Dois dirigentes da Frelimo foram mortos e outras 20 pessoas contraíram ferimentos em três ataques armados atribuídos a homens armados da Renamo em Manica, centro de Moçambique, disse hoje à Lusa a polícia moçambicana.
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MUNDO POLÍCIAHÁ 3 HORASPOR LUSA
Leonardo Colher, chefe das relações públicas do comando da Polícia de Manica, disse que um secretário da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, governamental), em Muchenhedzi, no posto administrativo de Dacata (distrito de Mossurize), foi morto a tiro na sua residência por quatro homens armados.
Um segundo dirigente do partido no poder em Nhampassa foi retirado de um autocarro, que circulava fora da escolta militar obrigatória de viaturas na estrada Nacional 7 (N7), no distrito de Barué, e foi morto a tiro "à frente dos passageiros" por três homens armados, que depois mandaram seguir o veículo.
"Os dois homicídios qualificados ocorreram a 22 de junho, e pelo 'modus operandi', temos fortes suspeitas de que se trata de homens armados da Renamo [Resistência Nacional Moçambicana]", referiu Leonardo Colher, assegurando que todos os serviços de informações policiais foram acionados para capturar os suspeitos e que já foram instaurados os respetivos processos-crime.
Num outro desenvolvimento, a mesma fonte disse que outras 20 pessoas contraíram ferimentos, oito das quais com gravidade esta semana, durante uma emboscada a uma viatura na coluna escoltadas pelo exército ao longo da N7.
"Quando a coluna fazia o sentido Barué-Vanduzi, os homens armados da Renamo efetuaram vários disparos, tendo dois projéteis atingido a condutor de uma viatura de transporte de passageiros no braço e na perna, o que fez com que a viatura se despistasse e capotasse", explicou Leonardo Colher.
O chefe de relações públicas da polícia afirmou que, desde a introdução das escoltas, não houve mais situações de incêndios de viaturas ao longo da N7, um dos motivos para a introdução das proteções militares no troço entre Vanduzi (província de Manica) e Changara (Tete) no início do mês.
Entre 01 e 07 de junho, pelo menos 12 camiões de transportes de carga, incluindo camiões-tanque, a maioria proveniente do Malaui, foram incendiados ao longo da N7 em ataques atribuídos pelas autoridades a homens armados da Renamo no distrito de Barué, o que levou o Governo de Lilongwe a ponderar a recomendação de os seus cidadãos usarem estradas moçambicanas.
Antes da estrada N7, a circulação já era feita com escolta militar em dois troços da N1, na província de Sofala, devido a ataques atribuídos aos homens armados da Renamo.
Moçambique tem conhecido um agravamento dos confrontos entre as forças de defesa e segurança e o braço armado da Renamo, além de acusações mútuas de raptos e assassínios de militantes dos dois lados.
O principal partido de oposição recusa-se a aceitar os resultados das eleições gerais de 2014, ameaçando governar em seis províncias onde reivindica vitória no escrutínio
O Governo moçambicano e a Renamo retomaram em finais de maio as negociações em torno da crise política e militar em Moçambique, após o principal partido de oposição ter abandonado em finais de 2015 o diálogo com o executivo, alegando falta de progressos no processo negocial.
A GUERRA JÁ ESTA PERDIDA MAS OS GENERAIS DAS TROPAS DA FRELIMO CONTINUAM A MENTIR PARA GANHAR DINHEIRO
Na semana passada houve em Maputo uma reunião de balanço das operações militares contra as forças da Renamo durante primeiro semestre. Nesta reunião, dirigida pelo "comandante-em-chefe" das tropas da frelimo Filipe Nyusi, partiparam todos os comandantes províncias das FIR, comandantes das brigadas, dos batalhôes independentes, etc.
Os comandantes presentes nesta reunião reconheceram que no terreno estão a sofrer graves revés. As suas tropas estão a morrer em massa e há muitas desercões. Os comandantes também afirmaram que as suas tropas já não têm moral para continuar a combater as forças da Renamo.
O próprio Nyusi fui informado de uma forma franca nesta reunião que não pode esperar uma vitória militar porque os militares não estão a aguentar enfrentar as perdizes no campo de batalha.
Então, o comandante do ramo do exército recentemente nomeado, o medroso tenente general Lázaro Henriques Minete, tentou encorajar os comandantes aí presentes dizendo que já estavam quase para capturar ou matar o líder da Renamo na serra da Gorongoza; só que muitos comandantes presentes na reunião chamaram o Minete de "maluco e doido" e perguntaram lhe se conhecia com exactidão onde se encontra Afonso Dhlakama e o Minete, envergonhado e embaraçado, apenas limitou se a responder que está na Gorongoza e com os bombardeamentos que estão a ser feitos Dhlakama irá descer a correr da montanha e será capturado. Depois de dizer essas palavras, o Minete foi vaiado pelos comandantes presentes na reunião. Isto aconteceu na semana no estado maior do exército em Maputo.
Na semana passada houve em Maputo uma reunião de balanço das operações militares contra as forças da Renamo durante primeiro semestre. Nesta reunião, dirigida pelo "comandante-em-chefe" das tropas da frelimo Filipe Nyusi, partiparam todos os comandantes províncias das FIR, comandantes das brigadas, dos batalhôes independentes, etc.
Os comandantes presentes nesta reunião reconheceram que no terreno estão a sofrer graves revés. As suas tropas estão a morrer em massa e há muitas desercões. Os comandantes também afirmaram que as suas tropas já não têm moral para continuar a combater as forças da Renamo.
O próprio Nyusi fui informado de uma forma franca nesta reunião que não pode esperar uma vitória militar porque os militares não estão a aguentar enfrentar as perdizes no campo de batalha.
Então, o comandante do ramo do exército recentemente nomeado, o medroso tenente general Lázaro Henriques Minete, tentou encorajar os comandantes aí presentes dizendo que já estavam quase para capturar ou matar o líder da Renamo na serra da Gorongoza; só que muitos comandantes presentes na reunião chamaram o Minete de "maluco e doido" e perguntaram lhe se conhecia com exactidão onde se encontra Afonso Dhlakama e o Minete, envergonhado e embaraçado, apenas limitou se a responder que está na Gorongoza e com os bombardeamentos que estão a ser feitos Dhlakama irá descer a correr da montanha e será capturado. Depois de dizer essas palavras, o Minete foi vaiado pelos comandantes presentes na reunião. Isto aconteceu na semana no estado maior do exército em Maputo.
Esta é a desorientação que vive o exército da frelimo neste momento. Os generais da frelimo já sabem que a guerra há muito que está perdida só que agora todos eles mentem para continuar a receber os chorudos bónus e mordomias (um general recebe 500.000 meticais de "bónus" quando é enviado para uma missão mas engana a sua chefia e não entra no mato fica nas vilas sedes a viver a grande e à francesa com miudinhas e comandam as tropas por celular ou rádio). Os generais mentem para o Nyusi dizendo que tudo está bom no terreno e por sua vez os comandantes que estão no terreno mentem para os generais dizendo tudo está sob controlo no terreno. Tudo isto por causa do dinheiro. Quem mentir para o seu chefe recebe dinheiro de bónus e quem não mentir não ganha este dinheiro.
Outra paranóia dos militares da frelimo é que alguém acha que usando armas pesadas é possível "arrasar a serra da Gorongoza" e desalojar as perdizes junto do seu lider mas a única arma capaz de destruir 60.000 quilómetros quadrados (a superfície da serra) é uma bomba atómica com dezenas de megatons, o que é impossível em África.
Samora Machel já tentou "derreter" a serra da Gorongoza em 1979, usando de forma simultânea 13 sistemas BM-21 "Katiusha", de 40 canos e bombardeou a montanha durante 3 dias e 3 noites mas quando as suas tropas tentaram escalar, sofreram mil baixas fatais e o comandante da operação, o famoso general Sebastião Mabote, fugiu em debandada.
Unay Cambuma
Outra paranóia dos militares da frelimo é que alguém acha que usando armas pesadas é possível "arrasar a serra da Gorongoza" e desalojar as perdizes junto do seu lider mas a única arma capaz de destruir 60.000 quilómetros quadrados (a superfície da serra) é uma bomba atómica com dezenas de megatons, o que é impossível em África.
Samora Machel já tentou "derreter" a serra da Gorongoza em 1979, usando de forma simultânea 13 sistemas BM-21 "Katiusha", de 40 canos e bombardeou a montanha durante 3 dias e 3 noites mas quando as suas tropas tentaram escalar, sofreram mil baixas fatais e o comandante da operação, o famoso general Sebastião Mabote, fugiu em debandada.
Unay Cambuma
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