quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Em meio a tensões entre Rússia e Turquia, navio 'antimísseis' dos EUA entra no Mar Negro


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O destróier de mísseis guiados USS Ross entra no Mar Negro nesta quinta-feira (3), de acordo com um comunicado da Marinha dos EUA. Segundo os oficiais norte-americanos, a embarcação tem como objetivo reforçar a cooperação de Washington com "aliados e parceiros".

"O USS Ross (DDG 71) vai entrar no Mar Negro em 3 de dezembro de 2015 para promover a paz e a estabilidade na região", disse o comunicado de imprensa emitido pela 6ª Frota da Marinha dos EUA.
Em 20 de outubro, o USS Ross interceptou um míssil balístico como parte de uma série de exercícios para testar a primeira parte do escudo antimísseis dos EUA na Europa – empreendimento bastante criticado pela Rússia, que vê no sistema de defesa uma tentativa de alterar o equilíbrio de forças na região.
O comunicado da Marinha norte-americana declara que a missão do navio no Mar Negro serve para garantir a segurança marítima e a prontidão militar dos EUA diante de "aliados e parceiros".
​A região do Mar Negro concentra países com relações bastante tensas entre si atualmente, em particular a Rússia, a Turquia e a Ucrânia. Recentemente, a derrubada de um caça russo pelas forças turcas na Síria desencadeou uma série de sanções, por parte de Moscou, contra a Turquia, que faz parte da OTAN. O presidente russo, Vladimir Putin, classificou o episódio como uma “punhalada nas costas” dada por cúmplices do terrorismo (o avião abatido estava em missão contra o Daesh, também conhecido como Estado Islâmico). 
A Ucrânia, por sua vez, passou por um golpe de Estado apoiado pelos EUA em fevereiro do ano passado. Depois da troca ilegítima de poder, a população da península da Crimeia decidiu, em referendo, se separar do país e se reintegrar à Federação Russa. Desde então, Moscou tem sido tornou alvo de sanções ocidentais, sendo acusada de interferir no conflito interno ucraniano e de ter “invadido” a península no Mar Negro. 
O USS Ross é um destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke e é armado com o sistema de mísseis de cruzeiro Aegis, que é capaz de transportar até 56 mísseis nucleares Tomahawk. O navio também consegue transportar um helicóptero SH-60 Seahawk, bem como uma tripulação de 337 marinheiros.








E numa hora destas, qdo os EUA mostram seus dentes e garras pelo mundo, cai um "baita de um asteroide" em cima dos EUA e faz com que todos militares voltem pra casa. O que vai ter de gente gritando allah awakbar nao vai ser mole. Gente, a Justica de Deus pode parecer tardia, mas nao falta. De Deus nao se zomba, o que o homem semear isto também ceifará.
Curtir · Responder · 1 · 8 minEditado
Os eua vivem enviando seus barquinhos para o mar negro para tentar impressionar os idiotas do otan....mas não passa disso! Ficarão por lá algum tempo e depois recolhem as velas e se mandam e depois mandam outro e assim vai! Já perdi a conta de quantas vezes mandaram suas barquetas para o mar negro e também para o maar da China. Essas operações só servem para iludir os capachos imbecis da otan, além de gastar muita grana do contribuinte americano pois esses passeios ficam bem caros!
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parece que dessa vez o bicho vai pegar mesmo !
A coalisão internacional formada pelos latrocinadores ocidentais ( EU, UE, arabia saudita, turquia,.EI e os demais lacaios ), estão se preparando pra enfrentar uma guerra contra russia, siria e irã. Com o engodo de que estão a combater os terroristas, os governos da inglaterra, alemanha, frança, tem aprovado permissão de bombardear e enviar exercito a siria e iraque, para combater contra a russia, siria e iraque, e manter o propposito de dominar por completo o oriente medio. Pergunto cadê a china que não se manifesta?
Velha propaganda americana. Foda-se a américa.
Dali Putin
Na verdade isso e um desfile sem mais.... Ficam por ai se exibindo.. e depois não querem que a Russia se arme ate os dentes... Se os ótarios dos Yankes.. tivessem ao menos escondido um pouco de seus brinquedos.. talvez a Russia hoje não tivesse a potência que tem.
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Os Russos como qual quer nação tem direito de searmar como acha melhor mais descordo do termo ótarios os EUA pois eles conseguem quase tudo o que desejam e você sabe disso a não ser que sofra de VISÃO SELETIVA...
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A Rússia tem ... mais os EUA também Tem.....
Impressionante e chocante a disposição norte americana, também da Turquia, da Nato, de tentarem provocar uma destruidora e cataclísmica 3º Guerra Mundial, que é o que certamente acontecerá se continuarem com as provocações. Anoto que países que deram um "alô" e um "salve" à entrada de milhares de muçulmanos intransigentes, extremistas, muitos deles terroristas, em seus territórios, são estes países especialmente os que estão contra a Rússia, o que me leva a meditar que algo de muito errado está acontecendo, pois como pode uma nação permitir a entrada de indivíduos perigosos aos seus costumes e crenças?
Caças franceses Rafale voam rumo à Síria em setembro de 2015

Turquia abre seu espaço aéreo para a França bombardear o Daesh

© AP Photo/ French Army
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França e Rússia: nova etapa na luta contra o terrorismo (10)

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Relatos indicam que as autoridades de Ancara permitiram à França usar o espaço aéreo turco para combater o Daesh na Síria. A informação foi publicada pelo jornal turco Hurriyet Daily News, que citou uma fonte nos círculos diplomáticos do país.

"A França nos pediu autorização para usar nosso espaço aéreo no contexto da luta contra o Daesh [grupo terrorista também conhecido como Estado Islâmico] na Síria. Esta autorização foi dada com a condição de que os princípios gerais delineados para os países da coalizão sejam seguidos", disse a fonte.
A França é parte de uma coalizão de 65 países envolvidos em uma campanha de ataques aéreos contra as posições do Daesh na Síria e no Iraque. Na Síria, a coalizão realiza seus bombardeios sem a permissão das autoridades locais, o que contraria as leis internacionais.
Paris, especificamente, intensificou seus bombardeios na Síria e enviou seu porta-aviões Charles de Gaulle à região após os ataques terroristas na capital francesa em 13 de novembro, nos quais pelo menos 129 pessoas morreram e mais de 350 ficaram feridas. 
A Rússia também iniciou uma campanha aérea contra o grupo jihadista no país árabe, mas apenas após um pedido do presidente sírio Bashar Assad. Desde o dia 30 de setembro, os aviões de guerra russos, entre eles o Su-24M, o Su-25 e o Su-34, realizaram mais de 2.000 missões no país, matando várias centenas de militantes e destruindo cerca de 3.000 alvos do Daesh.
Separadamente, a coalizão liderada pelos EUA tem atuado desde setembro de 2014, ignorando o Conselho de Segurança da ONU e sem coordenar suas atividades com as autoridades sírias.





Poço de petróleo nos arredores da cidade El Tigre, no Cinturão de Orinoco, uma das regiões mais ricas em petróleo no mundo

Europa não tem consciência de que compra petróleo do Daesh

© AP Photo/ Fernando Llano
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Não é nenhum segredo que a fonte principal do Daesh (grupo terrorista também conhecido como “Estado Islâmico”) é a venda do petróleo. Quanto aos compradores, nem tudo é tão claro. No entanto, há evidência de que a Europa compra sem consciência o petróleo dos terroristas.

Alessandro Pansa, diretor dos programas das finanças corporativas da Escola de Gestão LUISS e ex-chefe da empresa Finmeccanica admitiu, em uma entrevista à Sputnik, que há possibilidade de que o Daesh estivesse vendendo petróleo à Europa através da Líbia e Turquia. 
“O Daesh controla poços de petróleo, mas não controla os oleodutos nos portos. Isto é a razão porque o petróleo por parte do Daesh pose ser contrabandeado somente por terra de camiões-cisternas”, explica o especialista.
Segundo Alessandro Pansa, as empresas-mediadores são mascaradas como as empresas de engenheira e comerciais com a especialização no petróleo ou minerais. 
Daqui, o especialista conclui que o Daesh recebe o lucro daqueles países que estão combatendo contra o terrorismo e cujos cidadãos morrem nos atentados:
“Nem a França, nem a Grã-Bretanha, nem os EUA não compram os derivados do petróleo ou minerais ao Daesh. O fato é que as estruturas mediadoras, alegadamente legítimas, se ocupam da atividade comercial ilegal, introduzindo o petróleo  e outros artigos preciosos no mercado que depois são incluídos nos artigos legítimos, Infelizmente, é possível que comprando estes artigos, apoiemos com finanças o Daesh, sem o notar”.
Dado que a Arábia Saudita e Qatar financiam abertamente o Daesh, especialista frisou que o Ocidente quisesse impedir efetivamente o financiamento as organizações terroristas por parte destes países, já o tinham feito há muito tempo.
“Mas [o Ocidente] sempre queria receber, por um lado, os minerais por bom preço, por outro lado, apoiou aqueles regimes políticos que foram considerados como um ‘mal menor’”, comentou o especialista.
O cientista político faz notar que enquanto os EUA, França e Itália impõem as sanções contra a Rússia, não se pode imaginar que tais sanções sejam introduzidas contra a Arábia Saudita e Qatar que fornecem 30% do petróleo e gás. De acordo com Alessandro Pansa, seria melhor para a Europa importar mais petróleo da Rússia e menos da Líbia em que o Daesh tem grandes oportunidades de contrabandear o petróleo e gás.




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