quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Hitler falhou em plano que mataria Churchill, Stalin e Roosevelt ao mesmo tempo

Yahoo Notícias – 21 horas atrás

(Reprodução/Mental Floss)(Reprodução/Mental Floss)
A abertura do livro 'Operação Long Jump' leva os leitores para dentro de um encontro entre Franklin Roosevelt, Joseph Stalin, e Winston Churchill, realizado na embaixada britânica no Teerã, em 1943. O objetivo da cúpula era descobrir uma forma de como livrar o mundo de Adolf Hitler. No entanto, antes que o trio de líderes e de seus altos assessores militares pudessem desenvolver um plano aceitável para ganhar a guerra, assassinos nazistas entrariam na sala, com ordens do genocida assassinariam os três mais poderosos dos exércitos do mundo.

As mortes não aconteceram, mas o plano de Hitler sim. Depois de saber quando e onde a reunião aconteceria, o austríaco definiu um plano para matar todos em uma só jogada. No entanto, graças a um agente duplo suíço, as Forças Aliadas não foram destruídas. A história foi muito bem contada na não ficção que tem como autor Bill Yenne.
  
Durante a Segunda Guerra Mundial, os chefes de Estado estavam em estado de alerta para tentativas de assassinato. Hitler, é claro, estava na mira de todos. (Até mesmo o Papa queria matá-lo.).Com essas ameaças em mente, Teerã foi acordado como um local de encontro relativamente neutro. Stalin não queria viajar para longe de a União Soviética, além de ter medo de voar. Apesar de Churchill e Roosevelt não estarem interessados na localização, após longas negociações, tornou-se óbvio que era Teerã ou em lugar nenhum. E, no entanto, a história complicada do país Teerã deixou crivados espiões de todos os cantos do mundo.
Neste contexto, um socialite suíço e empresário que se especializou em comércio internacional, salvou a vida do trio de aliados. Ernst Merser foi recrutado tanto pelo exército alemão quanto pelo britânico, e se tornou um agente duplo que respondia aos interesses do Reino Unido. Sua capacidade de falar várias línguas e cidadania "neutra" colaboraram.
A operação Long Jump foi concebida pelos alemães depois de uma reunião entre Churchill e Roosevelt em Casablanca, em1943. Se os líderes se encontrassem novamente, espiões alemães sentiram que poderiam tomar uma ação para erradicá-los.
A chance finalmente chegou quando a inteligência alemã descobriu que Roosevelt, Churchill e Stalin iriam se encontrar em algum lugar no Oriente Médio. Eles finalmente localizaram Teerã, e as rodas para o enredo foram postas em movimento.
(Reprodução/Divulgação)(Reprodução/Divulgação)
Otto Skorzeny era encarregado da operação, que teve anteriormente sucesso ao comandar uma equipe de pára-quedistas para resgatar Benito Mussolini da prisão. O plano foi assim: as melhores equipes sob o comando de Skorzeny teriam pára-quedas sobrevoando o Irã e deslizariam sorrateiramente em Teerã, onde eles ficariam em casas seguras de alemães. Entre os espiões, alguns seriam desertores soviéticos vestidos com uniformes do Exército Vermelho. A partir daí, informações a respeito da localização seriam enviadas para a inteligência alemã para que o serviço completo fosse realizado.
No entanto, desde o começo as idéias não foram completadas. Primeiro, os paraquedistas não chegaram exatamente em Teerã e precisavam de alguma forma de ser transportados até lá. Neste momento, o agente duplo Merser foi acionado, e revelou aos britânicos todas as armas que seriam utilizadas para o crime.
Além disso, um membro do grupo desertores soviéticos havia revelado a uma mulher, Lydiya Lissovskaya, que iria para o Irã. Coincidentemente, ela era namorada de um agente duplo russo. Ou seja, em pelo menos duas pontas a programação de Hitler já havia sido quebrada. Após ser desmascarado, todo o grupo da missão inicial foi exterminado. Além disso, o ponto da reunião foi restabelecido e os líderes se reencontraram em outro momento.
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