Quarta, 16 Dezembro 2015
CUSTA-NOS crer no que a alvorada do dia 14 de Dezembro trouxe consigo, mais uma das façanhas da vida, daquelas que comportam o nosso ciclo de vida nesta terra de que somos passageiros. Para nós, um duro, rude e precoce golpe, a tua partida companheiro e amigo Samora Nuvunga.
Samito Nuvunga, cognome que nos aprazerá sempre cantar e ouvir, que nos ensinaste a gostar pela beleza do que dizias e escrevias para nós e para o mundo, hoje choramos a tua partida.
Lamentamos e choramos porque fostes deste mundo de vivos sem podermos ter tido a oportunidade de contigo partilhar mais minutos da tua vida, facto que aguça a nossa dor e a nossa revolta, balbuciando entre os nossos soluços o porquê de tão precoce partida!
Samora, estamos certos de que, igual a nós, eras feito e tecido entre defeitos e virtudes... Mas estamos ainda mais certos de que as tuas virtudes suplantaram os teus defeitos... Não foram os teus defeitos que te fizeram um dos mais notáveis filhos desta pátria, mas sim as tuas virtudes!
Virtudes que apaixonaram muitos dos que contigo privaram e outros tantos que sem privar contigo conheciam dos teus dizeres e escritos com que te fazias valer enquanto arma de ideias neste intolerante mundo de debates.
Um mundo em que parece ser pecado pensar e crer numa corrente ou ideia que não agrade a todos, sinalagma de um mau e pobre conviver entre os homens de que se esperam debates.
Nuvunga, alegra-nos dizer que contigo reinauguramos um ciclo de debates, em que o mal dizer e o disse-me-disse passaram a ser confrontados por um debate de ideias e de factos, certos de que devíamos melhorar em muitos aspectos nessa nossa maneira de ver as coisas e de debater... Contigo demos os pioneiros passos enquanto viventes de uma liberdade para o fazer!
Foram muitos que se incomodaram por isso e vezes sem conta procuraram socorrer-se das nossas vivências e suas menores imagens para tentar silenciar o nosso debate, debalde Samora, pois este continuou e continuará!
Samito, tu fazes parte da história desse debate, de que mortal algum fará frente e de que o tempo e a história se encarregarão de contar as valências e vitórias.
És um orgulho para nós e para a tua pátria!
Nós, teus companheiros, afiançamos-te que continuaremos a empreitada, faça chuva, faça sol. E que tudo faremos para imortalizar as tuas pegadas e para que o debate nunca morra e para que as gerações vindouras de nós recebam o testemunho do mesmo!
Estamos certos de que se lograrmos isso, lograremos a tua satisfação e orgulho, estejas onde estiveres.
Descanse em paz companheiro, mais palavras sobre ti e sobre os teus feitos o tempo brotará e a história imortalizará!
À família Nuvunga, nossa família, vão os nossos fraternos abraços de solidariedade e garantia de que os nossos ombros e braços estão para vocês e as que as nossas preces são igualmente para que a alma deste nosso ente querido tenha um merecido repouso.
Até sempre Samito Nuvunga!
Dos teus companheiros e correligionários do grupo de debate de ideias.
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