quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Detida comissão de gestão da extinta TPB por desvio de 12 milhões de meticais


Detida comissão de gestão da extinta TPB por desvio de 12 milhões de meticais
Cinco indivíduos que faziam parte da antiga comissão de gestão e transferência dos recursos humanos, patrimoniais e financeiros da extinta empresa Transportes Públicos da Beira (TPB) foram detidos entre a tarde da passada terça-feira e manhã desta quinta-feira, na cidade da Beira, por indícios de desvios de cerca de 12 milhões e duzentos mil de meticais, no período entre Outubro de 2015 e Maio de 2017. Para lograrem os seus intentos, os cinco criaram um subsídio ilegal para eles mesmo, através do qual retiravam o dinheiro.
De acordo com o porta-voz Gabinete Provincial de Combate à Corrupção de Sofala, João Chaua, os cinco membros da comissão de gestão foram detidos porque as acções por eles praticadas preenchem, em abstracto, os crimes de peculato e branqueamento de capitais.   
Também foi constituído em arguido e detido, o gestor do fundo social dos trabalhadores da empresa por ter desviado 147.000,00Mt porque a sua prática enquadra-se no tipo legal do crime acima citado. 
Chaua explicou que foi instaurado um processo-crime com o nº 41/GPCCS/16, cujas diligências traduziram essencialmente na recolha e análise de prova documental e pessoal.
Esta comissão tinha a obrigação de, no prazo de 90 dias, propor aos Ministérios dos Transportes e Comunicações e da Economia e Finanças, os Recursos Humanos, Patrimoniais e Financeiros a passarem para o Município da Beira".
De referir que integravam a Comissão cinco funcionários provenientes das seguintes instituições: Um Funcionário do Ministério dos Transportes e Comunicações, que ocupava o cargo de presidente; dois funcionários da Direcção Provincial da Economia e Finanças de Sofala que ocupavam cargos de Vice-Presidentes e ainda dois trabalhadores da extinta Empresa dos Transportes Públicos da Beira.
"A detenção não é o fim do processo, pois vai seguir a fase da acusação e remessa ao tribunal para uma decisão final", terminou Chaua.

Sem comentários: