terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Chissano diz que tomar o poder seria fracasso e aconselha Dhlakama a ganhar confiança

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Diálogo político

Joaquim Chissano foi um dos principais convidados de Filipe Nyusi ao brinde de fim do ano e aproveitou a ocasião para criticar a ameaça feita, semana passada, por Afonso Dhlakama, de que vai, a partir de Março, governar as seis províncias onde reclama ter vencido as eleições gerais de 2014.
O Chefe de Estado entre 1986 e 2005 e signatário do Acordo Geral de Paz com a Renamo diz que governar à força seria um fracasso político de Afonso Dhlakama e aponta como exemplos países em que regimes que tomaram o poder através de golpes de Estado acabaram fracassando.
“Mesmo que tomasse o poder, nos já vimos vários golpes de Estado que fracassaram, porque não é por aí que se toma o poder. Tomar esse poder é possível, mas manter é o que se torna bem mais difícil”, disse Chissano, que chamou o líder da Renamo de irmão, aconselhando-o a conquistar a confiança do governo e dos moçambicanos.
Quem gosta de ler livros que lhe conduzem a outras latitudes, tem neste romance a possibilidade de visitar literaturas de espaços e épocas diferentes. Por exemplo, 1984, de George Orwell, um livro que também nos traz a voracidade de predadores cruéis e egoístas, como é a personagem aludida Big Brother. Enquanto neste livro de Orwell aparece um O’Brien responsável pelo Dicionário de Novilíngua que consistia em reduzir os vocábulos da língua com a finalidade de restringir o raciocínio e a capacidade de expressão dos falantes, o Dicionário dos Nomes Indígenas de Diogo do Carmo, em o Apocalipse dos predadores funciona igualmente como instrumento de orientação junto ao decreto-Lei que proíbe a atribuição dos nomes dos heróis aos cidadãos. Embora tenham sido concebidos com propósitos diferentes, esses dois dicionários têm a mesma finalidade de servir aos políticos, e mostram como eles usam os cérebros dos intelectuais para satisfazer os seus interesses, sem limites
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