Líder político e militar francês passou sete horas na sala Câmara do Rei da Pirâmide de Queóps na companhia de... morcegos, ratos e escorpiões.
Com o objetivo de libertar o Egito dos turcos, Napoleão Bonaparte desembarcou no país do rio Nilo no verão de 1798 com mais de 30 mil soldados franceses e um grupo de investigadores de várias disciplinas - matemáticos, físicos, químicos, biólogos, engenheiros, arqueólogos, géografos e historiadores, entre outros - com o intuito de estudar o país das pirâmides.
A viagem também serviu de retiro espiritual para o general francês, que que quis passar a noite de 14 de abril de 1799 no interior da Pirâmide de Queóps, na Câmara do Rei, de difícil acesso, com passadiços que não chegavam ao metro e meio e sem algum tipo de iluminação, com o intuito de imitar personagem históricas como o conquistador Alexandre, o Grande e o general romano Júlio César, que supostamente também teriam dormido lá.
No entanto, Napoleão passou sete horas rodeado de morcegos, ratos e escorpiões naquela sala retangular, de 10 metros de comprimento e cinco de largura, formada por placas de granito, paredes e um telhado plano, com um sarcófago de granito vazio. Ao amanhecer, saiu pálido e assustado da estrutura labiríntica, conta o portal espanhol ABC.
Questionado pelos seus homens de confiança sobre o que se tinha passado dentro da Câmara do Rei, respondeu enigmático: "Mesmo que vos conte, não vão acreditar." Apesar de não se saber ao certo o que aconteceu dentro da pirâmide, historiadores acreditam que Napoleão não mais foi o mesmo após aquela noite.
A pirâmide de Queóps é a única construção que perdura entre as sete maravilhas do mundo antigo.
Sem comentários:
Enviar um comentário