Antonio A. S. Kawaria Este é um dos pensamentos de Pequenino:
BP: Um dia alguém me disse que tínhamos que esperar pela partida dos libertadores da pátria, para finalmente vermos a emergência dum Estado de Direito Democrático no nosso país. Mas eu pergunto: será mesmo? Não acredito que os libertadores não tenham interesse de deixar um país melhor para os seus concidadãos? Na verdade Samora trouxe a independência, um legado importante, mas deixou-nos também uma guerra que criava luto e sofrimento nos moçambicanos. Se me perguntar que legado o presidente Guebuza vai deixar, eu lhe responderei que só ele sabe! O que sei é que tal legado vai-se construindo com cada gesto e acto da sua governação. O GDI, para contribuir para a construção do legado que desejaríamos aos moçambicanos, já avançou uma proposta que se fosse acolhida iria produzir alterações fundamentais na vida pública: a despartidarizaçao do Estado Moçambicano. Isto porque do estudo que fizemos concluímos que a razão fundamental do desfuncionamento do nosso Estado é o facto deste estar estruturadamente partidarizado e politizado. Os funcionários públicos são, de forma velada, coagidos a serem membros do partido Frelimo para poderem ter oportunidades de crescimento dentro do Estado; ora se quisermos ser sérios connosco mesmos, temos que saber que isto não pode servir para a construção duma classe de profissionais dum Estado Democrático moderno. A decisão para se construir um determinado empreendimento numa determinada zona do país pode ser política, e ai podemos dizer ?política no comando?, porque de facto é o Ser político que decide, às vezes em cumprimento duma promessa eleitoral. Mas para se executar a tarefa tem que se ir buscar um expert que pode não se encontrar, necessariamente, dentro do Ser político que decidiu a construção do empreendimento. Este é o cerne da questão: só quando a nossa liderança chegar ao ponto de compreender e assumir isto, então deixar-se-á de gastar tanto dinheiro do Estado com este tipo de gente que há na LINK e por aí fora. E aí então, sim, desenvolveremos este país. Doutro modo...será conversa fiada, ou seja os resultados serão ínfimos, quando hoje há no país todas condições para marcarmos passos largos para o desenvolvimento, apesar de não termos petróleo ou diamante...mas nós temos o maior diamante: os moçambicanos! Importa mobilizar todos recursos humanos, independentemente da igreja em que cada um reza e também aqueles sem Deus, os ateus, para poderem contribuir no desenvolvimento da nossa Pátria Amada. Em conclusão, o que se me oferece dizer como mensagem para todos os meus compatriotas é o seguinte: Tal como os países hoje mais ricos do mundo, o nosso, também, só se desenvolverá quando os seus cidadãos se sentirem livres e em liberdade poderem libertar os seus talentos. E liberdade é para nós a auto-estima que significa ter o direito de escolher os princípios e valores em que cada um acredita e vive, desde que não ofenda o bem comum, e sem com isso correr o risco de ser vedado do direito ao exercício da cidadania.
Nota: só para um pequenino exercício, que procurem a fonte que é um dos jornais mocambicanos.
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