sexta-feira, 24 de maio de 2013

CanalMoz - Edição de 24 de Maio de 2013

Edição de 24 de Maio de 2013
  Encomenda da Frelimo e de Brazão Mazula chega ao destino esperado  
Sheik Abdul Carimo confirmado presidente da CNE
 
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Maputo (Canalmoz) – Tal como o Canal de Moçambique avançou na última quarta-feira, o vogal de candidatura fraudulenta proposta pelo antigo presidente do mesmo órgão, Brazão Mazula, é o eleito para dirigir a Comissão Nacional de Eleições nos próximos cinco anos. Abdul Carimo Nordine Sau foi ontem eleito novo presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) por votação interna entre os novos membros da CNE. 
Guebuza manda alterar prazo para anúncio das eleições
 
2013 05 24 002
 
Maputo (Canalmoz) – O Presidente da República mandou alterar a Lei 8/2013 de 27 de Fevereiro, Lei atinente à eleição do Presidente da República e dos Deputados da Assembleia da República, para acomodar uma distracção que o levou a não marcar eleições a tempo, ou seja, com a antecedência de 18 meses, tal como preconiza(va) a Lei. Assim as eleições passam a ser marcadas com a antecedência mínima de 12 meses.
Polícia prende enfermeiros grevistas em Magude
 
Magude (Canalmoz) – Quanto mais nos afastamos dos grandes centros urbanos a atrocidade do Governo torna-se mais evidente. No distrito de Magude, província de Maputo, três enfermeiros foram detidos na passada quarta-feira pela Polícia, alegadamente por se recusarem a trabalhar.
  Para resolver o problema dos médicos  
Bastonário da Ordem dos Advogados propõe cortes nas regalias de dirigentes do Estado
 
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Maputo (Canalmoz) – O Bastonário da Ordem dos Advogados, Tomás Timbana, acaba de juntar-se ao coro de vozes que criticam o excessivo despesismo por parte do Governo e defendem cortes nas despesas supérfluas.
  Em plena greve dos médicos  
Director de Saúde em Nampula abandona cargo para trabalhar na ONG
 
Nampula (Canalmoz) – Em plena greve dos médicos e outros funcionários de Saúde no País, a direcção provincial de Saúde em Nampula, viu-se “abandonada” pelo titular máximo da pasta do Ministério da Saúde naquela região norte. O Dr. Mahomed Riaz Mobaracaly já não é director provincial de Nampula. Deixou o posto e vai trabalhar para uma organização não-governamental estrangeira, e no caso a Pathfinder. 
  Os doentes que morram!  
“Os médicos podem ficar em casa porque ninguém lhes obrigou a vir pedir emprego”
 
 - porta-voz do MISAU, Francelina Romão
 
 Maputo (Canalmoz) – O Governo moçambicano deu mais um passo de distanciamento – ao invés de reconciliação – com os médicos. Ontem, no Ministério da Saúde (MISAU), a porta-voz da instituição, Francelina Romão, disse que o Governo não está preocupado com os médicos que paralisaram as suas actividades como forma de pressionar o Governo no sentido de aumentar os seus salários em 100 por cento.
  No quarto dia da greve dos médicos  
“É crime usar estudantes para prestar serviços delicados”
 
– disse Policarpo Tamele, presidente da “Aro Moçambique” em declarações exclusivas ao Canalmoz
 
Maputo (Canalmoz) – O presidente da “Aro Moçambique”, organização não-governamental ligada a projectos de desenvolvimento, Policarpo Tamele, acusou ontem, em Maputo, o Governo de estar a cometer crime em usar estudantes estagiários para substituir a ausência dos médicos grevistas, para prestarem serviços delicados ligados à saúde.
  Despesas de “presidência aberta” pagas por agentes económicos  
Uma dúzia de empresários de Magude declara amor a Guebuza
 
Maputo (Canalmoz) – Numa operação com mão invisível do Governo de Magude e agentes dos serviços secretos a nível daquele distrito, uma dúzia de agentes económicos locais organizou uma reunião com certa Imprensa no sábado passado, numa estância turística daquela vila para afirmarem que “nutrem” tanto amor pelo chefe de Estado e que, por isso, estão dispostos a pagar as despesas de “presidência aberta” àquele distrito.
Canal de opinião 
Por: Centro de Integridade Pública
 
Excelentíssima Senhora Esperança Bias,
Ministra dos Recursos Minerais, 
República de Moçambique 
 
Maputo, 22 de Maio de 2013 
 
O ano de 2013 é de uma importância ímpar para assegurar a boa governação do sector extractivo em Moçambique. Estamos preocupados que o Governo de Moçambique esteja aquém do seu compromisso com a transparência. 

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