizeram a abordagem dos termos de referência do diálogo para se encontrar soluções e que as partes acordaram fazer de tudo em defesa dos interesses do Povo.
“Estamos a trabalhar. Ainda não há resultados. A posição da Renamo, no que diz respeito as eleições, mantem-se a mesma e até agora nada mudou. As questões prévias deixaram de condicionar o diálogo mas, em devido momento, serão atendidas”, disse Macuiane.
Na voz de Macuiane, depois da soltura dos guerrilheiros da Renamo detidos na sequência dos acontecimentos de Munxungue, esta formação entendeu que devia dar um passo em frente, pondo de lado as questões prévias para avançar, mas “que em tempo próprio serão objecto de análise e solucionados”.
A questão de fundo, segundo a fonte, é que todo o povo espera resultados e, por essa razão, próxima segunda-feira, vamos fazer a abordagem da matéria eleitoral orientados nos princípios estabelecidos no Acordo Geral de Paz (AGP).
MAD/mz
AIM – 27.05.2013
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