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Escrito por Justiça Ambiental em 21 Dezembro 2015 | ||||||||||||||||||||||||||||||
A venda de produtos de primeira necessidade do prazo e a especulação de preços estão a deixar os citadinos de Nampula agastados, um problema que é agravado pela falta de água e pelas restrições no fornecimento de energia eléctrica. As pessoas afectadas pela situação já auguram situações piores nesta quadra festiva, perante a incapacidade da Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE) e Electricidade de Moçambique (EDM) e do FIPAG.
Na cidade de Nampula, alguns estabelecimentos comerciais mais procurados aumentam deliberadamente os preços de produtos e até vendem outros produtos fora do prazo, aproveitando-se da distracção da INAE. A situação que se arrasta desde princípio de Novembro último e ninguém move palha para pôr termo ao roubo e atentado à saúde pública Outros comerciantes justificam o problema com a desvalorização do metical face ao dólar norte-americano.
Por exemplo, o supermercado Shoprite, “campeão” na venda de produtos alimentares fora do prazo, foi surpreendido pela INAE em Nampula a comercializar bens não apropriados para o consumo humano. "A Shoprite pelo menos assegurou-nos que tudo está a fazer para assegurar que as pessoas tenham festas seguras?", disse o Presidente Filipe Nyusi após visitar o estabelecimento comercial no passado dia 11. Não é a primeira vez que este supermercado é multado devido à mesma prática, incluindo em Maputo. Desta, a multa foi de 190 mil meticais.
Aliás, a Direcção Provincial da Indústria e Comércio anunciou no segundo semestre do ano em curso que fiscalizou 133 estabelecimentos comerciais e detectou várias irregularidades, dentre as quais a venda de produtos a preços especulativos e fora do prazo. Na altura colectou pelo menos 655.220 mil meticais de multas, mas no terreno o problema persiste.
No que tange aos constrangimentos que resultam do défice no fornecimento de água potável e energia eléctrica, a população já não tem onde se queixar porque as suas reclamações nem surtem efeito. As Cervejas de Moçambique, por exemplo, dizem ter acumulado até agora um prejuízo de 44.075.245 meticais.
Por seu turno, Max Tonela, ministro da Indústria e Comércio, que visitou recentemente a cidade de Nampula, no âmbito da monitoria no abastecimento de produtos básicos para as festas, disse que não havia espaço para especulação de preços, o que não passa de uma letra-morta.
Tabela de preços de produtos básicos
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Há especulação de preços e venda de produtos fora do prazo em Nampula, a Shoprite volta a ser mau exemplo
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