Comments
Construamos Moçambique com objectividade e com “jogo limpo”
Por: Noé Nhantumbo
Retórica de vulto, discursos espampanantes, brilhantismo e eloquência acima de qualquer prova, não são sinónimo daquilo que os moçambicanos querem, pretendem, necessitam.
Não tem valor algum quem ande atrás dos outros moçambicanos que tem a ousadia e coragem de criticar o que não vai bem no governo. Os governantes têm de compenetrar-se que são figuras públicas e as suas acções vão ser escrutinadas pelo público. E é um imperativo nacional que se compenetrem desde o mais alto nível que quem ocupa funções no Estado é para todos os efeitos funcionário público e não dono do Estado de Moçambique.
As críticas de todo o tipo que chovam sobre eles são algo normal e os cidadãos não se devem intimidar com “papos” de figuras que se julgam donos de todos nós e do País.
Entre as prerrogativas que tem um governante, não cabe proibir os cidadãos, o povo, de os criticar, mesmo que seja em severos termos.
Os governantes aos mais diversos níveis quando os cidadãos se levantam contra aquilo que consideram que eles fazem mal feito, só devem procurar soluções ou fazer as malas e irem às suas vidas sem incomodarem a vida dos outros. Se não se julgam capazes ou disponíveis para fazerem o que é preciso que seja feito devem ir para suas casas recatarem-se.
Quem está na política deve estar preparado para ouvir criticas.
Quem está no governo deve estar preparado para sair como entrou.
Querem os governantes que os cidadãos se calem quando há evidências de tráfico de influências?
Querem os governantes que os cidadãos se calem quando está claro que alguns negócios dos governantes consubstanciam casos de conflito de interesse se categorização mais grave não couber?
Querem que os cidadãos se calem quando as decisões que os governantes tomam são mais em defesa dos seus próprios interesses pessoais do que no interesse genuíno dos cidadãos e do país?
Quando nos detemos uns momentos sobre o que se passa na esfera empresarial moçambicana é frequente concluirmos que os titulares de cargos governativos em todos os níveis aproveitam sua presença no governo, suas funções para alavancarem os seus negócios particulares.
Será que alguém se atreve a dizer que é mentira se dissermos que há empresas privadas, criadas por gente que está no governo, especificamente para entrar em concursos de obras ou aquisições governamentais?
Não se está a querer impedir que alguém fique rico.
Não se pretende criar medo a quem quer ficar rico, mas a questão é que faz falta que se separem as águas. Faz falta que se separe Governo de iniciativa privada. Faz falta que haja sanidade e comportamentos promotores de estabilidade.
É preciso que haja um governo digno desse nome regulando a vida social e económica neste país.
Moçambique não pode continuar a ter sempre os mesmos no poder. Moçambique não pode ter governantes que se julgam que o Estado é a sua casa.
O assalto ao aprovisionamento governamental feito por empresas privadas afectas a pessoas próximas de figuras no poder central é pernicioso na medida em que corrói os alicerces de uma economia que se pretende transparente e desenvolvida.
A proliferação de “joint-ventures” entre entidades estrangeiras e familiares dos governantes como forma de obviar ou esconder suas ligações empresariais ou ainda sair dos holofotes da comunicação social, já não deixa dúvidas de que o combate à corrupção não tem passado passa de boas intenções, não tem passado do papel. Por isso continuamos a ser um País onde todos se queixam da corrupção, com wokshops e seminários por todos os lados “contra a corrupção”, mas o resultado desta farsa é que continuamos a não conhecer pelas autoridades judiciais, nem corruptos nem corruptores.
Da parte de quem governa e de quem se julga dono do País por há tanto tempo terem o poder nas suas mãos à custa de malabarismo eleitorais e tantas outras habilidades, há atropelos graves de todo o tipo de legislação aprovada para regular as relações comerciais e empresariais no país, mas continuam impunes. Os próprios que fazem as leis não as cumprem. Os magistrados quando as querem fazer cumprir são penalizados das mais variadas formas. A malha de quem tomou conta do Estado funciona de forma sofisticada e ruim.
Tudo o que temos visto que parece combate à corrupção não passa de circo.
Uns quantos senhores continuam a enriquecer sem ninguém os ver a trabalhar, toda a gente sabe de onde lhes vem tanta riqueza acumulada de forma vertiginosa, mas as instituições do Estado que era suposto serem “competentes”, continuam a revelar-se incompetentes.
Os posicionamentos são estratégicos e nada está acontecendo ao acaso. Parece que a palavra de ordem instituída para uso restrito é: “ falar correcto e para consumo público, enquanto se factura”.
Bem vistas as coisas aqueles em que os moçambicanos acreditavam e consideravam reservas morais do país acabaram por cair ou foram vencidos pela força das alianças políticas e da corrupção.
Uma maneira de fazer negócios muito estranha tem sido os titulares actuais, no activo, de cargos governamentais estabelecerem empresas para exploração deste ou daquele grande negócio.
Usam a informação privilegiada que têm por serem membros do governo e vai daí vão-se instalando, instalando empresas pondo-as em nome de familiares e fazendo sociedades uns com os outros.
Não se quer reclamar ou manifestar ideias contra os direitos económicos e financeiros deste ou daquele. Todos os moçambicanos têm o direito de fazer suas agendas económicas desde que actuem de acordo com as leis aprovadas no país e não usem o Estado para servir os seus próprios negócios em vez de por lá andarem a fazer pelo País e pelos cidadãos.
Só que o estatuto de governante e detentor de poder para autorizar licenças e alvarás não pode continuar a ser usado para andar dirigindo contra os direitos que os outros concidadãos têm. Esse estatuto não pode continuar a servir para determinados governantes andarem a cobrar para assinar documentos do Estado.
O negócio corruptos de quem compete assinar documentos e quer ser pago extra para o fazer tem de acabar. Esses senhores além de serem corruptos estão a atrasar o país e a impedir que haja mais empregos para quem está desesperado.
Há evidências sobre actuações menos próprias entre gente de todos os níveis hierárquicos do governo e a Policia nada faz, porque os agentes também vão fazendo das suas impunemente.
Quando se actua contra o director do FIPAG na Beira que criou uma empresa privada actuando no sector de águas e fazendo concorrência a quem lhe paga salário mensal, não se está difamando mas abordando um assunto que já é público e sobre o qual a direcção nacional do FIPAG já tomou as medidas pertinentes.
Foi a denúncia pública desses factos que levaram o MOPH a tomar medidas reparadoras. De vez em quanto lá aparece uma lufada de ar fresco, uma acção consequente.
O que é grave é que a soma de situações similares se finja que não se vê. Todos sabemos que existem.
Entre aeroportos, portos, caminhos-de-ferro, ministérios, tantas empresas públicas, quantas não são as situações que acabam por minar e envenenar as contas e finanças das entidades públicas e estatais?
Quantas não são as situações que estão a impedir que o País se desenvolva mais aceleradamente?
Os moçambicanos querem ver seus filhos estudando em escolas bem equipadas, com professores altamente qualificados, serviços de saúde dignificantes, seus excedentes agrícolas comercializados a preços justos, emprego pagos com salários justos, dignificantes, mas isso não está a suceder ao ritmo desejado porque o Estado foi tomado por corruptos de cima a baixo.
Quem governa está a usar o Estado para se encher de dinheiro e nada faz pelos cidadãos.
Podemos continuar a deixar de ir votar para quem se habituou a viver pendurado no Estado poder continuar a fazer destas coisas?
Podemos continuar a deixar que se façam eleições viciadas, a que os próprios corruptos nacionais e internacionais se encarregam de dizer que foram livres justas e transparentes para poderem juntos, continuarem a fingir que combatem a corrupção, mas a curtirem juntos as vantagens de toda a promiscuidade que se vive não só em Moçambique como noutros países?
Com atitudes de encobrimento quando algo anda ou corre mal poder-se-á pensar que alguma vez este comportamento corrupto, que todos vêem, alguma vez vai acabar?
Os governantes não precisam de ser tratados com “paninhos quentes” como se fossem entidades acima dos seus concidadãos. Se são principescamente pagos, se são rodeados de todo o tipo de regalias e mordomias, salários bem acima da média é para servirem sem esmorecimentos seus concidadãos, com humildade e honestidade. Não é para andarem a roubar e a impedir o país de andar para a frente.
As instituições da justiça admitindo o que todos estamos a ver é porque também estão corrompidas, ou não será?
Os moçambicanos querem e merecem que se acabe com este ambiente de corruptos a governarem-nos. Que via irá sobrar para que esse combate seja feito se as autoridades do estado não actuam porque são elas as próprias corruptas?
Quem nos governa tem de ter em mente e colocar em acção, todos os mecanismos à sua disposição, para que as coisas de que os cidadãos necessitam, não aconteçam de improviso nem ao sabor das visitas dos altos dignitários do estado e do governo.
Quem nos governa tem de perceber que já todos se aperceberam do jogo sujo que alguns senhores andam a fazer.
Os receios e proclamações que temos ouvido de certos quadrantes governamentais contra a validade e oportunidade das críticas sobre seu desempenho é produto de alguma necessidade que sentem de se defenderem. Sabem o que a história guardará de sua passagem pelo governo, pesa-lhes a consciência e sabem que quando uns falam e não se deixam intimidar os outros cidadãos abrem os olhos e passam a ver o que eventualmente não viam.
Com isso vai crescendo a onda da indignação e vai crescendo também a esperança de um dia destes todos se levantarem em defesa de Moçambique.
Quem receia a criticas sabe porque receia, sabe que receia porque tem rabos de pato…
É legítimo que as pessoas se procurem proteger de ataques à sua pessoa mas essa mesma legitimidade assiste a quem é governado e sente-se espoliado por quem governa ou por quem está na administração pública.
Só “abrindo o livro” da corrupção a todos os níveis os cidadãos se livrarão do que está a suceder de forma descarada.
Quem se desenrasca um dia tem de perceber que não conseguirá viver todos os dias a desenrascar-se.
Faz falta inegavelmente uma rotina de trabalho e de realizações endógenas.
Não pode continuar a haver alegações de mediocridade dos recursos humanos moçambicanos para justificar os insucessos.
Há demonstrações mais do que evidentes de que os moçambicanos quando querem são capazes. Sob gestão profissional, moralmente atenta e seguindo os mais altos níveis de ética tem-se visto moçambicanos realizando obras dignas de apreço nacional e internacional.
A inexistência de cólera há cerca de dois anos em Sofala e na Beira é algo aparentemente simples mas teve implicações importantes na vida de milhares de pessoas.
O que se conseguiu é o resultado de uma estratégia posta em execução envolvendo governo provincial através da Direcção Provincial de Saúde, Conselho Municipal da Beira, organizações da sociedade civil, entidades privadas e cidadãos anónimos. Foram esforços conjugados, independentemente da cor partidária dos intervenientes, que trouxeram melhorias na saúde pública da província. A participação directa do Estado e dos parceiros internacionais trouxe soluções.
Todos se envolveram e juntos resolveram um problema comum.
O mesmo se pode dizer em relação ao combate contra o HIV/SIDA. Embora se possam apontar defeitos estratégicos e erros em algumas intervenções, de maneira geral tem havido êxitos assinaláveis na luta contra este flagelo social em algumas zonas do país. Em todos os sectores em que se verifica trabalho há resultados palpáveis. E nisto estamos todos de acordo que é preciso louvar e elogiar o trabalho do Estado quando no Estado estão pessoas que põem o interesse nacional acima dos seus jogos sujos.
Se os níveis de frequência nos diferentes subsistemas de educação do país cresceram a olhos vistos isso é resultado de uma política concreta que se está implementando.
Cresceu a frequência e nota-se que agora a qualidade tem de ser atacada com rigor. Mas criticar, dizer que a qualidade está a tardar a aparecer todos concordam que é necessário.
A Educação deve melhorar e o governo tem de fazer mais.
Há que ouvir e aprender dos outros. Tudo o que os críticos dizem é matéria para não se deitar fora. É preciso saber-se ouvir.
Aproxima-se o congresso do partido no poder pelo que se percebe porque os críticos são tão indesejados. Compreende-se o nervosismo por parte do PR e de seus acompanhantes que se habituaram às mordomias e a tudo fácil para os seus familiares.
Ninguém quer ir para uma reunião magna doe seu partido em posição de fraqueza. O ambiente crítico em alguma comunicação social tem de ser gerido proactivamente e os esforços que se tem revelado são no sentido de dar resposta as críticas e sugerir que tudo está sob controlo.
Mas convém e é importante para o país que todos se convençam de que é necessário construir este país com transparência e “jogo limpo”.
Já não vale a pena esconder o passado, procurar atribuir situações anómalas às estratégias dos outros, dos adversários ou dos inimigos.
Aceitar que somos humanos e portanto também erramos é basilar nos esforços da tão proclamada “Unidade Nacional”. Não ir a certas zonas do país apenas buscar renda pessoal e passar a olhar para essas zonas com olhos de Estado e com respeito pelos cidadãos que lá vicem, tem de passar a ser o novo paradigma de um governo sério.
Não há nenhum conclave nem Bureau Político de qualquer que seja o partido que não tenha cometido erros. Intolerância política e bater-se na tecla da “rectidão moral, política, cívica” julgando-se alguns e só eles a luz que ilumina a todos, não passa de conversa para fazer boi dormir.
O futuro próximo será feito por todos os moçambicanos numa situação de cidadania plena, sem moçambicanos especiais ou grupos de moçambicanos proprietários da razão e do país…
A construção do País não dará espaço aos que se julgam donos de Moçambique e dos Moçambicanos.
A luta é contínua mesmo. E continua de facto. Até contra esses que querem fazer dos outros moçambicanos apenas obedientes silenciosos.
Os abusos hão-de mesmo terminar nesta terra de muitos mondlanes, matsangaissas e simangos anónimos.
Canal de Moçambique – 20.06.2012
Comments
1
umBhalane said...
O PRM, AEG, tem muita razão.
Vasco da Gama, António Enes, Mouzinho,..., não fornecerem telemóveis/celulares aos N'gunis; nem mesmo telefones fixos!
Também, SMR, o Senhor D. Carlos I, não ofertou ao Gungunhana nem celular, nem fax, nem telefone fixo, nem telex,..., para pedir perdão às centenas de milhares das suas vítimas.
A culpa nem é dele...
AINDA
A LUTA É CONTÍNUA
Esses lacaius do pressente como do passado.
-Eu nao sou da Frelimo ( a actual Frelimo)e nem da Renamo.O Meu Partido é Moçambique.Eu gostaria de que Moçambique tivesse pelo menos metade das condiçoes socio-economicas que tem este País onde vivo....Que a Democracia funcione!...Menos corrupçao!Se é a Direita ou a Esquerda capaz do tal Moçambique estou-me nas "tintas"-sorry! Talvez o Sr nao se tenha apercebido como eu sou critico aos novos pretos burgueses...Se o Sr.quer saber desde o tempo colonial tive mais amigos de raça branca do que pretos...A cor da pele nao é a questao é o comportamento dos lideres brancos moçambicanos,indianos que está em causa...Porque estes moçambicanos brancos,indianos queriam demonstrar aos moçambicanos que eram mais moçambicanos do que os outros moçambicanos...Explico-me melhor:
-Pensavam eles que eram os verdadeiros moçambicanos....Repare bem de que muitos portugueses de raça branca,moçambicanos de raça branca tambem eles sofreram imenso nas maos deste pequeno grupo...Pense bem nisto!...Tente por favor ver "the big picture" e deixe-la essa "brincadeira" de comunismos porque os comunistas eram (ainda sao)identicos aos fascistas
Vitória da minha filosofia e prática de vida, porque se vivêssemos sob o padrão da frelimo seríamos os 2, mesmo, colectivamente iguais.
Como aqueles milhões da antiga China que vestiam todos igualzinho.
Derrotados, mudaram o visual e práticas, mas dentro das cabeças continua tudo igual, e à espera de oportunidade certa.
Os Srs. elaboram uma escala de responsabilidades/culpas em pirâmide, com a base negra, dos inimputáveis, e no cume os tais “branquelhas de esquerda”, os maiores e tendencialmente únicos/maiores culpados – claro que no meio, isto é, entre a base e o cume, o Sr. estratificaria consoante o maior ou menor grau de negritude do grupo – os mais escuros em baixo, inimputáveis, ilibáveis, desculpabilizáveis,..,inocentáveis.
-There is no such thing as a good evil or bad evil!...A Evil is a evil
PIDE= SNASP.
Eu nao tenho tempo para fazer analises filosoficas,antropologicase e religiosas.
Limito-me dos eventos REAIS.
Lendo os seus artigos tenho a sensao de que o Sr.esteve em Moçambique por longo tempo,talvez tenha la cumprido a famosa tropa mas nao se esqueça dum elemento fundametal:
Eu sou moçambicano e o Sr nao é...Nao venha ca com ideias colonialistas e fascitas de pretender de dar-me liçoes de moral,Historia e Filosofia...Que se expresse bem em Portugues mas nao fuja dos factos reais.É este o comportamento de que às vezes me irrita:
Estrangeiros em Africa a "ditarem" as regras do jogo.Respeitem a Africa como nós respeitamos a Europa!Os tempos de padre-padrones acabaram.
O Guebuza quando era Ministro do Interior expulsou muitos portugueses.Nunca concordei com ele porque havia muitos portugueses moçambicanos (perdi muitos amigos)mas a tal expulsao injusta foi devida em parte a individuos como o Sr,que sempre pensaram (e infelizmente ainda)que a Pide e o Salazar foi o melhor que Moçambique teve.Aceite o meu conselho amigavel:
Se,der um salto à Moçambique e tentar glorificar a Pide e o Salazar o Sr.ficará preso e bem preso.Nao me venha ca filosofar por favor!
Posso fazer uma Pergunta?
-Quem é o Sr ou o que pensa que o senhor seja?...Critica o governo Moçambicano e a socidade moçambicana...Faz o mesmo em relaçao aos angolanos,sao-tomenses e guineenses,mas noto poucas criticas em relaçao aos portugueses.Que critique,mas faça criticas construtivas como o Sr.Ricardo do Brasil faz...Se tem um odio especial aos africanos deixe isso da parte.Se nao gosta dos afriacanos que os deixe em paz mas nao pretenda ser o "Professor"...que de maus professores a Africa tem muitos.....E nao venha com um optimo Portugues fazer analises filosoficas...Comigo,o Sr.nao consiguirá dar-me a "volta"
....E o senhor tem coragem de falar mal dos jovens oficiais militares de Abril...Deveria agradecer porque abriram portas para um Portugal Democratico..talvez o Sr nao seja democrata como pretende nos convecer.....Para mim pessoalmente melhor viver numa democracia cheia de "defeitos" do que viver numa ditadura fascista e colonialista
Ningem deve ser morto por divergencias politicas...Mas o Sr. é tao inteligente e pertence à velha geraçao que nunca compreendera isto....
É furtivo, e foge às questões com perfeita inabilidade.
Toda a gente já concluiu que passa uma esponja sobre os crimes da frelimo/SNASP, concentrando-se num ataque cego a Salazar/Pide para branquear e desviar atenções sobre a matéria em assunto.
Tentativa má, e vã.
Estou blindado.
Aí sim, aí sentir-me-ei insultado.
Mas, para sua cultura geral:
"Nasceu em Bissau. O pai de Laura é filho de um português e de uma cabo-verdiana da Brava, "a ilha das mulheres brancas e louras"; a mãe é filha de um português e de uma mancanha de Bolama."
Há um grande esforço por cá onde vivo e dos Paises vizinhos Alemanha, Holanda,França e Inglaterra fazer com que os crimes do Nazismo e da Gestapo nao se repitam mais...Um individuo que ande na rua glorificando o Hitler e a Gestapo vai preso...Mas,como Portugal é economicamente,socialmente e politicamente pobre ainda tem individuos que glorificam o assassino do Salazar e a Pide...Portugal sempre Portugal!
Li ha dias num bloger Portugues que insultava o Primeiro Ministro por este estar casaddo com uma Angolana de raça negra- Fiquei imensamente chocado porque por aqui onde ando ou na Inglaterra, na Alemnaha,França casamentos mistos nao espantam e nem chocam a ninguem!...Mas enfim é Portugal!
Nao se trata de numeros:
-Se a Pide matou menos ou a SNASP matou mais-O que sabemos é que ambas mataram e torturam moçambicanos e portugueses (se me permite dizer)injustamente.Tentar comparar o numero de mortes e o grau de sofrimento é imoral,injusto e desumano....O Sr.quer saber quantos foram mortos de morte matada, mesmo??
Milhares e milhares!....1 só morto seria muito porque estes individuos nao cometeram nenhum crime.
Em 2012 nunca nunca pensei que ainda houvesse individuos neste Planeta que defendessem o Salazar e o regiem fascista colonial Portugues no Ultramar.
Ps.Quer saber precisamente quantos mortos de morte matada a Pide causou?
-Dê um salto (se lhe concederem o visto de entrada)a Moçambique,Angola,Sao-Tome,Cabo Verde e Guine-Bissau e pergunte nas familias dos vitimas...Se nao temos um numero exacto é porque a cruel e assassina da Pide nao registava as mortes pois os vitimas nao eram consideradas seres humanos....e nao só:
- Quando houve o golpe em Portugal em 1974 a Pide no Ultramar queimou todos os papeis,documentos e arquivos relacionados à "operaçoes humidas"-operaçoes humidas eram todas aquelas onde havia mortes.
Ps.Se,um dia pretender dar um salto ao meu País ou à Angola nao glorifique as actividades da Pide ou as do Salazar pois correrá o risco de ser preso e bem preso:
-Repito:As feridas ainda nao estao completamente saradas
Nao se trata de numeros:
-Se a Pide matou menos ou a SNASP matou mais-O que sabemos é que ambas mataram e torturam moçambicanos e portugueses (se me permite dizer)injustamente.Tentar comparar o numero de mortes e o grau de sofrimento é imoral,injusto e desumano....O Sr.quer saber quantos foram mortos de morte matada, mesmo??
Milhares e milhares!....1 só morto seria muito porque estes individuos nao cometeram nenhum crime.
Em 2012 nunca nunca pensei que ainda houvesse individuos neste Planeta que defendessem o Salazar e o regiem fascista colonial Portugues no Ultramar.
Ps.Quer saber precisamente quantos mortos de morte matada a Pide causou?
-Dê um salto (se lhe concederem o visto de entrada)a Moçambique,Angola,Sao-Tome,Cabo Verde e Guine-Bissau e pergunte nas familias dos vitimas...Se nao temos um numero exacto é porque a cruel e assassina da Pide nao registava as mortes pois os vitimas nao eram consideradas seres humanos....e nao só:
- Quando houve o golpe em Portugal em 1974 a Pide no Ultramar queimou todos os papeis,documentos e arquivos relacionados à "operaçoes humidas"-operaçoes humidas eram todas aquelas onde havia mortes.
Ps.Se,um dia pretender dar um salto ao meu País ou à Angola nao glorifique as actividades da Pide ou as do Salazar pois correrá o risco de ser preso e bem preso:
-Repito:As feridas ainda nao estao completamente saradas
Não tenho dúvidas nenhumas.
A pide/Dgs teve nas suas masmorras centenas, milhares do oposicionistas ao regime de Salazar, e quantos foram mortos de morte matada, mesmo???
Com os acrescentos devidos para se tornarem “heróis”, angariarem galões de resistentes antifascistas torturados tenebrosamente…como convinha/convém.
Álvaro Cunhal esteve preso durante vários anos, e muito dos seus Camaradas.
Foram torturados? Foram. Mas saíram vivos, e maioria morreu de provecta/adiantada idade.
Outro apanhou congestões de marisco em S. Tomé e Príncipe, e por aí anda no comando de seitas, essas sim, tenebrosas…velho, gordo/anafado e riquíssimo…
Saíram e escreveram, falaram das suas provações.
Só assim a "verdade possível", que eu busco, aparecerá.
Um abraço
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Se,a Frelimo matava em comicios populares e por sua a Pide matava em "privado" ambas torturavam e matavam pessoas inocentes...A Pide e a SNASP nao olhavam a côr pele:
Pretos,brancos,indianos e mistos foram todos eles torturados e mortos....E hoje o Sr.como moçambicano que é (espero que o seja) vem cá dizer que a Pide era melhor que a SNASP??...Sao estas afirmaçoes destes "noviços" da Renamo que deixam o Povo Moçambicano perplexo e "irritado" com esta Renamo...
Infelizmente Portugal é um País pobre economicamente e politicamente caso contrario tantos elementos da Pide estariao hoje presos....E,Moçambique é uma outra Republica de bananas porque os elementos da SNasp deveriao tambem eles ser presos.
Tomo atençao ao "Sr." Antonio de meditar antes de abrir a boca porque as feridas ainda nao sao saradas...A Pide???
-Foi uma maquina de tortura...