Sintam-se cumprimentados todos os que neste momento estão a acompanhar o programa madrugada amiga.
Sou um jovem de 27 anos de idade, encontro-me na Província da Zambézia. Venho através desta carta partilhar a minha história, pedindo no final, uma possível saída.
Vivo em união de facto desde o ano de 2010, com uma senhora cuja idade é 3 anos superior a minha.
A nossa relação não foge o ritmo de um lar comum, é feita de mar de rosas e nalgumas vezes de um mar de espinhos, o que é normal num lar. Entre nós o amor é lindo, nunca a traí, e não a desconfio disso, no entanto, o que me deixa inquieto, sem rumo e talvez desanimado é que desde o tempo que estamos juntos, ainda não tivemos alguém com quem passar momentos de infância, refiro-me exatamente a um filho.
Não quero lançar culpa a ninguém, mas desde o tempo que nos unimos até então, sempre temos vindo a diligenciar o assunto, por vezes a sós (eu e ela), e nalgumas vezes com a família dela e a minha, sendo que o objetivo é sempre o mesmo, porém, nunca deu um sinal positivo, nem pelo menos um mês de período atrasado, e neste momento as famílias (dela e minha) já não se pronunciam, parece que se conformaram. Devem ter perdido as forças, penso eu.
Nas diligências feitas, sempre apontam a ela como sendo a pessoa com dificuldades, influenciadas por magia negra de um membro da sua família.
Diga-se que nenhum de nós já teve um filho, e este, tanto para mim assim como para ela, é o primeiro casamento. Ela é filha mais velha de casa, mas as irmãs que a seguem já têm filhos.
Os que comigo partilharam a infância já tem pelo menos um, dois ou três filhos. Na verdade, para mim é uma situação, digamos constrangedora. Não quero tomar uma atitude indecente. POR ISSO, PEÇO VOSSA AJUDA, ME SERÁ MUITO VALIOSA. ADIANTO AGRADECER A TODOS QUE DEREM O SEU CONTRIBUTO E AO PROGRAMA MADRUGADA AMIGA POR ESTE ESPAÇO. ABRAÇOS FRATERNOS.
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