Sunday, September 20, 2015

RENAMO

Ericino de Salema

Gosto da RENAMO quando empreende as suas lutas democraticamente e em sede própria, e não quando o faz com recurso à bala, ao chumbo! 
Em vendo o jornal O País de hoje, maravilho - me ao ler um artigo fino do jovem Emídio Beula, cujo objecto é a revisão pontual da Constituição da República que o partido liderado por Afonso Dhlakama está a propor.
Pessoalmente, não acho justo um sistema político em que quem é o preferido em metade do país "com nada" fica. 
Em boa verdade, a existência de governadores provinciais nomeados, lidando com Assembleias Provinciais eleitas, é um anacronismo democrático, tal como o é o facto de um partido político que se pretende moderno se manter armado em pleno século XXI. 
Percebo e conheço o contexto em que a RENAMO se manteve armada; sei muito bem em que ambiente democraticamente hostil se move a RENAMO enquanto oposição; não sou dos que se ateem somente às consequências negligenciando as causas desta situação; mas...
GFG.
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  • Egidio Vaz A solução para os nossos problemas passa pela revisão constitucional. Disso tenho absoluta certeza
    10/9 às 8:46Gosto21
  • Gulumba D. Mutemba Com uma frelimo armada nao se pode dialogar sem que a outra parte esteja também armada. Nao faz sentido no pleno sec.XXI,existir numa nação democrática,partidos políticos armados,é lógico,mas nao é só a Renamo quem deve desarmar se,a frelimo também.
    10/9 às 8:52EditadoGosto21
  • Mc Nota Passe Para alem da "luta Democrática", por mim os moçambicanos nunca poderiam ser responsabilizados (falo dos cerca de 25 milhões) por conta de alguns moçambicanos. Falo alguns moçambicanos, os cerca de 36000 presidentes das MMV que fizeram um trabalho de péssima qualidade no dia 15 de Outubro. Para estes a solução seria recolhe-los todos aos calabouços, para, em sede de justiça, prestarem, contas. A tranquilidade dos moçambicanos não pode ser hipotecada por um grupo reduzido e já identificado. Estou ciente que isto não traria resultados palpáveis a curto prazo, mas permitiria, a longo prazo, democratizar algumas instituições...
    10/9 às 9:06Gosto2
  • Aziza Throne Desde 1992 qdo é que a Renamo foi a ofensiva? Se tem homens armados é pq foi acordardo....Não ha que gostar agora, pois durante estes 20 anos foi sempre nesse forum que a Renamo impos os seus ideais. Ao contrario da Frelimo.
    10/9 às 9:09Gosto7
  • Mouzinho Zacarias as reivindicações da renamo são justas e tem o meu total apoio...força dhakama o povo esta consigo.
    10/9 às 9:09Gosto7
  • Danilo da Silva "a existência de governadores provinciais nomeados, lidando com Assembleias Provinciais eleitas, é um anacronismo democrático,.." ESTAMOS JUNTOS caro Ericino de Salema...é uma aberração!
    10/9 às 9:26Gosto8
  • Paul Fauvet "Se tem homens armados é pq foi acordardo". Isso nao e' verdade! Nao ha nada no acordo que permite a Renamo manter o seu exercito privado 23 anos depois da assinatura do acordo. Existe, sim, uma clausula que permite a Renamo a manter a seguranca da sua direccao com uma forca equiperada com a policia - mas isso, especificamente, e' uma provisao transitoria, so em vigor entre o cessar-fogo e as primeiras eleicoes, As primeiras eleicoes foram realizadas em 1994 - desde aquela data os "homens armados" da Renamo sao uma forca ilegal..
    10/9 às 9:36Gosto9
  • Gumercindo Muchave Assumindo que se aprove o presente projecto de alteração pontual da constituição, gostava de saber do insigne Ericino, se a mesma alteração teria ou não em conta os resultados das últimas eleições?
    10/9 às 9:41Gosto1
  • Jr Chauque nao ha retroactividade na alteração da constituição
    10/9 às 9:56Gosto2
  • Yaqub Sibindy Quando a moda pegar!..aí havemos de ver de que lado está o sabor da revisão da Constituição da República, afim de acomodar revindicações políticas partidárias fora dos preceitos plasmados na Constituição! 

    Corremos o risco de ter muitos partidos políticos com milícias privadas, afim de esforçar o Estado a rever a Constituição, como a estratégia mais segura para conquistar o poder fora das urnas! 

    Ninguém nos garante que depois do sucesso da Renamo, não surgirão outros partidos políticos, a recorrerem às armas, afim de esforçar o Estado a acomodar os seus apetites políticos!

    O PIMO - Partido Inteligente de Moçambique, acredita que o melhor local e legal para encontrar uma acomodação dos interesses da Renamo, somente é nas urnas: repetir às eleições ou convocar um referendo popular afim de consultar os donos do poder se aceitam ou não o sistema das autarquias províncias?! 

    Na nossa opinião, parece que a Renamo, tem investido mais na sua máquina de ameaças e reivindicação dos resultados eleitorais do que na máquina de fiscalização de votos nas assembeias de votos e a sua respectiva educação cívica eleitoral virado para o seu eleitorado com o objectivo específico de continuar a assegurar voto da victória a seu favor!

    D'outro lado, estamos perante governos "eleitos" desprovido de cultura de diálogo e humildade que no fim ao cabo perdem uma grande oportunidade para executar às suas promessas eleitorais, atirando as culpa ao vandalismo político do seu adversário permanente, assim, explorando a fraqueza da Renamo que nada de estratégias eleirorais e governamentais possui para mobilizar à opinião pública durante os períodos de compassos eleitorais! 

    Essa estratégia, ajuda muito aos governos da Frelimo, terminarem os seus mandatos sem alcançar às metas das suas promessas eleitorais, mas no fim ao cabo, a maioria dos titulares dos órgãos governamentais, terminam mandato no meio duma confusão domesticada, para saírem mais ricos que antes!..
    10/9 às 10:23EditadoGosto8
  • Dias Tembe Sábias palavras, gostei do discurso caro e nobre E. Salema.
    10/9 às 10:04Gosto
  • Mateus Francisco Navaia O pais devia evoluir democraticamente, sem esperar chegar sempre a conflitos politico-militar para ultrapassar qualquer diferendo, para adequar a nossa realidade.
    10/9 às 10:11Gosto
  • Eddy Marchal Wa Afrika É urgente a revisão da nossa constituição, eu também acho que se por exemplo estivessemos no sistema federal onde tivessemos governadores regionais eleitos pela população e não escolhidos a dedo tal cmo é actualmente, não teriamos a tensão k o país vive hoje. e muitas outras coisas estariam num caminho próprio do desenvolvimento. A justíça também precisa d ser desacorentada das amaras do partido no poder, é urgente que se vá a um referendo para um outro modelo d governção prk este foi adaptado para acomodar os interesses do inimigo da maioria do povo.
    10/9 às 10:12Gosto1
  • Armistício Mulande Também acho que ao se submeter o projecto de revisão da constituição a Renamo está a enveredar pelo caminho que todos esperamos. Temo, entretanto, que se o projecto for chumbado pela AR (lembre-se que apesar a Renamo é minoritária), vozes irão se levantar a dizer coisas muito duvidosas como essa de que "se tem homens armados é porque foi acordado", sem no entanto dizer em que contexto e em que perspectiva.
    Na minha opinião a Renamo perde sempre a sua razão ao fazer acompanhar todas as suas reivindicações legítimas com ameaças de regresso à guerra, e confiar apenas nisso para fazer passar as suas ideias. Está claro que ganha muito pouco com isso, ou quase nada. Há muitos de nós que se revêem nalgumas reivindicações deste partido, mas que nunca as iremos apoiar pela forma como são apresentadas.
    Achei o projecto das autarquias provinciais uma aberração, entretanto gostaria de ver este projecto de revisão constitucional. É que para permitir que os governadores provinciais sejam eleitos não basta uma revisão pontual da constituição, é preciso uma revisão profunda do nosso sistema de governo.
    10/9 às 10:23Gosto1
  • Vassili Vassiliev A guerra e a continuacao da politica feita por outros meios (Von Clausewitz). A RENAMO e um partido coerente com as suas virtudes e defeitos.
    10/9 às 10:23Gosto1
  • Ariel Sonto Yaqub Sibindy, entao deve ser a RENAMO a "investir mais na sua máquina de ameaças e reivindicação dos resultados eleitorais do que na máquina de fiscalização de votos nas assembeias de votos e a sua respectiva educação cívica eleitoral virado para o seu eleitorado com o objectivo específico de continuar a assegurar voto da victória a seu favor"? E voce, como oposicao, qual eh o papel? Parece-me que a transparencia do processo eleitoral so interessa a RNM. Estou preocupado com a sua forma de fazer oposicao e democracia.
    10/9 às 10:51Gosto3
  • Alex Paulo Dos Anjos É impressão minha ou a maioria dos amigos do GFG são cegamente apoiantes de partidos com exercitos armados? É que ao invês de proporem ideias para pacificar o país atiçam cada vez mais o fogo existente entre as FDS e os homens ilegalmente armados da Renamo. Chegou a hora de se pensar numa solução real para o fim das hostilidades morais e politicas entre os dois maiores partidos de Moçambique, pensar-se em saídas viáveis para estes desentendimentos entre ambos. Aliás, está mais que claro que a Renamo só irá se sair satisfeita com a tomada de algum poder, seja ele económico ou politico, assim sendo a solução talve passe por estes amigos do meu amigo GFG alinharem nas fileiras da Renamo como membros ativos e desenharem estratêgias com vista a vencerem as eleições, municipais, legislativas e gerais, sendo esta a melhor solução para desarmar a Renamo visto que a seguir terá armas legalmente, como governo, representando o estado... desta forma, esquecem, aliás nem com paridade na CNE conseguiram a satisfação.
    Vê bem!
    10/9 às 11:01Gosto2
  • Yaqub Sibindy Meu caro Ariel Sonto, se a Renamo decidir pela estratégia de planificação política com vista a assegurar a victória, assim como planificar a sua estratégia da futura governação, acredito que a Renamo poderia congregar todos os partidos da oposição, assim como outros cérebros da sociedade civil para consolidar uma oposição forte e construtiva, afim de colocar a Frelimo numa oposição também de Orientação Construtiva para o progresso da nossa democracia!
    10/9 às 11:04Gosto3
  • Alex Paulo Dos Anjos Falou com alguma coerência sr. Yaqub Sibindy : " Meu caro Ariel Sonto, se a Renamo decidir pela estratégia de planificação política com vista a assegurar a victória, assim como planificar a sua estratégia da futura governação, acredito que a Renamo poderia congregar todos os partidos da oposição, assim como outros cérebros da sociedade civil para consolidar uma oposição forte e construtiva, afim de colocar a Frelimo numa oposição também de Orientação Construtiva para o progresso da nossa democracia!"
    10/9 às 11:07Gosto
  • Alex Paulo Dos Anjos Com armas nunca, mas com melhor planificação acredito que sim... roubem as ideias do Yaqub Sibindy senhores da Renamo e deixem de atiçar o fogo...
    10/9 às 11:08Gosto
  • Raul Pascoal Senda Certíssimo mano Salema, aliás, Moçambique não seria a pioneira nessa onda, as democracias modernas, sobretudo as mais lúcidas sempre tiveram em conta esta questão. Há exemplos do PT no Brasil que para formar o seu governo juntou outras forças politicas tendo em conta a popularidade que cada um tem, Temos o caso da Angela Merkel e o seu partido CDU na Alemanha que para formar Governo também recorrer a outras forças políticas, Mandela e o ANC tiverem uma vitória esmagadora em 1994 mas mesmo assim não se esqueceu de chamar seus adversários para o governo, o MPLA fez o mesmo com a UNITA e hoje até o ministro dos negócios estrangeiros de Angola é quadro sénior da UNITA. Agora, por que a Frelimo/governo não pode fazer o mesmo em Moçambique em nome da estabilidade? 
    Presidente Yacub, não pode confundir o partido Renamo com qualquer outro partido existente em Moçambique a excepção da Frelimo. A Renamo não é um movimento qualquer, a Renamo tem suas particularidades desde a sua génese até aos dias de hoje é um partido que no meio de isolamento, profanação e marginalização os seus membros sempre defenderam os seus princípios, todos nós conhecemos os membros da Renamo assim como a sua sede. A Renamo representa mais de 35 por cento do eleitorado moçambicano sem enchimentos pelo que, não pode confundir com partidarizecos que só se limitam ao seu presidente cujo escritório é o bolso do presidente e só fazem sentir quando é para caçar fundos de Estado, fruto de sacrifício do pobre moçambicano nos períodos eleitorais. 
    A luta e as revindicações da Renamo ganham o eco que tem porque é Renamo meu caro presidente....
    10/9 às 11:23Gosto7
  • Jose Alexandre Faia Se é verdade que a tal força é ilegal , porque é que ainda não foi desmantelada ? A quem realmente interessa este estado de coisas ?
    10/9 às 11:26Gosto2
  • Augusto Magaure Na verdade, é chegado o momento da RENAMO ter o que é seu, chega de nos fazer de cegos enquanto todos vemos qual é o real problema, as leis são feitas pelos homens portanto, não nos esquivemos na Lei mãe.
    10/9 às 11:58EditadoGosto2
  • Paz Mário Tsenane Tsenane A questão não é ou não de haver um governo de inclusão, prende-se com a génese da própria Renamo, a Renamo sempre foi um instrumento dos opositores do progresso de Moçambique hoje camumflada de partido político apregoando ser dona da democracia em Moçambique. Que democracia é essa que a renamo defende com uso de armas de fogo, matando gente inocente, criando deslocados de guerra e trauma nas populações. Na renamo existem pessoas sensatas e com capacidade para negociar com o governo as diferenças que ainda existem, se realmente este partido defende a democracia nunca deve esgotar todos os mecanismos de negociação, mas nunca com recurso as armas de fogo.
    10/9 às 11:43Gosto2
  • El Patriota “A Renamo representa mais de 35 por cento do eleitorado moçambicano sem enchimentos”. Não sei não, irmão Raul Senda. Eu suspeito que a Renamo atinge essa percentagem de eleitores com enchimentos e acrescento: com editais desaparecidos.
    10/9 às 12:05EditadoGosto5
  • Raul Pascoal Senda Obrigado mano Felix, foi o que queria dizer. Representa 35% com enchimentos, desaparecimento de editais e prisão dos fiscais. foi um lapso. Obrigado pela correcção
    10/9 às 11:51Gosto4
  • Gulumba D. Mutemba Tenho nojo do yaqub sibindy,como oposição,este homem nao existe. Lembro me dos tempos em este homem era mesmo da oposição,lançava duras críticas a governaçao da frelimo,agora nao,come nas maos dos neocolonos. É verdade que por via armada nao vai se conseguir nada,mas é tambem verdade que por via paciva nao vai se conseguir nada. Por tanto,vamos todos perder,porque continuar como as coisas estao,também nao dá.
    10/9 às 11:54Gosto
  • Aziza Throne Paul Fauvet... Faça me o favor.... Exercito privado, Nao dizes nada sobre a policia e o exercíto da Frelimo pq? nem vale a pena vir com essa bagatela. APGR e o resto?
    10/9 às 12:36Gosto4
  • Domingos Gundana Irmao Tsenane, nao fique preso a gênese da proveniência da Renamo, leve em conta os fundamentos do dia a dia levantados por esta Renamo, olhe para a realidade de Moçambique e pense no que fomos antes da mesma Renamo existir como um interlocutor valido. Eu vivi o tempo do Partido único, o tempo do yes-man e sei da verdadeira situação.
    10/9 às 12:37Gosto
  • Nkuyengany Produções Paz efectiva haver à quando a Gang dos ex heroes e guerrilheiros decidirem tirar à que la AKM da nossa Bandeira
    10/9 às 12:43EditadoGosto1
  • Antonio A. S. Kawaria O problema de Moçambique é que não há tais instituições democráticas e o desrespeito pelas supostas instituições começa por quem as abusa. Isto é um problema sério.
    10/9 às 13:22Gosto1
  • José de Matos Paul Fauvet, nao ha nada no Acordo nem na CRM que permita a Frelimo partidarizar as forças de defesa e segurança e violar acordos assinados! O problema dos homens armados da Renamo vem desde o tempo de Chissano e a Frelimo nunca teve vontade politica para o resolver!
    10/9 às 13:27Gosto6
  • Tarcísio Azevedo Aí está a força da lógica da Renamo no lugar da lógica da força!
    10/9 às 13:43EditadoGosto
  • Ildo Skate Tudo Renamo Renamo Renamo o ke afinal???
    Voces podem propor varias ideias bonitas. Mas a verdade é uma, onda andam as provas de que Filipe ganhou as eleiçoes??
    Voces acham que foram justas e transparentes as eleiçoes?? O que voces esperam do batotado???
    Voces sabem que se ficamos anos em Paz é pk a Renamo acreditou pacientimente nas instituiçoes?
    Agora que a Renamo exige os seus direito voces começam a gritar Renamo Renamo com se fosse culpada da partidarizaçao do Estado.
    10/9 às 17:14EditadoGosto2
  • Francisco Moiane Se a Renato na consegue controlar cerca de 170 000 mesas de votação como pode governar um país.? Se lhe deixou k lhe roubasse votos é bem capaz de deixar o pais à venda . Não conseguir ter sob seu arquivo através de seus delegados de mesa suscita muitas dúvidas sobre sua competência governativa. Se não conseguem controlar 170 000 mesas k será de triliões de barris de petróleo kkkk.
    10/9 às 14:25Gosto2
  • Francisco Moiane Correcao: dezassete mil (17 000)
    10/9 às 14:35Gosto2
  • Celso Cossa Nao percebi bem, ajudem-me, agora vao discutir o artigo da CRM que impede a oposicao nomear governo? Se for isso que estou a pensar essa revisao e' bem vinda
    10/9 às 14:40Gosto
  • Muzila Wagner Nhatsave este problema nao se resolve no CCJC e e muito mais profundo do que razoes economicas. toda gente despreza ou nao conhece as razoes historico antropologicas por detras do nosso conflito e ficam todos a boiar nas desculpas de fraudes, divisao de riqueza. e tudo conversa para boi durmir, que a renamo esta conseguir capitalizar e muito bem dado o sofrimento do povo. Mas a Renamo tem consciencia que nao foi roubada, os editais que ela reclama nao conseguiu provar e nem apresentar no seu recurso. em cada uma das mesas a copia do edital e dada a cada delegado de lista. por mais que houvesse viciaçao a renamo teria a copia pra contrapor. toda a lei eleitoral foi ela que impos. exigiu paridade e lhe foi concedida,onde falharam , porque durmiram? esquecem se que o seu lider agitou os seus apoiantes a nao se recensear, ele so no ultimo dia o fez, o que esperava? E possivel mesmo roubar se um milhAO de votos? Nao estou a dizer que o processo nao teve erros e alguns muito graves, mas nao foram suficientes +para mudar o resultado. mesmo nas provincias ganhas de quanto foi a diferença. ja ninguem faz essas analises, e nas que perdeu qual foi a diferença em valores absolutos, ninguem tambem quis ver. e mais facil acusar e cantar do que pensar com frieza. Mas como disse, este assunto se resolve na palhota, e nyusi e Dlakhama so nao vao resolver. Chissano, Daviz Simango, Dom Jaime, Graça.tem que sentar. A guerra em Moçambique e resultado tambem de problemas do imperio de Gaza mal resolvidos, entre irmaos Ndaus e Changanas. que alastraram este pais a guerra. saiam um pouco da caixa e conheçam a historia deste pais para perceberem muitas coisas. sempre evitei tocar neste assunto por nao gostar de tocar na etnicidade. mas ja nao da mais e necessario o Ubunthu, entre estes irmaos, e depois com todos os outros. a unica saida e esta.
    10/9 às 14:41Gosto5
  • Armistício Mulande E pronto! Não há saída neste planeta que se chama Moçambique. Nunca podemos almejar a paz numa situação como esta. Não conseguimos ter consenso em relação a nada quando o assunto é Renamo. O único consenso possível, a única plataforma que nos pudesse levar a avançar é o respeito pela constituição e pelas instituições republicanas. Sem isso não haverá nada mais. Mesmo que a Renamo seja governo no norte-sul...não teremos paz.
    Veja que onde existe governo inclusivo o pressuposto é único: os partidos derrotados reconhecem a derrota e estão igualmente de acordo em relação ao primado da constituição e demais leis. Como é que JES poderia ter chamado George Chicote para MNE se a UNITA não tivesse reconhecido o veredicto eleitoral e a necessidade de se submeter à constituição e ao PR? E poderia ir por ai..além. Todos os GUN criados sem essa premissa foram de transição e mostraram ser problemáticos e factores de instabilidade governativa.
    Como disse num comentário anterior, as reivindicações da Renamo, a maioria, são legítimas, mas a forma como são colocadas e a postura dos seus dirigentes esvazia-as por completo.
    10/9 às 14:42Gosto4
  • Francisco Moiane Obgdo Muzila Wagner NhatsaveNhatsave algumas respostas estão aí sobre a propalada fraude. Kto ao Ubuntu tb xtou de acordo só k o nosso Ubuntu existe e se chama ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA creio k todas as etnias estão lá e só agendar e discutirem o Novo Poder em Moçambique : governadores eleitos ou antigos regulados para o poder local óptimo o k é certo devemos discutir de forma Sá. Não é um aglomerado de pessoas atrás de mqual líder de respondem a qualquer disparate de orientador d comício para doerem são aspirações do povo. Se precisamos slterar algo desde a rotação de étnica de mandatos presidenciais k avançamos para referendo. Aí sim encontraremos a vontade do povo. Repito a vontade do povo vem de da votação e não de comícios
    10/9 às 15:03Gosto1
  • Francisco Moiane Errta: mqual= qualquer; doerem =dizerem ; rotação étnica; avancemos
    10/9 às 15:13Gosto
  • Muzila Wagner Nhatsave Na nossa tradiçao, ha assuntos que primeiro resolvem os madodas, depois o resto da familia senta. aqui temos que acabar com hipocrisias e ir a raiz do problema de facto. e sem que esses sentem , nada se resolvera. vao ficar sempre coisas por resolver.um pais inteiro levado a guerra por causa de desentendimento de tribos irmas. Ninguem nega a genese da Renamo que nao teve nada haver com a luta pela democracia, mas tambem nao podemos negar que a guerra durou o que durou por que ele teve apoio popular. nao se nega isso. houve internas que alimentaram o conflito. fugir a esa realidade e evitar discutir o problema, e perpetuar o nosso sofrimento, e tem que ser resolvido esta questao por esses madalas sob o risco de herdarmos coisas que nao sabemos e perpetuarmos o odio entre nos. todos tem que ceder aqui.
    10/9 às 15:20Gosto
  • Muzila Wagner Nhatsave exatamente. Francisco Moiane e preciso entender bem a razao das enchentes, o padre Couto disse uma verdade no Savana da semana passada, aconselho a lerem. mas como disse, temos que ver todas as vertentes do problema, de modo a trazermos solucoes reais aos problemas.
    10/9 às 15:23Gosto
  • Borges Nhamirre Confesso que ainda nao li todos os comentarios dos que me antecederam no debate, pelo que o meu comentario pode ser "repetitivo".

    Queria dizer que vejo muita coerencia, interligacao e até Ciência, na actuacao da Renamo.

    Sem armas a Renamo nao ousaria a propor a revisao pontual da CRM. Ou o pode fazer o MDM?

    Sem ameaça de armas, a Frelimo nao levaria a sério as propostas politicas da Renamo! Ou alguma vez as levou?

    Isto chama-se Stick and Carrot, adaptado para as circunstâncias de um partido da oposicao.

    Levantamos o pau, ameaçamos porrada, quando na verdade queremos é dialogo!

    Atencao que nao disse que estou a favor ou contra isso. Apenas fiz a minha leitura, que pode e deve ser questionada!
    10/9 às 15:32Gosto9
  • Muzila Wagner Nhatsave primo Borges Nhamirre tens a tua ponta de razao, por isso digo que ha que sentar e discutir as coisas sem vergonha.
    10/9 às 15:44Gosto
  • Alvaro Bembele isso nao devia ser apenas proposto pela renamo mas sim por todos os que estao em prol da paz.
    10/9 às 15:51EditadoGosto
  • Valdano Tchaka A guerra e uma forma de fazer política por outros meios...a causa da RENAMO e legítima mas a acção e ilegítima . Fundamentos reservo para outro foro . Não nos esqueçamos que a RENAMO e um player político que o seu interesse superior e o poder ,e o maior desafio do líder da RENAMO e físico ..."líder desesperado".
    10/9 às 15:59Gosto
  • José de Matos O Borges traz uma dimensao muito corajosa para este debate: se a Frelimo nao quer mudar, nao quer cumprir acordos e insiste na partidarizaçao, exclusao e ilicitos eleitorais, mesmo com a Renamo armada, como seria com a Renamo desarmada unilateralmente ?
    10/9 às 16:59Gosto4
  • Eduardo Domingos Com a sua permissao caro José de Matos peco o Egidio Vaz para responder a sua pergunta.
    10/9 às 17:07Gosto1
  • Francisco Moiane Ker então dizer, ó ilustre valdano tchaka, k o gestor da RENAMO não se vê a partir desta para outro sem antes ser PR? 
    A ser assim o problema k ele levanta não é do povo é pessoal e a última vez ouvi falar de um caso idêntico o seu mentor acabou crivado de balas em matas angolanas, a história se repete?
    10/9 às 17:26Gosto1
  • Elisio Macamo com todo o respeito que lhe é devido, considero o seu “post” muito problemático, Ericino de Salema. a primeira frase não faz sentido. é “gostar da renamo quando” ou “gostar quando a renamo”…? são frases diferentes. a primeira é desnecessária porque gostar devia ser independente disso ou, se for, devia implicar uma tomada de decisão contra ou a favor. a segunda faz mais sentido, pois o que está em causa seria o princípio, nomeadamente a ideia de que a luta democrática tem que ser empreendida “em sede própria”. eu acho que todo aquele que quer contribuir para a paz em moçambique deve ser inequívoco em relação a este assunto sob pena de ser parte do problema e não da solução. a renamo não é a única entidade que não está contente com a constituição, apesar de que muitas das coisas com as quais ela não concorda sejam resultado das suas próprias exigências. o sistema eleitoral que confere vantagens a quem ganha não foi ideia da frelimo. foi da própria renamo quando tinha a esperança de ganhar as eleições. mesmo eu já critiquei no momento da aprovação das assembleias provinciais essa aberração de o governador ser nomeado e não eleito apesar de muitas vezes gracejar que quero ser governador de gaza... um partido político sério procura reunir consensos em torno da questão e mobilizar as pessoas. agora colocar o anacronismo dos defeitos das assembleias provinciais ao mesmo nível que o anacronismo dum partido armado, sinceramente, brada aos céus. não há comparação possível. sugerir essa comparação é uma maneira de suavizar a segunda aberração e isso é em si, na melhor das hipóteses, uma aberração democrática e intelectual ou, na pior, um atiçar desnecessário e irresponsável do fogo. enquanto alguns dos nossos intelectuais forem incoerentes em relação a estas matérias nenhum acordo e entendimento serão de qualquer utilidade no nosso país. precisamos de ser inequívocos, sobretudo aqueles que se consideram “independentes”.
    a frase que mais incomoda é, contudo, a última, nomeadamente “não sou dos que se ateem somente às consequências negligenciando as causas desta situação”. francamente! o “ambiente democraticamente hostil” em que se move a renamo não é exterior a ela; ela também, pela sua cultura política, contribui para produzir esse ambiente coadjuvada por todo aquele que acha que a constituição é um documento que só serve como referência quando nos é favorável. a última frase incomoda porque sugere a ideia de que quem dá importância às consequências ignora as causas. depende do que consideramos aqui como sendo consequências. quando consequências significa agir contra o espírito e a letra da constituição eu, pelo menos, regozijo-me de pertencer a esse grupo. se as causas são tão importantes ao ponto de as consequências – neste caso, agir contra a constituição – não importarem mais, então, não está claro o que legitima essa luta e essas reivindicações. espanta-me que uma pessoa que está no bom hábito de chamar atenção para a violação da constituição banalize esse documento ao ponto de insinuar que ele possa ser colocado à disposição. essa banalização retira toda a força moral que as advertências poderiam ter. por mais que a gente queira acreditar nessa fábula moçambique não é uma tirania, logo, não existe absolutamente nenhuma razão para gente sensata procurar legitimar esse tipo de conduta sob o manto da “neutralidade” ou “independência”. ou se é pela constituição, ou não. e neste momento a maior ameaça à constituição vem da renamo e dos que têm dificuldades em serem inequívocos.
    11/9 às 9:17Gosto1
  • Ericino de Salema Bom dia, Prof. Elisio Macamo! Na verdade, deveria ter escrito "gosto quando a Renamo..." e nao "gosto da Renamo quando...". Usar linguas que nos sao "estranhas" aas vezes nos leva a construcoes menos rigorosas. Nao disse, em momento algum, que o "ambiente democraticamente hostil" em que a Renamo se move e-lhe [apenas] exterior. Trouxe uma das dimensoes do assunto, do problema. Quanto ao resto, com mais tempo podemos discutir. Particularmente, acho que o nosso maior problema eh termos Constituicao sem constitucionalismo. E, quanto aa "neutralidade" ou "independencia", talvez preferisse "neutralidade" e "independencia". Tal como a objectividade, que so o eh se tiver como referencia um certo ritual estrategico aprovado por uma certa comunidade de interesse, duvido que se possa ser neutro ou independente como amiude se propoe. Eu sou um simples cidadao! Bom trabalho e bom fim-de-semana mais logo!
    11/9 às 10:09Gosto2
  • Elisio Macamo sim, a língua é um desafio para todos nós. esse equívoco fica desde já esclarecido. sobre os outros assuntos persistem dúvidas do meu lado. concordo consigo que não disse que o ambiente democraticamente hostil seria exterior à renamo. não lhe imputei essa afirmação. acrescentei esse pormenor a sua frase que me pareceu ambígua no sentido em que sugeria justamente o que tentei corrigir. não sei como teremos constituição com constitucionalismo quando muitos de nós somos ambíguos em relação à constituição que existe. como cidadãos temos a obrigação de usar esse documento como referência independentemente do que os políticos fazem com ele. qualquer sugestão da inutilidade desse documento só porque é pontapeado pelos políticos aumenta a distância que nos separa do constitucionalismo. moçambique não é somália, eritrea ou gambia para merecer uma oposição armada. não somos nenhuma tirania e isso é fundamental como ponto de partida. a objectividade é outro assunto que não vem agora ao caso. bom fim de semana!
    11/9 às 10:28Gosto
  • Fernao Pengapenga Desde 1999 que alguns de nós temos vindo a questionar a legitimidade de um governo que sai de uma votação de cerca de 15 por cento dos eleitores inscritos e destes quase metade votam no outro, num processo intrigante. Se isso acontece de uma forma recorrente, acaba sendo frustrante para muitos eleitores que já duvidam da justeza do processo e pode ser esta frustração uma das causas que agrava as abstenções que favorecem o sistema uma vez que controla os eleitores ligados ao funcionalismo público. Se "ao direito não lhe basta uma pretensão normativa, é preciso que se lhe dê efectividade social...". Pode ser válida esta tese do Lhering, para uma nova abordagem política, social e legal por forma a que as eleições não sejam apenas um exercício do direito legal. Sim, o espectro de guerra sempre presente na nossa formal democracia é uma consequência; as causas são outras. É preciso diminuir a disparidade entre o legal e o legítimo.
    11/9 às 12:57Gosto3
  • Titos Cau Debate de ideias e infindavel, e Moçambique tem excesso de opinistas. o que o nosso pais precisa e de operarios no sentido lato. a renamo e uma criacao do inimigo que de vez em quando a utiliza para conseguir extrair mais facilmente as riquezas do pais. a renamo e o maior inviabilizador do desenvolvimento do pais. os que apoiam a renamo e para justificar os dolares que recebem dos doadores.
    11/9 às 15:30Gosto
  • Titos Cau nos temos uma boa constituicao. agora toca a cultivar que e o que o pais precisa
    11/9 às 15:31Gosto
  • Elsa Xerinda Que vergonha meu Deus. Até onde vai o lambibotismo. Agora a Renamo é que Anda a extrai a riqueza do nosso belo Moçambique???
    11/9 às 18:15Gosto1
  • Estevao Zefanias Chauque A guerra aprende se na guerra,disse Samora Machel ,a renamo nao precisaria de saber controlar mesas,caro!!!!,se a formaçao das instituicoes que a segura,as eleccoes..tudo ilicito,votacao,escolha,o numero de membros,e os menbros das mesas de votacao ,a policia,local é tudo frelimo epidemia
    12/9 às 17:33Gosto
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