Mais um acordo secreto!
Ontem, 6 de Agosto de 2018, exactamente no dia em que o país comemorava o primeiro aniversário do encontro directo, nas matas da Gorongosa, entre o Presidente da República, Filipe Nyusi e o falecido líder da Renamo, Afonso Dhlakama, o Chefe de Estado chamou a imprensa para, a partir do gabinete de trabalho, anunciar mais um passo rumo à devolução da paz e estabilidade efectivas ao país.
É, na verdade, mais um acordo secreto, ou seja, um acordo que a única informação conhecida e anunciada pelo Presidente da República, é que as das partes (governo e Renamo), tinham assinado os memorandus de entendimento em relação aos acordos alcançados no passado dia 11 de Julho, na cidade da Beira.
Os detalhes do acordo continuam a não ser conhecidos pelos moçambicanos. No referido encontro, recorde-se, o Presidente da República, Filipe Nyusi, e o coordenador da Comissão Nacional da Renamo, simplesmente anunciaram que tinham chegado a acordo em relação às questões militares.
Na ocasião, várias perguntas não foram respondidas sobre o tipo de acordo e as garantias de que as partes iriam cumprir o acordado, tendo as mesmas perguntas continuado no ar depois de o Chefe de Estado ter anunciado a assinatura do memorandum, na tarde de ontem.
Alguns partidos políticos e figuras influentes do mundo de analise política já, publicamente, disseram que seria de bom tom, que os detalhes em relação a este processo fossem de pleno conhecimento público, na medida em que se está a negociar o futuro de uma nação, não necessariamente da satisfação de questões especificas que colocam em contenda duas entidades políticas.
Durante o anúncio, o Chefe de Estado disse somente que o acordo assinado detalhava como é que o processo seria implementado, nomeadamente o desarmamento, desmobilização e consequente reintegração da chamada força residual da Renamo, incluindo o roteiro e passos subsequentes.
“Assim, saudamos a liderança da Renamo, que mesmo com o desaparecimento físico do seu presidente, Afonso Dhlakama, a Renamo não parou com o processo” – disse o Presidente da República, garantindo que, nos próximos dias, ir-se-ão anunciar os passos subsequentes no âmbito do memorando assinado.
No fim, Filipe Nyusi pediu que todos os moçambicanos encontrem formas de usar a sua inteligência para apoiar e acarinhar o processo em curso, pois visa assegurar o bem-estar de todos os moçambicanos.
MEDIAFAX – 07.08.2018
Ontem, 6 de Agosto de 2018, exactamente no dia em que o país comemorava o primeiro aniversário do encontro directo, nas matas da Gorongosa, entre o Presidente da República, Filipe Nyusi e o falecido líder da Renamo, Afonso Dhlakama, o Chefe de Estado chamou a imprensa para, a partir do gabinete de trabalho, anunciar mais um passo rumo à devolução da paz e estabilidade efectivas ao país.
É, na verdade, mais um acordo secreto, ou seja, um acordo que a única informação conhecida e anunciada pelo Presidente da República, é que as das partes (governo e Renamo), tinham assinado os memorandus de entendimento em relação aos acordos alcançados no passado dia 11 de Julho, na cidade da Beira.
Os detalhes do acordo continuam a não ser conhecidos pelos moçambicanos. No referido encontro, recorde-se, o Presidente da República, Filipe Nyusi, e o coordenador da Comissão Nacional da Renamo, simplesmente anunciaram que tinham chegado a acordo em relação às questões militares.
Na ocasião, várias perguntas não foram respondidas sobre o tipo de acordo e as garantias de que as partes iriam cumprir o acordado, tendo as mesmas perguntas continuado no ar depois de o Chefe de Estado ter anunciado a assinatura do memorandum, na tarde de ontem.
Alguns partidos políticos e figuras influentes do mundo de analise política já, publicamente, disseram que seria de bom tom, que os detalhes em relação a este processo fossem de pleno conhecimento público, na medida em que se está a negociar o futuro de uma nação, não necessariamente da satisfação de questões especificas que colocam em contenda duas entidades políticas.
Durante o anúncio, o Chefe de Estado disse somente que o acordo assinado detalhava como é que o processo seria implementado, nomeadamente o desarmamento, desmobilização e consequente reintegração da chamada força residual da Renamo, incluindo o roteiro e passos subsequentes.
“Assim, saudamos a liderança da Renamo, que mesmo com o desaparecimento físico do seu presidente, Afonso Dhlakama, a Renamo não parou com o processo” – disse o Presidente da República, garantindo que, nos próximos dias, ir-se-ão anunciar os passos subsequentes no âmbito do memorando assinado.
No fim, Filipe Nyusi pediu que todos os moçambicanos encontrem formas de usar a sua inteligência para apoiar e acarinhar o processo em curso, pois visa assegurar o bem-estar de todos os moçambicanos.
MEDIAFAX – 07.08.2018
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