Já há bastante tempo que o país está mergulhado numa situação política menos desejável e que esta a colocar em causa a economia e de lá para cá as pessoas vão invocando a paz como sendo o meio eficaz para o desenvolvimento e disso ninguém duvida até os mais duvidosos.
Entre tantos entretantos, aparentemente sabe-se quem é responsável em trazer a paz para Nação mas também parece não se saber quem realmente deve trazer a mesma paz, portanto, ou todos ou ninguém. Os gritos dos mais letrados aos menos letrados tem a mesma direcção “queremos a paz”.
Quem deve trazer a paz?
Os chefes dos partidos A, B e C, dizem incessantemente que paz é indispensável, atí aí muito bem, mas como traze-la? Sabe-se que é dialogando e depois…? O chefe de estado já falou vezes sem conta que o país precisa de paz para desenvolver, sabia ideia, ministros já o disseram, governadores, administradores, secretários permanentes, chefes das localidades, régulos, secretários dos bairros, cidadãos “pé descalço” também já o disseram.
Partidos políticos das altas às mais baixas estruturam já invocaram a paz, na Assembleia da República, nas Assembleias Provinciais e Municipais todas bancadas já apontaram a necessidade da paz, sociedade civil muitas vezes já manifestou, académicos já o disseram, analistas também já sublinharam…então pode se usar um quantificador universal, “todos” já pediram paz quem deve dar? Porque logicamente, num pedido, há quem pede e há quem concede…!
Jacinto Castiano
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