Wednesday, May 31, 2017

Uma história sobre o tráfico de escravos


Júlio Silva conta a história da escravatura no filme “Correntes na Zambézia”
A 13 de Maio de 1888, dois jovens portugueses recebem a notícia do fim da escravatura, no Brasil. Decidem embarcar para Zambézia, em Moçambique, e fazer o seu último negócio de tráfico de escravos. Na costa moçambicana, eles negociam com “xicundas”– nativos que capturavam e vendiam escravos.
Os escravos – que na maioria eram crianças e jovens – eram torturados desde a sua apreensão até ao momento em que não podiam servir mais aos seus senhores.
Esta história da escravatura é contada ao mínimo detalhe, durante 51 minutos, no filme “Correntes na Zambézia”, realizado e produzido por Júlio Silva, e estreado a 25 de Maio – Dia de África.
Para além da exploração do Homem pelo Homem, no decorrer da longa-metragem, Silva aborda questões como o envolvimento de padres católicos na troca de nomes nativos por nomes portugueses e a luta das mulheres para se libertarem. 
A inspiração para a produção da obra – que resgata uma parte da história moçambicana – surgiu quando o realizador se dedicava as pesquisas sobre os instrumentos musicais nacionais, que culminaram com o lançamento do livro “ Instrumentos musicais de Moçambique”. “Durante 15 anos, viajei pelo país inteiro e por diversos países do mundo a busca da história dos nossos instrumentos, e esta matéria está entrelaçada com a escravatura”, elucidou.
O objectivo de Júlio Silva, ao produzir “Correntes na Zambézia”, é resgatar uma parte da história que os livros escolares abordam com superficialidade e provocar debates sobre o passado, bem como o presente do país. “Eu fiz o filme de forma didáctica, para que um professor do ensino médio ou universitário, possa usar na sala de aula. Também, espero ver o material a ser consumido pelos partidos políticos, pois a questão da dominação pela força é antiga e não faz sentido que até hoje isso continue”, finalizou.
Júlio Silva é antropólogo cultural, cineasta, produtor musical, escritor de temas de investigação cultural, professor de música e realizador. Soma no seu currículo a realização de oito filmes com abordagens antropológicas.
“Correntes na Zambézia”
Filme para maiores de 14 anos, dado à violência apresentada com o propósito de mostrar o máximo de realismo.
No dia que foi proclamada a Lei Áurea, alguns portugueses resolveram vir ao país fazer os últimos negócios de escravos para o Brasil.
Naquela época, o comércio de escravos era intenso, onde goeses e portugueses casados com filhas de chefes locais através de seus xicundas capturavam homens, mulheres e crianças, e comercializavam marfim.
A revolta de algumas mulheres foi notável na libertação de alguns escravos.
Participação de 103 actores nacionais e 4 portugueses.
Filme feito entre Portugal e Moçambique.

Imagem de Trump decapitado:

Reuters/SHANNON STAPLETON
Foto
REUTERS/SHANNON STAPLETON
A humorista norte-americana Kathy Griffin pediu desculpa após ter publicado uma fotografia nas redes sociais em que aparece a segurar uma réplica de uma cabeça decapitada e ensanguentada do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O caso levou mesmo a CNN a prescindir da colaboração da humorista. 
"A CNN cancelou o acordo com Kathy Griffin para aparecer no nosso programa da Noite de Ano Novo", anunciou a estação de televisão no Twitter.
Num vídeo partilhado na sua conta no Twitter, Kathy Griffin pediu "desculpas sinceras” a todos os que se sentiram ofendidos com a imagem. A humorista admite que, após ver as reacções à publicação, compreendeu que o seu comportamento foi errado: “Sei que passei um limite, que fui longe de mais.” A fotografia em causa, partilhada por Griffin e da autoria de Tyler Shields, foi entretanto eliminada por ambos.
Num tweet partilhado na sua conta pessoal, Griffin tinha também escrito que não aceitaria "actos de violência" praticados pelos seus fãs ou qualquer outra pessoa, e que estava apenas a “gozar” com o “chefe dos gozões”, referindo-se a Trump. Estas declarações foram posteriormente eliminadas.
O próprio Trump reagiu à publicação de Griffin, considerando os seus actos “doentios” e afirmando que a humorista “deveria ter vergonha de si mesma”. No Twitter, Donald Trump escreveu ainda que os seus filhos, "especialmente" Barron, de 11 anos, “estão a ter dificuldades em lidar" com o caso.
A imagem foi condenada por várias personalidades norte-americanas, que criticaram Griffin. Uma das reações foi de Donald Trump Junior, filho do actual chefe de Estado, que considerou que o comportamento da humorista era “repugnante mas não surpreendente”. O empresário perguntou ainda se os opositores de Trump consideram o episódio "aceitável" e se teriam a mesma reacção se fosse Barack Obama, o antigo Presidente democrata, alvo de semelhante acção.
Para Chelsea Clinton, filha do ex-Presidente Bill Clinton e da antiga candidata presidencial democrata Hillary Clinton, e Mitt Romney, antigo senador republicano e ex-candidato presidencial, os actos da comediante são “desprezíveis” e “errados”.
De acordo com o Huffington Post, Yashar Ali, um jornalista da New York Magazine, terá falado com a comediante sobre a imagem controversa. Griffin tinha então explicado que a fotografia era “uma expressão de arte” inspirada num comentário que Donald Trump fez sobre a antiga jornalista da Fox News Megyn Kelly. Durante a campanha para as eleições de Novembro, atitude alegadamente agressiva da repórter em relação ao candidato republicano.
Texto editado por Pedro Guerreiro
Notícia actualizada às 21h29, com a informação de que a CNN cancelou a colaboração da humorista
Nós somos um povo a nossa maneira, que gosta da seriedade da democracia e liberdade de expressão dos outros, mas que acreditamos que aquilo é só para eles, pois nós temos os nossos políticos a nossa maneira.
 Nós compartilhamos com com legendas de tipo "países sérios, democracia em pleno" quando vimos por N vezes republicanos a bombardearam abertamente o magnata. É esta presença pública aberta que permite ao povo conhecer os seus líderes, e não esses que caem de paraquedas.
Aqui, quando partidários ou simples apoiantes aparecem a falar boa coisa, chamamo-los de lambebotas, quando outros aparecem a denunciar atitudes e práticas fúteis, nós chamamo-los de agitadores ambiciosos:
#Vaquina concedeu uma entrevista ao #CanalMoz, na qual fala de malabarismos típicos de nossa política e democracia... e vozes não tardaram: agitador, ambicioso, divisionista.
#Amurane fala as câmaras - o homem gosta - e aborda malabarismos, sobretudo de vassalagem a liderança da casa (antes falou da gestão da coisa pública, denunciando luvas e favores), e vozes não tardaram: agitador, ambicioso, divisionista, infantil politicamente.
So foram dois exemplos, por questões óbvias. Par tantos, para mostrar que são politicamente maduros, deviam só e só falar essas coisas no Partido e não na imprensa.
OK, até está bom, deve ser da ética partidária daqui de política e democracia a nossa maneira. Ora, só uma coisa que gostaria de saber: todos nós reclamamos que queremos líderes conhecidos pelo povo; ou seja, cujas ideias, princípio de ética, posicionamentos e obras são de domínio público. Então, como vamos conhecer os nossos líderes se nós povo também aceitamos que os líderes devem ser aqueles que só abrem a boca nas quatro paredes dos partidos, porque fora são ambiciosos?
Sabemos nós o que queremos? Quando o chefe nomeia alguém, a gente pergunta quem é esse desconhecido? É desconhecido para nós de fora, mas muito bem conhecido lá dentro.
Comentários
Sergio Joao Joao Bonita reflexao 2s. O que esperar de um pais onde muitos pensam com estomago e nao com a cabeca?
Wilson Profirio Nicaquela Outra face da mesma moeda. Até pode ser verdade. Só que naquela turma em que o EDIL é chefe das Salas anexas parece haver mais "Cães sem domador". E como dizia minha camarada Ana Rita quem mata com ferro com ele morre. 
PS// Mas como o galo nasceu da perdiz, nada óbsta que do galo naira um outro "bicho".
Agora vir aqui a moda TRUMPISMO também não dá.
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30/5 às 11:37Editado
Ser - Huo Wilson, eu observo e reitero, enquanto nós sentarmos na poltrona para ver televisão e navegar na net e aplaudir atitudes dignas de cidadania plena mas de lá do outro lado dos oceanos, mas quando a coisa é connosco arranjamos ostracismos e vilipendios para quem ousar ser cidadão, então merecemos está crise de tudo, alias, somos a própria crise.
Wilson Profirio Nicaquela Kkkk. Mas, há tsunamis políticos aqui na antiga praia da Idia. Creio que, nem a própria perfeição é perfeita. Contudo, certos posicionamentos não passam de cretinice...
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30/5 às 13:06Editado
Antonio A. S. Kawaria Essa comparacão entre Vaquina e Amurane é propositada como se proposita comparando Amurane com Araujo, mano Ser - Huo?
Ana Lisboa Saide Eu apenas adimiro acorragem do edil. É primeiro macua que vejo com aquela forma de falar.
Ser - Huo Mano Antonio A. S. Kawaria, eu NAO comparei esses dois. Apenas usei de assuntos a volta deles ultimamente, ja que estao na boca da malta. 
Ana Lisboa Saide, eu ate gosto de ousadia, mas o que Amurane Nampula faz roça a falta de tacto politico. Repito, sou contra essa coisa de os politicos so deviam falar no partido e nao fora, mas Amurane esta a estravasar os limites da personalidade politica dele.
Responder21 h
Mario Albano Na mosca Ser-Huo se você tem razão não precisa bater em sua esposas em Público sê você pretende continuar com esta esposa. Politicamente ele está agir mal, mesmo formando o seu grupo (partido) ele como líder não vai aceitar que alguém vá aos órgãos de comunicação social reiteradamente fala do assunto do partido . Acredito eu se isso acontece este partido não vai durar aqui em África em particular em Nampula. 
Nota: Não se pode dar motivos ao bandido para assaltarem sua casa sobre qualquer argumento. Primeiro é a integridade das pessoas depois dos carros e bens da casa...
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20 h
Maria Luisa Cruz O Homem deve agir como quiser, seja onde for. Principalmente qdo nos atingem.
Responder14 h
Mario Albano Se fazer isso na vida real Maria Luisa Cruz não ha mulher que cabe.. "Como quiser" a gestão do Município não depende de uma pessoa se fosse assim nós homens não precisariam de casar.
Responder13 h
Maria Luisa Cruz Discordo
Responder12 h
Mario Albano Outubro de 2018 não está longe...
Responder12 h