Estava a conversar com um grupo de economistas seniores, destes que vieram da américa e alguns locais bem como investidores multibilionários e advinhem o "banho do gelo" que tomei!
Antes da Independência Moçambique era o sétimo pais mais industrializado da Africa Subsahariana.
Eu quis resmungar e confrontar quando pensei: melhor não, se não tiver as estatisticas. Na verdade, este país foi destruido e está sendo desstruído desde a sua independência. Mesmo ao mais puro analfabeto dos seus 60 anos, pode sentir que ha menos fabricas que no tempo mcolonial.
PS: Vou avisando: não estou a dizer que prefiro o regresso do colonialismo. Estou apenas a espantar-me com a nossa capacidade de destruir e expulsar os que sabem e sabem fazer alguma coisa.
DEFININDO “PARTIDOS DOMINANTES”*
Antes de prosseguir para o impacto do domínio de um partido único na cultura política, é preciso primeiro antes fazer uma distinção óbvia entre partidos dominantes baseados em maiorias absolutas e aqueles baseados em pluralidades. Existe uma grande diferença nas implicações para a democracia porque um governo de base plural terá sempre que lidar com a significativa competição política, que é a alma da democracia. Como Adam Habib observa, a democracia precisa de incerteza, a fim de promover a responsabilização/prestação de contas. Um partido pode ser dominante durante muitas décadas, mas se for baseado na pluralidade sempre terá que se preocupar em acomodar as preocupações do público por forma a manter o apoio eleitoral, tal como o Partido do Congresso Indiano no auge da sua dominação política.
O famoso teste "two turnover" de Samuel Huntington segundo o qual um país não pode se considerar uma democracia legítima a menos que se tenha submetido a dois ciclos de alternância de partidos no poder. Este argumento é convincente, embora talvez um pouco mesquinho.
Existem determinadas circunstâncias onde partido dominante de massas pode dirigir um país por um longo período sem adquirir todas as características negativas associadas à dominância eleitoral. Especialmente após guerras ou outras grandes perturbações da vida nacional, ou talvez depois da libertação do domínio estrangeiro ou minoritário, estes partidos podem por um tempo merecer apoio genuíno da maioria dos cidadãos. A questão, porém, é por quanto tempo?
Inevitavelmente os hábitos de dominação causam eventuais mutações em partidos no governo, e eles adquirem características antidemocráticas arraigadas. Mesmo um domínio temporário com base em um consenso nacional contém sempre o vírus da patologia política, pelo que, quanto menos tempo estiverem no poder, melhor.
Schlemmer, L. (2006). Deformations of political culture by one-party dominance. In Konrad-Adenauer-Stiftung (Ed.), Challenges to Democracy by One-Party Dominance: A Comparative Assessment (1st ed.) (pp. 117–122). Johannesburg: Konrad-Adenauer-Stiftung.
Tradução livre do inglês. Os interessados podem baixar do seguinte link:http://www.kas.de/wf/doc/kas_10560-1522-2-30.pdf…
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